Curso preparatório para prova da OAB - Apostilas +Video-aula

oab Curso preparatório para prova da OAB

Descrição

Apostila

Esse Curso contém 3338 Páginas .. com tudo de Direto que voce precisa pra passar na OAB!! Voce Encontra: Direito: Penal Constituciona,l Administrativo Civil ,Processual Civi.,l Processual Penal, Tributário Comercial,e muito mais!!!…

Video Aulas - Curso Preparatório OAB - Dir. Constitucional

DIREITO CONSTITUCIONAL
- Capítulo 1: Teoria da Constituição
- Capítulo 2: Direitos e Garantias Fundamentais
- Capítulo 3: Da Defesa do Estado e das Instituições Democráticas
- Capítulo 4: Do Controle de Constitucionalidade
- Capítulo 5: Da separação das funções do Poder e de seus Órgãos

Video Aulas - Curso Preparatório OAB - Dir. InternacionalDIREITO INTERNACIONAL

- Aula 1: Noções, Conceito, Objeto e Fontes de Direito Internacional Privado
- Aula 2: Estrutura da Norma Jurídica Internacional, Foro Competente e Lei Aplicada
- Aula 3: Preceitos Básicos de Direito Internacional Privado: Ordem Pública, Fraude à Lei, Reenvio e Questão Prévia
- Aula 4: Praticas Internacionais do Comércio: Lex Mercatoria e Incoterms
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Video Aulas - Curso Preparatório OAB - Dir. ComercialDIREITO COMERCIAL

- Capítulo 1: Teoria Geral
- Capítulo 2: Sociedades Empresariais
- Capítulo 3: Direito Cambiário
- Capítulo 4: Contratos Mercantis
- Capítulo 5: Falência (Concordata - Recuperação Judicial e Extrajudicial)
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Curso Preparatório OAB - Ética Profissional e Estatuto da OABÉtica Profissional e Estatuto da OAB

- Aula 1: Estatuto da Advocacia e OAB (Lei n° 8906/94)
- Aula 2: Código de Ética e Disciplina
- Aula 3: Regulamento geral do Estatuto da Advocacia e da OAB
- Aula 4: Provimento 94/200 - Conselho Federal da OAB
- Aula 5: Ementário - Julgados do Tribunal de Ética e Disciplina da OAB/SP

Video Aulas - Curso Preparatório OAB - Dir. do TrabalhoDIREITO DO TRABALHO

Capítulo 1: Direito Material do Trabalho
Capítulo 2: Processo do Trabalho
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Video Aulas - Curso Preparatório OAB - Dir. Civil

DIREITO CIVIL
- Capítulo 1
- Aula 1: Lei de Introdução ao Código Civil (LICC)

- Capítulo 2
- Aula 1: Das Pessoas Físicas
- Aula 2: Das Pessoas Jurídicas
- Aula 3: Dos Bens

- Capítulo 3
- Aula 1: Dos Fatos e Negócios Jurídicos e Prova
- Aula 2: Da nulidade dos Atos Jurídicos - Parte I
- Aula 3: Da nulidade dos Atos Jurídicos - Parte II
- Aula 4: Prescrição, Decadência

- Capítulo 4
- Aula 1: Direito das Obrigações - Conceito de Obrigação
- Aula 2: Principais Classificações das Obrigações
- Aula 3: Principais Classificações
- Aula 4: Do Pagamento Direto
- Aula 5: Das Regras Especiais de Pagamento e das Formas de Pagamento Indireto
- Aula 6: Da Inexecução da Obrigação

- Capítulo 5
- Aula 1: Noções Introdutórias
- Aula 2: Formação e Extinção dos Contratos

- Capítulo 6
- Aula 1: Contratos em Espécie I. Compra e Venda.
- Aula 2: Contratos em Espécie II. Compra e Venda.
- Aula 3: Contratos em Espécie III
- Aula 4: Contratos em Espécie IV
- Aula 5: Contratos em Espécie V
- Aula 6: Contratos em Espécie VI

- Capítulo 7
- Aula 1: Responsabilidade Civil: Espécies, Pressupostos, Excludentes.
- Aula 2:
Responsabilidade Civil: Indenização, Dano Moral, Responsabilidades Especiais.

- Capítulo 8
- Aula 1: Posse
- Aula 2: Propriedade I.
- Aula 3: Propriedade II.
- Aula 4: Condomínio. Co-Propriedade.
- Aula 5: Direitos Reais de gozo ou fruição
- Aula 6: Direitos Reais de Garantia.

- Capítulo 9
- Aula 1: Casamento e União Estável
- Aula 2: União Estável
- Aula 3: Regime de Bens no Casamento
- Aula 4: Dissolução da Sociedade e Vínculo Conjugal
- Aula 5: Dos Alimentos
- Aula 6: Tutela, Curatela, e Ausência
- Aula 7: Relações de Parentesco
- Aula 8: Adoção

- Capítulo 10
- Aula 1: Da Sucessão
- Aula 2: Herança
- Aula 3: Sucessão Testamentária
- Aula 4: Inventário, Arrolamento, Partilha, Da Colação e Da Sonegação


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Ciências da Computação - Curso completo

Curso superior Completo - Ciências da Computação, neste arquivo voce encontra todas as apostilas ultilizadas pela grade do curso Ciencias da Computação.


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Video-aulas - INFO - Redes Wi-fi


Com este curso você será capaz de montar sua rede sem fio em três horas! Para que se enrolar com os cabos, se da para viver sem eles?
Esse curso feito pela Revista Info Exame explica em video aulas interativas feitas em flash e pequenos videos, como montar uma rede sem fio de baixo custo.

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CRENÇA II - TRADIÇÕES BÍBLICAS

livrosObservação:

Antes de adentrarmos no assunto que quero expor, chamo a atenção dos leitores para o fato de que o presente artigo não tem a intenção de polemizar e nem tampouco ferir suscetibilidade de nenhum religioso ou instituição religiosa. O interesse é tão somente bem informar aos leitores e o público de um modo geral, a respeito de alguns tópicos não muito evidentes e esclarecedores, cuja interpretação merece um cuidado maior, uma análise profunda, de modo a não dar azo a imaginações cultivadas com os fertilizantes do fanatismo religioso.

Alguns irmãos menos esclarecidos acham que se deve aceitar cegamente tudo que está escrito na Bíblia por acredi tarem na sua infalibilidade. Porém, antes de esclarecermos alguns pontos mais polêmicos, façamos algumas apreciações embasadas na ótica da razão e do discernimento para não incorrermos em claudicação.

Em primeiro lugar, analisemos alguns pormenores de extrema importância para a elucidação de alguns fatos não muito bem explicados ao longo da história e que perduram até hoje na obscuridade. É o caso, por exemplo, das diversas traduções e das diferentes versões bíblicas que conhecemos.

Os fragmentos de texto que se seguem foram extraídos Bíblia Sagrada na versão portuguesa da Vulgata Latina traduzida pelo Pe. Antônio Pereira de Figueiredo.

A Versão dos Setenta e a Vulgata Latina

“Até o final do século IV, conhecia-se da Bíblia, a chamada Versão dos Setenta, também chamada de septuaginta assim denominada por ter sido confiada por Ptolomeu II, Filadelfo (309 a 246 a. C.) rei do Egito, a setenta e dois rabinos, seis de cada tribo, que a realizaram entre os anos de 285 a 247 a. C., na ilha de Faros, perto de Alexandria.” A Versão dos Setenta foi, portanto efetivada no antigo Testamento. *

“Da Versão dos Setenta originou-se a Vulgata Latina, realizada em sua quase totalidade por São Jerônimo, doutor da Igreja (c. de 350-420), diretamente do hebraico, do aramaico e do grego, por incumbência de Damásio I, papa de 366 a 384. Em 386, São Jerônimo terminou a tradução do Novo Testamento, e, entre 391 e 405. a do Antigo Testamento. Em 1592, o papa Clemente VIII mandou fazer uma revisão da Vulgata Latina, e esse texto revisado é hoje de uso oficial na Igreja Latina.” **

“Quase todos os livros da Bíblia foram escritos em hebraico. O aramaico é o idioma original de fragmentos do Antigo Testamento (Dan. 2, 4b-7, 28; Esd 4, 8, 6, 18; 7, 12-26; Jer. 10, 11), e, no Novo Testamento, de todo o Evangelho de Mateus. O grego foi usado para o livro da Sabedoria, Macabeus II e todo o Novo Testamento (com exceção do livro de Mateus).”

