Mosquito infectado com bactéria não transmite dengue

25/08/2011

Mosquito infectado com bactéria não transmite dengue

Redação do Diário da Saúde

Mosquito infectado com bactéria não transmite dengue

Vários grupos de pesquisas ao redor do mundo estão trabalhando em técnicas transgênicas para ajudar a combater a dengue.[Imagem: MCT]

Protegendo o mosquito

A equipe do professor Scott O'Neill, da Universidade de Monash, na Austrália, acaba de realizar um experimento inédito e controverso.

Os cientistas descobriram que a bactéria Wolbachia pipientis - que, ao que se sabe, ataca apenas insetos - consegue reduzir a capacidade do mosquito Aedes aegypti de transmitir a dengue.

Ou seja, em vez de trabalhar em uma vacina para proteger os humanos da dengue, a equipe australiana tornou o próprio pernilongo "imune" à dengue - os cientistas falam em "redução da suscetibilidade do mosquito à dengue".

Desta forma, o Aedes aegypti pára de transmitir a dengue para os humanos.

Desconhecimentos

Como a cepa wMel da bactéria Wolbachia impede o vírus de se replicar no mosquito é algo "ainda não totalmente compreendido", segundo o Dr. O'Neill.

Ele especula que há indícios sugerindo que a bactéria "compete por recursos sub-celulares limitados exigidos pela replicação do vírus".

É este nível de desconhecimento que levanta suspeitas de alguns cientistas, que afirmam ser muito difícil avaliar os efeitos amplos da inserção de um novo organismo em um ambiente no qual ele não existe naturalmente.

Mas os resultados iniciais, exclusivamente sobre a capacidade dos mosquitos transmitirem a dengue, parecem muito promissores.

Bactéria contra a dengue

"A pesquisa publicada hoje descreve a implantação bem-sucedida de uma cepa de Wolbachia particularmente promissora dentro do mosquito da dengue em laboratório, sua subsequente capacidade para reduzir o potencial de transmissão do mosquito da dengue, e também a introdução bem-sucedida dessa mesma cepa de Wolbachia em populações de mosquitos selvagens na Austrália," disse O'Neill, referindo aos dois artigos relatando a pesquisa, publicados pela revista Nature.

No experimento, os cientistas liberaram 300 mil mosquitos adultos, infectados com a bactéria em laboratório, em duas áreas suburbanas da região de Cairns, na Austrália, ao longo de um período de dez semanas.

Cerca de três meses depois, a maior parte da população de Aedes aegypti da região - capturados pelos cientistas - já estava infectada com a bactéria, tendo-se tornado, portanto, incapaz de transmitir a dengue.

"O teste de campo envolveu a liberação dos pernilongos com Wolbachia a cada semana, durante 10 semanas. Cinco semanas após a soltura final foi determinado que 100 por cento dos mosquitos em um local carregavam a Wolbachia e 90 por cento na outra. Foi um grande dia," comemorou o professor O'Neill.

Longevidade do mosquito

O pesquisador afirma que pretende agora fazer os mesmos testes na Tailândia, no Vietnã e no Brasil.

O grupo tem como colaborador no Brasil o Dr. Luciano Moreira, do Centro de Pesquisas René Rachou, da Fiocruz, em Belo Horizonte.

Moreira participou dos estudos iniciais que levaram a este novo teste, quando os cientistas descobriram que uma outra cepa da Wolbachia reduzia o tempo de vida do Aedes aegypti.

Agora, contudo, o grupo australiano afirma que a redução no tempo de vida diminui a chance de transmissão da bactéria entre os pernilongos, o que os levou a escolher uma cepa que não apresenta redução da longevidade.

Alterações genéticas sobre o mosquito

Devido à ineficiência do combate à dengue com inseticidas e com a conscientização da população, vários grupos ao redor do mundo, inclusive no Brasil, trabalham com alternativas de ação genética sobre o mosquito Aedes aegypti.

Um grupo da USP está desenvolvendo uma técnica para a produção de mosquitos geneticamente modificados que, ao serem liberados na natureza, podem contribuir para o controle dos pernilongos domésticos:

Um grupo internacional, liderado por um brasileiro, desenvolveu uma técnica genética diferente, que atua na reprodução do mosquito Aedes aegypti:

A abordagem de uma outra equipe, dos Estados Unidos e do Reino Unido, foi fazer modificações genéticas para que as fêmeas do mosquito não desenvolvam asas:

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Mosquitos da malária estão desaparecendo misteriosamente

Que bom!

26/08/2011

Redação do Diário da Saúde

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=mosquitos-malaria-desaparecendo-misteriosamente&id=6873&nl=sit 

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Mosquito Anopheles, transmissor da Malária

Queda na incidência de malária

A incidência da malária em vários países africanos ao sul do Saara está caindo rapidamente.

Uma equipe de pesquisadores da Tanzânia e da Dinamarca descobriu que o mosquito que carrega o parasita da malária praticamente desapareceu das vilas sem qualquer combate organizado.

E os pesquisadores ainda não sabem o porquê.

Há várias hipóteses, mas sem dados adequados eles não podem afirmar se a malária está sendo erradicada ou se a doença está apenas "descansando" antes de voltar com um vigor renovado.

Sem crédito dos mosquiteiros

"Muitos de nossos colegas pesquisadores da malária acreditam que a queda em países como a Tanzânia, Eritréia, Ruanda, Quênia e Zâmbia mostram que todos os programas de controle estão funcionando, particularmente o uso de mosquiteiros," afirma Dan Meyrowitsch, da Universidade de Copenhagen.

