PT NÃO APOIARÁ PROPOSTA DE NOVA CMPF NA CÂMARA, DIZ LÍDER (ACREDITE SE QUISER, PORQUE EU NÃO ACREDITO!)

BRASÍLIA (Reuters) - O governo até interessou-se pela iniciativa do PMDB de desenterrar uma nova versão da CMPF, mas avalia que as chances de aprovar o projeto no Congresso são perto de zero. O PT na Câmara, fundamental a essa articulação, afirmou votar contra.

"Nós não assumiremos a coordenação e a frente desse movimento para aprovar contribuição específica para saúde", disse na quinta-feira à Reuters o líder do PT na Câmara, Cândido Vacarezza (SP).

Apesar de defender mais investimento no setor, ele questiona o momento e a viabilidade política.

A chamada Contribuição Social para Saúde (CSS) é um resgate da antiga CPMF, extinta em 2007 após senadores da oposição, com ajuda de aliados do Planalto, derrotarem a prorrogação do tributo. A derrota do governo, na ocasião, resultou numa perda de arrecadação estimada em 40 bilhões de reais anuais.

"Foi um grande prejuízo para a saúde a derrota da CPMF há dois anos, mas há uma resistência clara aqui na Casa de aprovar um imposto específico, mesmo que seja para saúde", acrescentou Vacarezza.

A bancada do PSDB no Senado decidiu, por unanimidade, votar contra o que chamou de "recriação da CPMF".

O Ministério da Saúde, comandado pelo PMDB --maior bancada do Parlamento--, tem feito apelos fortes pela aprovação da CSS.

O Executivo, que vem sofrendo perdas de arrecadação federal, está sensibilizado com os apelos do ministro José Gomes Temporão sobre as dificuldades de financiar a saúde, sobretudo após o surto da gripe suína.

O entrave à CSS, no entanto, é político.

Com a oposição contrária, e unida, para derrubar o projeto, o governo ficaria sozinho no apoio ao aumento de impostos em véspera de ano eleitoral.

"A CSS só deve entrar na pauta se a oposição aqui, nos Estados e municípios concordar", disse o deputado José Genoino (PT-SP).

E mesmo que conseguisse aprovação na Câmara, onde tem uma maioria confortável, dificilmente conseguiria a aprovação do Senado, instituição que tem o PMDB no centro de uma crise e onde o governo exibe frágil base de sustentação.

"Aprovar isso não é fácil, a razão e o relógio (calendário eleitoral) jogam contra", metaforizou o senador oposicionista Heráclito Fortes (DEM-PI).

Como a CPMF, a CSS seria um tributo sobre as movimentações financeiras, mas diferentemente da CPMF a nova contribuição seria permanente e exclusivo à saúde, com alíquota de 0,1 por cento. (Reportagem de Natuza Nery)

Esses políticos pensam que a gente é besta! O PT do LULA é doido por impostos para aumentar a arrecadação, para dizer que é bom, que arrecada melhor que os governos anteriores.

Pura hipocrisia, demagogia e falácia, porque o verdadeiro PT já era! O PT autêntico deixou de existir desde a primeira eleição de Lula. Aliás, a sigla deveria se mudada para PG – Partido do Governo.

O partido que se escudou na classe trabalhadora e dela tirou proveito, arrecadou dinheiro, conseguiu crescer, mas, cuspiu no prato que comeu depois de chegar ao governo.

O partido conseguiu aprovar o que antes votara contra, propostas como o desconto de INSS para trabalhadores aposentados, porque, o governo Lula, ávido por arrecadação não vai perder a oportunidade de ter o seu status elevado, de ver os seus cofres abarrotados de dinheiro, vazando pelo ladrão, em nome de uma falsa modéstia.

Além do mais, engane-se quem quiser, porque todos sabemos que o governo aprova o que bem almejar e entender, pois, sempre foi assim e para que isso seja mudado são necessários séculos e até milênios; é preciso que haja uma verdadeira purificação do espírito humano, o que não pode se dar num pequeno espaço de tempo.

antromsil

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ALUNOS PRIVILEGIADOS

200px-Math_lecture_at_TKK Coisas impressionantes acontecem na cidade de Irauçuba e quase que ninguém toma conhecimento.