Observação: O texto em itálico aí transcrito está mostrado ipsis litteres, ou seja, do mesmo modo como está escrito no livro, de modo que se houver alguma falha, essa se deve às imperfeições de impressão ou descuido do autor. O mesmo vale para os parágrafos assinalados com (*) e (**).

Ora, como podemos perceber os livros bíblicos não estão compilados tal como foram escritos há séculos atrás. Foram três os idiomas originais, conforme o texto acima descrito. Fragmentos daqui, um pedacinho dali, e assim temos hoje uma amalgama de textos não integralmente escritos um após outro como supuséssemos que fosse. A isso, agreguem-se as constantes traduções, primeiro para o grego e latim e depois para mais de mil línguas e dialetos falados em todas as partes do mundo; e as revisões que também são inumeráveis.

Afora isto, levem-se em consideração as constantes mudanças vernáculas, os regionalismos, etc., pois para exemplificar, verifiquemos o que acontece com a nossa língua num período de 10 anos e notaremos que o linguajar muda constantemente além de aumentar o número de palavras com as novas tecnologias e descobertas. Assim foi e assim continua sendo.

Outro texto extraído da internet no site http://jefferson.freetzi.com/entrada.html, diz o seguinte:

“1. Barreiras de Linguagem

A Bíblia foi escrita em três línguas: O Antigo Testamento em Hebraico e algumas poucas partes em Aramaico, e o Novo Testamento em Grego. Nossas traduções em Português, embora muito bem feitas por conselhos editoriais compostos por grandes eruditos nessas línguas, muitas vezes não conseguem achar palavras do nosso idioma que correspondam perfeitamente às do idioma original. Também, é difícil fazer a transposição do tempo, da voz e do modo dos verbos, da sua origem  para a atualidade”.

Isto significa dizer que não há uma tradução literal, por maior esforço que se faça neste sentido, justamente por causa desses entraves. Vinculem-se a isto as barreiras geográficas, porque muitos dos acidentes geográficos como rios, lagos, riachos, vilas, cidades, etc., hoje não mais existem e daí a dificuldade de se precisar a localização exata de um determinado sítio citado em alguma passagem do texto. Nesse intervalo de tempo houve também mudanças no calendário cristão que é diferente dos calendários usados pelos povos de antanho, o que impede que se encontre a datação exata das ocorrências, e assim por diante.

E os costumes da época, a cultura, será que ainda são os mesmos, posto que mudam também com o tempo? E, durante todo esse longo intervalo será que ninguém meteu o bedelho onde não devia e lá escamoteou ou maquiou alguma coisa? Quem nos garante que não houve alguma alteração intencional? E até há alguma informação a esse respeito.

Continuando com as nossas conjecturas, perguntamos: Por que vários livros, considerados apócrifos, ainda hoje são publicados e conhecidos pelo povo? Por que bíblias diferentes para diferentes segmentos do cristianismo?

Pelo exposto, não podemos crer cegamente em tudo que se nos induzem a crer, pois, cada orador interpreta e prega de conformidade com os dogmas de sua congregação e continua em pleno vigor a máxima que diz que ninguém é o dono da verdade.

A crença é individual, é apanágio de cada indivíduo; não podemos impor a alguém a nossa fé, posto que todos têm o seu livre arbítrio.

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CRENÇAS

250px-Solar_sysMesmo vivendo em pleno século XXI pessoas há que se deixam enganar facilmente acreditando em tudo que lhe dizem sem atinar que tal assertiva deve ou não passar pelo crivo da razão. Embora dotado de todas as ferramentas necessárias ao entendimento das coisas da vida, o homem ainda crê em coisas que o bom senso repele por agir impensadamente, por impulsos ou por desinteresse de estudar o assunto com maior zelo, o que o leva à superstição, ao misticismo e ao pior de todos os males da fé, o fanatismo. 

Ainda somos bastante fracos, muito imperfeitos moralmente e por esse motivo nos permitimos envolver com pessoas de grande poder de persuasão que nos transmitem os mais absurdos sistemas que, por desconhecimento e indiferença em conhecer melhor aceitamos e nos deixamos convencer e esta é uma das razões de existirem tantos credos, em sua maioria derivados do Cristianismo.

Falo Cristianismo, por se tratar do tema principal deste estudo, embora mesclado de textos complementares, quando se fizer necessário um melhor esclarecimento.

Esse breve comentário tem como finalidade chamar atenção do leitor para o conteúdo do tema que tratarei daqui em diante, assunto polêmico e muito controverso, porque, por pensarmos diferentemente uns dos outros, cada cabeça tem uma sentença e por esta razão, nem sempre chegamos a um acordo quando das conclusões, principalmente em se tratando de fé.

CRENÇA I – VIDA EM OUTROS MUNDOS

Ensaio – por antromsil.

Acreditar neste ou naquele postulado, neste ou naquele sistema depende muito de convicção. Crer ou não crer depende de uma aceitação íntima, de um conhecimento e convencimento prévios do objeto em questão.

Pessoas há que, inconseqüentemente acreditam em tudo, sem nada analisar, sem contrapor qualquer argumento. Não pode ser assim. Outras há que dizem em nada ou quase nada crer a não ser que tais hipóteses possam ser demonstradas ou percebidas por qualquer um dos nossos sentidos. Todavia, existem aquelas mais ponderadas que, antes de tudo aceitar como verdade fazem antes uma apreciação dos parâmetros existentes para daí poder manifestar-se contra ou a favor de tal proposição.

Muitos acontecimentos bizarros, narrados por pessoas idôneas, instruídas e de nomes respeitáveis, das quais não se pode nem mesmo supor nenhum resquício de malícia, as quais são ultrajadas com piadas de mau gosto por pessoas inescrupulosas que, antes de analisarem o fato com profundidade, achincalham e depredam esse nome venerável simplesmente por ignorância, irreflexão e orgulho e ainda achar que tudo sabem.

Porém, em muitas afirmações duvidosas pode-se guardar reserva sem nenhum medo de errar em sua escolha. É antes sábio do que insensato quem assim age. Prudência e caldo de galinha não faz mal a ninguém, dizem as pessoas entendidas.

É o caso de se acreditar se existe ou não vida em outros mundos semelhantes à Terra, que muitos acham ser o único habitado em todo o Universo.

Afirmam alguns não ser possível ter vida em astros como a Lua, Marte ou Vênus, etc., devido a não comprovação de existência de água, por falta de atmosfera ou por ser esta diferente da nossa, composta de gases venenosos. Mas, será que mundos diferentes não podem ter tipos de vida diferente das que conhecemos por cá?

O que é venenoso para uns não significa que seja necessariamente nocivo a outros e os exemplos nós temos aqui mesmo em nosso orbe, como os urubus, os abutres e os porcos, pelo que podem deglutir sem lhes causar nenhum mal, apenas para ilustrar; os animais que vivem certos habitats altamente nocivos ao homem, inalando diariamente alguns tipos de gases deletérios como os ratos dos esgotos, sapos, cobras, etc. Os diferentes tipos de vida da nossa pequena Terra nos dão uma idéia do que poderá ser encontrado em outros planetas.