Mas ele continua:

"Isso simplesmente não é a história toda. Há mais de dez anos, temos recolhido e contado o número de mosquitos nas aldeias da Tanzânia. O número em nossas armadilhas caiu de 5.300 em 2004 para apenas 14 em 2009 - e isto foi em aldeias sem redes de mosquito."

Variação na intensidade das chuvas

Dan Meyrowitsch explica que a queda de 99% da população de mosquitos da malária durante o final da década de 1990 parece estar ligada a uma queda na intensidade das chuvas. Isto pode ser devido às mudanças climáticas globais, segundo ele.

"De 2003 a 2009, o volume de precipitação foi mais estável, mas a chuva era mais caótica e caiu fora da estação chuvosa. E isso pode ter perturbado o ciclo natural de desenvolvimento do mosquito", diz ele.

"É claro que é ótimo que o número de mortes relacionadas à malária entre crianças tenha caído drasticamente nos últimos cinco ou seis anos, mas precisamos saber por quê," alerta.

Como os pesquisadores podem descartar a ação dos mosquiteiros, a questão é se os mosquitos sucumbiram à doença, ou comunidades estão utilizando pesticidas, ou se a queda é devido aos novos padrões caóticos de chuva.

O retorno

"A menos que encontremos a resposta, não seremos capazes de prever quando os mosquitos da malária retornarão, e isso pode rapidamente se tornar crítico," explica Dan Meyrowitsch.

Isso porque muitas crianças e adultos não têm sido expostos à malária nos últimos cinco ou seis anos, e assim perderam ou deixaram de desenvolver imunidade ao parasita.

Se, e quando os mosquitos voltarem de repente, isso pode significar epidemias dramáticas de malária, a menos que a população e as autoridades de saúde se preparem antecipadamente para isso.

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Casas flutuantes

Casas anfíbias flutuam durante enchente

Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/08/2011

Casas anfíbias flutuam durante enchente

Os pesquisadores estão criando uma nova forma de construção para áreas sujeitas a inundação.[Imagem: Eureka]

Casas flutuantes

A maioria das pessoas já se "preocupa" com as mudanças climáticas, mas quase ninguém se "ocupa" delas, tentando antecipar-se a seus efeitos.

Uma grande exceção está em um grupo de pesquisadores da Holanda, um país com altíssima sensibilidade a qualquer elevação do nível das águas - não é por acaso que a região é conhecida como "Países Baixos".

A equipe apresentou os primeiros resultados práticos do seu projeto Floatec: "casas anfíbias", que podem flutuar no caso de uma cheia.

Não se trata de barcos-casas ou qualquer coisa semelhante. São casas visualmente normais, mas com uma fundação especial que as permite flutuar na ocorrência de uma cheia.

Fundação flutuante

As fundações começaram sendo feitas de múltiplas camadas de uma espuma plástica muito leve, por cima das quais é aplicado o concreto tradicional. A partir daí, a casa inteira é uma casa normal.

Na ocasião de uma enchente, a camada de plástico faz a casa inteira flutuar, como se fosse um barco, evitando que a água penetre e permitindo que a família permaneça em seu interior.

O protótipo funcionou bem, mas o projeto apresentava limitações de tamanho e peso máximos da casa, que, se não fossem respeitados, fariam com que a casa perdesse a flutuabilidade e afundasse.

O pesquisador Edwin Blom, coordenador do projeto, conta que foi encontrar a solução em uma empresa de nanotecnologia da Espanha, a Acciona Infrastructures, especializada no uso da nanotecnologia para a fabricação de compósitos - os chamados nanocompósitos.

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asa anfíbia com nanotecnologia

Os nanocompósitos já são usados pela indústria aeroespacial, mas o grupo teve que desenvolver uma solução mais barata.

O material básico é o EPS, ou poliestireno expandido, do mesmo tipo usado em embalagens.

O poliestireno modificado é inserido entre várias camadas de plástico e concreto, o que permite criar grandes estruturas de suporte, tão grossas quanto necessário para suportar a casa que se deseja construir.

Isso não apenas solucionou o problema da limitação do tamanho e peso, como reduziu o custo da casa anfíbia, cuja base flutuante agora é mais barata do que a solução inicial.

"Nós simplesmente não precisamos mais usar tanto material quanto usávamos. Blocos pequenos agora podem suportar grandes estruturas e, no fim, o custo da construção inteira foi reduzido," diz Blom, que já criou uma empresa, a Dura Vermeer, para comercializar a tecnologia das casas flutuantes.

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Descoberto rio sob o rio Amazonas

Plantão

Descoberto rio subterrâneo embaixo do Rio Amazonas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/08/2011

Descoberto rio subterrâneo debaixo do Rio Amazonas

Ao contrário do que se possa imaginar, o rio subterrâneo não corre por um enorme "túnel" nas profundezas da Terra, mas permeia através dos poros das rochas sedimentares.[Imagem: ON]

O estado do Amazonas pode ter não apenas o maior rio do mundo em volume de água, mas também o maior rio subterrâneo do mundo.

Esta é a impressionante conclusão de um estudo feito pelos pesquisadores Valiya Hamza e Elizabeth Pimentel, do Observatório Nacional, localizado no Rio de Janeiro.

Rio Hamza

O rio subterrâneo foi descoberto analisando-se dados de 241 poços de grande profundidade, feitos pela Petrobras nas décadas de 1970 e 1980. Mas, em vez de petróleo, os geofísicos podem ter encontrado o maior rio subterrâneo do mundo.