Corre a boca pequena entre os seus habitantes um assunto que lhes tem causado bastante incômodo por se tratar de privilegiar uns poucos em detrimento dos demais habitantes daquela urbe, por parte da prefeitura, pois, segundo fui informado, um projeto de lei de autoria do Chefe do Executivo, concedendo bolsa de estudo integral no curso de Medicina Veterinária, das Faculdades INTA, de Sobral, a três cidadãos irauçubenses escolhidos a dedo, sendo que um deles é irmão do prefeito, tramitou e foi unanimemente aprovado pelos vereadores da Câmara Municipal.

A inquietação foi motivada não pelo fato de ser tal bolsa concedida a essas três pessoas que, de acordo com as informações não tem necessidade, mas, os critérios de escolha que não foram explicitados e nem sequer discutidos entre as escolas, entidades e a quem mais pudesse interessar.

Além do mais, estes foram agraciados com um transporte exclusivo, evidentemente que, às expensas da prefeitura, o que mais provocou irritação. E o mais intrigante disso, sem prestarem o exame vestibular, informação que, se confirmada a sua veracidade, põe em xeque a credibilidade da instituição, porque enquanto uns conseguem passar com bastante dificuldade nas provas do vestibular, obedecendo todas as regras mesmo pagando, outros conseguem na base da amizade, da influência política ou sabe-se lá o que, garantir uma preciosa vaga.

A meu ver, essa é uma acusação que merece ser explicada por quem de direito, principalmente pelas duas partes apontadas, para dirimir dúvidas e esclarecer de vez a questão, ou seja, tanto por iniciativa da Prefeitura de Irauçuba quanto pelas Faculdades INTA, sob pena aquiescência.

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“[...] O ESPÍRITA BEM INSTRUÍDO NA SUA DOUTRINA – Última Parte (7)

34) Dogmatiza que a gente nasce, vive e morre e renasce ainda e progride continuamente.

Com exceção do dogmatiza, é assim que acontece.

35) Dogmatiza que este juízo particular é pura fantasia e imaginação.

De qual juízo particular será esse que ele se refere? Eu não entendi. Se for do Juízo Final, digo que as informações que temos são bem diferentes das que eles acreditam que seja.

36) Decreta que este purgatório não existe, mas foi inventado pela Igreja para ganhar dinheiro.

Pura balela, invencionice, porque o Espiritismo não se ocupa de condenar os ensinamentos de ninguém, repito pela enésima vez. Outra coisa, o Espiritismo não é ensinado por decretos como costuma acontecer no catolicismo, e que este criou muitos artifícios para amealhar o fabuloso patrimônio que tem sim, é a mais pura expressão da verdade e tenho como provar, com os argumentos que quiserem solicitar.

O purgatório é o que mais se aproxima da realidade, porque o inferno é incompatível com a Doutrina, por ser ele uma negação da piedade Divina. A justiça dos homens seria bem mais piedosa porque não condena o criminoso eternamente, e no Brasil nem mesmo existem as penas de morte ou prisão perpétua. Acreditar então que Deus, a suprema e excelsa expressão de amor e bondade condenaria seus filhos viciosos ao eterno suplício, muitas vezes por uma pequena falha, é uma insensatez tamanha que não se pode mensurar. É fazer pouco caso dos ensinamentos de Cristo que afirma que, ao final, todos se salvarão.

37) Ridiculariza e zomba deste céu como de um lugar de “eterna e fastidiosa ociosidade”.

Acho que já está mais do que claro a nossa posição em relação a tudo que o reverendo tem dado a entender de maneira sutil ou indireta contra nós e não vou mais responder às suas insinuações jocosas.

O que ele diz ridiculariza, leia-se, não aceita, por se tratar de mais um pressuposto da Igreja que pensa ainda viver na Idade Média, quando impunha sua doutrina goela abaixo e não deixando que as pessoas aderissem à fé católica espontaneamente. Se pensam que o céu é um lugar de eterna e fastidiosa ociosidade, onde não se faz nada e somente estão de mãos postas contemplando o alto ou olhando pra baixo como se costuma representar nas imagens de santos, estão redondamente enganados. Os espíritos, principalmente os de alta elevação moral trabalham constantemente e sem necessidade de descanso, porque, o seu trabalho é prazeroso e não penoso como o trabalho do homem encarnado.