Notar também que os tamanhos dos astros e as distâncias que os separam de outros mundos não são as mesmas em relação à sua estrela ou estrelas; são bem diferentes e olhe que não são coisa de alguns poucos mil quilômetros. São distâncias astronômicas, o que significa afirmar que a luminosidade e o calor recebidos são de nuances incomparáveis, completamente adversos da luz e calor que recebemos do Sol.

Outra coisa, alguém já esteve lá para constatar a veracidade da conjectura? Os nossos instrumentos são capazes de detectar os entretons dos elementos que sejam suficientes para a correta interpretação do objeto em análise? Será que somos tão perfeitos que não possamos nos enganar ou sermos induzidos a crer em falsos dados fornecidos por nossos instrumentos? E eles, (os instrumentos), por acaso são perfeitos? As informações são passadas na íntegra ou sofrem algum tipo de censura pelas autoridades dos países pesquisadores? A ciência, então, já deu sua palavra final? E Deus, em sua infinita sabedoria não pode criar o que quiser, como quiser, quando quiser e onde quiser? É nestes questionamentos que devemos nos apoiar para podermos especular sobre o assunto em pauta e outros similares.

Nós pobres e orgulhosos terráqueos achamos que somos os únicos privilegiados pela Providência por habitarmos um pequeno grão de poeira estelar algures do Universo. Não, meus amigos, estaremos redondamente enganados se assim pensarmos. Nós já estamos preparados para aceitar ensinamentos mais profundos, embora muitos desses ensinamentos sejam obstruídos por interesses escusos, de pessoas e entidades que não os querem ver demonstrados.

Para ilustrar minhas palavras quero aqui fazer algumas ponderações que nos ajudarão bastante o raciocínio.

1 - Existem formas de vida na Terra onde jamais imaginaríamos que fosse possível haver. Pesquisadores demonstram em diversos documentários a existência de pequenos crustáceos habitando nas fumarolas submarinas dos vulcões, cuja temperatura chega a mais de 80º C, impossível de ser suportada pelos seres vivos normais. Alguns microorganismos como bactérias, por exemplo, são capazes de suportar temperaturas extremas tanto frias como quentes. Fala-se de vida até em lavas vulcânicas.

2 – Nem mesmo os artefatos criados pelo homem como o submarino, o batiscafo (que pode, teoricamente, imergir a até 12 mil metros de profundidade), etc., são capazes de suportar as altas pressões das profundezas oceânicas. No entanto, lá existe vida, por incrível que pareça! Existe vida sim e não só microscópica como também de grandes peixes. Pelos padrões exigidos pelos céticos não era para ser assim. Nós moramos aqui e o que nós sabemos a respeito dessas espécies das grandes profundezas submarinas? Nada, só que existem.

3 – Há, aqui na Terra, um tipo de vida, que se constitui de uma massa disforme semelhante a um mingau (ou papa) derramado, de cor amarelo-alaranjado, que se desloca sobre os troncos das arvores comendo tudo aquilo que encontra pela frente e que lhe convém. Organismos análogos só encontramos em obras de ficção científica; porém, estes foram descobertos aqui mesmo em nosso globo. Infelizmente não lembro o nome dado a tal organismo.

Portanto, há “n” exemplos que podemos mostrar e analisar; coisas que nós poderíamos crer impossíveis de haver em nosso mundo e que são uma realidade.

Os conhecimentos humanos em astronomia estão somente engatinhando e embora tenhamos encontrado no computador um aliado importante e de grande utilidade não só em astronomia, mas em todas as áreas das ciências humanas, nossos instrumentos de pesquisa ainda são bastante tímidos para nos ajudar nas grandes empreitadas.

Em sendo assim, paremos para pensar um pouco antes de duvidarmos de alguma coisa fora do alcance dos nossos sentidos porque de vez em quando temos surpresas; vez por outra aparecem novidades nos noticiários da imprensa e acontecimentos diversos aqui e algures em qualquer lugar do mundo.

A cada dia surgem novas tecnologias e novos horizontes se insurgem aos nossos olhos. A ciência continua trilhando o seu infinito caminho e não se sabe até onde ela pode chegar.

Antromsil

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COISAS INEXPLICÁVEIS 2

220px-Large_bonfire FOGO - Quem ainda não tentou acender o fogo da churrasqueira, do fogão a lenha ou do fogareiro e não amargou fumaça nos olhos até lacrimejar. Quanta dificuldade, quantos artifícios usados para ver as chamas queimando e poder usá-las para os devidos fins. De tudo usamos para fazer a ignição: gravetos, sacos plásticos, borracha, álcool, querosene e o danado do fogo emperra e continua pega, mas não pega.

Quantas pessoas não há que, na sua faina diária, acordam cedinho e tem como primeira tarefa o acendimento do fogão a lenha ou fogareiro, perdendo boa parte do seu precioso tempo tentando fazer o fogo pegar, inalando a fumaça tóxica dos aditivos usados para a ignescência e da própria madeira, tossindo e deitando lágrimas forçadas pela irritação.

No entanto, uma pequena faísca, ponta de cigarro e até uma gota de orvalho ao concentrar a luz do sol como uma lente de grau, pode causar um incêndio de grandes porções, em que as chamas tangidas pelo vento se lastram com uma rapidez impressionante, sendo capazes de assolar áreas de proporções colossais, florestas interas, como comumente acontece em todas as partes do mundo. Como elucidar tais fenômenos? Não existe esclarecimento, melhor dizendo, até agora ninguém deu uma solução para o caso, até onde eu sei.

FERIDA - Um ferimento no corpo seja ele no braço, na perna, no pé, onde quer que se localize, sempre tem alguma pessoa, coisa, ou seja, lá o que for para magoá-lo. Tudo que eventualmente caia ou se movimente, parece ser atraído pela ferida e forçosamente cai ou esbarra em cima dela, provocando dores atrozes e impedindo-a de sarar mais depressa.

Se um ferimento está localizado nos membros superiores e inferiores estão mais expostos a levar pancada, principalmente se for nos pés e por mais cuidado que se tenha geralmente acontece o pior.

TOALHA - O que dizer então da toalha de banho ou de rosto que usamos em nosso asseio cotidiano? O emprego de água e sabão pressupõe limpeza e é com esse intuito que nos lavamos e nos banhamos quando se faz necessário. É ainda uma necessidade básica de higiene, hábito salutar tão imprescindível quanto à própria alimentação.

Porém, depois de algum tempo de uso, um dia ou dois dias talvez, a toalha já começa a apresentar sinais de sujeira e a exalar um cheiro esquisito, se for usada por somente uma ou duas pessoas. Fica, outrossim, encardida, como se soltássemos a tinta do corpo. Até parece que tomamos o banho sem sabonete ou sabão.

Se o uso é coletivo, caso seja toalha de rosto, um dia só é o bastante para sujar e impregná-la de mau cheiro a ponto de ficar malacafenta, insuportável, como se apenas molhássemos as mãos para em seguida enxugá-las. Como explicar?

O DIA ERRADO – Há dias que tudo que queremos fazer dá errado. Mas, por quê? Logo que o cidadão se levanta do leito tropeça em alguma coisa e às vezes acaba se machucando.

Depois do asseio matinal, ao se vestir, nota que falta um botão da camisa ou o fecho da calça torna-se perro. Na mesa, o café lhe queima a boca e o pão cai no chão, aberto e com o lado da manteiga pra baixo. O filho derrama café na mesa e o líquido quente cai sobre suas pernas. O individuo se aborrece, ralha com o guri e daí começa uma discussão banal que se acirra rapidamente. A mulher toma as dores pelo filho que, por ser inocente, não fez por mal.