Os pesquisadores batizaram provisoriamente o rio subterrâneo de Rio Hamza, em homenagem ao professor que coordenou a pesquisa.

Os dados obtidos com a perfuração dos poços permitiram a identificação de um grande movimento de águas subterrâneas em profundidades de até 4.000 metros, localizado sob as bacias sedimentares dos rios Acre, Solimões, Amazonas, Marajó e Barreirinhas.

Mas o rio subterrâneo pode se estender por outras áreas, uma vez que os poços profundos perfurados pela Petrobras cobrem apenas uma parte da região amazônica.

Rios amazônicos

Segundo Elizabeth, o fluxo de águas subterrâneas é predominantemente vertical até cerca de 2.000 metros de profundidade, mas muda de direção e torna-se quase horizontal em profundidades maiores.

O rio subterrâneo corre de oeste para leste, iniciando na região de Acre, passando pelas bacias de Solimões, Amazonas e Marajó e alcançando as profundezas do mar, nas adjacências de Foz de Amazonas.

Segundo Prof. Hamza, os dados indicam que se trata de de um rio subterrâneo debaixo de Rio Amazonas.

De acordo com essa interpretação, a região Amazônica possui dois sistemas de descargas de fluidos: a drenagem fluvial na superfície, que constitui o Rio Amazonas, e o fluxo oculto das águas subterrâneas através das camadas sedimentares profundas, formadas por rochas porosas, por onde a água flui.

Dados do rio subterrâneo

Os dados geofísicos, contudo, indicam uma grande diferença na vazão dos dois rios: a vazão média do Rio Amazonas é estimada em cerca de 133.000 metros cúbicos por segundo (m3/s), enquanto a vazão do rio subterrâneo é estimada em 3.090 m3/s.

Embora pareça pouco em relação ao Amazonas, esse volume de água é superior à vazão média do Rio São Francisco.

A largura do Rio Amazonas varia de 1 a 100 quilômetros na área de estudo, enquanto o Rio Hamza varia de duzentos a quatrocentos quilômetros.

As águas do Rio Amazonas têm uma velocidade que varia de 0,1 a 2 metros por segundo, dependendo das condições geográficas, enquanto o rio subterrâneo é imensamente mais lento, na faixa de 10 a 100 metros por ano.

Isso ocorre porque, ao contrário do que se possa imaginar, o rio subterrâneo não corre por um enorme "túnel" nas profundezas da Terra, mas permeia através dos poros das rochas sedimentares.

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Demonstrações tecnológicas da NASA

Espaço

NASA anuncia missões de demonstração tecnológica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/08/2011

 

 

A NASA selecionou três propostas para o seu programa "Missões de Demonstração Tecnológica".

Os projetos são voltados para a comunicação espacial, propulsão sem combustível, usando velas solares, e um relógio atômico para melhorar a navegação espacial.

Os três projetos agora vão para a etapa de construção e preparação para o lançamento ao espaço.

"Ao investir em tecnologias disruptivas, de alto retorno, que a indústria não tem à mão hoje, a NASA amadurece as tecnologias necessárias para as suas missões futuras, ao mesmo tempo que avalia as capacidades e reduz o custo das atividades espaciais comerciais e governamentais," disse a agência em comunicado.

 

NASA anuncia missões de demonstração tecnológica

As comunicações ópticas - ou comunicação a laser - vão aumentar a largura de banda disponível para as futuras missões comunicarem-se com a Terra. [Imagem: NASA]

Comunicação espacial a laser

O projeto LCRD (Laser Communications Relay Demonstration) consistirá em uma demonstração confiável, segura e barata de uma tecnologia de comunicação óptica que possa ser inserida em outras missões, tanto nas proximidades da Terra quanto no espaço profundo.

As comunicações ópticas - também conhecidas como comunicação a laser, ou lasercom - pretendem aumentar a largura de banda disponível para as futuras missões comunicarem-se com a Terra.

Um equipamento desses fornecerá taxas de transferência de dados significativamente superiores aos sistemas de rádio usados hoje, usando um equipamento com praticamente a mesma massa, volume e potência.

Por exemplo, a sonda MRO (Mars Reconnaissance Orbiter) leva 90 minutos para transmitir uma única foto de Marte em alta resolução. Com um sistema a laser, com capacidade de 100 Mbps ou mais, essa mesma foto chegaria à Terra em cerca de 5 minutos.

A comunicação espacial a laser também permitirá o estabelecimento de uma "presença virtual" no espaço, em outro planeta ou em um outro corpo do Sistema Solar.

NASA anuncia missões de demonstração tecnológica

O veleiro espacial terá uma vela solar de 38 metros quadrados. [Imagem: NASA]

Nave a vela solar

A empresa L'Garde Inc. ficará responsável por construir uma sonda espacial sem combustível, movida unicamente por uma vela solar.

Até agora, os experimentos com velas solares concentraram-se quase unicamente no próprio sistema de propulsão, sem uma carga científica útil. O experimento mais avançado nessa área é o veleiro espacial Ikaros, da Agência Espacial Japonesa (JAXA).

O veleiro espacial terá uma vela solar de 38 metros quadrados.

A NASA planeja usar a tecnologia para tirar de órbita satélites artificiais que chegaram ao fim da vida útil e lixo espacial.

Outro projeto é usar as velas solares para manter a altitude de estações espaciais. Hoje, a Estação Espacial Internacional depende de combustível para ajustar sua altitude periodicamente - e esse combustível deve ser levado para lá por foguetes.

