CALOTE

Caros amigos

Tenho o ingrato desprazer de fazer uma coisa que não gostaria de fazer com ninguém. Porém, me sinto na obrigação de cientificar às pessoas que, geralmente são desinformadas, para evitar que sejam tapeadas, assim como eu fui, conforme relato abaiox:

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Há dois anos atrás, constituí um advogado sobralense, Dr. Francisco Alciedes Ferreira Andrade, para me representar numa ação de Exoneração de Encargos Alimentícios, cujo filho beneficiário da pensão já é maior de 28 anos e quebrou um acordo feito em juízo, de receber a pensão até a conclusão do curso superior que frequentava, na UVA, o qual abandonou o o referido curso, perdendo, desse modo, o direito ao benefício.

Para solucionar tal problema, contratei o mesmo advogado que me defendera antes, por ocasião do acordo feito, já que este conhecia o processo em profundidade, o que, ao meu ver, facilitaria mais a resolução do caso. Ledo engano.

Este, por sua vez, após assinatura da Procuração de praxe exigiu a antecipação dos seus honorários que, após entrarmos em acordo quanto à importância, entreguei-lhe um cheque ao portador.

Acontece que o sr. advogado, Dr. Alciedes, apesar do tempo e de o haver procurado por inúmeras vezes ao longo desse período, tem se justificado com respostas evasivas e desconexas e o que é mais estarrecedor, AINDA NÃO DEU ENTRADA NO PROCESSO.

Ele, quando o encontro, pede que lhe procure, mas, quando vou atrás, ele se esquiva; fica de telefonar e... nadica de nada! E assim vai empurrando com a barriga, só me levando no bico.

Já tentei a OAB secção de Sobral, mas lá só atende com documento, (recibo ou outro equivalente) coisa que ele não me deu. O canhoto do cheque que podeira servir, foi perdido. E assim o tempo vai passando e eu, qual desventurado mendigo urbano, somente recebo “perdoe”.

Certo dia, ao encontrá-lo por um acaso no Beco do Cotovelo, pedi-lhe de volta os documentos inerentes à ação que estão em seu poder, para procurar os serviço de outro profissional do direito e novamente, ouvi desculpas tais como: “não tem juíz, o Judiciário está abarrotado de processos... etc.”. Mesmo assim solicitou-me mais uma semana para dar entrada no processo, no que concordei, dando-lhe, desse modo, mais um voto de confiança, isso há cerca de um mes atrás, e até hoje!

Resumindo: o cidadão mem cumpre seu dever como defensor, não devolve o pagamento junto com os documentos e nem dá satisfações. Assim fica difícil!

Não gostaria, repito, de divulgar tal informação até porque também estou me expondo. Mas, como o que é ruim é da conta de todo mundo, que o mundo tome conhecimento e sirva isto de alerta a todos.

Antonio Romão Silva

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O que é Raio X ? – Final

Fonte: http://raio-x.info/mos/view/Raio_X/ 

Raios Catódicos - V

clip_image002Raios catódicos são uma descarga ordenada e acelerada de elétrons; portanto de carga negativa, de um polo negativo (chamado cátodo) para outro positivo (chamado ânodo). Esse processo acontece dentro de um equipamento construído justamente para estudar esses fenômenos. Esse equipamento é o tubo de Crooke ou ampola de Crookes, idealizado por Willian Crookes. Com esse experimento, puderam-se fazer equipamentos que são muito importantes para outras descobertas do passado e também dos nossos dias atuais como: a televisão, a lâmpada fluorescente e para própria descoberta do elétron e a forma de organização dos átomos.

A ampola de Crooke consiste num aparato que envolve um tubo com capacidade de criar um vácuo em seu interior, duas placas metálicas e um gás, submetidos a baixas pressões, também dentro do tudo. As placas metálicas servem de polo: um negativo chamado de cátodo (de onde os elétrons irão sair) e a outro será o polo de carga positiva e de nome ânodo (que vai atrair os elétrons). É necessário também, uma fonte externa de energia elétrica de forma a causar um diferença de potencial entre essas duas placas, posicionadas uma em cada extremidade do tubo.

clip_image004Quando for aplicada a diferença de potencial e com o gás dentro do equipamento, nada acontece, mas, quando se vai abaixando a pressão desse gás (algo como uma pressão menor que 10mm Hg ou um décimo da pressão ambiente) se nota o fenômeno esperado: a luminescência. Esse efeito acontece porque, nessas condições, os elétrons passam num filamento em direção ao ânodo e, ao passar por esse gás, ionizam o mesmo, causando essa luz. Baixando ainda mais o valor da pressão do gás contida no tubo, outra alteração será notada: não haverá mais uma iluminação em todo o tubo como antes, mas sim uma espécie de mancha luminosa próxima ao polo positivo, mostrando que os elétrons, com a pressão menor do gás, já não interagia com ele, mas passava direto para a outra polaridade do tubo.

Esse equipamento, o tubo de Crooke, foi feito para estudar um fenômeno luminoso que acontecia com algumas variações que foram estudadas por muitos pesquisadores. Julius Plucker, em 1858, foi quem iniciou os estudos relativos aos raios catódicos e descobriu que próximo a um polo de carga positivo, quando próximo de um campo magnético, apresentava uma luz de cor esverdeada. Esse foi o ponto de partida para as pesquisas de raios catódicos. Mais tarde Eugen Goldstein notou que essa luz era causada por uma espécie de “raio invisível” que agia numa direção linear. Goldstein foi o responsável por fazer placas de cátodos em forma côncava para que esses “raios invisíveis” (elétrons) saíssem dessa extremidade de forma concentrada e forte. Finalmente, em 1886, Willian Croockes, após avanços em pesquisas sobre esses raios, usou o dispositivo tubo de Croocke.

Além de ter grande contribuição para que a estrutura dos átomos, outras consequências desse experimentos estão presentes na atualidade. Um exemplo disso são as lâmpadas fluorescentes (que usam o mercúrio como gás interno. Quando passada pela corrente, há a emissão de raios ultravioletas que atinge uma tinta especial que cobre a lâmpada e assim ilumina o local). A televisão também usa esse mecanismo: o CTR ou TRC . São presentes em televisores que tem o chamado “tubo de imagem” que usam os raios catódicos, com algumas alterações, para formar a imagem que vemos. Esses raios atingem a tela da televisão, que é revestida com tinta fluorescente, responsável por iluminar a tela (também é encontrado em microcomputadores. Matérias luminosos de sódio e neon são também exemplos dessa tecnologia: nas lâmpadas de neon o gás neônio é usado para fazer a iluminação dessas lâmpadas. Já nas de sódio, o material gasoso é o vapor de sódio, que dá uma luminosidade de cor amarela para ele. Os luminosos de sódio são usados para iluminações de vias públicas e também de túneis.

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Raios Gama - VI

imageO raio gama é um tipo de radiação eletromagnética, liberada por materiais radioativos quando um núcleo está num alto grau de agitação e é “desacelerado”. O raio gama também e encontrado em acontecimentos astrofísicos de uma alta magnitude. É um raio que tem capacidade de penetração (em diferentes matérias) maior que os raios de radiação alpha ou beta, sendo eles com mais energia e com menor comprimento de onda. Uma amostra do poder de penetração dos raios gama é que estudos apontam que são capazes de passar através de um uma placa de 20cm de chumbo. São encontrados, por exemplo, em raios solares e têm sido aproveitado em áreas como a Medicina.

Em comparação com o Raio X, os raios gama têm um comprimento de onda menor: enquanto o Raio X tem, em torno de 10-10 metros, os raios gama têm, em média 10-12 metros. Em questão de frequência, também há diferenças: enquanto os Raios X geralmente apresentar 1018, os raios gama têm 1020 de frequência. Já a energia desse raio (contada na medida keV) tem valor de 103, enquanto a do Raio X é de101. A luz visível, elemento presente em praticamente todos os dias, tem energia de 10-3 keV.

Essa radiação foi descoberta em 1900 por Paul Ulrich Villard (físico nascido na França). Aconteceu quando Paul constatou que alguns elementos radioativos, quando desintegrados, liberam uma radiação de comportamento semelhante ao Raio X. Porém, essa radiação tem mais capacidade de penetração bem maior e que contém uma carga de energia também maior que as demais.

Desde então, foram achadas várias aplicações para os raios gama: na parte de Medicina é usado em quimioterapias (destruindo células cancerígenas) e também na esterilização de materiais médicos. Outra área que utiliza esse recurso é a gamografia: ele é usado para observar imagens de peças metálicas numa placa fotográfica. Um uso que pode ser considerado medicinal é o uso de raios gama para descontaminação de alimentos: expor alimentos a essa radiação pode eliminar micro-organismos prejudiciais (causadores de doenças como, por exemplo, a salmonela). Além disso aumenta a validade do produto, alongando o tempo em que pode ser vendido.