Durante essa discussão, o leite derrama e enquanto a mulher cuida do leite, os ovos passam do ponto e por aí vai até que, sem perceber, os minutos se passam. Ele olha pro relógio e já está passando da hora de sair. O seu transporte, seja ele bicicleta, moto ou carro, está com o pneu baixo o que lhe deixa ainda mais nervoso.

- Mas, o que é que está acontecendo comigo hoje? – pergunta-se atordoado com os estranhos acontecimentos que lhe tolhem o discernimento e as idéias.

Remediados os primeiros contratempos, segue seu caminho rumo ao trabalho, lembrando de passar no posto mais próximo para calibrar os pneus e reabastecer, pois o veículo quase que não pega. Só que, ao enfiar a mão no bolso percebe que esqueceu a carteira...

Desse modo, continua o dia cheio de transtornos, um aborrecimento atrás do outro sem que haja um motivo aparente, um pesadelo que parece não ter mais fim e até que esse dia acabe a pessoa tem a impressão de que passou por um estágio do inferno existente aqui mesmo na Terra. Mais um fato que não tem explicação.

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COISAS INEXPLICÁVEIS - 1

HOMENS DO CAMPO E DA CIDADE - Existem alguns fatos que nos deixam intrigados a procura de explicação presumível para que ocorra tal evento e não conseguimos atinar nem mesmo uma suposição aproximada.

Como explicar, e.g., o acontece com algumas pessoas da cidade que engordam feito animal para o abate, mesmo sem se alimentar demasiadamente, pessoas de baixa renda, que muitas vezes tem uma dura faina, enquanto que outros, habitantes do interior, trabalhadores da roça, comem feito um padre, alimentos grosseiros, gordurosos em sua maioria e não tem um pingo de gordura, problemas de colesterol, além de não ter fragilidade física e nem propensão às doenças comuns aos habitantes da cidade?

Evidentemente que são dois locais completamente diversos situados um em oposição ao outro. Um, completamente agitado, estressante pelo seu próprio modo de ser, cheio de violência, de ruídos exacerbados e não muito salutar.

Entretanto, aí estão as melhores condições de vida porque tudo se encontra facilmente, ao contrário da roça onde tudo é difícil de achar, como: posto de saúde, supermercado, farmácia, transporte, telefone, internet, etc.

Mas então, por que o homem do campo é mais saudável e vive mais que o homem da cidade, se o seu trabalho não é menos insalubre que o deste outro?

Poder-se-ia argumentar que a alimentação do homem campesino é toda ela natural. Isso em tese, porque este também consome mantimentos vendidos na cidade os quais são manipulados, como alguns transgênicos, frutas e verduras contaminadas com agrotóxicos, produtos industrializados que contêm corantes e outros ingredientes, cujo emprego nem sempre está de acordo com as normas de higiene e saúde.

Os animais abatidos para consumo são criados com ração, com hormônios, às vezes confinados, sem os cuidados higiênicos necessários, etc., não obstante a atenção e exigências da Vigilância Sanitária e dos demais órgãos de fiscalização do governo.

No sertão somente existe os ruídos da natureza, mas tem poeira e um sol abrasador. Este mesmo sol que castiga, não mata e nem faz adoecer; arde qual pimenta, mas não mancha e nem queima a pele. O ente da cidade não pode tomar sol sem os cuidados exigidos porque este exposto aos raios ultravioleta que não afetam o camponês. E isso acontece na labuta do ano todo, quase que diariamente.

Diferente do homem citadino este nunca é acometido de câncer de pele, não faz exame de próstata, não morre de enfarto do miocárdio e nem precisa de academia, posto que está sempre em forma, sem barriga e sem banha. Pode se alimentar do que quiser, sem dietas e nem regras que disciplinem o seu modo de vida, que dá tudo certo.

O que ele tem a mais em seu favor são: pouca ou quase nada de poluição do ar ou da água; ruídos bem abaixo dos níveis toleráveis; menos agitação e portanto, menos frenesi. Mas, em contrapartida, não tem água encanada e nem tratada, que pode não ser poluída, mas é barrenta, salobra e de qualidade duvidosa, coada somente, porque nem todos têm filtro. Há ainda, em alguns casos, o problema da escassez Ademais, nem sempre dispõem de fogão a gás, cozinhando em trempes, fogareiros ou fogões rudimentares, usando lenha ou carvão, cuja fumaça não é nada saudável.

Pestilência, verminose, fungos e bactérias existem em ambos os habitats, porque se aqui tem moscas, lá também e até mais, se incluirmos a mosca do chifre que acomete o gado; o barbeiro, a muriçoca que está em toda parte e assim por diante.

Muitas famílias do interior ainda usam lamparina, apesar dos governos terem coberto o Estado quase que totalmente com redes elétricas.

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PEQUENOS NOTÁVEIS -DARLEY

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HOMENAGEADO DO MÊS

Raimundo Arruda de Sousa, o popular Darley, nasceu no dia 10 de maio da 1935, em Sobral, no Bairro da Saúde.

De família humilde, foi criado por uma tia, D. Conceição, de saudosa memória e por ter ficado órfão em idade tenra, não tem lembrança de seus pais.

Aos 15 anos de idade ao perder sua tia e mãe adotiva, foi morar em Fortaleza, onde trabalhou, dentre outros serviços e biscates, como trocador de ônibus.

Por essa época, já ensaiava algumas canções em brincadeiras com os amigos, cantando músicas de sucesso, daqueles idos, nas vozes de Jackson do Pandeiro, Ary Lobo, e outros artistas, nos finais de semana, dando assim, sinais de que seria um bom intérprete.

Sua maior alegria foi quando, ainda na capital, teve a oportunidade ímpar de tocar com Luiz Gonzaga, quando os seus componentes Zequinha e Catamilo ficaram impedidos de participar do show do Rei do Baião e este solicitou da platéia duas pessoas que tocassem triângulo e zabumba, Darley se apresentou para tocar triângulo e juntamente com outro rapaz desconhecido auxiliaram-no em sua apresentação.

De volta a Sobral ingressou no Conjunto de Zé Café com o qual permaneceu por cerca de 20 anos seguidos, sendo revelado por ocasião de uma festa no Club Fortaleza, no Bairro da Santa Casa, onde este tocava, quando solicitou para cantar a música Sapo na Lagoa. Aplaudido de pelos dançarinos que pararam para ouví-lo, admirados com o seu talento musical, foi convidado a permanecer no grupo por Zé Café.

Tocou também com com Zequinha Freitas, Tio do Rei, Artêmio, Raimundo Pedro, João Paraibano, Gerardo, Leôncio e Vicente Ferreira dentre outros sanfoneiros e conjuntos musicais, em sua carreira, por toda Zona Norte do Estado.

Teve grande destaque como compositor de paródias e músicas inéditas para diversos políticos da região, notadamente para a família Barreto Lima com a qual permaneceu por cerca de 25 anos.

Hoje, funcionário público aposentado pela Sec. de Saúde do Estado do Ceará, é figura de destaque no Beco do Cotovelo, onde tem assento permanente como cambista (vendedor de bilhetes de loteria) e um círculo de amizade muito vasto, conquistado com a sua grande simpatia.

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PT NÃO APOIARÁ PROPOSTA DE NOVA CMPF NA CÂMARA, DIZ LÍDER (ACREDITE SE QUISER, PORQUE EU NÃO ACREDITO!)

BRASÍLIA (Reuters) - O governo até interessou-se pela iniciativa do PMDB de desenterrar uma nova versão da CMPF, mas avalia que as chances de aprovar o projeto no Congresso são perto de zero. O PT na Câmara, fundamental a essa articulação, afirmou votar contra.

"Nós não assumiremos a coordenação e a frente desse movimento para aprovar contribuição específica para saúde", disse na quinta-feira à Reuters o líder do PT na Câmara, Cândido Vacarezza (SP).

