Composto vegetal protege contra dose letal de radiação

28/10/2013

Redação do Diário da Saúde

Composto vegetal protege contra dose letal de radiação

O brócolis é conhecido pelos efeitos anticâncer, mas pode ficar ainda melhor: Brócolis picante reforça efeito anti-câncer.[Imagem: Wikipedia]

Um composto derivado de vegetais crucíferos, como repolho, couve-flor e brócolis, protegeu ratos e camundongos de doses letais de radiação.

Isto sugere que o composto, que já se demonstrou ser seguro para os seres humanos, pode proteger os tecidos normais durante a radioterapia para o tratamento de câncer e prevenir ou mitigar doenças causada por exposição à radiação, como no caso de acidentes nucleares.

O composto, conhecido como DIM (3,3-diindolilmetano), havia apresentado propriedades preventivas contra o câncer em pesquisas anteriores.

"[O composto] DIM tem sido estudado como um agente de prevenção do câncer por anos, mas esta é a primeira indicação de que o DIM também pode atuar como um escudo contra radiação," disse Eliot Rosen, da Universidade Georgetown (EUA).

Proteção contra radiação

Os pesquisadores submeteram as cobaias a doses letais de radiação de raios gama.

Os animais foram então tratados com uma injeção diária de DIM, durante duas semanas, começando 10 minutos após a exposição à radiação.

O resultado foi impressionante, diz Rosen: "Todos os animais não tratados [com o DIM] morreram, mas mais da metade dos animais tratados permaneceram vivos 30 dias após a exposição à radiação."

Rose acrescenta que o DIM também ofereceu proteção quando a primeira injeção foi dada 24 horas antes ou até 24 horas após a exposição à radiação.

Segundo ele, os resultados apontam para dois usos potenciais do composto.

"O DIM pode proteger os tecidos normais em pacientes que recebem terapia de radiação para o câncer, mas também pode proteger os indivíduos das consequências letais de um desastre nuclear," concluiu Rosen.

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Descoberta forma de destruir infecções bacterianas sem antibióticos

24/10/2013

Redação do Diário da Saúde

PPMO: nova forma de destruir infecções bacterianas sem antibióticos

Os PPMOs empreendem um ataque sobre a infecção bacteriana fundamentalmente diferente do que os antibióticos fazem.[Imagem: J.Carr/CDC/T.Gianoulis/D.Massa/Yale]

Um novo tipo de agente antibacteriano, chamado PPMO, parece funcionar tão bem ou até melhor do que os antibióticos.

Melhor do que isso, esses compostos podem ser mais precisos em sua ação e também resolver os problemas com a resistência aos antibióticos.

PPMO é uma sigla em inglês para oligômero morfolino fosforodiamidato conjugado com peptídeo.

É um análogo sintético do DNA ou do RNA, com a capacidade para silenciar a expressão de genes específicos.

Em comparação com os antibióticos convencionais, que são frequentemente encontrados na natureza, os PPMOs são totalmente sintetizados em laboratório com um alvo genético específico em mente.

Em estudos com animais, uma forma de PPMO mostrou um controle significativo de duas linhagens de Acinetobacter, um grupo de bactérias que tem causado mortalidade significativa, tornando-se um preocupação em nível mundial.

Ataque genético

Os PPMOs empreendem um ataque sobre a infecção bacteriana fundamentalmente diferente do que os antibióticos fazem.

Eles visam genes específicos de uma bactéria, enquanto os antibióticos convencionais apenas perturbam a sua função celular e, muitas vezes, têm impactos indesejados significativos - os chamados efeitos colaterais.

À medida que forem mais desenvolvidos, os PPMOs poderão se tornar uma nova abordagem não apenas contra as infecções bacterianas, como também para quase qualquer doença que tenha um componente genético subjacente.

"O mecanismo que os PPMOs usam para matar as bactérias é revolucionário," entusiasma-se o Dr. Bruce Geller, professor de microbiologia da Universidade do Estado do Oregon (EUA), que coordenou os novos testes do composto.

"Eles podem ser sintetizados para atingir praticamente qualquer gene, e de uma forma que evita o desenvolvimento da resistência aos antibióticos e os impactos negativos por vezes associados com antibióticos de largo espectro.

"A medicina molecular é o caminho do futuro," assevera ele.

Toxicidade incerta

Contudo, os PPMOs estão em estágio inicial de pesquisa e ainda não foram testados em seres humanos.

A sua estrutura química básica, a PMO, tem sido extensivamente testada em humanos e considerada segura.

Contudo, a adição do peptídeo - transformando o PMO em PPMO - representa um risco de toxicidade ainda incerto

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Rádios AM serão autorizadas a virar FM

Plantão

Com informações da Agência Brasil - 15/10/2013

Imagem: www.blogdojorgearagao.com.br

imageAs rádios AM vão ganhar novo fôlego no Brasil, graças a uma autorização do governo para que elas migrem para a faixa FM.

Como nenhum aparelho eletrônico moderno, incluindo os celulares, recebem o sinal AM, as rádios que operam nessa faixa estavam perdendo público velozmente, principalmente entre a população mais jovem.

"Hoje a faixa de frequência do FM atual vai de 88 MHz a 108 MHz. Os canais 5 e 6 vão de 76 MHz a 88 MHz. É o que agente chama de faixa contígua ao FM. O decreto conterá que nos municípios onde tem outorga e todas as AM cabem no espectro atual de FM elas migram automaticamente e devolvem sua frequência AM para o governo. E nas emissoras que vão para os canais 5 e 6, elas começam a operar e terão um prazo de transmissão simultâneo até cinco anos", explicou Daniel Slaviero, presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).

Para garantir que os novos rádios possam captar essa faixa extra de FM, o governo deverá editar uma portaria obrigando todos os receptores produzidos no Brasil já virem com atualização do software para a faixa estendida.

Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a digitalização do rádio, assim como vem acontecendo com a TV, ainda não tem um modelo que definitivamente sirva ao Brasil.