Eu nunca tive oportunidade de ver uma imagem de santo ou de anjo católicos em expressão de felicidade. Não há um esboço de alegria, um sorriso sequer e se assim fora, este céu seria o que ele realmente afirma. Chamam a isso de felicidade eterna?

Se ainda não estiverem contentes, tentem passar uma, duas, três ou quatro horas de mãos postas olhando em um ponto fixo qualquer e vejam se conseguem, o que eu duvido.

38) Dogmatiza que o inferno foi inventado para assustar crianças.

Esse dogmatiza enche a paciência de qualquer um.

Não se sabe ao certo de onde tiraram a idéia de inferno, mas possivelmente de algumas tradições de povos antigos, que a igreja primitiva adotou e até hoje perdura. Porém, os povos primitivos eram bem mais rudes que os contemporâneos e para que certas leis humanas tivessem o efeito esperado eram necessárias representações de cenas fortes, que chocassem. Sobre assunto já discorri na contestação do nº 36.

39) Dogmatiza que não pode haver ressurreição dos mortos.

Eles inventaram o dogma e querem nos imputar esta pratica arcaica de doutrinar.

Para quem não sabe, na doutrina Espírita não tem dogmas e nem imposição de fé. Ensina, pelo contrário, que a fé deve ser raciocinada e não por injunção. Se alguém nunca tivesse mexido onde não devia, se nunca tivessem sido modificado o texto original em favor de alguém ou de um interesse em particular, o ensinamento bíblico teria outra dimensão. Se todas as traduções que foram feitas estivessem cem por cento fiéis ao texto original poder-se-ia crer com maior convicção. Mas quem seria capaz de afirmar o contraditório? Agora, eu não sei o que é mais racional para o leigo, a doutrina da reencarnação, mais condizente com a evolução do espírito e do homem (espírito encarnado), onde este resgata seus débitos em vidas sucessivas ou o dogma da ressurreição, onde uma só existência anula o resgate dos pecados do homem, se este mesmo homem for escudado apenas no sacrifício de Jesus Cristo, que morreu para a salvação de todos. Ou não foi por todos que Ele deu sua própria vida?

40) Dogmatiza que Jesus não virá para julgar todos os homens.

Eu francamente estou estarrecido com tamanha insensatez. De qual espiritismo será que o irmão se refere?

Jesus virá, segundo Ele mesmo afirma nos Evangelhos, mas o Juízo Final não será o fim de tudo. A Terra é uma criação divina e como as demais criações de Deus deverá cumprir todas as suas fases evolutivas.

Haverá um desterro, um expurgo de espíritos retrógrados, malignos, a separação do joio do trigo. Tais espíritos irão habitar mundos primitivos com a dupla função de expiar e fazer as populações desses mundos primários progredirem mais rapidamente.

Os escolhidos não vão diretamente pro Céu, como se imagina. Acompanharão a próxima etapa evolutiva do planeta uns, porque ainda tem do que se depurar; ascenderão a mundos mais elevados outros, dependendo da sua elevação moral, onde também cumprirão mais uma etapa da escala evolutiva. É mais ou menos assim que acontecerá

Em meus estudos espíritas nunca vi uma negação a esse respeito e, acreditem, posso não ser um bom espírita, mas, levo a sério o aprendizado da doutrina que só me trouxe bênçãos, consolo e paz. Uma luz brilhou em minha existência terrena e hoje posso dizer que sou um pouco melhor e mais feliz do que antes.

Por que sou espírita?

Nasci em família católica e confesso, acreditava mesmo em tudo ou quase tudo que era ensinado na Igreja. Gostava de ir à missa - e ainda vou quando isso se faz necessário, - gostava das festividades em homenagens aos santos, fazia promessas, etc, etc.

Entretanto, à medida que o tempo passava e eu me instruía, havia alguma coisa que não se encaixavam bem e me deixavam intrigado diante da incerteza, como os exemplos que se seguem:

- Deus é o Ser Supremo, Criador de tudo que existe, mas somente os santos tem igrejas dedicadas a eles;

- o mistério da Santíssima Trindade, que eu não conseguia assimilar;

- Nossa Senhora como Mãe de Deus, virgem perpétua que ascendeu ao Céu e foi coroada Rainha do Céu e da Terra;

- as diversas denominações de Nossa Senhora, se Ela é apenas uma.