A radiação gama é uma forma como um núcleo com excesso de energia, liberando o que está em demasia. Isso não quer dizer que esse núcleo vá ficar neutro, já que isso é uma questão relativa à quantidade de elétrons em volta do núcleo e da carga desse núcleo. Quando ocorre dessa descarga de radiação gama, essa acontece em forma de radiação eletromagnética. A radiação eletromagnética são as ondas presentes no espaço que, através de uma campo elétrico e um campo magnético, variam de direção ao longo do espaço.

Um grande personagem dos quadrinhos da empresa Marvel tem uma ligação com esse material que deixou a radioatividade gama bastante famosa: o incrível Hulk, um personagem verde, de grande força , que é despertado cada vez que Bruce Banner sente raiva. O detalhe é que essa “transformação” é resultado de um acidente que Bruce sofreu num experimento que envolvia radiação gama. Uma curiosidade sobre o Hulk é ele foi idealizado por Stam Lee na cor cinza. Ficou verde porque, numa impressão do personagem, por um defeito da impressora, ele saiu verde. Stam Lee acabou gostando e assim foi mantido.

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Planeta-anão Makemake não tem atmosfera

Espaço

Com informações do ESO - 22/11/2012

Planeta-anão Makemake não tem atmosfera

Visualização artística de como pode se parecer o planeta-anão Makemake, com base nos novos dados obtidos observando um fenômeno chamado ocultação estelar. [Imagem: ESO/L. Calçada/Nick Risinger]

Criador da humanidade

Astrônomos utilizaram vários telescópios, inclusive um no Brasil, para observar o planeta-anão Makemake, no momento em que este passou em frente a uma estrela distante, bloqueando assim a radiação emitida pela estrela.

Makemake foi inicialmente conhecido por 2005FY9.

Descoberto alguns dias depois da Páscoa, em Março de 2005, o objeto adquiriu o nome informal de Coelhinho da Páscoa.

Em Julho de 2008 foi-lhe dado o nome oficial de Makemake. Makemake é o criador da humanidade e deus da fertilidade, nos mitos dos povos nativos da Ilha da Páscoa.

Makemake é um dos cinco planetas-anões atualmente reconhecidos pela União Astronômica Internacional. Os outros são Ceres, Plutão, Haumea e Éris.

As novas observações permitiram verificar pela primeira vez que o planeta-anão Makemake não se encontra rodeado por uma atmosfera.

O pequeno planeta gelado tem uma órbita que o leva ao Sistema Solar exterior e pensava-se que ele teria uma atmosfera como a de Plutão.

No entanto, verificou-se agora que não é o caso: o planeta-anão Makemake não possui uma atmosfera.

Sem atmosfera

O planeta-anão Makemake tem cerca de dois terços do tamanho de Plutão e viaja em torno do Sol em uma órbita distante, que se situa além de Plutão, mas mais próximo do Sol do que Éris, o planeta-anão de maior massa conhecido no Sistema Solar.

Observações anteriores do gélido Makemake mostraram que este corpo é similar aos outros planetas-anões, o que levou os astrônomos a pensarem que ele possuiria uma atmosfera semelhante à de Plutão.

No entanto, este novo estudo mostra que, tal como Éris, Makemake não se encontra rodeado por uma atmosfera significativa.

A equipe liderada por José Luis Ortiz (Instituto de Astrofísica de Andalucía, CSIC, Espanha), combinou várias observações obtidas por três telescópios situados no Chile e no Brasil, à medida que Makemake passava em frente a uma estrela distante - ele passou em frente da estrela de fraca luminosidade NOMAD 1181-0235723 (NOMAD refere-se a Naval Observatory Merged Astronomic Dataset). O fenômeno durou apenas um minuto, por isso os astrônomos tiveram que utilizar câmeras especializadas de alta velocidade.

"Quando Makemake passou em frente da estrela, a radiação emitida por ela foi bloqueada, a estrela desapareceu e apareceu muito abruptamente, em vez de desaparecer lentamente e depois ficar gradualmente mais brilhante. Isto significa que o pequeno planeta anão não tem uma atmosfera significativa," diz José Luis Ortiz.

"Pensava-se que Makemake tivesse desenvolvido uma atmosfera - o fato de não haver sinais de uma, mostra apenas o quanto temos ainda a aprender sobre estes corpos misteriosos. Descobrir as propriedades de Makemake pela primeira vez é um grande passo em frente no estudo deste grupo seleto de planetas-anões gélidos," completou.

Planeta-anão Makemake não tem atmosfera

Vários astrônomos brasileiros assinam o artigo científico que registrou os novos dados sobre o planeta-anão Makemake. [Imagem: ESO/L. Calçada]

Dados sobre Makemake

A ausência de luas ao redor de Makemake e a grande distância que ele se encontra de nós, tornam-no difícil de estudar, por isso o pouco que sabemos dele é apenas aproximado - por exemplo, Plutão tem cinco luas conhecidas.

No caso de objetos que têm em órbita um ou mais satélites, os movimentos destas luas podem ser utilizados para deduzir a massa do objeto. Isto não foi possível para o caso de Makemake.

As novas observações da equipe acrescentam muito mais detalhes ao conhecimento deste objeto - determinando o seu tamanho de forma mais precisa, impondo limites a uma possível atmosfera e estimando a densidade do planeta-anão pela primeira vez.

Os dados também permitiram medir qual a quantidade de luz solar que é refletida pela superfície do planeta - o seu albedo. O albedo de Makemake é cerca de 0,77, comparável ao da neve suja, maior que o de Plutão, mas menor que o do Éris. Um albedo de 1 representa um corpo que reflete perfeitamente, e um albedo de 0 representa uma superfície negra, que não reflete nada.

As observações, juntamente com resultados anteriores, indicam que Makemake tem uma densidade de 1,7 ± 0,3 gramas por centímetro cúbico o que, por sua vez, permitiu à equipe inferir a forma e a aparência de um esferoide oblato - uma esfera ligeiramente achatada em ambos os pólos - com eixos de 1.430 km (± 9 km) por 1.502 km (± 45 km).

Ocultação estelar

Conseguiu-se observar Makemake com tantos detalhes, apenas porque este passou em frente de uma estrela - um fenômeno conhecido como uma ocultação estelar.

Estas oportunidades raras permitem aos astrônomos descobrir muitas coisas sobre as atmosferas, muitas vezes tênues e delicadas, que se encontram em torno destes distantes mas importantes membros do Sistema Solar e fornecem informações precisas sobre as suas outras propriedades.

As ocultações são particularmente incomuns no caso de Makemake, já que este é um objeto que se move numa região do céu com relativamente poucas estrelas. Predizer de forma precisa e detectar estes eventos raros é extremamente difícil, e a observação bem-sucedida levada a cabo por uma equipe de observação bem coordenada, espalhada por diversos locais em toda a América do Sul, é uma façanha extraordinária.

"Plutão, Éris e Makemake estão entre os maiores exemplos dos inúmeros corpos gélidos que orbitam muito longe do Sol," diz José Luis Ortiz. "As nossas novas observações fizeram avançar muito o conhecimento sobre um dos maiores, Makemake. Poderemos agora usar esta informação para explorar mais a fundo os intrigantes objetos que se situam nesta região do espaço."

Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=planeta-anao-makemake&id=010130121122&ebol=sim

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Bibliografia:
Albedo and atmospheric constraints of dwarf planet Makemake from a stellar occultation
J. L. Ortiz, B. Sicardy, F. Braga-Ribas, A. Alvarez-Candal, E. Lellouch, R. Duffard, N. Pinilla-Alonso, V. D. Ivanov, S. P. Littlefair, J. I. B. Camargo, M. Assafin, E. Unda-Sanzana, E. Jehin, N. Morales, G. Tancredi, R. Gil-Hutton, I. de la Cueva, J. P. Colque, D. N. Da Silva Neto, J. Manfroid, A. Thirouin, P. J. Gutiérrez, J. Lecacheux, M. Gillon, A. Maury, F. Colas, J. Licandro, T. Mueller, C. Jacques, D. Weaver, A. Milone, R. Salvo, S. Bruzzone, F. Organero, R. Behrend, S. Roland, R. Vieira-Martins, T. Widemann, F. Roques, P. Santos-Sanz, D. Hestroffer, V. S. Dhillon, T. R. Marsh, C. Harlingten, A. Campo Bagatin, M. L. Alonso, M. Ortiz, C. Colazo, H. Lima, A. Oliveira, L. O. Kerber, R. Smiljanic, E. Pimentel, B. Giacchini, P. Cacella, M. Emilio
Nature
Vol.: 491, 7425
DOI: 10.1038/Nature11597

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Brasil vai ampliar rede de radares meteorológicos

Plantão

Com informações da Agência Brasil - 13/11/2012

Brasil vai ampliar rede de radares meteorológicos

Quando os novos radares e pluviômetros estiverem funcionando, o Cemadem terá capacidade de monitorar até 900 municípios.[Imagem: Cemaden]

Radares e pluviômetros

O Brasil vai ampliar em quase 50% a rede de radares meteorológicos a partir de 2013.