"O que nós vamos fazer ainda este ano é autorizar as rádios AM se transformarem em rádios FM. Uma das pressões que temos para fazer o rádio digital é que a qualidade do rádio AM está caindo, principalmente nos grandes centros urbanos. Isso prejudica muito a audiência. A juventude, por exemplo, nem ouve mais rádio AM", declarou.

Paulo Bernardo informou que já foram feitos estudos que apontam viabilidade para a migração: "Com a digitalização da TV, nós temos os canais 5 e 6 [liberados], onde cabem muitas rádios. Nós estamos fazendo uma solução que é importante, que é autorizar rádio AM para a faixa de FM. Isso vai ser assinado em novembro, que tem o Dia do Radialista [comemorado em 7 de novembro.]"

O ministro disse também que o desligamento do sinal analógico para os antigos aparelhos de televisão ocorrerá no primeiro semestre de 2015, mas que o cronograma ainda está sendo acertado com as emissoras.

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O que são apps?

InfoEscola » Informática »

Por Fernando Rebouças

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Imagem: http://www.bloginformaticamicrocamp.com.br

No uso de celulares e tablets o termo “app” se tornou algo comum, porém, o que significa app? Esse termo, na língua inglesa, é uma abreviatura de “application”, aplicação em português. No conceito da informática, app é a abreviatura de aplicativo, programas específicos que podem ser baixados e instalados em determinados equipamentos eletrônicos.

Os apps podem ser adquiridos gratuitamente ou por meio de sites de downloads pagos, e servem para facilitar o acesso a determinados tipos de conteúdo como notícias, jogos, mapas, localização, dados meteorológicos, áudio e demais tipos. No mercado global, em  média, um app pode custa 2 euros, dependendo das opções.

Há apps gratuitos para qualquer usuário ou para assinantes de determinadas empresas de conteúdo como, por exemplo, assinantes de jornais que , para receber notícias e a versão digital da edição do dia em seu tablet, recebem um link para baixar ou atualizar o app que ativa automaticamente o acesso e visualização do conteúdo.

O mesmo ocorre para escutar estações de rádio e a discografia de algumas gravadoras. Além de se desenvolver e programar bons apps, as empresas desenvolvedoras são desafiadas a como distribuir seus aplicativos da melhor maneira possível, com bom preço qualidade.

Majoritariamente, os apps são muito utilizados em sistemas operacionais para smartphones como Symbian OS, iPhone OS, BlackBerry, Windows Mobile, Linux, Palm WebOS e Android. O desafio é desenvolver apps que possam ser utilizados em diferentes sistemas e equipamentos dentro do conceito de convergência, porém, cada empresa detentora dos direitos dos sistemas operacionais ainda geram apps de uso exclusivo para determinado ambiente de conteúdo.

Os apps também podem ser utilizados como ferramentas de marketing para divulgação de marcas e produtos, empresas de pizzas já lançaram apps em que o cliente pode pedir sua pizza facilmente a partir da tela de seu smartphone ou tablet. A Google tem desenvolvidos aplicativos para agilizar as pesquisas via texto e voz nesses equipamentos.

A grande tendência é a dos apps serem oferecidos gratuitamente para atrair um maior número de usuários de determinado serviço digital de conteúdo e vendas. É a possibilidade que cabe nas pontas dos dedos.

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Fontes:
http://www.marketingtecnologico.com/marketingtecnologico/artigos/default.asp?id=307
http://setesys.com.br/google-apps/

Nota: tem malandro safado fazendo propaganda pirata no meu blog. Infelizmente ainda não descobri um jeito de evitá-los, razão pela qual peço desculpas aos meus leitores.

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Brasil vai desenvolver motor a álcool de nova geração

Mecânica

Com informações da Agência Fapesp - 22/10/2013

Imagem: carros.hsw.uol.com.br

imageA FAPESP e a Peugeot Citröen aprovaram proposta para a criação de um Centro de Pesquisa em Engenharia voltado ao desenvolvimento de motores a combustão movidos a biocombustíveis.

O centro reunirá pesquisadores da Faculdade de Engenharia Mecânica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), do Instituto Mauá de Tecnologia e do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA).

O projeto pretende criar conceitualmente um motor a etanol que apresente melhor desempenho do que os desenvolvidos nas últimas décadas no Brasil.

O centro terá apoio por quatro anos renováveis por mais seis anos - e tem como objetivo desenvolver motores de combustão interna, adaptados ou desenvolvidos especificamente para biocombustíveis, e sobre a sustentabilidade dos biocombustíveis.

Motores flex

O grupo irá trabalhar com novas configurações de motores movidos a diferentes biocombustíveis, veículos híbridos, redução de consumo e de emissões de gases, além de estudar os impactos e a viabilidade econômica e ambiental dos biocombustíveis.

"Pretendemos projetar conceitualmente, nos próximos quatro anos, um motor dedicado exclusivamente ao etanol, que apresente maior potência e seja mais eficiente do que o motor flex existente atualmente", disse Waldyr Luiz Ribeiro Gallo, coordenador do projeto.

De acordo com Gallo, uma das limitações do motor flex é ter que funcionar bem tanto com etanol como com gasolina.

Os combustíveis apresentam diferenças significativas em relação, por exemplo, à resistência à detonação (capacidade de ser comprimido sob altas temperaturas na câmara de combustão).

Por causa disso, o motor flex não pode ser otimizado para rodar com etanol porque diminuiria seu desempenho e eficiência ao ser movido a gasolina e vice-versa.

Segundo Gallo, apesar de já ter melhorado muito nos últimos anos em razão dos avanços na eletrônica, o motor flex existente hoje ainda não é otimizado para o etanol.

"Ele não é ótimo nem para a gasolina nem para o etanol. Tecnicamente, é uma solução de compromisso", disse, referindo-se a um motor desenvolvido como alternativa para possibilitar ao consumidor a escolha entre as duas opções de combustível.