Apesar de defender mais investimento no setor, ele questiona o momento e a viabilidade política.

A chamada Contribuição Social para Saúde (CSS) é um resgate da antiga CPMF, extinta em 2007 após senadores da oposição, com ajuda de aliados do Planalto, derrotarem a prorrogação do tributo. A derrota do governo, na ocasião, resultou numa perda de arrecadação estimada em 40 bilhões de reais anuais.

"Foi um grande prejuízo para a saúde a derrota da CPMF há dois anos, mas há uma resistência clara aqui na Casa de aprovar um imposto específico, mesmo que seja para saúde", acrescentou Vacarezza.

A bancada do PSDB no Senado decidiu, por unanimidade, votar contra o que chamou de "recriação da CPMF".

O Ministério da Saúde, comandado pelo PMDB --maior bancada do Parlamento--, tem feito apelos fortes pela aprovação da CSS.

O Executivo, que vem sofrendo perdas de arrecadação federal, está sensibilizado com os apelos do ministro José Gomes Temporão sobre as dificuldades de financiar a saúde, sobretudo após o surto da gripe suína.

O entrave à CSS, no entanto, é político.

Com a oposição contrária, e unida, para derrubar o projeto, o governo ficaria sozinho no apoio ao aumento de impostos em véspera de ano eleitoral.

"A CSS só deve entrar na pauta se a oposição aqui, nos Estados e municípios concordar", disse o deputado José Genoino (PT-SP).

E mesmo que conseguisse aprovação na Câmara, onde tem uma maioria confortável, dificilmente conseguiria a aprovação do Senado, instituição que tem o PMDB no centro de uma crise e onde o governo exibe frágil base de sustentação.

"Aprovar isso não é fácil, a razão e o relógio (calendário eleitoral) jogam contra", metaforizou o senador oposicionista Heráclito Fortes (DEM-PI).

Como a CPMF, a CSS seria um tributo sobre as movimentações financeiras, mas diferentemente da CPMF a nova contribuição seria permanente e exclusivo à saúde, com alíquota de 0,1 por cento. (Reportagem de Natuza Nery)

Esses políticos pensam que a gente é besta! O PT do LULA é doido por impostos para aumentar a arrecadação, para dizer que é bom, que arrecada melhor que os governos anteriores.

Pura hipocrisia, demagogia e falácia, porque o verdadeiro PT já era! O PT autêntico deixou de existir desde a primeira eleição de Lula. Aliás, a sigla deveria se mudada para PG – Partido do Governo.

O partido que se escudou na classe trabalhadora e dela tirou proveito, arrecadou dinheiro, conseguiu crescer, mas, cuspiu no prato que comeu depois de chegar ao governo.

O partido conseguiu aprovar o que antes votara contra, propostas como o desconto de INSS para trabalhadores aposentados, porque, o governo Lula, ávido por arrecadação não vai perder a oportunidade de ter o seu status elevado, de ver os seus cofres abarrotados de dinheiro, vazando pelo ladrão, em nome de uma falsa modéstia.

Além do mais, engane-se quem quiser, porque todos sabemos que o governo aprova o que bem almejar e entender, pois, sempre foi assim e para que isso seja mudado são necessários séculos e até milênios; é preciso que haja uma verdadeira purificação do espírito humano, o que não pode se dar num pequeno espaço de tempo.

antromsil

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ALUNOS PRIVILEGIADOS

200px-Math_lecture_at_TKK Coisas impressionantes acontecem na cidade de Irauçuba e quase que ninguém toma conhecimento.

Corre a boca pequena entre os seus habitantes um assunto que lhes tem causado bastante incômodo por se tratar de privilegiar uns poucos em detrimento dos demais habitantes daquela urbe, por parte da prefeitura, pois, segundo fui informado, um projeto de lei de autoria do Chefe do Executivo, concedendo bolsa de estudo integral no curso de Medicina Veterinária, das Faculdades INTA, de Sobral, a três cidadãos irauçubenses escolhidos a dedo, sendo que um deles é irmão do prefeito, tramitou e foi unanimemente aprovado pelos vereadores da Câmara Municipal.

A inquietação foi motivada não pelo fato de ser tal bolsa concedida a essas três pessoas que, de acordo com as informações não tem necessidade, mas, os critérios de escolha que não foram explicitados e nem sequer discutidos entre as escolas, entidades e a quem mais pudesse interessar.

Além do mais, estes foram agraciados com um transporte exclusivo, evidentemente que, às expensas da prefeitura, o que mais provocou irritação. E o mais intrigante disso, sem prestarem o exame vestibular, informação que, se confirmada a sua veracidade, põe em xeque a credibilidade da instituição, porque enquanto uns conseguem passar com bastante dificuldade nas provas do vestibular, obedecendo todas as regras mesmo pagando, outros conseguem na base da amizade, da influência política ou sabe-se lá o que, garantir uma preciosa vaga.

A meu ver, essa é uma acusação que merece ser explicada por quem de direito, principalmente pelas duas partes apontadas, para dirimir dúvidas e esclarecer de vez a questão, ou seja, tanto por iniciativa da Prefeitura de Irauçuba quanto pelas Faculdades INTA, sob pena aquiescência.

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“[...] O ESPÍRITA BEM INSTRUÍDO NA SUA DOUTRINA – Última Parte (7)

34) Dogmatiza que a gente nasce, vive e morre e renasce ainda e progride continuamente.

Com exceção do dogmatiza, é assim que acontece.

35) Dogmatiza que este juízo particular é pura fantasia e imaginação.

De qual juízo particular será esse que ele se refere? Eu não entendi. Se for do Juízo Final, digo que as informações que temos são bem diferentes das que eles acreditam que seja.

36) Decreta que este purgatório não existe, mas foi inventado pela Igreja para ganhar dinheiro.

Pura balela, invencionice, porque o Espiritismo não se ocupa de condenar os ensinamentos de ninguém, repito pela enésima vez. Outra coisa, o Espiritismo não é ensinado por decretos como costuma acontecer no catolicismo, e que este criou muitos artifícios para amealhar o fabuloso patrimônio que tem sim, é a mais pura expressão da verdade e tenho como provar, com os argumentos que quiserem solicitar.

O purgatório é o que mais se aproxima da realidade, porque o inferno é incompatível com a Doutrina, por ser ele uma negação da piedade Divina. A justiça dos homens seria bem mais piedosa porque não condena o criminoso eternamente, e no Brasil nem mesmo existem as penas de morte ou prisão perpétua. Acreditar então que Deus, a suprema e excelsa expressão de amor e bondade condenaria seus filhos viciosos ao eterno suplício, muitas vezes por uma pequena falha, é uma insensatez tamanha que não se pode mensurar. É fazer pouco caso dos ensinamentos de Cristo que afirma que, ao final, todos se salvarão.

37) Ridiculariza e zomba deste céu como de um lugar de “eterna e fastidiosa ociosidade”.

Acho que já está mais do que claro a nossa posição em relação a tudo que o reverendo tem dado a entender de maneira sutil ou indireta contra nós e não vou mais responder às suas insinuações jocosas.

O que ele diz ridiculariza, leia-se, não aceita, por se tratar de mais um pressuposto da Igreja que pensa ainda viver na Idade Média, quando impunha sua doutrina goela abaixo e não deixando que as pessoas aderissem à fé católica espontaneamente. Se pensam que o céu é um lugar de eterna e fastidiosa ociosidade, onde não se faz nada e somente estão de mãos postas contemplando o alto ou olhando pra baixo como se costuma representar nas imagens de santos, estão redondamente enganados. Os espíritos, principalmente os de alta elevação moral trabalham constantemente e sem necessidade de descanso, porque, o seu trabalho é prazeroso e não penoso como o trabalho do homem encarnado.