- Com exceção do casamento, do batismo e da eucaristia, que para os quais encontramos menções em algumas passagens dos evangelhos, tinha as minhas dúvidas quanto à crisma, a penitência ou confissão, a ordem, e a extrema-unção;

- o pecado original e suas conseqüências;

- o deus humanizado do Velho Testamento, ciumento, irascível, vingativo, que mandava destruir os povos não judeus e exterminar tudo, inclusive velhos, mulheres e crianças;

- o pagamento do dízimo, dentre outras dúvidas e contestações.

Quando dos meus estudos de primeiro e segundo graus fui conhecendo a história do Cristianismo, sua evolução e retrocesso, as Heresias, os Anátemas, as vendas de Indulgências, as Guerras Santas, a fase negra da Santa Inquisição, aí eu me revoltei, literalmente. Como era que a minha Igreja tinha sido capaz de tantas atrocidades em nome da fé?

Desde então procurei nos livros bíblicos católicos e de outras religiões as respostas que tanto anelava, ávido que era de encontrar a verdade, sem nenhum sucesso. Talvez não houvesse chegado a hora porque tudo tem seu tempo. Foi então que por acaso conheci o Livro dos Espíritos que, à priori, me respondeu a maior parte dos meus questionamentos e me abriu uma nova perspectiva, uma nova dimensão de conhecimentos e valores inéditos. Ato contínuo, li todas as obras básicas do Espiritismo, comecei a freqüentar o Centro Espírita onde até hoje, com as bênçãos do Criador, procuro aprofundar o meu conhecimento sobre o assunto.

Sobral, 19 de agosto de 2000

antromsil

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IDÉIAS - BATALHÃO DO SERTÃO

Os nossos governos tem se mostrado impotentes quando o assunto é segurança pública, saúde e educação e evidentemente as razões são tantas que não cabe aqui enumerá-las.

Não tenciono inculpá-los de todas as mazelas inerentes aos setores porque sabemos que mesmo estando estes de posse do poder, eles não podem fazer tudo o que querem devido ao cumprimento da Lei e os entraves da burocracia que complica demasiadamente a vida do cidadão e o bom desempenho da máquina estatal.

Para o caso da violência que grassa em todo território brasileiro não somente nas cidades, mas também no interior tem-se visto acontecerem assaltos e outros crimes tão cruentos e sádicos jamais vistos ou imaginados.

As estradas estão loteadas entre as quadrilhas, especializadas que são em roubo de cargas, umas, outras em assalto a veículos de passeio ou ônibus, formadas por elementos extremamente impiedosos e violentos, armados até os dentes e com um poder de fogo de fazer inveja ao mais sanguinário dos terroristas islâmicos.

Aqui no sertão do Ceará existem quadrilhas agindo nos mais ermos e distantes recantos, locais de pouca habitação que são atacados por essas matulas que, qual tornado ou enxurrada, por onde passam deixam um rastro de devastação levando tudo que podem, objetos adquiridos a duras penas, com dificuldade, animais criados para o serviço e alimentação das famílias ali residentes, as quais mesmo presenciando o crime não podem reagir posto que não podem ter armas em casa. E meso que tivessem estariam em grande desvantagem.

Eis aí uma oportunidade de se criar um Batalhão Policial Militar nos moldes do Batalhão de Selva do Exército Brasileiro, sendo este especializado em caatinga, para combater esses facínoras que empestam o nosso interior, cometendo crimes de todos os matizes. Uma boa deixa de matar dois coelhos com uma cajadada só, combatendo essas gangs armadas e também reprimindo os crimes ambientais.

Um contingente de homens bem treinados e equipados com armamento e tecnologia a exemplo do Ronda do Quarteirão, com boas viaturas, motos, quadriciclos e cavalos, para poder fazer frente a esse bandos celerados.

Um só batalhão agindo em todo o interior do território cearense é muito pouco, mas já seria muita coisa se levarmos em conta que se tinha dado o pontapé inicial, um modelo a ser seguido pelos demais estados da União

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Até que enfim, uma notícia boa vindo do CREA!