Motor a álcool de nova geração

Para desenvolver um novo motor a álcool, os pesquisadores vão avaliar avanços tecnológicos recentes na área de motores, que possibilitariam ao novo motor apresentar um desempenho melhor do que aqueles utilizados no início da década de 1980.

"Os motores daquela época tinham carburador e necessitavam de calibração especial para reduzir a emissão de poluentes", disse Gallo. "Hoje, não possuem mais carburador, têm catalisador e utilizam recursos de eletrônica para controle de parâmetros de operação que avançaram muito desde que os últimos motores a álcool foram lançados no mercado brasileiro."

Algumas das novas tecnologias que devem ser analisadas no projeto conceitual de um novo motor avançado a etanol são o comando de válvula variável (que permite a variação no tempo e no curso das válvulas do motor) e a injeção direta de etanol dentro da câmara de combustão, em vez da injeção do combustível no coletor.

A técnica é considerada uma das mais promissoras para melhorar a eficiência dos motores movidos a álcool. "Um dos objetivos do projeto será avançar no conhecimento dos mecanismos de injeção e de combustão de etanol, sobre os quais ainda não há muitos estudos", disse Gallo.

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Espionagem norte-americana pode estar manipulando chips de computador

Informática

Com informações da Technology Review - 14/10/2013

Imagem: tecnologia.culturamix.com

Que as agências de inteligência dos Estados Unidos e do Reino Unido estão espionando o mundo inteiro todos já sabem.

A novidade agora revelada é que a NSA (National Security Agency) não está usando apenas programas espiões: a agência norte-americana está comprometendo também o hardware vendido a outros países.

Reportagens com base em documentos vazados afirmam que a NSA está "trabalhando" com empresas norte-americanas para inserir portas dos fundos secretas em chips e outros materiais para ajudar em seu trabalho de espionagem.

Segundo uma publicação do MIT (Massachusetts Institute of Technology), especialistas de segurança temem esse tipo de ataque porque hardware comprometido é difícil - e, muitas vezes, impossível - de detectar.

Os chips manipulados podem fazer coisas de forma invisível para o software em um computador, incluindo os softwares de segurança.

"Hardware é como um bem público, porque todo mundo tem que contar com ele," disse Simha Sethumadhavan, professor da Universidade de Columbia, que pesquisa formas de detectar portas dos fundos em chips de computador. "Se o hardware está comprometido de alguma forma, você perde a segurança de uma forma muito fundamental."

Uma apresentação na conferência de segurança Black Hat no ano passado mostrou uma maneira de criar uma porta dos fundos em um computador novo de forma que nem mesmo a troca do disco rígido fecharia a porta.

Uma reportagem do New York Times relata que a NSA inseriu portas dos fundos em alguns chips de criptografia que empresas e governos usam para proteger seus dados e que a agência trabalhou com um fabricante dos EUA, cujo nome não é citado, para incorporar essas portas dos fundos em hardware prestes a ser enviado para um alvo no exterior.

Só nós podemos

Mas parece também que o feitiço pode estar virando contra o feiticeiro.

Segundo a revista, a possibilidade de que o hardware de computadores em uso ao redor do mundo possa estar cheio de portas dos fundos da NSA levanta a perspectiva de que as agências de outros países estejam fazendo a mesma coisa.

E agora são os espiões que acusam outros pela possibilidade de espionagem.

A bizarra acusação do tipo "Vocês não podem fazer o que nós estamos fazendo" foca diretamente a China, onde é fabricada a maior parte do hardware usado no mundo.

Some-se a isto o fato de que, além dos vírus de Estado e da "espionagem oficial", outros grupos podem encontrar e explorar as portas dos fundos introduzidas pela NSA ou por outros governos.

Todos os fundos podem ter portas

Evitar ou detectar todas essas ameaças, evitando a inserção de portas dos fundos no hardware é uma tarefa quase impossível.

"A fabricação de um chip é um processo global com centenas de etapas e muitas empresas diferentes envolvidas. O processo pode ser comprometido em qualquer uma das etapas," disse Sethumadhavan.

Segundo ele, a maneira mais fácil de introduzir uma porta dos fundos em um chip é usar os blocos de IP que os fabricantes de chips compram de terceiros. "Neste momento, há relativamente pouca validação de segurança acontecendo. Você basicamente tem que confiar no vendedor de IP com o qual você está trabalhando."

Ele estima que mexer em um bloco para incluir uma porta dos fundos é algo muito barato, custando algumas dezenas de milhares de dólares.

Projeto de código aberto "digital.me" dá privacidade ao usuário

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Nova rota química aumenta produção de biocombustíveis em 50%

Meio ambiente

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/10/2013

Caros leitores

Este blog não faz propagandas, temos interesse de tão somente informar, prestar um serviço gratuito a que faz pesquisas escolares ou particulares, aos que buscam conhecimento. Infelizmente, vez por outra é possível encontrar-se palavras destacadas que fazem ligação (link) com propagandas de gente safada que insere estas porcarias sem a nossa autorização e sem que a gente descubra como eliminá-las. Não sei se se trata de coisa da empresa que nos cede os endereços de blog, pois que isto é possível.

Peço-lhes ignorar tais reclames indesejáveis e incômodos, caso queiram.

Rota metábolica sintética aumenta produção de biocombustíveis em 50%

O processo demonstrado em condições de laboratório agora terá que ser expandido para produção industrial. [Imagem: UCLA]

Glicólise

Uma nova rota química para quebrar as moléculas de glicose aumenta em 50% o rendimento da fabricação de biocombustíveis.

A nova rota metabólica sintética, projetada para substituir o processo atual, conhecido como glicólise, foi descoberta por Igor Bogorad e seus colegas da Universidade da Califórnia em Los Angeles.

A glicólise compreende uma série de reações químicas que quase todos os seres vivos usam para converter açúcares nos precursores moleculares que suas células necessitam.