Uma vela solar também permitiria o lançamento de satélites "geopolares", que poderiam observar os pólos da Terra - ou de planetas próximos - continuamente, com grandes vantagens sobre os satélites geoestacionários atuais.

Uma sonda espacial situada nos pontos de Lagrange poderia usar suas velas solares para ajustar continuamente sua posição em relação à Terra e ao Sol, melhorando o tempo de alerta das tempestades solares em até 45 minutos.

Finalmente, as velas solares tornarão mais baratas e mais simples as missões a planetas mais distantes e até mais longe.

Embora até poucos anos atrás houvesse grande ceticismo na comunidade científica sobre se as velas solares sequer funcionariam, agora que elas já foram demonstradas na prática há pesquisadores defendendo que elas seriam úteis até mesmo além da fronteira do Sistema Solar.

NASA anuncia missões de demonstração tecnológica

Futuros satélites de GPS com seus próprios relógios atômicos terão uma precisão elevada em mais de 100 vezes. [Imagem: NASA]

Relógio atômico espacial

O Instituto de Tecnologia da Califórnia (Caltech) ficará incumbido de construir um relógio atômico miniaturizado, que fornecerá a precisão e a estabilidade necessárias para uma navegação espacial mais precisa.

Futuros satélites de GPS com seus próprios relógios atômicos terão uma precisão elevada em mais de 100 vezes.

O DASC (Deep Space Atomic Clock) usará a tecnologia de íons de mercúrio.

Um relógio atômico no espaço aumentará a resolução dos dados de navegação por um fator de dois ou três, permitindo um rastreamento muito mais preciso das naves pelas estações em terra.

Além da navegação, a melhoria na quantidade e na qualidade dos dados melhorará em até 10 vezes a coleta de dados gravitacionais e as observações científicas de ocultação, usadas para descobrir e estudar planetas extra-solares (ou exoplanetas).

A disponibilidade de um relógio atômico a bordo significará que as sondas e naves espaciais não precisarão ficar repassando suas posições a cada instrução enviada da Terra - ou seja, o controle de navegação poderá ser feito com uma única via de comunicação.

Voltando ao exemplo da sonda MRO, hoje o link de comunicação com a Terra é compartilhada entre navegação e dados científicos. Com um relógio atômico, uma sonda similar teria o canal de downlink exclusivamente para a ciência.

Segundo a NASA, só a redução do tempo de uso das antenas terrestres representaria uma economia de US$11 milhões para a missão.

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Hipocrisia humana

O e-mail abaixo tem circulado pela internet (Brasil). Dá-nos um puxão de orelha. Chama-nos a atenção para fazermos uma introspecção, uma espécie de auto análise para procurarmos agir menos hipocritamente. Antromsil.

"Tá Reclamando de que? "

 

Tá Reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arrruda? do Sarney? do Collor? Do Renan? do Palocci? do Delubio? Da Roseanne Sarney? Dos politicos distritais de Brasi-lia? do Jucá? do Kassab? dos mais 300 picaretas do Congresso? Brasileiro Reclama de Quê?

O brasileiro é assim:

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.


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2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

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3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

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4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.

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5. - Fala no celular enquanto dirige.

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6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.


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7. - Pára em filas duplas, triplas em frente às escolas.


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8. - Viola a lei do silêncio.

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9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

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10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas desculpas.

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11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.


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12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao trabalho.

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13. - Faz "gato" de luz, de água e de tv a cabo.

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14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado, muitas vezes irri-sórios, só para pagar menos impostos.

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15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de renda para pagar me-nos imposto.

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16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através do sistema de cotas.

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17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10 pede nota fiscal de 20.

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18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

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19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

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20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se fosse pouco rodado.

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21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são pirata.

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22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

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23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da roleta do ônibus, sem pagar passagem.

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24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

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25. - Freqüenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.

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26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.


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27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que recebe das empresas on-de trabalha.

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28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que ainda não foi inventado.

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29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o fiscal aduaneiro per-gunta o que traz na bagagem.

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30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes não devolve. E quer que os políticos sejam honestos... Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas... Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não? Bra-sileiro reclama de quê, afinal?

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E é a mais pura verdade, isso que é o pior!
Então sugiro adotarmos uma mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!
Vamos dar o bom exemplo! Espalhe essa idéia!

"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores (educados, honestos, dignos, éticos, responsá-veis) para o nosso planeta, através dos nossos exemplos..."

Amigos!
É um dos e-mails mais verdadeiros que recebí!
A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!

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Brasileiros questionam aceleração da expansão do Universo

Espaço

Estudo brasileiro questiona aceleração da expansão do Universo

Com informações da Agência Fapesp - 15/08/2011

 

 

Estudo brasileiro questiona aceleração da expansão do Universo

Apesar de concordarem com a expansão crescente do Universo, os cientistas brasileiros contestam que essa expansão esteja se fazendo a um ritmo cada vez mais acelerado.[Imagem: Wikimedia]

Expansão sem aceleração

O Universo está se expandindo, mas não necessariamente de forma acelerada como aponta o modelo cosmológico mais aceito pelos especialistas, o Lambda-CDM (Cold Dark Matter).

É o que propõe uma pesquisa realizada no Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP).

Segundo Antônio Cândido de Camargo Guimarães, houve uma fase de expansão acelerada, que seria recente. "Mas hoje esse estado não é tão certo. É possível que a aceleração já esteja diminuindo," disse ele.