Isso deverá permitir previsões do tempo mais rápidas e precisas, o que pode ser determinante para salvar vidas e diminuir prejuízos com chuvas fortes e tornados.

Já foram licitados nove radares, que se juntarão à base existente de 20.

Também foram licitados 4 mil pluviômetros automáticos, que vão medir a quantidade de chuva em tempo real. Hoje o total de pluviômetros no país é cerca de 300.

O investimento é R$ 90 milhões e os novos equipamentos devem estar funcionando em sua totalidade até 2014.

Estações observacionais

"Temos lacunas de estações observacionais muito importantes voltadas para a questão dos desastres. Ter o radar é olhar a previsão meteorológica no campo futuro. Ter o pluviômetro é saber o quanto está chovendo de fato. Como a gente trabalha muito com essa relação para dar o alerta, é fundamental melhorar a base de observação no país. Temos algumas áreas de risco desprovidas desta tecnologia, que já está no mercado há muito tempo", disse o geólogo Agostinho Tadashi Ogura, do Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais).

Os radares vão ser instalados na região costeira do país, onde está concentrada a maior parte da população e também onde existe maior vulnerabilidade social, por causa das condições habitacionais precárias.

Os pluviômetros serão instalados dentro das áreas de risco, com possibilidade de serem localizados junto às estações rádio-base das operadoras de telefonia celular, o que garantirá segurança para os equipamentos e facilitará o envio dos dados.

Alertas de desastres naturais

Para permitir a emissão de alertas cada vez mais rápidos e de maior precisão é necessário ter equipamentos de campo coletando e enviando informações em tempo real.

Os satélites meteorológicos são fundamentais para acompanhar frentes frias ou até tornados, mas não oferecem a capacidade de calcular em detalhes a força dos fenômenos.

O Cemaden foi criado em dezembro de 2011, como reação do governo federal à grande tragédia que aconteceu na região serrana do Rio em janeiro daquele ano, quando enxurradas causaram a morte de aproximadamente 900 pessoas e geraram prejuízos que até hoje se refletem na economia local.

O Cemaden começou monitorando 56 municípios e atualmente já possui dados de 250. Quando os novos radares e pluviômetros estiverem funcionando, o órgão terá capacidade de monitorar até 900 municípios.

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Novo satélite de comunicações brasileiro

Plantão

Novo satélite de comunicações brasileiro será lançado na Guiana

Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/11/2012

Novo satélite brasileiro de comunicações será lançado na Guiana

De maior capacidade que seu antecessor, o C3 deverá ampliar a capacidade e a cobertura para a prestação de serviços de TV, transmissão de dados e voz.[Imagem: StarOne]

Satélite da Embratel

Está previsto para esta sexta-feira o lançamento do satélite de comunicação de terceira geração Star One C3.

A empresa Star One pertence à Embratel, e será responsável pela administração do satélite.

O C3 foi fabricado pela norte-americana Orbital Sciences Corporation e será lançado por um foguete Ariane 5, da base localizada na cidade de Kourou, na Guiana.

O satélite, que pesa cerca de 3 toneladas, possui 28 canais de comunicação na Banda C e 16 na Banda Ku.

Ele vai substituir o Brasilsat B3, atualmente operando na posição 75° W.

TV, dados e voz

De maior capacidade, o C3 deverá ampliar a capacidade e a cobertura para a prestação de serviços de TV, transmissão de dados e voz.

Sua cobertura em Banda C abrangerá toda a América do Sul, incluindo o mar territorial brasileiro.

A banda Ku cobrirá o Brasil e a região andina.

A sua faixa de cobertura como um todo abrangerá desde Miami, nos Estados Unidos, e toda a América do Sul, incluindo os países da Região Andina (Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela).

Sobre o Brasil, ele cobrirá, além da superfície terrestre, todo o mar territorial até a região do pré-sal, disponibilizando maior capacidade de comunicação para a indústria do petróleo, que deverá ter plataformas na região.

Balão e foguete

Nesta quinta-feira foi feito o lançamento de um balão meteorológico, que alcança uma altitude de 30 km, para verificar as condições do tempo, principalmente em relação aos ventos de alta altitude.

O lançamento está previsto para ocorrer entre 19h05 e 20h51, no horário de Brasília.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, está na Guiana, onde assistirá o lançamento do satélite.

O foguete Ariane 5 levará ainda o satélite Eutelsat 21B, fabricado pela Thales Alenia Space, que deverá cobrir uma área da Europa até a Ásia Central.

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Brasil se preparar para internet do futuro

Informática

Com informações da Agência Fapesp - 12/11/2012

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=brasil-internet-futuro&id=010150121112&ebol=sim

Brasil começa a se preparar para internet do futuro

Duas redes acadêmicas experimentais vão testar aplicações de novas tecnologias que poderão definir a internet do futuro.[Imagem: Ag.Fapesp]


Smiley de boca abertaChaveamento de fluxos

No primeiro semestre de 2013, universidades e instituições de pesquisa brasileiras serão interligadas em duas redes experimentais nas quais serão testadas aplicações de novas tecnologias que poderão definir a internet do futuro.

As duas redes experimentais acadêmicas brasileiras se somarão a algumas outras estabelecidas nos últimos anos em outros países com o objetivo de preparar universidades e instituições de pesquisa para uma mudança de paradigma na tecnologia de internet, prevista para ocorrer nos próximos anos.

Baseada atualmente na troca (chaveamento) de pacotes de dados, a tecnologia da internet deverá migrar para o chaveamento de fluxos - conjuntos de pacotes de dados que têm alguma característica em comum.

Em função dessa mudança, as redes deixarão de ser definidas pelos equipamentos de rede (como os switches e os roteadores) e pelos softwares contidos neles, como ocorre hoje, e passarão a ser gerenciadas por aplicativos externos, que determinarão o comportamento dos fluxos de dados.

Fluxo Aberto

Em 2008, um grupo de pesquisadores de redes das universidades Stanford e da Califórnia em Berkeley, ambas nos Estados Unidos, publicou um artigo descrevendo a implementação de um novo protocolo para gerenciamento de tráfego.

Chamada "OpenFlow" (fluxo aberto), a tecnologia abriu as portas para que as "redes definidas por software" se tornem realidade.

O protocolo permite transferir o controle do tráfego de dados em uma rede, antes realizado por switches e roteadores, para servidores externos.

Com isso, abriu- se a possibilidade de desenvolvimento de softwares de controle de tráfego de redes, com código aberto e executados por esses servidores, conforme começaram a fazer algumas empresas de base tecnológica criadas por pesquisadores da própria Universidade de Stanford e por outras instituições de pesquisa em todo o mundo.

Além disso, muitas empresas de tecnologia de computação começaram a fabricar e a disponibilizar switches e roteadores com OpenFlow para serem testados inicialmente em redes experimentais, dado que seria impossível interromper a Word Wide Web para avaliar a nova tecnologia.

"A internet é uma commodity fundamental na vida das pessoas, e não se pode parar o funcionamento dela para experimentar coisas novas. Por isso, estão sendo desenvolvidos projetos de redes experimentais para suportar a internet do futuro", disse Cesar Marcondes, professor do Departamento de Computação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

De acordo com Marcondes, algumas empresas de tecnologia, como o Google, já desenvolveram códigos e estão operando suas redes de data centers com OpenFlow.

Redes acadêmicas

Atentas a esse movimento, universidades e instituições de pesquisa nos Estados Unidos e na Europa, que foram o "berço" da internet, também já montaram redes nacionais para possibilitar que seus pesquisadores possam fazer experimentos com a tecnologia OpenFlow.

Seguindo o mesmo caminho, a Rede Acadêmica do Estado de São Paulo (ANSP), também pretende começar a realizar no primeiro semestre de 2013 um teste inicial de implementação de OpenFlow em uma rede experimental.