No processo tradicional, que usa leveduras para fermentar a biomassa e produzir etanol, quatro dos seis átomos de carbono da glicose são convertidos em moléculas de dois carbonos conhecidas como acetil-CoA, precursoras de biocombustíveis como o etanol e o butanol, assim como ácidos graxos, aminoácidos e produtos farmacêuticos.

No entanto, os dois átomos de carbono restantes da glicose são perdidos na forma de dióxido de carbono.

Bogorad descobriu uma forma de usar bactérias E. coli geneticamente modificadas para fazer o trabalho com mais eficiência. As enzimas produzidas pelos microrganismos convertem os seis átomos de carbono em três moléculas de acetil-CoA, eliminando a emissão de CO2.

"Essa rota resolve uma das limitações mais importantes na produção de biocombustíveis e no biorrefino: perder um terço do carbono dos carboidratos usados como matérias-primas," comentou James Liao, coordenador do trabalho. "Acreditava-se que essa limitação fosse intransponível por causa da maneira como a glicólise evolui."

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Bibliografia:
Synthetic non-oxidative glycolysis enables complete carbon conservation
Igor W. Bogorad, Tzu-Shyang Lin, James C. Liao
Nature
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nature12575

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Haja vista ou Haja visto?

Fonte: http://www.brasilescola.com/gramatica/haja-vista-ou-haja-visto.htm

1 - clip_image002Haja vista* ou haja visto?

Tendo em vista que somente a primeira é a correta, ela representa uma expressão com a qual usualmente nos deparamos, sendo expressa somente no feminino e isenta de quaisquer flexões.


Haja vista representa uma expressão que, de acordo com a forma adequada, somente é expressa no feminino

Por certo você tem interesse em ampliar seu conhecimento, haja vista a importância das habilidades requisitadas pela linguagem escrita, não é verdade?

Pois bem, como pôde perceber, há no enunciado uma expressão em destaque (haja vista) que representa o alvo de nossa discussão. Para tanto, analisemos outros enunciados em que essa mesma expressão se evidencia, só que flexionada. Observe:

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Fazendo uma analogia entre os enunciados linguísticos, cumpre dizer que a expressão “haja vista” representa uma expressão verbal perifrástica, ou seja, desenvolvida, e que equivale à forma sintética “veja”. No que tange ao verbo haver, ele está flexionado e demarcado pela terceira pessoa do imperativo afirmativo. 

Assim, mediante tais pressupostos, torna-se imperioso ressaltarmos que a referida expressão somente se considera adequada quando está expressa no feminino, visto que equivale à “vista”, com o sentido de “olho”, e quando se mostra isenta de qualquer flexão (invariável, portanto). Logo, opte sempre por ela:

Haja vista os conhecimentos aqui adquiridos, faça bom uso deles sempre que necessário for.

Por Vânia Duarte

Graduada em Letras

Equipe Brasil Escola

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Fonte: http://g1.globo.com/platb/portugues/tag/pronomes/

2 - HAJA VISTA ou HAJA VISTO? (Sérgio Nogueira)

Deu na Aula Extra: “Foi demitido haja vista o problema surgido.”

Leitor protesta: “O senhor escreveu que não existe a forma haja visto. Mas haja visto não é o pretérito perfeito do subjuntivo, formado pelo subjuntivo do verbo haver (haja) e o particípio do verbo ver (visto)? O particípio corresponde a um adjetivo e flexiona-se. No exemplo acima o particípio deve concordar com a palavra problema, que é masculina. Então, acho que haja visto pode ser empregado corretamente na frase acima.”

Você tem razão quando diz que haja visto pode ser a forma composta do verbo ver: “Embora o comentarista haja visto (=tenha visto) o lance várias vezes, a dúvida permaneceu.”

Não devemos, entretanto, confundir os casos. Na frase analisada nesta coluna, a expressão “haja vista” significa “tendo em vista, devido a, por causa de”. Não é verbo. É uma expressão tão invariável quanto “tendo em vista”: “Foi demitido haja vista (ou tendo em vista) o problema surgido”.

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*A expressãohaja vista significa “tendo em vista, devido a, por causa de”. “Foi demitido haja vista (ou tendo em vista) o problema surgido”. (Sérgio Nogueira)

Ou ainda: uma vez que, visto que, já que. (Dic. Informal)

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Visto que - Dado que; porquanto: Visto que você não quer ir, ninguém vai.

Pelo visto - Pelo que se sabe, vê, supõe ou deduz: Pelo visto, choverá amanhã. (Dic. Aurélio)

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Carbino: vem aí o novo material mais forte do mundo

Materiais Avançados

Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/10/2013

Carbino: vem aí o novo material mais forte do mundo

Nanocordas ou nanobastões de carbino, uma cadeia unidimensional de átomos de carbono, deverão ser mais fortes do que o grafeno e do que o diamante - se puderem ser fabricados.[Imagem: Liu et al./ACS Nano]

Materiais mais fortes do mundo

Primeiro foram os nanotubos de carbono que foram considerados o material mais forte do mundo.

Mas eles logo foram eclipsados pelo superforte grafeno.

Agora, acaba de entrar no circuito um novo material, o carbino, que, como seu nome já denuncia, também é uma forma de carbono.

A diferença é que, por enquanto, o carbino ultraforte existe apenas na teoria.*

Contudo, Mingjie Liu e seus colegas da Universidade Rice, nos Estados Unidos, garantem que, quando o carbino for sintetizado, nanocordas e nanobastões do material se tornarão o novo material mais forte do mundo.

Carbino

Um carbino é uma cadeia de átomos de carbono unidos por ligações atômicas duplas ou ligações atômicas simples alternadas.

Essa estrutura torna o carbino um material verdadeiramente unidimensional, ao contrário do grafeno, que possui as "dimensões" em cima e embaixo, e dos nanotubos, que têm um dentro e um fora.