“ Caros Profissionais,
O CREA-Ce. Em busca de uma maior comodidade e facilidade para seus associados, firmou convênio com as seguintes empresas/entidades:
1 – SENAC – 15% de desconto sobre cursos de formação inicial e continuada;
2 – SESC – Acesso as dependências e a participação nas atividades do SESC Fortaleza/Centro/Iparana/Sobral/Iguatu/Crato/Juazeiro;
3 – Fecomércio – Cursos de idiomas, atividades físicas e desportivas, clinicas odontológicas, restaurantes e lanchonetes, com acompanhamento nutricional, clinica de saúde e suas especialidades. Trabalho social com idosos, entre outros;
4 - Nissan – Desconto para a aquisição de veículos da marca Nissan;
5 – Ibeu–Ce. – 25% nbo valor das mnensalidades dos cursos de inglês e Espanhol;
6 - Farmácia Dose Certa - 15% de desconto em medicamentos;
7 – Caixa de Assistência dos Adv. Do Ceará – Descontos em medicamentos e produtos de conveniência;
8 – Unimed – desconto na aquisição de um plano de saúde;
9 - CONFEA/ABNT – 50% DE DESCONTO para acesso às normas técnicas.

Para mais informações, acesse o nosso http://www,creace.org.br, no link convênios.”

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“[...] O ESPÍRITA BEM INSTRUÍDO NA SUA DOUTRINA – Parte 6

29) Nega toda eficácia sobrenatural dos sacramentos.

Os sacramentos, segundo o dicionário Aurélio, são um sinal sagrado instituído por Jesus Cristo para distribuição da salvação divina àqueles que, recebendo-o, fazem uma profissão de fé. [São sete: o batismo, a confirmação ou crisma, a eucaristia, a penitência ou confissão, a ordem, o matrimônio e a extrema-unção.].

Eu gostaria saber onde se encontram essas passagens evangélicas em que Cristo instituiu esses juramentos ou sinais sagrados ou que determine que a Igreja os ministre aos seus fiéis. São criações ritualísticas que expressam o simbolismo católico, rico em alegorias e em misticismo. Seus sacerdotes imaginam, reúnem-se, discutem e em conclusão, determinam como artigo de fé, a qual será imposta aos seus seguidores. A Wikipédia nos mostra o seguinte, a respeito dos sacramentos:

“Na perspectiva protestante

Na maioria das Igrejas protestantes, são apenas dois os sacramentos, que são o Batismo e a Eucaristia. Os protestantes vêem os sacramentos apenas como "como sinais que estimulam a fé" [1]

Há ainda algumas denominações protestantes que negam qualquer instituição de sacramentos por Jesus Cristo.

Na perspectiva católica

São sete os sacramentos adotados pela Igreja Católica: batismo, confirmação do batismo (ou crisma), confissão (ou penitência), eucaristia, ordem (sacerdotal), matrimônio e unção dos enfermos. Para os católicos, os sacramentos são sinais nos quais, por sinais sensíveis, a graça de Deus em Cristo é representada, selada e aplicada aos crentes, que, por sua vez, expressam a e obediência a Deus. Estes sinais são muito importantes para a salvação de cada crente e marcam as várias fases de vida espiritual e religiosa do crente.

Segundo o Compêndio do Catecismo da Igreja Católica, os sacramentos são "sinais sensíveis e eficazes da graça, instituídos por Cristo e confiados à Igreja, mediante os quais nos é concedida a vida" e graça divinas (n. 224). "Os sacramentos não apenas supõem a como também, através das palavras e elementos rituais, a alimentam, fortificam e exprimem. Ao celebrá-los, a Igreja confessa a fé apostólica. Daí o adágio antigo: «lex orandi, lex credendi», isto é, a Igreja crê no que reza" (n. 228).

O Espírito Santo prepara para a recepção dos sacramentos por meio da Palavra de Deus e da fé que acolhe a Palavra nos corações bem dispostos. Então, os sacramentos fortalecem e exprimem a fé. O fruto da vida sacramental é ao mesmo tempo pessoal e eclesial. Por um lado, este fruto é para cada crente uma vida para Deus em Jesus; por outro, é para a Igreja o seu contínuo crescimento na caridade e na sua missão de testemunho.