O teste na rede experimental paulista terá a participação de algumas das mais de 50 universidades e instituições de pesquisa filiadas à ANSP.

Já em escala nacional, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) - que interconecta as universidades e instituições de pesquisa brasileiras e provê o acesso internacional à internet - também coordena a criação de uma rede experimental em parceria com a União Europeia para realização de experimentos de novas aplicações baseadas em OpenFlow.

Denominado Fibre, o projeto é realizado com financiamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do 7th Framework Programme (FP7) da União Europeia.

"As universidades e instituições de pesquisa brasileiras têm que se preparar agora, porque não se sabe quando ocorrerá essa transição de paradigma na tecnologia da internet e quanto antes elas estiverem preparadas será melhor", disse Luis Fernandez Lopez, coordenador geral da ANSP.

"Seria terrível se os sistemas de tecnologia da informação criados nas universidades e instituições de pesquisa do país para dar suporte aos seus processos educacionais e de pesquisa parassem em um determinado momento porque não acompanharam a evolução das pesquisas em TI", avaliou Lopez.

Inovações na internet

Segundo especialistas na área, as redes experimentais brasileiras possibilitarão aos pesquisadores em rede do país desenvolver e testar diversas soluções locais baseadas em OpenFlow que, eventualmente, poderão ser implementadas nas redes acadêmicas para suportar tanto o atual tráfego de dados entre elas como também novas funcionalidades.

Como se terá acesso à interface de programação dos switches com protocolo OpenFlow que compõem as redes experimentais, é possível desenvolver e implantar diversas soluções no servidor que os controla.

Entre elas estão inovações voltadas para racionalizar a utilização das redes, tornando-as mais seguras e menos sujeitas a falhas.

Hoje, normalmente as redes utilizam os mesmos roteadores - que são equipamentos sofisticados e caros, que funcionam como servidores - tanto nos pontos por onde passa muito tráfego como naqueles onde o tráfego é muito pequeno.

Por outro lado, o OpenFlow permite usar, nos pontos de pouco tráfego, switches mais simples, que consomem menos energia, mas com as mesmas funcionalidades dos outros dispositivos, por serem controlados por um mesmo servidor externo.

Além disso, soluções de computação em nuvem - caracterizadas pelo compartilhamento, por meio da rede, de computadores e servidores instalados em um data center -, cujo gerenciamento é muito difícil e complicado com a tecnologia utilizada hoje, poderiam ser gerenciadas por múltiplos usuários, de maneira bem mais simples, usando OpenFlow.

"O OpenFlow abre a possibilidade de se programar uma rede, em vez de apenas configurá-la, que é o que só se consegue fazer hoje. Em função disso, deverá surgir uma série de empresas que desenvolvem software para redes, a exemplo do que já está ocorrendo nos Estados Unidos", estimou Marcondes, que participa do projeto Fibre.

Paradigma da tecnologia da internet

Na avaliação de Marcondes e outros especialistas, a comunidade científica brasileira tem muito mais condições de participar ativamente e desempenhar um papel mais relevante nessa mudança de paradigma da tecnologia da internet para redes baseadas em software do que quando entrou em cena a web, a versão "moderna" da internet.

Quando a internet começou a se popularizar no Brasil, na década de 1990, sua tecnologia era baseada no desenvolvimento de equipamentos que permitem fazer chaveamento de pacotes de dados, como os switches e roteadores - que exigem grandes investimentos e o envolvimento de muitas pessoas. O desenvolvimento de software demanda menos recursos e menor número de profissionais.

"É muito mais fácil interferir em uma indústria de software que depende, basicamente, de boas ideias trazidas por bons pesquisadores do que na indústria de hardware", comparou Lopez.

"Temos uma oportunidade de ouro com as redes definidas por software. Ao contrário de 1990, quando não havia pesquisa em hardware nas universidades brasileiras e indústrias preparadas para desenvolver esses equipamentos, hoje temos boa pesquisa na área de software e boa ciência e engenharia de computação", avaliou.

"Se existe a perspectiva de que a internet deve caminhar na direção de redes definidas por software - e estamos convencidos de que irá -, é necessário que as universidades e instituições de pesquisa estejam prontas para fazer essa transição a partir de agora", disse Lopez.

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Brasileiros criam músculo artificial mais forte do mundo

Robótica

 

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/11/2012

Brasileiros criam músculo artificial mais forte do mundo

O músculo artificial de nanotubos de carbono levanta 100.000 vezes o seu próprio peso e gera 85 vezes mais energia mecânica do que um músculo humano.[Imagem: Science/AAAS]

Músculo de nanotubos de carbono

Pesquisadores brasileiros ajudaram a criar os músculos artificiais mais fortes e mais rápidos já produzidos até hoje.

Músculos artificiais são o tipo de atuador - um gerador de movimento - mais promissor para a robótica.

Contudo, eles nunca cumpriram todo o seu potencial porque sempre foram muito lentos ou fracos demais.

Márcio Lima e seus colegas superaram largamente essas dificuldades.

Eles fabricaram um novo tipo de músculo artificial usando fibras tecidas com nanotubos de carbono e depois embebidas em uma espécie de cera.

O trabalho, realizado na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, é um melhoramento do primeiro músculo artificial de nanotubos de carbono, apresentado há cerca de um ano pela equipe do Dr. Ray Baughman.

Funcionamento dos músculos artificiais

A maioria dos materiais usados na construção de músculos artificiais tem um sério inconveniente: ou eles têm uma grande força em um movimento muito pequeno, ou movem-se bastante mas com pequena força.

Além disso, eles costumam mover-se muito lentamente para serem práticos, e têm uma vida útil muito curta.

Márcio Lima acredita ter solucionado a maioria desses inconvenientes torcendo as fibras de nanotubos de carbono e depois mergulhando-as em parafina.

Quando o material é aquecido, a parafina amolece, deixando a fibra livre para girar, expandindo-se. Basta retirar o calor para que o movimento se reverta.

Controlando-se o calor - que pode ser fornecido como calor mesmo ou por eletricidade, luz ou por meios químicos - a fibra pode ser usada para içar ou abaixar um objeto, ou para fazê-lo girar.

Os nanotubos de carbono são torcidos ao extremo, formando uma espécie de mola que é mantida no lugar pela cera.

Quando é aquecido, o músculo artificial libera essa força começando a girar. A rotação é revertida quando o aquecimento é desligado e a fibra começa a esfriar.

Brasileiros criam músculo artificial mais forte do mundo

As aplicações do super-músculo artificial incluem de robôs e tecidos inteligentes, até cateteres para cirurgias minimamente invasivas e brinquedos. [Imagem: Science/AAAS]

Músculo sarado

A capacidade do novo músculo artificial é surpreendente.

Ele pode levantar até 100.000 vezes o seu próprio peso e gerar 85 vezes mais energia mecânica durante sua contração do que um músculo humano.

Ele pode girar a até 11.500 rpm, e fez isto por mais de 2 milhões de ciclos de "enrola/desenrola" durante os experimentos.

"Os músculos artificiais que desenvolvemos podem fornecer contrações longas e ultrarápidas para levantar pesos 200 vezes mais pesados do que os que podem ser levantados por um músculo natural do mesmo tamanho," disse o Dr. Ray Baughman.

No experimento, os pesquisadores demonstraram uma densidade de potência de 4,2 kW/kg, o que é quatro vezes mais do que a relação peso-potência dos motores a combustão que equipam os automóveis.

Os músculos artificiais também são muito rápidos, com uma contração - ou um giro completo - ocorrendo em 25 milésimos de segundo.

Aplicações práticas

Como são essencialmente fibras, os novos músculos artificiais podem ser tecidos e costurados, o que abre a possibilidade de seu uso, por exemplo, em roupas inteligentes, cujas fibras se abram com o calor para aumentar o conforto térmico do usuário.

"Devido à sua simplicidade e alto desempenho, estas fibras musculares poderão ser usadas para diversas aplicações, como robôs, cateteres para cirurgias minimamente invasivas, micromotores, misturadores para circuitos microfluídicos, sistemas ópticos ajustáveis, microválvulas, posicionadores e até mesmo brinquedos," completou o Dr. Baughman.

Além de Márcio Lima, o trabalho contou com a participação de outros quatro brasileiros: Mônica Jung de Andrade, Douglas Galvão, Leonardo Machado e Alexandre Fonseca.