Especulações

Guimarães conta que, há cerca de dez anos a expansão acelerada do Universo se tornou consenso na comunidade científica a partir de observações de explosões de supernovas 1a, cujo brilho era menor do que se esperava.

Para descrever essa rápida expansão, os cientistas adotaram o Lambda-CDM. Esse modelo cosmológico se baseia na existência de uma "energia escura", que corresponderia a 70% da composição do Universo.

"A energia escura é um ente físico muito especulativo. Há algumas hipóteses e ideias, mas não se sabe qual a natureza dela", destacou o astrônomo.

Em sua pesquisa, Guimarães diz que a ideia foi descrever a expansão de forma independente dos modelos de energia escura.

Abordagem cosmográfica

Para isso, os cientistas brasileiros usaram a chamada abordagem cosmográfica.

Esse método se baseia na descrição da expansão cósmica como uma somatória de termos em função do desvio para o vermelho (medida da velocidade de afastamento) das supernovas, que é usado para traçar o brilho estelar (indicando a distância).

As supernovas foram divididas em três grupos: antigas, recentes e muito recentes. Por meio das análises cosmográficas, o pesquisador observou que, quanto mais recente os eventos das supernovas, maior era a probabilidade da atual desaceleração do Universo.

"O modelo Lambda-CDM diz que a aceleração tende sempre a aumentar. É interessante, pois nosso trabalho questiona esse paradigma, que usa uma forma particular para a energia escura para descrever a expansão cósmica", disse Guimarães.

Veja mais detalhes da pesquisa brasileira e suas implicações sobre a visão atual do Universo na reportagem:

Bibliografia:
Could the cosmic acceleration be transient? A cosmographic evaluation.
Antonio Guimarães, José Ademir Sales de Lima
Classical and Quantum Gravity
27 Maio 2011
Vol.: 28, Number 12, p. 125026
DOI: 10.1088/0264-9381/28/12/125026

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Superação da velocidade da luz

Espaço

Luz supera velocidade máxima da luz - duas vezes

Com informações da Science - 18/08/2011

 

Luz supera velocidade da luz - duas vezes

Materiais adequados fazem com que o pico de um pulso de luz desloque-se para a frente, fazendo parecer que a luz viaja a uma velocidade maior do que o permitido pela teoria da relatividade. [Imagem: Adaptado de D. J. Gauthier/R. W. Boyd/Science/AAAS]

Confusões luminosas

Ainda está ecoando no ar os resultados de uma pesquisa recente, mal "traduzida" pela imprensa em geral como uma "prova" da impossibilidade de viagens no tempo.

Para confundir ainda mais as coisas, dois grupos independentes de pesquisadores acabam de demonstrar duas formas diferentes de fazer com que pulsos de luz viajem a uma velocidade superior aos 300.000 km/h estabelecidos pela teoria da relatividade especial de Einstein.

Por incrível que pareça, as conclusões destes novos estudos não contestam aquele trabalho da viagem no tempo e não derrubam a teoria da relatividade, mas podem ter resultados muito práticos, permitindo aumentos reais na velocidade de transmissão de informações por fibras ópticas.

Formas de ver a luz

Superando outros trabalhos que já demonstraram fótons viajando mais rápido do que a luz e partículas superluminais, os físicos agora conseguiram fazer com que "muita luz" pareça viajar mais rápido do que seria permitido.

Nos experimentos, a luz emerge do outro lado material mesmo antes de ter entrado na frente desse material.

Toda a confusão com esses experimentos emerge das muitas formas como a luz pode ser "vista" e interpretada.

Um pulso de luz, por exemplo, pode ser visto como uma espécie de onda de radiação eletromagnética chispando pelo espaço. Assim, se você fizer um gráfico da intensidade desse pulso, ele vai começar em zero, subir suavemente até formar um único pico, e então declinar novamente até zero.

Mas pode-se também imaginar esse pulso como uma coleção de ondas com diversos comprimentos de onda. O que antes era um pico individual de um único pulso de luz, passa a ser o resultado do somatório de uma série de ondas oscilando para baixo e para cima e se sobrepondo umas sobre as outras.

No centro do pulso, as diversas ondas se alinham e se reforçam mutuamente, ao contrário da subida e da descida do pulso, onde as ondas ficam fora de sincronia e acabam se cancelando.

Sanduíche mágico

A equipe das universidades da Califórnia (EUA) e Imperial College London (Grã-Bretanha), autora do primeiro estudo, adotou esse ponto de vista e construiu um material híbrido capaz de reduzir a velocidade de alguns comprimentos de onda da luz mais do que outros.

Isso alterou a forma como as ondas se alinham e deslocou aquele pico - o ponto onde as diversas ondas se reforçam - fazendo o pico saltar adiante a uma velocidade maior do que a velocidade da luz.

O material é um sanduíche contendo uma placa perfurada de cobre posta entre duas camadas de 0,79 milímetro de Teflon. Essas duas camadas mantêm o brilho e a direção das ondas de luz, enquanto o padrão de furos no metal reforça essas ondas.

O resultado foi que o pico do pulso de luz emergiu do outro lado do sanduíche antes de entrar no próprio sanduíche.

Enquanto os experimentos anteriores detectaram menos de 1% dos pulsos de luz quebrando o limite cósmico de velocidade, a interação entre o metal e o teflon permitiu que até 10% da luz chegasse do outro lado 100 picossegundos antes do que o fariam se obedecessem as regras de trânsito cósmicas.