Sacramentos são gestos de Deus na vida de cada crente, expressando-se simbolica e espiritualmente, por conseguinte, eles são considerados:

Sinais sagrados, porque exprimem uma realidade sagrada, espiritual;

Sinais eficazes, porque, além de simbolizarem um certo efeito, produzem-no realmente;

Sinais da graça, porque transmitem dons diversos da graça divina;

Sinais da , não somente porque supõem a fé em quem os recebe, mas porque nutrem, robustecem e exprimem a sua fé;(...)”

30) Nega que Jesus mandou se batizassem todos os homens para a remissão dos pecados e infusão da vida sobrenatural.

O Espiritismo não nega e nem confirma, apenas se abstém de opinar sobre o que não está bem claro e nem bem interpretado. Também não se utiliza de rituais e símbolos protocolares em seus tratamentos espirituais, em suas reuniões de estudo. Não acreditamos que o simples fato de ser batizado submergindo-se ou aspergindo-se em água, esteja o homem livre de pecado, nem mesmo do pseudo pecado original que não faz sentido, porque nem está contido nos livros da Bíblia. Outra coisa, infusão, segundo o dicionário significa:

1. Ato ou efeito de infundir(-se). 2. Operação que consiste em infundir substâncias por tempo variável, a fim de extrair-lhes os princípios solúveis. 3. Farm. Maceração farmacêutica.4.V. cozimento.Cocção, cozedura, etc.

O espírito para entrar ou reentrar, dizendo melhor, na vida espiritual (sobrenatural) não precisa ser cozido, basta desencarnar (morrer).

31) Ridiculariza a Eucaristia como pura “pantomina* e palhaçada do catolicismo”.

Essa afirmação é o que se pode chamar de verdadeiro falso testemunho, pecado mortal que tanto a Igreja condena.

O espiritismo não se ocupa desse expediente, não tem tempo para perder com facécias, com insinuações ofensivas e não se importa mesmo com a crença de ninguém, já disse e repito para que fique bem claro. Entretanto, como em toda parte existem pessoas insensatas e mal educadas, não duvido que algum espírita estouvado tenha dito tais coisas, o que reprovamos terminantemente, pois, um ato isolado não pode ser interpretado como regra geral. Temos como princípio respeitar, porque queremos reciprocidade de tratamento, por ser também um dever tanto cívico como cristão.

*Pantomina= mímica

32) Dogmatiza que cada qual precisa reparar o mal por meio de novas reencarnações, sem o que Deus não pode perdoar pecados.

Deus pode fazer o que quiser, já disse. No entanto, como Ele não derroga suas próprias leis, o espírito endividado deverá reencarnar tantas vezes quantas sejam necessárias à sua depuração, porque uma só existência terrena é impossível para o seu aperfeiçoamento.

Não espero que pessoas ligadas a qualquer outra religião acredite nas minhas asseverações e nem estou querendo dar um curso de espiritismo, mas esclarecer aos leitores sensatos da nossa posição em relação a essas acusações que nos são imputadas sem nenhum fundamento.

33) Proclama que o casamento é solúvel e que o divórcio é uma lei natural.

O casamento pode ser solúvel em situações de conflitos em que casais não se entendem, o que comumente acontecem em nossos dias. Casamentos feitos para atender às conveniências e outros interesses particulares que não os do verdadeiro amor, atração natural entre pessoas do sexo oposto, sem vantagens materiais.

A Justiça brasileira, nesses casos, determina a separação de corpos para evitar o pior. O divórcio apenas oficializa o que de fato já está separado. Não pode ser contrário à Lei Natural. Seria a justiça dos homens mais sábia do que a de Deus, em assim agindo? Vejamos o diz o Evangelho Segundo o Espiritismo:

“INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO

1. Também os fariseus vieram ter com ele para otentarem e lhe disseram: Será permitido a um homem despedir sua mulher, por qualquer motivo? – Ele respondeu: Não lestes que aquele que criou o homem desde o princípio os criou macho e fêmea e disse: – Por esta razão, o homem deixará seu pai e sua mãe e se ligará à sua mulher e não farão os dois senão uma só carne? – Assim, já não serão duas, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus juntou.