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Bibliografia:
Electrically, Chemically, and Photonically Powered Torsional and Tensile Actuation of Hybrid Carbon Nanotube Yarn Muscles
Márcio D. Lima, Na Li, Mônica Jung de Andrade, Shaoli Fang, Jiyoung Oh, Geoffrey M. Spinks, Mikhail E. Kozlov, Carter S. Haines, Dongseok Suh, Javad Foroughi, Seon Jeong Kim, Yongsheng Chen, Taylor Ware, Min Kyoon Shin, Leonardo D. Machado, Alexandre F. Fonseca, John D. W. Madden, Walter E. Voit, Douglas S. Galvão, Ray H. Baughman
Science
Vol.: 338 - pp 928-932
DOI: 10.1126/science.1226762

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O que é DivX?

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O DivX ® é um codec de vídeo criado pela DivX, Inc. Ele foi produzido para ser usado em compactação de vídeo digital, deixando os vídeos com qualidade, apesar da alta compactação, utilizada para ocupar menos espaço no Disco rígido. Para alcançar tal compactação é necessário muito processamento, o que pode fazer com que um computador tecnologicamente defasado demore para realizar a operação ou tenha dificuldades para realizar a exibição. O DivX é compatível com Windows, Linux, Solaris e Mac OS X.

Atualmente os arquivos DivX estão amplamente presentes nas redes dos programas de P2P, devido ao seu reduzido tamanho e à ótima qualidade.

A licença do DivX é Freeware ou Software gratuito.

Método de compactação

O método de compactação DIVX funciona como um MP3 para vídeo. Mas, ao contrário do MP3, que apaga sons sobrepostos que nosso cérebro não conseguiria reconhecer, o DIVX torna repetitivas as imagens que não se modificam no decorrer dos frames (quadros) que formam o vídeo. Simplificando: tomando-se uma cena onde a câmera é estática e fundo não se modifica, o codec DIVX grava um único frame dessa imagem e repete-o até a imagem sofrer alguma alteração. Na mesma cena, caso haja uma pessoa andando, somente os pixels em que sua imagem se sobrepõe são modificados. O resto da cena pode ser considerado, grosseiramente, como uma foto estática ao fundo do vídeo. Desta forma, são guardados muito menos dados pelo vídeo compactado, resultando um arquivo de tamanho reduzido com uma perda de qualidade pequena.

Assim como que em outros programas e plug-ins encontrados na Internet, para se converter um arquivo de vídeo em formato não compactado para um em DivX é preciso comprar o DivX Codec que é o software responsável por esta tarefa, porém, se seu objetivo é apenas o de assistir os vídeos já compactados em DivX, é possível se fazer o download gratuito do tocador (player) no site oficial da DivX, Inc ou em quaisquer sites de downloads.

Gratuito x Lucrativo

Quando o criador do DivX, o francês Jérome Rota, desenvolveu o formato a partir do MPEG-4 da Microsoft, o codec não tinha fins lucrativos. Dessa forma, qualquer pessoa com conhecimento necessário poderia utilizar e alterar o processo de compressão em DivX. No entanto, a criação de Rota ficou famosa, e ele resolveu refazer tudo do zero e se livrar das dependências legais da empresa de Bill Gates. Com isso, nasceu a DivX Inc. que hoje produz o software de mesmo nome para compactar vídeos. Dessa forma, a ferramenta não é mais gratuita, mas a empresa ainda distribui o pacote de codecs e o player sem cobrar nada dos internautas.

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O que é o Raio X – Partes III e IV

História do Raio X - III

clip_image001É difícil imaginar o conhecimento que temos hoje sobre o corpo humano, os tratamentos atuais e a própria medicina que temos sem o Raio X. O artifício que nos possibilita observar de forma clara nossos ossos, sem cortes ou grandes dificuldades. Fraturas, luxações, ossos deslocados, puderam ser diagnosticados de forma bem mais precisa e rápida, graça ao Raio X. O início do que seria esse método aconteceu em 8 de novembro de 1895, na Alemanha, com o Físico Wilhelm Conrad Rontgen (1845-1923). Tem esse nome dado por Conrad, por “x” ser uma letra geralmente dado a uma variável desconhecida. Como o raio era ainda uma incógnita, foi assim chamado.

Conrad Rontgen era um físico alemão que, em meio a estudos sobre raios catódicos, teve resultados que levariam à descoberta da técnica de Raio X. Raios catódicos são elétrons que passam por um tubo previamente construído para possibilitar esse efeito. Esse tubo, chamado de tubo de Crookes, deveria apresentar uma diferença de potencial entre dois polos (positivo e negativo) de forma que um feixe de elétrons passasse do polo negativo para polo positivo. Esse experimento que dava condições de estudar os raios catódicos foi descoberto por Willian Crookes, físico inglês.

Conrad Rontgen estava fazendo experimentos com o tubo de Crooke, envolvido por uma caixa coberta com filme negro. Essa caixa foi colocada em uma câmara escura e próxima a ela um papel coberto de platinocianeto de bário. Esse papel começou a apresentar uma luminosidade que deixou Rontgen intrigado. Depois colocou numa caixa o tubo de raios catódicos, papel fotográfico e alguns objetos que não permitiam a passagem de luz por seu interior. Foi percebido que, apesar de fazer essa luminosidade chegar mais fraca ao papel fotográfico, esses raios podiam penetrar através de matérias opacas e chegar ao papel fotográfico.

Foram ainda muitas experiências, mas a que foi a determinante para se chegar ao resultado que temos hoje foi a de pedir a sua esposa para colocar a mão entre um papel fotográfico e o dispositivo. O resultado foi a primeira radiografia: os ossos da mão, e sua aliança, tinham ficado marcados no papel. Mais tarde, com intensivo estudo a respeito do raio x, notou-se que a exposição de pessoas sem nenhuma proteção, em alta quantidade traria problemas como feridas, empolamento, leucemia e até lesões cancerígenas, podendo causar a morte.

Houve uma grande discussão sobre a natureza do Raio X. A dúvida era de considerar esse raio como uma onda ou como uma partícula. Enquanto isso, em 1912, Walther Friedrich e Paul Knipping conseguiram evidências científicas de que o Raio X seria uma onda (conseguiram que se comportasse como a luz, atravessando um cristal e apresentando difrações), por outro, em 1920, tiveram experimentos em que o raio se comportou como um corpo físico. Louis de Broglie, físico francês, uniu as equações de Plank (E = h.v) com a de Einstein (E = m.c2). Seu resultado para esse trabalho foi a frase “tudo o que é dotado de energia vibra, e há uma onda associada a qualquer coisa que tenha massa”. Por fim, se chegou ao consenso que Raio X é uma onde eletromagnética.

Hoje, o Raio X é muito usado para fins medicinais. O diagnóstico de fraturas e outras complicações ósseas fica bem mais rápido para ser achado e tratado. Não só para problemas relativos aos ossos: objetos que são achados dentro do estômago de pessoas que engoliram algo por acidente, o local de alguma bala alojada no corpo do paciente e outros corpos estranhos que possam estar alojados dentro dele.

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Radiologia - IV 

A radiologia é a ciência que estuda as estruturas, os órgãos e corpo humano em geral através do uso do Raio X. Sua história e sua trajetória estão ligadas ao desenvolvimento dessa descoberta de 8 de novembro de 1895, quando Wilhelm Conrad Rontgen fez descoberta do Raio X. A área não trabalha só com o exame de Raio X, mas também com exames como ultrassonografia, mamografia, tomografia, ressonância magnética e ainda outras formas de se clip_image003aproveitas essa tecnologia.

A área tem uma boa variedade de exames e também de especialidades. Não é restrito somente ao estudo do corpo humano, mas também de outros materiais. Sendo assim, o ramo é útil a medicina, mas também às áreas da Veterinária, Odontológica, Mecânica e outras. Exemplos de especializações para a radiologia são: Radiologia Médica, Radiologia Veterinária, Científica, Alimentícia, de Projetos, Ambiental e ainda outras.

Independente da especialização que se toma nessa área, algo necessário para se trabalhar é saber interpretar as imagens resultantes do exame de Raio X. Essas imagens são o resultado do exame e objeto de análise, portanto é necessário, além da capacidade de leitura, uma boa qualidade dessa imagem. Essa qualidade depende de alguns fatores como: a resolução da imagem, contraste e nitidez. Outros fatores técnicos como a geometria da imagem, posição correta do filme em relação à máquina e alguns peculiaridades do Raio X produzido em cada máquina também são importantes para a boa formação da imagem final do exame.