Segundo os cálculos dos pesquisadores, feitos a partir dos chamados primeiros princípios, o carbino deverá ser duas vezes mais forte do que o grafeno, o que significa que serão necessários dois elefantes apoiados em uma área equivalente à de uma ponta de caneta para quebrar uma fibra de carbino - para quebrar o grafeno basta um elefante.

Ele terá o dobro da rigidez à tração do grafeno e dos nanotubos de carbono e quase três vezes mais do que o diamante.

Mas o carbino não tem apenas força: basta girá-lo ou tensioná-lo para que ele apresente propriedades eletrônicas cativantes.

Esticando-o em apenas 10% de seu tamanho original faz com que o carbino apresente uma bandgap - algo que o grafeno não tem, e que é essencial para seu funcionamento como semicondutor.

Com uma rotação de 90 graus o carbino se torna um semicondutor magnético.

O melhor é que os cálculos indicam que esse supermaterial será estável a temperatura ambiente.

Carbino: vem aí o novo material mais forte do mundo

O carbino não tem apenas força: basta girá-lo ou tensioná-lo para que ele apresente propriedades eletrônicas muito interessantes. [Imagem: Vasilii Artyukhov/Rice University]

Aplicações

Segundo o professor Boris Yakobson, orientador do trabalho, o carbino poderá ser usado em sistemas nanoeletromecânicos, em circuitos spintrônicos, em sensores, no armazenamento de energia e, claro, como material estrutural, compondo fibras ultrafortes e leves.

Yakobson foi um dos responsáveis por mostrar que os nanotubos de carbono são fortes, mas não inquebráveis, e é uma das autoridades na área dos chamados sub-nanofios, que vão além da atual nanotecnologia.

"Qualquer que seja sua aplicação, academicamente é muito entusiasmante conhecer o arranjo de átomos mais forte possível," disse ele. Se os cálculos estiverem corretos, o carbino deverá ser o mais alto estado de energia de uma forma estável de carbono.

Falta fazer

As primeiras teorias sobre o carbino surgiram no século 19, e uma primeira aproximação do material foi sintetizada na União Soviética em 1960.

O grande feito da nova análise é a conclusão de que o material será estável e não reagirá consigo mesmo, o que poderia destruir os fios atômicos que apresentaram todas essas qualidades tão promissoras - resultados anteriores sugeriam que dois fios de carbino poderiam simplesmente explodir se tocassem um no outro.

A expectativa agora é que as novas ferramentas da nanotecnologia permitam sintetizar isoladamente os fios atômicos de carbino com precisão - um desafio que ainda não foi totalmente vencido nem para os nanotubos de carbono e nem para o grafeno.

Fibra mais forte do mundo mistura natureza e alta tecnologia

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* Ou seja, os cientistas já contam com o ovo antes de ser posto pela galinha, com todo respeito que devemos à ciência. Notícias como esta,- sem quere ser pessimista e nem desejar o insucesso do estudo -, só servem para tirar a credibilidade de alguns pesquisadores precipitados que se antecipam à realidade com suas conclusões apressadas que podem acabar por decepcioná-los em suas previsões. Antromsil.

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Bibliografia:
Carbyne from First Principles: Chain of C Atoms, a Nanorod or a Nanorope
Mingjie Liu, Vasilii I. Artyukhov, Hoonkyung Lee, Fangbo Xu, Boris I. Yakobson
ACS Nano
Vol.: Article ASAP
DOI: 10.1021/nn404177r

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O que é fibra ótica?

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/web/1976-o-que-e-fibra-otica-.htm

Saiba mais sobre esta tecnologia e aprenda por que ela é considerada uma das maiores invenções do século XX.

Por Marluce Peron em 17 de Abril de 2009

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A fibra ótica é um filamento extremamente fino e flexível, feito de vidro ultrapuro, plástico ou outro isolante elétrico (material com alta resistência ao fluxo de corrente elétrica). Possui uma estrutura simples, composta por capa protetora, interface e núcleo. A tecnologia tem conquistado o mundo, sendo muito utilizada nas telecomunicações e exames médicos, como endoscopias e cirurgias corretivas de problemas visuais, entre outras aplicações possíveis.

Como funciona?

Para entender o funcionamento da fibra ótica, é necessário retomar o conceito básico de refração da luz, uma daquelas matérias mais conhecidas das aulas de Física do Ensino Médio. Para não entrar em explicações muito técnicas, vamos usar o seguinte exemplo:

Suponha que você mergulhe em uma piscina, segurando uma lanterna acesa e apontada para a superfície (não esqueça de que é preciso incliná-la um pouco para que não fique totalmente reta). Dessa forma, observa-se que a luz vai seguir um sentido dentro da água, mas vai sofrer um desvio ao entrar em contato com o outro ambiente (no caso, o ar). Isso ocorre porque os dois ambientes possuem índices de refração diferentes, fazendo com que haja uma mudança na direção e na velocidade da luz.

Entretanto, existe um ângulo limite para que a refração aconteça. Quando o feixe de luz é lançado em uma direção além desse ângulo, a luz não consegue ultrapassar a superfície da água e volta a se refletir para dentro da piscina. Esse fenômeno é chamado de reflexão total.

É exatamente isto que ocorre no interior de um filamento de fibra ótica. A luz percorre de uma extremidade à outra da fibra, refletindo-se várias vezes nas paredes da interface — que mandam o feixe de volta para o núcleo — fazendo uma espécie de zigue-zague ao longo do caminho.

clip_image004Tipos de fibras óticas

Os tipos variam conforme o tipo de fonte luminosa usada e a quantidade de sinais que podem ser emitidos dentro da fibra:

Monomodo

A propagação é feita por um único modo, pois a fibra apresenta um núcleo pequeno. O que significa que a largura da banda utilizada é maior e há menor dispersão da luz laser emitida, permitindo a transmissão de sinais a grandes distâncias (WAN). Apesar de a qualidade superior das fibras monomodo, a fabricação é mais cara, o manuseio é difícil e exige técnicas avançadas.