Mas, por que então, retrucaram eles, ordenava Moisés que o marido desse à sua mulher um escrito de separação e a despedisse? – Jesus respondeu: Foi por causa da dureza do vosso coração que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres; mas, no começo, não foi assim. – Por isso eu vos declaro que aquele que despede sua mulher, a não ser em caso de adultério, e desposa outra, comete adultério; e que aquele que desposa a mulher que outro despediu também comete adultério. (S. MATEUS, 19:3 a 9.)

2. Imutável só há o que vem de Deus. Tudo o que é obra dos homens está sujeito a mudança. As leis da Natureza são as mesmas em todos os tempos e em todos os países. As leis humanas mudam segundo os tempos, os lugares e o progresso da inteligência. No casamento, o que é de ordem divina é a união dos sexos, para que se opere a substituição dos seres que morrem; mas, as condições que regulam essa união são de tal modo humanas, que não há, no mundo inteiro, nem mesmo na cristandade, dois países onde elas sejam absolutamente idênticas, e nenhum onde não hajam, com o tempo, sofrido mudanças. Daí resulta que, em face da lei civil, o que é legítimo num país e em dada

época, é adultério noutro país e noutra época, isso pela razão de que a lei civil tem por fim regular os interesses das famílias, interesses que variam segundo os costumes e as necessidades locais. Assim é, por exemplo, que, em certos países, o casamento religioso é o único legítimo; noutros é necessário, além desse, o casamento civil; noutros, finalmente, este último casamento basta.

3. Mas, na união dos sexos, a par da lei divina material, comum a todos os seres vivos, há outra lei divina, imutável como todas as leis de Deus, exclusivamente moral: a lei de amor. Quis Deus que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se lhes transmitisse aos filhos e que fossem dois, e não um somente, a amá-los, a cuidar deles e a fazê-los progredir. Nas condições ordinárias do casamento, a lei de amor é tida em consideração? De modo nenhum. Não se leva em conta a afeição de dois seres que, por sentimentos recíprocos, se atraem um para o outro, visto que, as mais das vezes, essa afeição é rompida. O de que se cogita, não é da satisfação do coração e sim da do orgulho, da vaidade, da cupidez, numa palavra: de todos os interesses materiais. Quando tudo vai pelo melhor consoante esses interesses, diz-se que o casamento é de conveniência e, quando as bolsas estão bem aquinhoadas, diz-se que os esposos igualmente o são e muito felizes hão de ser. Nem a lei civil, porém, nem os compromissos que ela faz se contraiam podem suprir a lei do amor, se esta não preside à união, resultando, freqüentemente, separarem-se por si mesmos os que à força se uniram; torna-se um perjúrio,

se pronunciado como fórmula banal, o juramento feito ao pé do altar. Daí as uniões infelizes, que acabam tornando-se criminosas, dupla desgraça que se evitaria ao estabelecerem-se as condições do matrimônio, se não abstraísse da única que o sanciona aos olhos de Deus: a lei de amor. Ao dizer Deus: “Não sereis senão uma só carne”, e quando Jesus disse: “Não separeis o que Deus uniu”, essas palavras se devem entender com referência à união segundo a lei imutável de Deus e não segundo a lei mutável dos homens.

4. Será então supérflua a lei civil e dever-se-á volver aos casamentos segundo a Natureza? Não, decerto. A lei civil tem por fim regular as relações sociais e os interesses das famílias, de acordo com as exigências da civilização; por isso, é útil, necessária, mas variável. Deve ser previdente, porque o homem civilizado não pode viver como selvagem; nada, entretanto, nada absolutamente se opõe a que ela seja um corolário da lei de Deus. Os obstáculos ao cumprimento da lei divina promanam dos prejuízos e não da lei civil. Esses prejuízos, se bem ainda vivazes, já perderam muito do seu predomínio no seio dos povos esclarecidos; desaparecerão com o progresso moral que, por fim, abrirá os olhos aos homens para os males sem conto, as faltas, mesmo os crimes que decorrem das uniões contraídas com vistas unicamente nos interesses materiais. Um dia perguntar-se-á o que é mais humano, mais caridoso, mais moral: se encadear um ao outro dois seres que não podem viver juntos, se restituir-lhes a liberdade; se a perspectiva de uma cadeia indissolúvel não aumenta o número de uniões irregulares.