Interpretação da Relatividade

Mas isso não viola a teoria da relatividade porque isto exigiria que as ondas individuais viajassem a uma velocidade superior aos exatos 299.792.458 metros por segundo.

Hoje, os físicos interpretam a relatividade de uma forma ligeiramente mais sutil: eles consideram que a teoria da relatividade estabelece que a informação não pode ser transmitida mais rápido do que a luz.

E é a parte frontal das primeiras ondas que se sobrepõem - e não a posição exata do pico do pulso de luz - que determina a velocidade final na qual a informação pode fluir. É por isto que este experimento não contesta o resultado daquela pesquisa recente que mostrou que o precursor óptico de um fóton não supera a velocidade da luz.

Luz supera velocidade da luz - duas vezes

Dois feixes de luz viajando em direções opostas dentro de uma fibra óptica interferem um com o outro, deslocando o pico do pulso de luz. [Imagem: Zhan et al.]

Trombada que acelera

A equipe da Universidade Shanghai Jiao Tong, na China, afirma que pode fazer um pulso de luz superar ainda mais o limite de velocidade estabelecido por Einstein usando fibras ópticas.

O grupo enviou um pulso de luz infravermelha no sentido horário em uma bobina de fibras ópticas e monitoraram esse pulso em dois pontos, um próximo ao ponto onde a luz entra na fibra óptica e outro 10 metros à frente.

Em tese, a luz deveria passar pelo primeiro sensor em um determinado momento 0, e então atingir o segundo sensor 48,6 nanossegundos depois.

Mas então surge o truque: os cientistas dispararam um segundo feixe de luz no sentido anti-horário. Isto modificou o alinhamento das ondas e alterou a velocidade com que os diversos comprimentos de onda viajam através da fibra óptica, causando sobreposições que, como no experimento anterior, deslocaram para frente o pico do pulso de luz.

O resultado foi que a luz chegou ao segundo sensor 211,3 nanossegundos antes do que seria de se esperar.

Velocidade das comunicações ópticas

Mas o mais impressionante ainda está por vir: apesar da informação de fato não viajar mais rápido do que a velocidade da luz, ainda assim estes experimentos podem resultar em ganhos práticos nas telecomunicações por fibras ópticas, tornando-as mais rápidas.

Ou seja, em termos práticos, as informações não vão viajar mais rápido do que a velocidade da luz, mas poderão viajar a uma velocidade maior do que viajam hoje.

Isto acontece porque os receptores de comunicações ópticas reagem aos picos de um pulso de luz, e não à parte frontal do pico - seu "precursor óptico".

Assim, qualquer mecanismo que coloque o pico mais próximo da borda frontal do pulso de luz resultará no ganho de algumas centenas de nanossegundos.

Mande uma ordem de compra para um lote de ações que está à venda em uma bolsa de valores do outro lado do mundo e algumas centenas de nanossegundos podem fazer a diferença entre um bom lucro e perder a oportunidade do negócio.

É por isso que os pesquisadores apostam que suas descobertas, embora "inócuas" para a relatividade e a viagens espaciais, terão uma utilidade prática muito imediata.

Bibliografia:
Negative group delay through subwavelength hole arrays
M. Navarro- Cia, M. Beruete, F. Falcone, M. Sorolla, V. Lomakin
Physical Review B
12 August 2011
Vol.: 84, 075151 (2011)
DOI: 10.1103/PhysRevB.84.075151
Negative group velocity superluminal propagation in optical fibers using stimulated Brillouin scattering
Li Zhan, Liang Zhang, Jinmei Liu, Qishun Shen, Yuxing Xia
9th International Conference on Optical Communications and Networks Proceedings
Vol.: Proceedings p.245-248
DOI: 10.1049/cp.2010.1197

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Disco holográfico

Informática

Disco holográfico atinge velocidade de Blu-ray

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/08/2011

 

 

Disco holográfico atinge velocidade de Blu-ray

Enquanto uma equipe cuida da comercialização dos discos holográficos, os engenheiros vão continuar trabalhando, com o objetivo de atingir um capacidade de 1 terabyte por disco. [Imagem: GE]

Velocidade de Blu-ray

Em 2009, a General Electric apresentou uma tecnologia de armazenamento holográfico capaz de colocar 500 gigabytes em um disco do tamanho de um DVD.

Agora, a empresa afirmou que seu protótipo alcançou a mesma velocidade de gravação dos discos Blu-ray.

Isto coloca a tecnologia em fase de pré-comercialização: protótipos dos discos e dos sistemas de gravação e leitura serão enviados para possíveis parceiros na indústria, que podem se interessar em licenciar a tecnologia e fazê-la chegar ao mercado.

Além do aumento na velocidade, o equipamento recebeu melhoramentos e se tornou mais compatível com os discos ópticos atuais. Embora exija leitores específicos, a empresa afirma que os futuros aparelhos holográficos conseguirão ler CDs, DVDs e BDs (Blu-ray Discs).

Armazenamento holográfico

O armazenamento holográfico é diferente do armazenamento óptico dos discos de DVD e Blu-ray.

Enquanto estes armazenam dados em até quatro camadas na superfície do disco, a tecnologia holográfica usa o volume inteiro do disco para gravar informações.

Os hologramas, padrões tridimensionais que representam os bits de informação, são escritos em profundidades controladas no interior do disco.

Como esses discos micro-holográficos aproveitam todo o volume do material, sua capacidade de armazenamento é muito superior aos discos atuais.