Eu nunca tive oportunidade de ver uma imagem de santo ou de anjo católicos em expressão de felicidade. Não há um esboço de alegria, um sorriso sequer e se assim fora, este céu seria o que ele realmente afirma. Chamam a isso de felicidade eterna?

Se ainda não estiverem contentes, tentem passar uma, duas, três ou quatro horas de mãos postas olhando em um ponto fixo qualquer e vejam se conseguem, o que eu duvido.

38) Dogmatiza que o inferno foi inventado para assustar crianças.

Esse dogmatiza enche a paciência de qualquer um.

Não se sabe ao certo de onde tiraram a idéia de inferno, mas possivelmente de algumas tradições de povos antigos, que a igreja primitiva adotou e até hoje perdura. Porém, os povos primitivos eram bem mais rudes que os contemporâneos e para que certas leis humanas tivessem o efeito esperado eram necessárias representações de cenas fortes, que chocassem. Sobre assunto já discorri na contestação do nº 36.

39) Dogmatiza que não pode haver ressurreição dos mortos.

Eles inventaram o dogma e querem nos imputar esta pratica arcaica de doutrinar.

Para quem não sabe, na doutrina Espírita não tem dogmas e nem imposição de fé. Ensina, pelo contrário, que a fé deve ser raciocinada e não por injunção. Se alguém nunca tivesse mexido onde não devia, se nunca tivessem sido modificado o texto original em favor de alguém ou de um interesse em particular, o ensinamento bíblico teria outra dimensão. Se todas as traduções que foram feitas estivessem cem por cento fiéis ao texto original poder-se-ia crer com maior convicção. Mas quem seria capaz de afirmar o contraditório? Agora, eu não sei o que é mais racional para o leigo, a doutrina da reencarnação, mais condizente com a evolução do espírito e do homem (espírito encarnado), onde este resgata seus débitos em vidas sucessivas ou o dogma da ressurreição, onde uma só existência anula o resgate dos pecados do homem, se este mesmo homem for escudado apenas no sacrifício de Jesus Cristo, que morreu para a salvação de todos. Ou não foi por todos que Ele deu sua própria vida?

40) Dogmatiza que Jesus não virá para julgar todos os homens.

Eu francamente estou estarrecido com tamanha insensatez. De qual espiritismo será que o irmão se refere?

Jesus virá, segundo Ele mesmo afirma nos Evangelhos, mas o Juízo Final não será o fim de tudo. A Terra é uma criação divina e como as demais criações de Deus deverá cumprir todas as suas fases evolutivas.

Haverá um desterro, um expurgo de espíritos retrógrados, malignos, a separação do joio do trigo. Tais espíritos irão habitar mundos primitivos com a dupla função de expiar e fazer as populações desses mundos primários progredirem mais rapidamente.

Os escolhidos não vão diretamente pro Céu, como se imagina. Acompanharão a próxima etapa evolutiva do planeta uns, porque ainda tem do que se depurar; ascenderão a mundos mais elevados outros, dependendo da sua elevação moral, onde também cumprirão mais uma etapa da escala evolutiva. É mais ou menos assim que acontecerá

Em meus estudos espíritas nunca vi uma negação a esse respeito e, acreditem, posso não ser um bom espírita, mas, levo a sério o aprendizado da doutrina que só me trouxe bênçãos, consolo e paz. Uma luz brilhou em minha existência terrena e hoje posso dizer que sou um pouco melhor e mais feliz do que antes.

Por que sou espírita?

Nasci em família católica e confesso, acreditava mesmo em tudo ou quase tudo que era ensinado na Igreja. Gostava de ir à missa - e ainda vou quando isso se faz necessário, - gostava das festividades em homenagens aos santos, fazia promessas, etc, etc.

Entretanto, à medida que o tempo passava e eu me instruía, havia alguma coisa que não se encaixavam bem e me deixavam intrigado diante da incerteza, como os exemplos que se seguem:

- Deus é o Ser Supremo, Criador de tudo que existe, mas somente os santos tem igrejas dedicadas a eles;

- o mistério da Santíssima Trindade, que eu não conseguia assimilar;

- Nossa Senhora como Mãe de Deus, virgem perpétua que ascendeu ao Céu e foi coroada Rainha do Céu e da Terra;

- as diversas denominações de Nossa Senhora, se Ela é apenas uma.

- Com exceção do casamento, do batismo e da eucaristia, que para os quais encontramos menções em algumas passagens dos evangelhos, tinha as minhas dúvidas quanto à crisma, a penitência ou confissão, a ordem, e a extrema-unção;

- o pecado original e suas conseqüências;

- o deus humanizado do Velho Testamento, ciumento, irascível, vingativo, que mandava destruir os povos não judeus e exterminar tudo, inclusive velhos, mulheres e crianças;

- o pagamento do dízimo, dentre outras dúvidas e contestações.

Quando dos meus estudos de primeiro e segundo graus fui conhecendo a história do Cristianismo, sua evolução e retrocesso, as Heresias, os Anátemas, as vendas de Indulgências, as Guerras Santas, a fase negra da Santa Inquisição, aí eu me revoltei, literalmente. Como era que a minha Igreja tinha sido capaz de tantas atrocidades em nome da fé?

Desde então procurei nos livros bíblicos católicos e de outras religiões as respostas que tanto anelava, ávido que era de encontrar a verdade, sem nenhum sucesso. Talvez não houvesse chegado a hora porque tudo tem seu tempo. Foi então que por acaso conheci o Livro dos Espíritos que, à priori, me respondeu a maior parte dos meus questionamentos e me abriu uma nova perspectiva, uma nova dimensão de conhecimentos e valores inéditos. Ato contínuo, li todas as obras básicas do Espiritismo, comecei a freqüentar o Centro Espírita onde até hoje, com as bênçãos do Criador, procuro aprofundar o meu conhecimento sobre o assunto.

Sobral, 19 de agosto de 2000

antromsil

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IDÉIAS - BATALHÃO DO SERTÃO

Os nossos governos tem se mostrado impotentes quando o assunto é segurança pública, saúde e educação e evidentemente as razões são tantas que não cabe aqui enumerá-las.

Não tenciono inculpá-los de todas as mazelas inerentes aos setores porque sabemos que mesmo estando estes de posse do poder, eles não podem fazer tudo o que querem devido ao cumprimento da Lei e os entraves da burocracia que complica demasiadamente a vida do cidadão e o bom desempenho da máquina estatal.

Para o caso da violência que grassa em todo território brasileiro não somente nas cidades, mas também no interior tem-se visto acontecerem assaltos e outros crimes tão cruentos e sádicos jamais vistos ou imaginados.

As estradas estão loteadas entre as quadrilhas, especializadas que são em roubo de cargas, umas, outras em assalto a veículos de passeio ou ônibus, formadas por elementos extremamente impiedosos e violentos, armados até os dentes e com um poder de fogo de fazer inveja ao mais sanguinário dos terroristas islâmicos.

Aqui no sertão do Ceará existem quadrilhas agindo nos mais ermos e distantes recantos, locais de pouca habitação que são atacados por essas matulas que, qual tornado ou enxurrada, por onde passam deixam um rastro de devastação levando tudo que podem, objetos adquiridos a duras penas, com dificuldade, animais criados para o serviço e alimentação das famílias ali residentes, as quais mesmo presenciando o crime não podem reagir posto que não podem ter armas em casa. E meso que tivessem estariam em grande desvantagem.

Eis aí uma oportunidade de se criar um Batalhão Policial Militar nos moldes do Batalhão de Selva do Exército Brasileiro, sendo este especializado em caatinga, para combater esses facínoras que empestam o nosso interior, cometendo crimes de todos os matizes. Uma boa deixa de matar dois coelhos com uma cajadada só, combatendo essas gangs armadas e também reprimindo os crimes ambientais.