O DIVÓRCIO

5. O divórcio é lei humana que tem por objeto separar legalmente o que já, de fato, está separado. Não é contrário à lei de Deus, pois que apenas reforma o que os homens hão feito e só é aplicável nos casos em que não se levou em conta a lei divina. Se fosse contrário a essa lei, a própria Igreja seria obrigada a considerar prevaricadores aqueles de seus chefes que, por autoridade própria e em nome da religião, hão imposto o divórcio em mais de uma ocasião. E dupla seria aí a prevaricação, porque, nesses casos, o divórcio há objetivado unicamente interesses materiais e não a satisfação da lei de amor. Mas, nem mesmo Jesus consagrou a indissolubilidade absoluta do casamento. Não disse ele: “Foi por causa da dureza dos vossos corações que Moisés permitiu despedísseis vossas mulheres”? Isso significa que, já ao tempo de Moisés, não sendo a afeição mútua a única determinante do casamento, a separação podia tornar-se necessária. Acrescenta, porém: “no princípio, não foi assim”, isto é, na origem da Humanidade, quando os homens ainda não estavam pervertidos pelo egoísmo e pelo orgulho e viviam segundo a lei de Deus, as uniões, derivando da simpatia, e não da vaidade ou da ambição, nenhum ensejo davam ao repúdio. Vai mais longe: especifica o caso em que pode dar-se o repúdio, o de adultério. Ora, não existe adultério onde reina sincera afeição recíproca. É verdade que ele proíbe ao homem desposar a mulher repudiada; mas, cumpre se tenham em vista os costumes e o caráter dos homens daquela época. A lei moisaica, nesse caso, prescrevia a lapidação. Querendo abolir um uso bárbaro, precisou de uma penalidade que o substituísse e a encontrou no opróbrio que adviria da proibição de um segundo casamento. Era, de certo modo, uma lei civil substituída por outra lei civil, mas que, como todas as leis dessa natureza, tinha de passar pela prova do tempo.”

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PAPÉIS INVERTIDOS

A notíca que se segue é da coluna Histórias que me Contaram, do Jornal A FOLHA, edição 108, caderno B, pg. 11, assinada pelo amigo Galdino Albuquerque, de Santa Quitéria-Ce.

Resolvi publicá-la aqui para que o Brasil e o mundo tome conhecimento dos atos de algumas de nossas autoridades que nos cobrem de vergonha com alguns de seus procedimentos.

O agricultor Edvar Paiva Rodrigues, residente à Rua Pompeu Lira de Morais, bairro dos Pereiros, teve sua casa arrombada e o ladrão roubou entre outras coisas, duas espingardas artesanais. Dias depois o Sr. Edvar descobriu quem tinha roubado sua casa, e ao encontrar o ladrão, pediu que devolvesse seus objetos em tal lugar, e justificou porque tinha descoberto que ele, o ladrão, tinha vendido os seus objetos em tal lugar, e deu um prazo para o ladrão devolver. Dias depois Edvar recebeu uma intimação da delegacia, com dia e data do comparecimento. Ao chegar à delegacia, a primeira pessoa que Edvar vê é o ladrão. Ao serem chamados o delegado quis saber por que Edvar queria a devolução dos objetos. Ao tomar conhecimento dos fatos, o delegado disse ao ladrão para não repetir mais o ato, e ao Edvar, a incumbência de localizar as surradas espingardas e entregar à delegacia. Edvar não quis comentar a decisão das autoridades, mas disse que esse País está uma beleza!"

Agora imaginem vocês se a moda pega. O vagabundo entra na residência do cidadão, rouba o que quer e ainda se acha no direito de dar parte da vítima. E o pior, a autoridade policial em vez de prender o elemento e efetuar os devidos procedimentos cabíveis, aconselha o meliante e manda que o cidadão se vire, readiquira as armas - e que armas! – e as entregue na Delegacia. E o restante do objetos roubados, quem os restituirá à vítima? Pode um negócio desse?

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