A imagem tem, em sua maioria, a cor escura. Isso se deve ao fato do papal ser atingido pela radiação na maioria de sua área; quanto mais exposto à radiação o papel é, mais escuro ele fica. Os outros tons que ficam presentes na imagens é o branco e alguns tons claros. Essa partes são as estruturas do corpo que não permitiram a passagem dos raios e são as partes de interesse do exame. No entanto, esses tons claros significam que não permitiram parcialmente a passagem do Raio X e podem ser também analisados. Essa capacidade de permitir, ou não, a passagem do Raio X é chamada densidade radiográfica e depende do material que é formado, tamanho, da intensidade do Raio X e, ainda, outros fatores que são levados em consideração.

Dos elementos do corpo humano, o osso é o de maior densidade radiográfica, portanto, é o de área mais branca (permite que pouquíssimos Raios X passem). Metais são ainda mais densos que o osso; logo, a localização de um corpo estranho metálico dentro do corpo é relativamente fácil com esse tipo de exame. Gorduras, músculos e líquidos são áreas de pouca densidade radiográfica e, portanto, acinzentadas no exame. O ar é o elemento presente no corpo com menor capacidade de impedir a passagem de raio; portanto, é a parte mais escura do exame.

Para se realizar esse exame, existe um profissional especializado na área: o radiologista. Para atuar na área é necessário se formar em Medicina e depois se especializar na área de Radiologia. O profissional tem, entre outras funções, que fazer as radiografias com o devido equipamento, analisar as imagens resultantes do exame, fazer o diagnóstico do resultado do exame e também fazer uma avaliação da situação do paciente para encaminhar para os médicos responsáveis por tratar os problemas detectados na imagem do Raio X. A profissão só se tornou possível depois de técnicas para reduzir a radiação, que eram mandadas para as pessoas que realizavam o exame (o excesso dessa radiação traz consequências graves à saúde) e assim nasceram os tubos de Raio X, com esse intuito de proteger esses profissionais. A Radiologia Industrial teve início em 1920, quando se iniciaram estudos sobre aplicação de raio x para inspeção de materiais.

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O que é o Raio X – I e II

Raio X - I

Fonte: http://raio-x.info/mos/view/Raio_X/

Skeleton X-Ray - CakeNa noite de 8 de novembro de 1895, o físico alemão Wilhelm Rontgen, faria uma descoberta que teria sua importância perpetuada até os nossos dias. O Raio X, emissões eletromagnéticas com poder de penetração em objetos opacos, maior que as conhecidas até a época, são até hoje em consultórios  médicos, aeroportos, mecânicas e até em jogos de celular com um suposto raio x, moda entre adolescentes. Tem esse nome pelo fato da letra “x” ser comumente usado para incógnitas desconhecidas em equações matemáticas. Como o raio era desconhecido, ficou o nome Raio X.

Sua importância está justamente no fato de poder penetrar em objetos que não permitem outras ondas, como a da luz que conseguimos enxergar e atravessá-los. Isso dá a possibilidade de, entre outras coisas, poder fazer exames procurando fraturas ou corpos estranhos dentro do corpo humano sem a necessidade de uma operação. Dá  possibilidade também de procurar armas em bagagens ou escondidas em roupas. O que é fato é que a descoberta de Rontgen é bastante útil até hoje.

De lá para cá os usos do Raio X foram só aumentando. Veio a necessidade de ser usar equipamentos próprios para realizar esses exames, profissionais que pudessem saber como operá-los e o que fazer com os resultados. Hoje os parelhos são, em sua maioria, eletrônicos. Exemplo disso é o tubo de Coolidge (ou ampola de Raio X) equipamento usado para produção de raios x, e, portanto, parte importante do exame. Para operar essas máquinas, analisar os resultados tirados do exame e poder apresentar uma opinião precisa sobre a necessidade do paciente foi necessário criar o profissional de radiologia. A radiologia é a ciência que estuda corpos ou objetos por meio das imagens obtidas através do exame de Raio X.

Mas inegavelmente a área que o raio x apresentou mais aplicações até hoje foi no campo da medicina. Exames como tomografia, ressonância magnética e outros exames muito comuns hoje em dia, tiveram impulso através do desenvolvimento do Raio X.

Depois de sua descoberta ainda vieram outras novidades: como por exemplo, os raios beta, alpha e gama. São raios que têm capacidade até maior de penetração do que o raio x. Principalmente   o raio gama, de todos os três, é o que tem maior energia, menos comprimento de onda e mais capacidade de passar através de objetos opacos.

Sem dúvidas o Raio X foi um grande avanço da ciência. Tem participação ativa na medicina atual, mesmo tendo sido descoberto há mais de 100 anos. A tendência, num mundo em que tudo tem ficado com mais participação das máquinas, é que o Raio X e tudo no campo da Medicina, fique cada vez mais tecnológico e avançado.

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Conceito de Raio X - II

Raio X é uma emissão eletromagnética que tem comprimento de onda compreendido entre 1nm (nanômetro) até 5 pm (picômetro). Tem uma natureza semelhante a da luz visível, a diferença  está no comprimento da onda: os Raios X tem ondas menores e mais energia, menores do que o aceitável pelo olho humano para ver. Esses raios foram descobertos em 8 de novembro de 1895 por Wilhelm Rontgen. É bastante usado na Medicina como forma de identificar problemas de ossos (como fraturas e luxações) além de poder identificar alguns corpos estranhos que estejam dentro do corpo de um paciente (caso de alguém engula um objeto por acidente, ou outra forma de objetos estarem dentro do paciente). Pode ser definido, de clip_image003forma bem básica, como um raio que consegue atravessar corpos opacos (=não permitem a passagem de luz visível).

O aparato para produzir o Raio X é a chamado “tubo de Coolidge”. É um equipamento eletrônico, mas de funcionamento muito parecido com o tubo de Croocker. É, como o próprio nome diz, um tubo que tem um filamento de elétrons que viaja em altíssima velocidade de um polo a outro (sai do polo de carga positivo e vai para o negativo). Dentro dele a condição de vácuo é imprescindível para que haja o funcionamento correto do aparelho.

Esse filamento de elétrons viaja através do aparelho e passa por bobinas (para acelerar ainda mais esses elétrons) e por obstáculos, já que muitas dessas partículas sofrem desvios no caminho e batem na estrutura desse tubo, mas de uma forma geral, eles chegam no destino desejado. Mas essas batidas de elétrons com o tubo têm suas consequências: pela velocidade e energia que essas partículas carregam, as colisões acabam aquecendo o equipamento. Para resolver isso é necessário o uso de um óleo especial que circula dentro desse tubo, evitando que o equipamento possa ser danificado. O material usado geralmente para a confecção do “tudo de Coolidge” são o grafite ou o tungstênio.

Seu funcionamento começa com o aquecimento da placa de cátions (carga negativa) e também com a alimentação do sistema com uma corrente elétrica forte. Com o aquecimento, a placa metálica de cátions será ainda mais propensa a liberar uma corrente de elétrons. Ela será liberada e acelerada por bobinas internas do tubo. Essa corrente vai de encontro a outra placa metálica, dessa vez com carga positiva, o ânodo. A energia emitida são ondas eletromagnéticas, denominadas Raio X.

Por ter uma boa capacidade de penetração, esse raio passa por algumas camadas do corpo humano e é capturado por um papel especialmente feito para fixar a imagem. Como a maioria dos tecidos macios não aparece claramente na imagem, em alguns casos, dependendo do objetivo do exame, é necessário inserir contrastes dentro do corpo. Esses contrastes são substancias que, ao serem plicadas no corpo, reagem com algum órgão ou substância interna de forma ser mais visível em exames de Raio X. Se, por exemplo, o sistema sanguíneo é o que deve ser estudado nesse exame, se aplica um contraste nesse sistema e, ao ser feita a avaliação, veias, capilares e artérias serão mais evidentes.

Seu grande uso é na Medicina: Nos exames de Raio X, é possível detectar complicações ósseas, corpos estranhos que estejam internamente em nosso corpo. Mas sua contribuição não se restringe a esse campo: scanners de Raio X já são aparelhos quase obrigatórios nos aeroportos para segurança do mesmo. Com ele há a possibilidade de achar armas que estejam escondidas no corpo ou na bagagem do passageiro. Outra aplicação dessa tecnologia é na área da mecânica: ele é usado para detectar pequenas falhas mecânicas em máquinas de metal pesado.

Existe uma dúvida freqüente, se o Raio X pode fazer mal. No início de sua aplicação de Raio X, médicos e pacientes foram expostos por muito tempo às radiações. Como consequência essas pessoas acometidas por doenças relativas a radioatividade. O Raio X é uma radiação ionizante e, portanto, afeta células do corpo humano, podendo causar a morte delas ou a mutação das mesmas. Dependendo  da mutação causada, o resultado pode ser células cancerígenas. Portanto o Raio X, apesar de ser uma das melhores opções de diagnósticos, deve ser usado com cuidado e moderação.