Um contingente de homens bem treinados e equipados com armamento e tecnologia a exemplo do Ronda do Quarteirão, com boas viaturas, motos, quadriciclos e cavalos, para poder fazer frente a esse bandos celerados.

Um só batalhão agindo em todo o interior do território cearense é muito pouco, mas já seria muita coisa se levarmos em conta que se tinha dado o pontapé inicial, um modelo a ser seguido pelos demais estados da União

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Até que enfim, uma notícia boa vindo do CREA!

“ Caros Profissionais,
O CREA-Ce. Em busca de uma maior comodidade e facilidade para seus associados, firmou convênio com as seguintes empresas/entidades:
1 – SENAC – 15% de desconto sobre cursos de formação inicial e continuada;
2 – SESC – Acesso as dependências e a participação nas atividades do SESC Fortaleza/Centro/Iparana/Sobral/Iguatu/Crato/Juazeiro;
3 – Fecomércio – Cursos de idiomas, atividades físicas e desportivas, clinicas odontológicas, restaurantes e lanchonetes, com acompanhamento nutricional, clinica de saúde e suas especialidades. Trabalho social com idosos, entre outros;
4 - Nissan – Desconto para a aquisição de veículos da marca Nissan;
5 – Ibeu–Ce. – 25% nbo valor das mnensalidades dos cursos de inglês e Espanhol;
6 - Farmácia Dose Certa - 15% de desconto em medicamentos;
7 – Caixa de Assistência dos Adv. Do Ceará – Descontos em medicamentos e produtos de conveniência;
8 – Unimed – desconto na aquisição de um plano de saúde;
9 - CONFEA/ABNT – 50% DE DESCONTO para acesso às normas técnicas.

Para mais informações, acesse o nosso http://www,creace.org.br, no link convênios.”

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“[...] O ESPÍRITA BEM INSTRUÍDO NA SUA DOUTRINA – Parte 6

29) Nega toda eficácia sobrenatural dos sacramentos.

Os sacramentos, segundo o dicionário Aurélio, são um sinal sagrado instituído por Jesus Cristo para distribuição da salvação divina àqueles que, recebendo-o, fazem uma profissão de fé. [São sete: o batismo, a confirmação ou crisma, a eucaristia, a penitência ou confissão, a ordem, o matrimônio e a extrema-unção.].

Eu gostaria saber onde se encontram essas passagens evangélicas em que Cristo instituiu esses juramentos ou sinais sagrados ou que determine que a Igreja os ministre aos seus fiéis. São criações ritualísticas que expressam o simbolismo católico, rico em alegorias e em misticismo. Seus sacerdotes imaginam, reúnem-se, discutem e em conclusão, determinam como artigo de fé, a qual será imposta aos seus seguidores. A Wikipédia nos mostra o seguinte, a respeito dos sacramentos:

“Na perspectiva protestante

Na maioria das Igrejas protestantes, são apenas dois os sacramentos, que são o Batismo e a Eucaristia. Os protestantes vêem os sacramentos apenas como "como sinais que estimulam a fé" [1]

Há ainda algumas denominações protestantes que negam qualquer instituição de sacramentos por Jesus Cristo.

Na perspectiva católica

São sete os sacramentos adotados pela Igreja Católica: batismo, confirmação do batismo (ou crisma), confissão (ou penitência), eucaristia, ordem (sacerdotal), matrimônio e unção dos enfermos. Para os católicos, os sacramentos são sinais nos quais, por sinais sensíveis, a graça de Deus em Cristo é representada, selada e aplicada aos crentes, que, por sua vez, expressam a e obediência a Deus. Estes sinais são muito importantes para a salvação de cada crente e marcam as várias fases de vida espiritual e religiosa do crente.

Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, os sacramentos são "sinais sensíveis e eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, mediante os quais nos é concedida a vida" e graça divinas (n. 224). "Os sacramentos não apenas supõem a como também, através das palavras e elementos rituais, a alimentam, fortificam e exprimem. Ao celebrá-los, a Igreja confessa a fé apostólica. Daí o adágio antigo: «lex orandi, lex credendi», isto é, a Igreja crê no que reza" (n. 228).

O Espírito Santo prepara para a recepção dos sacramentos por meio da Palavra de Deus e da fé que acolhe a Palavra nos corações bem dispostos. Então, os sacramentos fortalecem e exprimem a fé. O fruto da vida sacramental é ao mesmo tempo pessoal e eclesial. Por um lado, este fruto é para cada crente uma vida para Deus em Jesus; por outro, é para a Igreja o seu contínuo crescimento na caridade e na sua missão de testemunho.

Sacramentos são gestos de Deus na vida de cada crente, expressando-se simbolica e espiritualmente, por conseguinte, eles são considerados:

Sinais sagrados, porque exprimem uma realidade sagrada, espiritual;

Sinais eficazes, porque, além de simbolizarem um certo efeito, produzem-no realmente;

Sinais da graça, porque transmitem dons diversos da graça divina;

Sinais da , não somente porque supõem a fé em quem os recebe, mas porque nutrem, robustecem e exprimem a sua fé;(...)”

30) Nega que Jesus mandou se batizassem todos os homens para a remissão dos pecados e infusão da vida sobrenatural.

O Espiritismo não nega e nem confirma, apenas se abstém de opinar sobre o que não está bem claro e nem bem interpretado. Também não se utiliza de rituais e símbolos protocolares em seus tratamentos espirituais, em suas reuniões de estudo. Não acreditamos que o simples fato de ser batizado submergindo-se ou aspergindo-se em água, esteja o homem livre de pecado, nem mesmo do pseudo pecado original que não faz sentido, porque nem está contido nos livros da Bíblia. Outra coisa, infusão, segundo o dicionário significa:

1. Ato ou efeito de infundir(-se). 2. Operação que consiste em infundir substâncias por tempo variável, a fim de extrair-lhes os princípios solúveis. 3. Farm. Maceração farmacêutica.4.V. cozimento.Cocção, cozedura, etc.

O espírito para entrar ou reentrar, dizendo melhor, na vida espiritual (sobrenatural) não precisa ser cozido, basta desencarnar (morrer).

31) Ridiculariza a Eucaristia como pura “pantomina* e palhaçada do catolicismo”.

Essa afirmação é o que se pode chamar de verdadeiro falso testemunho, pecado mortal que tanto a Igreja condena.

O espiritismo não se ocupa desse expediente, não tem tempo para perder com facécias, com insinuações ofensivas e não se importa mesmo com a crença de ninguém, já disse e repito para que fique bem claro. Entretanto, como em toda parte existem pessoas insensatas e mal educadas, não duvido que algum espírita estouvado tenha dito tais coisas, o que reprovamos terminantemente, pois, um ato isolado não pode ser interpretado como regra geral. Temos como princípio respeitar, porque queremos reciprocidade de tratamento, por ser também um dever tanto cívico como cristão.

*Pantomina= mímica

32) Dogmatiza que cada qual precisa reparar o mal por meio de novas reencarnações, sem o que Deus não pode perdoar pecados.

Deus pode fazer o que quiser, já disse. No entanto, como Ele não derroga suas próprias leis, o espírito endividado deverá reencarnar tantas vezes quantas sejam necessárias à sua depuração, porque uma só existência terrena é impossível para o seu aperfeiçoamento.

Não espero que pessoas ligadas a qualquer outra religião acredite nas minhas asseverações e nem estou querendo dar um curso de espiritismo, mas esclarecer aos leitores sensatos da nossa posição em relação a essas acusações que nos são imputadas sem nenhum fundamento.

33) Proclama que o casamento é solúvel e que o divórcio é uma lei natural.