Multimodo

Além do laser, as fibras podem usar como fonte LEDs (diodo emissor de luz). Possuem um diâmetro maior e, por isso, mais de um sinal pode transitar o filamento. Dessa maneira, ainda se encontram duas subdivisões: fibras multimodo de índice degrau e as de índice gradual.

A diferença entre elas é que a capacidade de fibra de índice degrau é inferior em relação às outras, tanto pela quantidade de sinal transmitido ser menor quanto por causar maior perda das informações. Na fibra de índice gradual, há uma variação parabólica — como se fizesse uma sequência de arcos durante o percurso — e isso aumenta a faixa de frequência do sinal utilizado.

Devido a essas características, as multimodo são mais usadas para comunicações a curta distância, como redes locais (LAN).

clip_image006Benefícios do uso das fibras

As fibras ópticas estão substituindo os fios de cobre ao longo dos anos, principalmente no campo das telecomunicações, por não sofrerem interferência eletromagnética devido ao caráter dielétrico (isolante) do material. Em outras palavras, não há distorção do sinal por causa dos ruídos elétricos do ambiente externo ou das fibras óticas também agrupadas no cabo. Assim, a perda de informações durante o trajeto não é relevante.

Também por esta razão, a dificuldade de desviar qualquer sinal é consideravelmente grande e, dessa forma, as fibras são consideradas um meio bastante seguro para o transporte de dados. Ideal para quem requer uma rede com alto nível de privacidade.

Outra vantagem em relação aos fios de cobre: o material mais comum para a fabricação das fibras é o vidro, produzido da sílica, especificamente do quartzo, um dos minerais mais abundantes do mundo, logo o custo é relativamente baixo.

Leia mais em:http://www.tecmundo.com.br/web/1976-o-que-e-fibra-otica-.htm#ixzz2hZChMNxZ

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Vacina brasileira contra dengue

30/09/2013

Vacina brasileira contra dengue começa a ser testada em outubro

Com informações da Agência Brasil

Imagem: www.calendariodevacinas.com.br

O Instituto Butantã, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), inicia neste mês de outubro os testes em seres humanos de uma vacina contra a dengue.

A vacina está sendo desenvolvida para combater, em uma única dose, os quatro tipos da doença já identificados no mundo. Segundo Alexander Precioso, diretor de Ensaios Clínicos do Butantã, nenhum outro país tem uma vacina como essa.

A vacina começou a ser desenvolvida em 2006, juntamente com os institutos nacionais de Saúde dos Estados Unidos. Os vírus foram identificados no país norte-americano e, posteriormente, transferidos para o Butantã, em 2010.

A técnica utiliza o chamado vírus atenuado. "Isso ignifica que o próprio vírus da dengue é modificado para que seja capaz de fazer com que as pessoas produzam anticorpos, mas sem desenvolver a doença", explicou Precioso.

Os cientistas já testaram a vacina em mais de 600 norte-americanos. "Os estudos lá mostraram que é uma vacina segura e que foi capaz de fazer com que as pessoas produzissem anticorpos contras os quatro vírus", disse ele. O pesquisador explicou ainda que, nesses voluntários, não foram observados efeitos colaterais importantes, apenas dor e vermelhidão no local da aplicação, sensação comum para vacinas.

Porém, como os Estados Unidos não são uma região endêmica para a dengue, nenhum voluntário que recebeu a imunização havia contraído a doença antes. No Brasil, os testes vão envolver também pessoas que já tiveram dengue.

O cientista disse que, com base em estudos publicados no Sudoeste Asiático e nos Estados Unidos, pacientes com histórico de dengue poderão receber a imunização sem risco à saúde. "No início do desenvolvimento da vacina lá [nos Estados Unidos], algumas pessoas receberam vacina monovalente, só de um tipo, e depois outra dose de um vírus diferente, para ver se quem já tinha o passado de dengue correria risco", explicou.

Em uma primeira etapa dos testes brasileiros, que começam nesta semana, serão recrutados 50 voluntários da capital paulista, todos adultos saudáveis e que nunca tiveram dengue, com idade entre 18 e 59 anos, de ambos os sexos. Eles vão ser imunizados em duas doses, com intervalo de seis meses entre elas.

A próxima etapa vai incluir pessoas com histórico de dengue e a vacina será aplicada em dose única. Serão 250 voluntários da capital paulista e da cidade de Ribeirão Preto, no interior do estado.

"Nós trabalhamos com a hipótese de que ela [vacina] será trabalhada em uma dose, mas nos primeiros 50 voluntários serão duas doses", disse Precioso."Os resultados de lá [Estados Unidos] demonstraram que a vacina já atua apenas com uma dose. Como ela vai ser, pela primeira vez, utilizada em uma região endêmica de dengue, vamos avaliar os dois esquemas [uma ou duas doses] e os dois tipos de população [já tiveram ou nunca tiveram dengue]", acrescentou.

Na terceira e última fase serão recrutadas pessoas de diversas partes do país, de várias idades. "Ela vai gerar o resultado de que nós precisamos para solicitar o registro na Anvisa e, a partir daí, a vacina estará disponível". A previsão dos pesquisadores é de que a vacina chegue à população em cinco anos.

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Utilidade do gás carbônico (CO2) em água mineral e nos refrigerantes

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Imagem: http://barracudabeachbar.com.br/site/restaurante/cardapio/bebidas/

Caros leitores

Estive pesquisando a respeito de uma dúvida que tenho sobre a utilidade do gás carbônico (CO2) em água mineral e nos refrigerantes, já que este pode ser prejudicial em alguns casos, como na inalação, efeito estufa, etc., porem não encontrei respostas claras sobre o assunto. Os artigos que se seguem nos dão uma ideia pálida, mas não esclarecem muito bem.

Se alguém tiver algum texto que verse sobre o assunto e quiser compartilhar, a gente agradece, pois seu conteúdo será aqui divulgado e acredito, será de grande utilidade para todos os interessados no assunto.

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Alquimia Borbulhante

Como se produz a água com gás?