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Cerâmica especial para raios X é desenvolvida no Brasil

 

Materiais Avançados

Com informações da FAPERJ - 26/10/2012

Cerâmica especial para raios X é desenvolvida no Brasil

A cerâmica transparente aos raios X tem alta densidade - os poros ocupam apenas 1% de seu volume.[Imagem: FAPERJ]

Raios X sem filmes

Pesquisadores brasileiros desenvolveram uma cerâmica especial para uso em uma nova geração de equipamentos de imageamento médico.

A cerâmica será utilizada como peça de um detector a gás de raios X também inovador.

O novo aparelho de imageamento médico dispensa a impressão do exame com filmes fotográficos, permitindo a visualização digital das imagens médicas diretamente na tela do computador.

As inovações foram obtidas por uma equipe de pesquisadores do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF), detentor da tecnologia do equipamento a gás de raios X, e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), onde foi desenvolvida e testada a nova cerâmica.

Detector de raios X a gás

A cerâmica apresenta características especiais, como alta resistência, dureza e transparência aos raios X, devido à presença de carbeto de boro na sua composição química.

Isso a torna adequada para a fabricação das janelas localizadas na parte frontal dos detectores a gás de raios X.

"O carbeto de boro apresenta propriedades ópticas adequadas, como material transparente aos raios X," explica o engenheiro José Brant, da UERJ.

Brant diz que o detector produzido pelo CBPF é essencialmente uma caixa fechada com gás dentro: o gás converte os raios X em elétrons que, por sua vez, formam a imagem médica.

"Quanto maior a pressão do gás no detector, maior a eficiência de detecção dos raios X. Pelo fato de usar uma cerâmica avançada de elevada dureza, podemos aumentar a pressurização do gás no interior do dispositivo e aumentar a eficiência do detector bidimensional," explica.

O sinal eletrônico do detector forma a imagem médica digital. "É como se estivéssemos substituindo uma câmera fotográfica com filme por uma digital," compara Brant.

imageCerâmica densa

"A tecnologia atual usada nos detectores de raios X a gás disponíveis na indústria costuma empregar janelas de berílio, que é um material mais frágil do que o carbeto de boro, e costuma apresentar trincas quando submetido a altas pressões," diz Brant.

"Se há uma maior pressurização do gás, aumenta a eficiência da absorção dos raios X e, consequentemente, da geração de elétrons. Por isso a janela é essencial, para não romper com a pressurização," justifica.

Isso exigiu também que a cerâmica tivesse alta densidade, sendo muito compacta - os poros ocupam apenas 1% de seu volume.

A tecnologia de detectores de raios X a gás já existe no exterior, mas a incorporação da cerâmica poderá dar à inovação brasileira um impacto também em nível internacional.

"O uso das janelas de cerâmicas trará melhorias tecnológicas do dispositivo que já existia no CBPF, para torná-lo mais inovador em escala internacional," disse Brant.

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Tecnologia brasileira de purificação de água chega ao mercado

Meio ambiente

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/11/2012

Purificação de água com energia solar

O equipamento é compacto e agrupa tudo em uma única caixa pesando apenas 13 Kg, o que facilita seu transporte para locais remotos. [Imagem: Fernanda Farias]

Sucesso

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) conseguiu um feito raro no Brasil: colocar no mercado um produto baseado em uma tecnologia desenvolvida na instituição.

O pesquisador Roland Ernest Vetter desenvolveu o Água Box, um sistema de desinfecção de água alimentado por energia solar.

Testado na prática em várias comunidades da região amazônica, o aparelho mostrou-se um prático e barato para proteger a população contra bactérias e outros micro-organismos perigosos.

O aparelho foi demonstrado em vários eventos de ciência e tecnologia nos últimos anos, como o lema "Água Solar: Nós lavamos água".

Agora a tecnologia foi licenciada para a empresa Hightech Componentes da Amazônia, que tem até dois anos para colocar o produto no mercado.

Desinfecção com luz ultravioleta

O protótipo da tecnologia foi testado dentro das instalações do INPA e, desde 2008, está instalado em cinco comunidades indígenas próximo ao rio Juruá, no Amazonas.

"Nós desenvolvemos esse equipamento e vimos durante a pesquisa que ele é de suma importância, principalmente para o interior do estado, ajudando a manter a saúde da população", ressaltou Roland Vetter.

O aparelho desinfeta a água por meio de radiação ultravioleta tipo C.

Ele é capaz de tornar potável as águas sujas de rios e lagos, retirando não apenas os particulados, mas também os germes.

O equipamento é compacto e agrupa tudo em uma única caixa pesando apenas 13 Kg, o que facilita seu transporte para locais remotos.

Alimentado por energia solar, o aparelho purifica 400 litros de água por hora. A vida útil da lâmpada ultravioleta é estimada em 10.000 horas.

Mais tecnologias

O Água Box não é a primeira tecnologia desenvolvida pelo INPA.

A instituição tem atualmente, 71 produtos e 52 pedidos de patentes no Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

Já estão em andamento mais quatro processos de transferência de tecnologia para empresas: a fabricação de farinha de pupunha integral; um processo de obtenção de Zerumbona isolada dos óleos essenciais das raízes de zingiber l. Smith; e uma composição farmacêutica do extrato de zingiber zerumbet.

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Bioeletrografia (Kirliangrafia)

clip_image004Sobre a Bioeletrografia

A origem da Técnica Bioeletrográfica remonta ao ano de 1904, no Brasil, mais especificamente em Porto Alegre(RS), quando um gaúcho, Padre Jesuíta, Físico e Engenheiro Politécnico, o Padre Roberto Landell de Moura inventou uma máquina que fotografava um halo luminoso em torno do corpo humano, de plantas, de animais e até mesmo de objetos inanimados, além de haver realizado diversos experimentos científicos com ela, obtendo alguns resultados muito interessantes.

O Pe. Landell nomeou este halo de perianto. Posteriormente, em 1939, na antiga União Soviética, um eletricista autodidata, de nome Semyon Davidovitch Kirlian, a reinventou e a divulgou ao mundo com o nome de Máquina Kirlian. Essa divulgação, em escala mundial, somente ocorreu em 1960, iniciando-se assim a atual fase de pesquisas nessa área que inicialmente recebeu o nome de Kirliangrafia.

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No Brasil, o Prof. Newton Milhomens, nos últimos meses de 1967, em Brasília e, a partir de 1968, começou a pesquisar sobre o assunto, tendo chegado a descobrir como identificar sinais no halo que identificavam doenças orgânicas e problemas diversos na área psíquica, através das então denominadas, fotos kirlian, uns oito anos depois, por volta de 1976 e sua consolidação se deu durante a década de 1980.

Atualmente a Técnica Bioeletrográfica, além de ser utilizada como auxílio diagnóstico na área médica, para identificar problemas de saúde orgânica e/ou psíquica, através dos bioeletrogramas, também está sendo utilizada em pesquisas nas áreas de agronomia, mineralogia, fitoterápicos, acupuntura, veterinária, homeopatia, psicologia, terapias complementares diversas.

Sabemos atualmente que, como resultado do metabolismo celular de nossos corpos, diversas substâncias químicas são liberadas e, no final, são exaladas sob a forma de gases e/ou vapores pelos poros da pele, como o suor, uréia, CO2, NH4, SO2, etc. Este fato pode ser demonstrado através de um aparelho que faz análises químicas muito precisas, ou seja, o espectrofotômetro.

Conforme seja a composição química desses gases e vapores exalados pelas papilas digitais e ionizados na máquina bioeletrográfica, surgem as diversas cores e estruturas geométricas nas fotos bioeletrograficas. Como esses gases e/ou vapores são produzidos pelo metabolismo celular, indicarão como se encontra o estado de saúde orgânica e psíquica da pessoa.

Uma Bioeletrografia é a imagem da ionização dos gases e/ou vapores exalados pelos poros da pele e as cores e estruturas geométricas que nela aparecem nos permitem um auxílio diagnóstico de problemas orgânicos e/ou psíquicos.

Em setembro de 1999, a Academia de Ciências da Rússia, durante a realização de um Congresso, em Moscou, considerou oficialmente a Kirliangrafia como sendo um fato científico e, em 2000, o Ministério da Saúde da Rússia até a recomendou para a prática médica naquele país. Por ocasião do V Congresso de Kirliangrafia ocorrido no ano de 2000 em Curitiba/Brasil o nome Kirliangrafia foi modificado para Bioeletrografia.