O casamento pode ser solúvel em situações de conflitos em que casais não se entendem, o que comumente acontecem em nossos dias. Casamentos feitos para atender às conveniências e outros interesses particulares que não os do verdadeiro amor, atração natural entre pessoas do sexo oposto, sem vantagens materiais.

A Justiça brasileira, nesses casos, determina a separação de corpos para evitar o pior. O divórcio apenas oficializa o que de fato já está separado. Não pode ser contrário à Lei Natural. Seria a justiça dos homens mais sábia do que a de Deus, em assim agindo? Vejamos o diz o Evangelho Segundo o Espiritismo:

“INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO

1. Também os fariseus vieram ter com ele para otentarem e lhe disseram: Será permitido a um homem despedir sua mulher, por qualquer motivo? – Ele respondeu: Não lestes que aquele que criou o homem desde o princípio os criou macho e fêmea e disse: – Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe e se ligará à sua mulher e não farão os dois senão uma só carne? – Assim, já não serão duas, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus juntou.

Mas, por que então, retrucaram eles, ordenava Moisés que o marido desse à sua mulher um escrito de separação e a despedisse? – Jesus respondeu: Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres; mas, no começo, não foi assim. – Por isso eu vos declaro que aquele que despede sua mulher, a não ser em caso de adultério, e desposa outra, comete adultério; e que aquele que desposa a mulher que outro despediu também comete adultério. (S. MATEUS, 19:3 a 9.)

2. Imutável só há o que vem de Deus. Tudo o que é obra dos homens está sujeito a mudança. As leis da Natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países. As leis humanas mudam segundo os tempos, os lugares e o progresso da inteligência. No casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos, para que se opere a substituição dos seres que morrem; mas, as condições que regulam essa união são de tal modo humanas, que não há, no mundo inteiro, nem mesmo na cristandade, dois países onde elas sejam absolutamente idênticas, e nenhum onde não hajam, com o tempo, sofrido mudanças. Daí resulta que, em face da lei civil, o que é legítimo num país e em dada

época, é adultério noutro país e noutra época, isso pela razão de que a lei civil tem por fim regular os interesses das famílias, interesses que variam segundo os costumes e as necessidades locais. Assim é, por exemplo, que, em certos países, o casamento religioso é o único legítimo; noutros é necessário, além desse, o casamento civil; noutros, finalmente, este último casamento basta.

3. Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é tida em consideração? De modo nenhum. Não se leva em conta a afeição de dois seres que, por sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto que, as mais das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do coração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os interesses materiais. Quando tudo vai pelo melhor consoante esses interesses, diz-se que o casamento é de conveniência e, quando as bolsas estão bem aquinhoadas, diz-se que os esposos igualmente o são e muito felizes hão de ser. Nem a lei civil, porém, nem os compromissos que ela faz se contraiam podem suprir a lei do amor, se esta não preside à união, resultando, freqüentemente, separarem-se por si mesmos os que à força se uniram; torna-se um perjúrio,

se pronunciado como fórmula banal, o juramento feito ao pé do altar. Daí as uniões infelizes, que acabam tornando-se criminosas, dupla desgraça que se evitaria ao estabelecerem-se as condições do matrimônio, se não abstraísse da única que o sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor. Ao dizer Deus: “Não sereis senão uma só carne”, e quando Jesus disse: “Não separeis o que Deus uniu”, essas palavras se devem entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.

4. Será então supérflua a lei civil e dever-se-á volver aos casamentos segundo a Natureza? Não, decerto. A lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesses das famílias, de acordo com as exigências da civilização; por isso, é útil, necessária, mas variável. Deve ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como selvagem; nada, entretanto, nada absolutamente se opõe a que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina promanam dos prejuízos e não da lei civil. Esses prejuízos, se bem ainda vivazes, já perderam muito do seu predomínio no seio dos povos esclarecidos; desaparecerão com o progresso moral que, por fim, abrirá os olhos aos homens para os males sem conto, as faltas, mesmo os crimes que decorrem das uniões contraídas com vistas unicamente nos interesses materiais. Um dia perguntar-se-á o que é mais humano, mais caridoso, mais moral: se encadear um ao outro dois seres que não podem viver juntos, se restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número de uniões irregulares.

O DIVÓRCIO

5. O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina. Se fosse contrário a essa lei, a própria Igreja seria obrigada a considerar prevaricadores aqueles de seus chefes que, por autoridade própria e em nome da religião, hão imposto o divórcio em mais de uma ocasião. E dupla seria aí a prevaricação, porque, nesses casos, o divórcio há objetivado unicamente interesses materiais e não a satisfação da lei de amor. Mas, nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade absoluta do casamento. Não disse ele: “Foi por causa da dureza dos vossos corações que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres”? Isso significa que, já ao tempo de Moisés, não sendo a afeição mútua a única determinante do casamento, a separação podia tornar-se necessária. Acrescenta, porém: “no princípio, não foi assim”, isto é, na origem da Humanidade, quando os homens ainda não estavam pervertidos pelo egoísmo e pelo orgulho e viviam segundo a lei de Deus, as uniões, derivando da simpatia, e não da vaidade ou da ambição, nenhum ensejo davam ao repúdio. Vai mais longe: especifica o caso em que pode dar-se o repúdio, o de adultério. Ora, não existe adultério onde reina sincera afeição recíproca. É verdade que ele proíbe ao homem desposar a mulher repudiada; mas, cumpre se tenham em vista os costumes e o caráter dos homens daquela época. A lei moisaica, nesse caso, prescrevia a lapidação. Querendo abolir um uso bárbaro, precisou de uma penalidade que o substituísse e a encontrou no opróbrio que adviria da proibição de um segundo casamento. Era, de certo modo, uma lei civil substituída por outra lei civil, mas que, como todas as leis dessa natureza, tinha de passar pela prova do tempo.”

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PAPÉIS INVERTIDOS

A notíca que se segue é da coluna Histórias que me Contaram, do Jornal A FOLHA, edição 108, caderno B, pg. 11, assinada pelo amigo Galdino Albuquerque, de Santa Quitéria-Ce.

Resolvi publicá-la aqui para que o Brasil e o mundo tome conhecimento dos atos de algumas de nossas autoridades que nos cobrem de vergonha com alguns de seus procedimentos.

O agricultor Edvar Paiva Rodrigues, residente à Rua Pompeu Lira de Morais, bairro dos Pereiros, teve sua casa arrombada e o ladrão roubou entre outras coisas, duas espingardas artesanais. Dias depois o Sr. Edvar descobriu quem tinha roubado sua casa, e ao encontrar o ladrão, pediu que devolvesse seus objetos em tal lugar, e justificou porque tinha descoberto que ele, o ladrão, tinha vendido os seus objetos em tal lugar, e deu um prazo para o ladrão devolver. Dias depois Edvar recebeu uma intimação da delegacia, com dia e data do comparecimento. Ao chegar à delegacia, a primeira pessoa que Edvar vê é o ladrão. Ao serem chamados o delegado quis saber por que Edvar queria a devolução dos objetos. Ao tomar conhecimento dos fatos, o delegado disse ao ladrão para não repetir mais o ato, e ao Edvar, a incumbência de localizar as surradas espingardas e entregar à delegacia. Edvar não quis comentar a decisão das autoridades, mas disse que esse País está uma beleza!"

Agora imaginem vocês se a moda pega. O vagabundo entra na residência do cidadão, rouba o que quer e ainda se acha no direito de dar parte da vítima. E o pior, a autoridade policial em vez de prender o elemento e efetuar os devidos procedimentos cabíveis, aconselha o meliante e manda que o cidadão se vire, readiquira as armas - e que armas! – e as entregue na Delegacia. E o restante do objetos roubados, quem os restituirá à vítima? Pode um negócio desse?

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