Fonte: http://super.abril.com.br/ciencia/como-se-produz-agua-gas-443439.shtml

“Isso torna mais fácil agregá-los ao líquido”, afirma o geólogo Uriel Duarte, da Universidade de São Paulo (USP).

Por Cristina de Moraes

(Amália Lucy Soares Querino, Juiz de Fora, MG)

A grande maioria das marcas que encontramos à venda é gaseificada artificialmente, em um processo industrial idêntico ao dos refrigerantes: retira-se o oxigênio presente no líquido e injeta-se, em seu lugar, gás carbônico.

A água tem de ser resfriada para absorvê-lo. “Gases a baixas temperaturas têm menor movimento molecular. Isso torna mais fácil agregá-los ao líquido”, afirma o geólogo Uriel Duarte, da Universidade de São Paulo (USP).

Já o processo natural de formação de água carbogasosa ou carbonatada – como é chamada pelos cientistas – surge do aquecimento subterrâneo.

As fontes estão situadas em regiões onde ocorreram vulcões ou onde a camada de magma está mais próxima da superfície. “Nesses locais, os condutos de magma atravessam as rochas até alcançarem os aqüíferos, reservatórios subterrâneos de água. O calor intenso quebra as moléculas dos minerais contidos na água, liberando vapores e incorporando os gases ao líquido”, diz Uriel.

Existe ainda outra possibilidade: “O gás carbônico também pode ser formado pela oxidação da matéria orgânica presente no aqüífero”, afirma o hidrogeólogo Ricardo Hirata, também da USP. De qualquer forma, muitas águas gasosas naturais podem apresentar teor de gás carbônico baixo para as convenções comerciais e, nesse caso, recebem artificialmente um reforço de CO2.

Na terra como na fábrica
Quando não vem da natureza, a água carbonatada é obtida em processo industrial.

Gaseificação natural

1. Condutos de magma aquecem o aqüífero (reservatório subterrâneo de água)

2. O calor libera os minerais da água, agregando a ela gases e vapores. Além disso, a oxidação da matéria orgânica presente no aqüífero também produz gás carbônico incorporado pela água.

3. A água aquecida fica mais leve e sobe até uma fonte na superfície. Se o teor de gás for baixo para os padrões comerciais, ele é reforçado artificialmente.

Gaseificação artificial

1. A água mineral retirada da fonte é armazenada em um reservatório

2. O líquido é bombeado até o chamado desairador, onde o oxigênio dissolvido na água é retirado para dar lugar ao gás carbônico

3. No resfriador, a água tem sua temperatura abaixada para 5 °C, para facilitar a absorção do gás carbônico

4. O carbonatador é um tanque pressurizado, alimentado por CO2, para onde a água resfriada é borrifada. A pressão e a temperatura permitem que o CO2 ocupe o espaço que antes era do oxigênio

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Como se coloca o gás nos refrigerantes?

Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-se-coloca-o-gas-nos-refrigerantes

Antes de mergulhar na resposta, um dado inicial: os refrigerantes são formados por uma mistura de água, gás (no caso o gás carbônico, o CO2) e algum tipo de xarope, que dá a cor e o gosto da bebida.

Mas essas três coisas não são combinadas de uma vez - primeiro, os fabricantes juntam a água e o gás, em um aparelho chamado carbonizador.

Quando esses dois ingredientes se misturam, a água dissolve o CO2, dando origem a uma terceira substância, o ácido carbônico, que tem forma líquida. Depois, acrescenta-se o xarope a esse ácido. O último passo é inserir uma dose extra de CO2 dentro da embalagem para aumentar a pressão interna e conservar a bebida. Pronto: taí o refrigerante.

Você já deve ter percebido que, quando a garrafa está fechada, a mistura é um líquido homogêneo, sem bolhinhas de gás. Mas tudo muda quando a gente tira a tampa: primeiro, a gente ouve aquele "tssssssssss" - o barulho do CO2 extra escapando.

Depois, começam a aparecer as tais bolhinhas. Isso acontece porque a pressão no líquido diminui e, lentamente, o ácido carbônico começa a se transformar novamente em gás e a escapar do líquido, na forma de bolhas.

Agora que você conhece o processo, pode estar se perguntando: não tem um jeito mais fácil de fazer refrigerante?

Tem, sim: dá para misturar o xarope direto na água gaseificada natural, mas essa matéria-prima não é tão abundante quanto a água comum. Por isso, fica mais barato para as engarrafadoras misturar água e gás artificialmente.

Elas recorrem a esse processo há mais de um século, quando os primeiros refrigerantes foram criados. A única diferença é que hoje há duas maneiras de juntar os ingredientes: a primeira é o chamado pré-mix (xarope e água com gás são combinados pouco antes de o líquido ser engarrafado), usado nas latinhas e garrafas. A outra é o post-mix (a mistura é feita na hora da venda), usado nas máquinas de refrigerante das lanchonetes. A gente explica como funciona o post-mix no infográfico ao lado.

Fábrica portátil

Máquinas das lanchonetes misturam os ingredientes da bebida na hora

1. Nas máquinas de refrigerante, os ingredientes da bebida ficam armazenados no próprio local de venda: cilindros de metal guardam os xaropes (no nosso exemplo, são quatro sabores diferentes), um bujão acondiciona o gás carbônico (CO2) e a água vem de alguma fonte filtrada. Nas etapas seguintes, esses três itens serão misturados dentro da máquina.

2. A composição começa com a mistura do gás carbônico e da água. Os tanques de CO2 e de água são ligados a um carbonizador, que comprime e dissolve o gás no líquido, formando o ácido carbônico — nada mais do que água gaseificada. Por um tubo, o líquido segue até uma serpentina, que resfria a bebida para a temperatura de consumo, de 4 ºC a 8 ºC.

3. É só na saída da máquina, no finalzinho do processo, que xarope e água gaseificada se juntam para formar o refrigerante. As duas mangueiras se encontram e são misturadas durante a própria queda, no bocal. A quantidade de xarope depende da regulagem da máquina — dá para caprichar ou atenuar o sabor. Por isso, é muito difícil que o gosto do refrigerante de máquina seja igual ao de garrafa.