No patamar atual de desenvolvimento, um disco holográfico terá uma capacidade equivalente a 20 discos Blu-ray de camada única ou 100 DVDs.

Enquanto uma equipe cuida da comercialização dos discos holográficos, os engenheiros vão continuar trabalhando, com o objetivo de atingir um capacidade de 1 terabyte por disco.

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Matador de virus biológico gratuito?

Meio ambiente

Matador de vírus turbinado é colocado em domínio público

Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/08/2011

 

 

 

imageCom a adição de silicone, o dióxido de titânio torna-se altamente eficaz contra vírus que se espalham tanto por meio aéreos quanto líquidos.[Imagem: Jafry et al./ACS]

Empreendedor bonzinho

Cientistas descobriram uma técnica simples para turbinar um material já conhecido por sua capacidade de destruir micro-organismos perigosos para a saúde humana.

A surpresa é que Andrew Barron e Huma Jafry, da Universidade Rice (EUA), não fizeram o que seria de se esperar, sobretudo quando se trata de universidades norte-americanas.

Em vez de requerer uma patente para o invento, eles colocaram a técnica em domínio público, na esperança de que sua adoção em larga escala possa salvar vidas.

O cientista afirmou que ele próprio é um "empreendedor em série", mas, nesse caso, os benefícios potenciais da descoberta para a sociedade se mostraram mais importantes do que qualquer ganho advindo de sua comercialização.

Dióxido de titânio funcionalizado

O material bem conhecido por suas propriedades antipatogênicas é o dióxido de titânio, ou titânia, usado sobretudo contra os agentes bacterianos.

O que os pesquisadores descobriram é que, com a adição de silicone, o material se torna altamente eficaz contra vírus que se espalham tanto por meio aéreos quanto líquidos.

"Nós pegamos uma nanopartícula que todo mundo tem usado há anos e, com um tratamento muito simples, melhoramos seu desempenho em mais de três vezes, sem qualquer custo real," disse Barron.

Os testes do novo material funcionalizado não poderiam ter sido feitos em local mais adequado.

"Escolhemos o Rio Yangtze como nossa base para o teste porque ele é considerado o rio mais poluído do mundo, com maior conteúdo viral", disse o cientista. "Mesmo com esse nível de contaminação viral, nós obtivemos a destruição completa dos vírus na água."

Fotocatalisador

O dióxido de titânio é usado para matar vírus e bactérias e para decompor compostos orgânicos através da fotocatálise - exposição à luz, geralmente ultravioleta.

O material também é usado como pigmento em tintas a, em protetores solares e até mesmo como corante alimentar.

Para turbinar o TiO2, basta tratá-lo por alguns minutos com graxa de silicone, sílica ou ácido silícico, o que irá aumentar sua eficiência como um catalisador.

"Basicamente, nós estamos pegando pigmento branco e funcionalizando-o com areia," simplifica o pesquisador.

Encurvamento de banda

Segundo Barron, a adição da quantidade correta de sílica ao dióxido de titânio cria um efeito em nível molecular conhecido como encurvamento de banda (band bending).

"Como a ligação oxigênio-silício é muito forte, você pode pensar nisso como um dielétrico," disse ele. "Se você colocar um dielétrico próximo a um semicondutor, você dobra as bandas de condução e de valência. E, portanto, você muda a absorção da radiação ultravioleta, usada para ativar o catalisador."

Ao flexionar as bandas, cria-se um caminho para os elétrons liberados pelos raios UV, que podem seguir adiante e reagir com a água, criando radicais hidroxila, o oxidante responsável pela degradação dos contaminantes.

Bibliografia:


Simple Route to Enhanced Photocatalytic Activity of P25 Titanium Dioxide Nanoparticles by Silica Addition
Huma R. Jafry, Michael V. Liga, Qilin Li, Andrew R. Barron
Environmental Science and Technology
Vol.: 2011, 45 (4), pp 1563-1568
DOI: 10.1021/es102749e

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PNBL brasileiro - Banda Larga popular

Banda Larga popular deve sair do papel no fim do mês

Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), estabelecido em 2010, deve oferecer internet de 1Mbps por R$ 35

Da redação em 09/Ago/2011

PNBL pode mudar a vida dos brasileiros. Se sair do papelA internet no Brasil poderá mudar (muito) a partir do final deste mês. Principalmente, se as promessas do Ministério das Comunicações realmente derem certo. O Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) começa a sair do papel e o primeiro município a recebê-lo será Santo Antônio do Descoberto, no estado de Goiás, a cerca de 50 km da capital federal.

O primeiro provedor do país a aderir ao plano é o grupo Sadnet, que fechou contrato com a Telebrás. A data inicial está prevista para o próximo dia 23. Ainda não há confirmação do governo, porém haverá um evento nesta data com a presença do ministro Paulo Bernardo e do presidente da Telebrás, Caio Bonilha.

Mas nem tudo são flores em Santo Antônio do Descoberto, para não estar "descoberto" no plano, o cidadão terá que comprar um pequeno aparelho, que é a chamada estação receptora, com custo médio de R$ 300. Além dos já citados R$35 mensais.

PNBL pode mudar a vida dos brasileiros. Se sair do papel

Alta Velocidade?

A velocidade da conexão ainda é uma incógnita. O certo é que ela deve variar de acordo com cada cidade. Isto irá acontecer pois o uso a redes sem fio (WiFi ou outro método) fará com que haja perda  de velocidade. É o que afirma o técnico em informática, Filipe Valladão. "Não dá para comparar a velocidade da rede WiFi, em igualdade de condições, com uma rede de ligação física. Sempre há alguma perda no valor nominal do plano", afirma.