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Adeus aos cabos: de energia e de dados

Informática

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/11/2012

Adeus aos cabos: de energia e de dados 

O metamaterial está na superfície branca, recobrindo a mesa. As três pequenas placas de demonstração coletam a energia para acender os LEDs. [Imagem: Chris Stevens/Oxford]

Energia e dados sem fios

Roteadores, impressoras e celulares que trocam dados sem fios foram um avanço longamente esperado.

Além do conforto, eles serviram para mostrar como seria agradável um mundo onde a tecnologia dispensasse totalmente os fios.

Chris Stevens, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, acaba de demonstrar que esse desejo está muito mais próximo da realidade do que da ficção.

Stevens demonstrou uma nova tecnologia que permite que os equipamentos eletrônicos não apenas troquem dados sem precisar de cabos, mas também que recarreguem suas baterias sem contato físico.

"Você pode ter uma mesa totalmente ativa, sem cabos e sem baterias, que pode alimentar e interligar seu laptop ou PC, teclado, mouse, celular e câmera," disse o pesquisador.

"Por exemplo, incorporando a tecnologia por trás da tela de um monitor de computador, arquivos, fotos e músicas poderão ser transferidos facilmente entre o computador e um pendrive simplesmente clicando no ícone do pendrive na tela," explicou.

Da invisibilidade ao desaparecimento

A tecnologia de conexão remota é baseada nos metamateriais.

Esses materiais artificiais ficaram conhecidos por permitir a criação de mantos da invisibilidade e agora andam prometendo até mesmo a invisibilidade dos elétrons, algo que poderá mudar a eletrônica.

Mas aqui os metamateriais não foram usados para tornar os cabos de conexão invisíveis, e sim para eliminá-los de verdade.

A superfície do metamaterial, esculpida com padrões precisos, funciona como um guia de ondas magneto-indutivo, um mecanismo similar ao que está sendo explorado nos experimentos para transferência de eletricidade sem fios.

A eletricidade sem fios já está sendo testada para alimentar implantes cardíacos e até carros elétricos.

Mas a vantagem aqui é que os metamateriais permitem também a transferência de dados.

Adeus aos cabos: de energia e de dados

Uma etiqueta de dados é imediatamente identificada e seus dados são baixados para o computador - veja a mensagem na tela, assinalando a identicação da etiqueta azul e dos dados que ela contém. [Imagem: Chris Stevens/Oxford]

Tecidos elétrico-eletrônicos

"A beleza real da coisa é que, como a tecnologia está em uma superfície, nós podemos começar a colocar essa camada como um revestimento em qualquer superfície, ou até mesmo em um tecido," disse Stevens.

Incorporar energia e dados em qualquer superfície deixa as possibilidades de uso limitadas apenas pela imaginação.

Os pesquisadores demonstraram isso ao criar um tapete que alimenta uma lâmpada e ainda fornece dados a uma velocidade de 3.5 gigabits por segundo.

Isso abre a possibilidade, por exemplo, de incorporar a capacidade de recarga e troca de dados - dar acesso à internet, por exemplo - nos tecidos dos carros e ônibus, ou nos pisos e paredes de lugares públicos.

Robustez

Outra vantagem da tecnologia é que, sem as portas e os furos necessários para a ligação dos cabos fica muito mais fácil tornar os aparelhos mais robustos e à prova d'água.

Isso, por sua vez, aponta possibilidades de uso dos metamateriais em aplicações médicas e na indústria aeroespacial.

A tecnologia já está de posse da empresa de licenciamento da Universidade de Oxford, que pretende começar a transformá-la em um produto comercial o mais rápido possível.

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QUAKER

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

clip_image002George Fox teve um importante papel na fundação da Sociedade Religiosa dos Amigos.

Quaker (também denominado Quacre em Português) é o nome dado a vários grupos religiosos, com origem comum num movimento protestante britânico do século XVII. A denominação quaker é chamada de Quakerismo, Sociedade Religiosa dos Amigos (em inglês: Religious Society of Friends), ou simplesmente Sociedade dos Amigos ou Amigos. Eles são conhecidos pela defesa do pacifismo e da simplicidade. Estima-se que haja 360.000 quakers no mundo, sendo o Quênia na África o local que possui a maior comunidade quaker.

Criado em 1652, pelo inglês George Fox, o Movimento Quaker pretendeu ser a restauração da fé cristã original, após séculos de apostasia; eles se chamavam de "Santos", "Filhos da Luz" e "Amigos da Verdade" – donde surge, no século XVIII, o nome "Sociedade dos Amigos". A Sociedade dos Amigos reagiu contra o que considerava abusos da Igreja Anglicana, colocando-se como "sob a inspiração directa do Espírito Santo". Os membros desta sociedade, ridicularizados no século XVII com o nome de quakers (inglês para "tremedores"), que a maioria adota até hoje, rejeitam qualquer organização clerical, para viver no recolhimento, na pureza moral e na prática activa do pacifismo, da solidariedade e da filantropia. Perseguidos na Inglaterra por Carlos II, os quakers emigraram em massa para os Estados Unidos, onde, em 1681, criaram, sob a égide de William Penn, a colónia da Pensilvânia. Em 1947, os comités ingleses e americanos do Auxílio Quaker Internacional receberam o Prêmio Nobel da Paz.Índice

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Igreja dos Amigos em Pleasant Plain, nos Estados Unidos.

Os Quakers, apesar de rejeitarem um credo formal, crêem em:

§ Sentir Deus – todo indivíduo é capaz de sentir Deus directamente, sem intermediário algum. Todos têm uma Luz Interior: o Espírito Santo, que guia o indivíduo quando este se converte e aceita essa voz.

§ Bíblia – tradicionalmente os quakers aceitaram Cristo como a Palavra (Logos) Divina e a Bíblia seria o testemunho dessa Palavra. Alguns quakers têm-na como única influência.

§ Simplicidade – os quakers adoptam modos de vidas simples: sem valorizar roupas caras, distinção de classe social, títulos honoríficos ou gastos desnecessários.

§ Igualdade – existe um forte senso de igualitarismo, evitando discriminação baseada em sexo ou raça. (Os quakers foram notáveis abolicionistas e feministas). As mulheres tiveram direitos iguais e participação dos cultos quakers desde o século XVIII.

§ Honestidade – recusam jurar, conduzir negócios obscuros, actividades antiéticas.

§ Ação Social – organizações como o Greenpeace e a Amnistia Internacional foram fundadas pelos quakers e são influenciadas pela ideologia da Sociedade dos Amigos;

§ Pacificismo – os quakers se recusam a usar armas e violência, mesmo em defesa alheia.

Culto

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Encontro quaker em York, na Grã-Bretanha.

Existem duas formas de culto nas Reuniões da Sociedade Religiosa dos Amigos:

O Culto Programado, que se assemelha a qualquer outro culto protestante tradicional: conduzido por um ministro, com hinos, orações e leituras da Bíblia.

A outra forma é o tradicional Culto Silencioso ou não-programado, em que os quakers se reúnem e esperam que alguém se sinta guiado pelo Espírito Santo para exortar, ler a Bíblia, dar um testemunho, orar ou cantar. Às vezes um culto não-programado pode passar sem ter manifestação alguma, sendo uma hora de silêncio e meditação.

Rejeitando qualquer forma exterior de religião, os quakers não praticam o batismo com águas nem a Santa Ceia, diferentemente da maioria das denominações cristãs. Crêem que o indivíduo seja batizado "com fogo" (pelo Espírito Santo), falando na consciência; e relembram a obra de Cristo dando graças em toda refeição.

Personalidades históricas

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clip_image008William Penn foi um dos quakers deportados da Grã-Bretanha por perseguição religiosa.

- Elizabeth Margaret Chandler, feminista americana, escritora abolicionista.

- William Penn, empreendedor, filósofo e político americano.

- Frederick W. Taylor, engenheiro americano, teórico da Administração Científica.

- Thomas Paine, escritor e filósofo americano.

- Johns Hopkins, filantropo americano, fundador de Johns Hopkins Hospital, Johns Hopkins University e Johns Hopkins School of Medicine.

- Lucretia Mott, feminista, abolicionista, lutou pela reforma presidiária e pela paz.

- Philip Noel-Baker, defensor do desarmamento, agraciado com o Prêmio Nobel da Paz de 1959.

- Richard Nixon, ex-presidente dos Estados Unidos.

- Arthur Stanley Eddington, astrofísico britânico famoso por seu trabalho com a Teoria da Relatividade de Albert Einstein.

- John Dalton, cientista, criador da Teoria Atômica de Dalto

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