4. Fora da máquina, o ácido carbônico começa a se separar da água em forma de bolhas de CO2. O processo é bem lento e pode demorar horas. Por isso, a gente fica com a impressão de que há muito gás e xarope no refri — mas, na verdade, eles correspondem a apenas 1% da mistura! Os 99% restantes são apenas água.

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Senai abre 15 mil vagas em cursos gratuitos à distância

Informações do site:

http://www.novasdodia.com/senai-abre-15-mil-vagas-em-cursos-gratuitos-a-distancia/

04/10/2013

curso gratis senai Senai abre 15 mil vagas em cursos gratuitos à distância cursos e apostilas cursos

Uma grande oportunidade para quem mora em qualquer parte do Brasil e deseja rechear seu currículo no exigente mercado de trabalho.

O Senai do Rio está com inscrições abertas, até o fim do ano, para 15 mil vagas gratuitas em cursos à distância oferecidos para pessoas que querem ampliar suas chances de ingressar no mercado de trabalho. Os cursos são de Legislação Trabalhista, Educação Ambiental, Empreendedorismo, Tecnologia da Informação e Comunicação, Segurança do Trabalho e Propriedade Intelectual.

Podem participar jovens a partir de 14 anos que estejam, no mínimo, cursando o Ensino Fundamental. As inscrições podem ser realizadas no endereço www.firjan.org.br/competencias. Em seguida, o Senai entrará em contato para orientar quanto ao acesso nos cursos. A carga horária é de 14h, e não há a necessidade de comparecimento à unidade para confirmar a inscrição. Os interessados podem obter informações pelo telefone 0800 0231 231.

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Motor híbrido modificado atinge 42 km/l

Mecânica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/10/2013

Motor híbrido modificado atinge 42 km/l

O grupo redesenhou o motor diesel convencional de um VW Golf - na Europa, os carros de passeio são disponíveis em versões a diesel. [Imagem: Tobias Ott/ETH Zurich]

Motor de alta eficiência

Engenheiros do Instituto Federal de Tecnologia de Zurique, na Suíça, desenvolveram um motor de combustão interna que emite menos da metade do CO2 em comparação com um motor comum, sem comprometer o desempenho.

Isto se traduz em motor com um consumo de combustível de 42 km/l (quilômetros por litro).

O grupo redesenhou o motor diesel convencional de um VW Golf - na Europa, os carros de passeio são disponíveis em versões a diesel - para que ele rode com 90% de gás natural.

Para que isso fosse possível, eles desenvolveram um sistema inédito de controle eletrônico, que é o grande responsável pela eficiência do motor.

Em vez de uma vela de ignição, como é normal nos motores a gás natural, o motor híbrido tem sua combustão disparada por uma pequena quantidade de diesel injetado diretamente dentro do cilindro - um sistema conhecido como injeção direta, comum em motores diesel.

Com isto, obteve-se uma combustão com uma eficiência máxima de 39,6%, mais do que o dobro dos motores convencionais.

Motores híbridos diesel-gás natural

Já existem motores híbridos diesel-gás natural no mercado, mas eles são usados industrialmente, onde a energia é gerada e consumida no mesmo lugar - por exemplo, para operar máquinas de grande porte.

"Em um veículo, a velocidade do motor e a carga [a que ele está sujeito] mudam constantemente, o que significa que o sistema de controle do motor é muito mais complicado," explica Tobias Ott, principal responsável pela criação do motor.

O grande feito de Ott foi desenvolver um inovador controle eletrônico de combustão, baseado em sensores que medem a pressão nos cilindros de forma contínua.

Utilizando algoritmos de controle, o engenheiro conseguiu adaptar a quantidade e a temporização do diesel continuamente, criando um motor com uma eficiência muito maior.

Os pesquisadores também juntaram um pequeno motor elétrico ao motor diesel-gás natural para tentar reduzir ainda mais o consumo. No entanto, ele pode ser instalado em um veículo sem essa hibridização elétrica, o que será importante para sua produção industrial em larga escala.

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Bibliografia:
Hybrid-Electric Vehicle with Natural Gas-Diesel Engine
Tobias Ott, Christopher Onder, Lino Guzzella
Energies
Vol.: 6(7), 3571-3592
DOI: 10.3390/en6073571

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Entenda o que é podcast

20/02/2006 - 09h41

Fonte: Folha Online - http://www1.folha.uol.com.br/folha/informatica/ult124u19678.shtml

Imagem: www.boladafoca.com

imageOs podcasts --também chamados de podcastings-- são arquivos de áudio transmitidos via internet. Neles, os internautas oferecem seleções de músicas ou falam sobre os mais variados assuntos --exatamente como acontece nos blogs. A palavra que determina esta nova tecnologia surgiu da fusão de iPod (toca-MP3 da Apple) e broadcast (transmissão via rádio).

Além de possibilitar a divulgação de diversos temas --que rádio teria programas para fãs de "Star Trek" ou admiradores de literatura russa?--, os podcasts libertam os ouvintes da grade de programação. Os arquivos, baixados em computadores ou tocadores portáteis, podem ser ouvidos a qualquer hora.

Como ouvir
Para receber podcasts em seu computador, o usuário deve instalar um agregador de informação em seu micro. Atualmente, um dos mais populares é o software gratuito
iTunes, da Apple, que atualiza os programas selecionados pelo usuário. iPodder e Primetime Podcast Receiver também estão entre as opções.

É necessário cadastrar estes programas no agregador para que a atualização aconteça automaticamente. Assim, o usuário deve entrar na página de um podcast, clicar com o botão direito no link "RSS" ou "XML" -- XML --, selecionar a opção "copiar atalho" e colar o endereço selecionado no agregador. Do computador, estes arquivos podem ser transferidos para tocadores portáteis.

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