De qualquer forma, a Telebrás exigirá dos provedores que seja entregue, pelo menos, 20% da velocidade de 1Mbps. Além da Sadnet, outras empresas próximas a capital federal irão aderir ao PNBL, como por exemplo a Logtel. Esta última deve atender os municípios de Samambaia e Recanto das Emas, cidades que fazem parte do "pacote" das 100 primeiras contempladas no país.

Na primeira fase, oito cidades da região central do país terão o PNBL. A Telebrás instalou mais de 35 mil quilômetros em fibra ótica em conjunto com a Eletrobras, Furnas, Petrobrás, entre outras. A ideia é de que até o final de 2011, 300 cidades brasileiras terão a banda larga popular. Um enorme avanço, mas, como o plano está atrasado, a ordem é correr porque a Copa 2014 vem aí...

PNBL - Verba = Atraso

O presidente da Telebrás, Caio Bonilha, afirmou que o corte de verbas de R$ 1 bi para R$ 350 milhões foi responsável pelo atraso. Polêmicas à parte, o importante é que o Plano Nacional de Banda Larga pode sim, mudar a vida dos brasileiros. É o que acredita Donizetti da Costa, Diretor de TI da Prefeitura de Taboão da Serra, na Grande São Paulo. Para ele, o avanço será visível para a população que utiliza internet discada e mesmo para a quem adquiriu planos convencionais mas não está satisfeito.

"Apesar de todo o atraso e das dificuldades que um plano desse tem e terá, sem dúvida, para muitas pessoas será uma grande diferença ter acesso à internet rápida, por um preço acessível", afirma. Donizetti faz parte do grupo de empresários e especialistas que se reunirá nesta semana com o presidente da Telebrás, em Campinas. A pauta do encontro, que terá também a presença de consultores da Anatel, é apresentar o estágio atual do PNBL.

Foto: Ricardo Vaz

Donizetti da Costa, Diretor de TI da Prefeitura de Taboão da Serra acredita no PNBL

Donizetti da Costa, Diretor de TI da Prefeitura de Taboão da Serra, acredita no PNBL

Nos discursos das operadoras há sempre a afirmação de que é difícil entreguar o valor nominal dos planos. O principal entrave seriam "fatores externos", dentre eles, a falta de investimentos em infra estrutura da área. Com o PNBL, tudo isso virá à tona e poderá significar uma grande mudança, já que estamos nos aproximando de grandes eventos internacionais a serem realizados no país. O que exigirá esforço para garantir a qualidade na transmissão de dados via rede.

Colaboração Agência Brasil

Fonte: http://www.superdownloads.com.br/materias/banda-larga-popular-sair-do-papel-no-final-do-mes.html#ixzz1UvZ3mOlU

 

 

Links relacionados

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Descoberto um exótico cristal quântico

Eletrônica

Dia Quântico: Descoberto um exótico cristal quântico

Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/08/2011

 

Dia Quântico: descoberto um exótico cristal quântico

Distribuição de densidade das partículas quânticos, os excitons, no plano do poço quântico. Amarelo corresponde a densidades mais altas, vermelho a densidades menores e verde a densidade zero. A temperatura constante, a densidade é elevada da esquerda para a direita.[Imagem: Michael Bonitz/ITAP/CAU Kiel]

Cristalização

Cientistas da Universidade de Kiel, na Alemanha, descobriram uma nova forma de matéria cristalina.

Existem dois tipos opostos de sólidos na natureza: um que é criado quando um líquido é comprimido, e outro que emerge quando a pressão sobre um líquido é reduzida.

Quase todos os sólidos que você conhece pertencem à segunda categoria. O primeiro tipo surge em densos líquidos quânticos de elétrons ou de íons, em anãs brancas ou em estrelas de nêutrons, por exemplo.

Agora os cientistas descobriram que há uma terceira forma de matéria, que herda as propriedades dos outros dois tipos, no qual essas reações contraditórias à compressão parecem coexistir.

Poços quânticos

Esse comportamento estranho surge em um lugar que poucos sabem que existe: dentro de um poço quântico semicondutor, colocado dentro de um forte campo magnético.

Um poço quântico é uma pequena armadilha capaz de aprisionar elétrons, somente os liberando quando atingido pela energia específica para a qual foi projetado.

O cristal em questão é formado por excitons, uma quasipartícula semelhante a um átomo de hidrogênio, mas formada por uma conexão entre um elétron - com carga negativa - e uma lacuna - com carga positiva.

Padrões de derretimento

Os autores afirmam que a coexistência dos dois comportamentos aparentemente contraditórios de "derretimento" pode ser explicada pelas forças que agem entre dois excitons: sob baixa pressão, os excitons se repelem pela ação de uma força dipolo, e formam um líquido quântico. Quando comprimidos, o fluido "congela" para formar o cristal exciton.

Onde encontrar esses cristais quânticos exóticos? Os pesquisadores dão uma boa pista: em poços quânticos de seleneto de zinco ou de arseneto de gálio.

Dia marcante na computação quântica

Este é o terceiro de um conjunto de três avanços na área da computação quântica divulgados no dia de hoje:

Bibliografia:
Crystallization of an exciton superfluid
Jens Bönning, Michael Bonitz
Physical Review B
9 August 2011
Vol.: 84, 075130 (2011)
DOI: 10.1103/PhysRevB.84.075130

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