PAPÉIS INVERTIDOS

A notíca que se segue é da coluna Histórias que me Contaram, do Jornal A FOLHA, edição 108, caderno B, pg. 11, assinada pelo amigo Galdino Albuquerque, de Santa Quitéria-Ce.

Resolvi publicá-la aqui para que o Brasil e o mundo tome conhecimento dos atos de algumas de nossas autoridades que nos cobrem de vergonha com alguns de seus procedimentos.

O agricultor Edvar Paiva Rodrigues, residente à Rua Pompeu Lira de Morais, bairro dos Pereiros, teve sua casa arrombada e o ladrão roubou entre outras coisas, duas espingardas artesanais. Dias depois o Sr. Edvar descobriu quem tinha roubado sua casa, e ao encontrar o ladrão, pediu que devolvesse seus objetos em tal lugar, e justificou porque tinha descoberto que ele, o ladrão, tinha vendido os seus objetos em tal lugar, e deu um prazo para o ladrão devolver. Dias depois Edvar recebeu uma intimação da delegacia, com dia e data do comparecimento. Ao chegar à delegacia, a primeira pessoa que Edvar vê é o ladrão. Ao serem chamados o delegado quis saber por que Edvar queria a devolução dos objetos. Ao tomar conhecimento dos fatos, o delegado disse ao ladrão para não repetir mais o ato, e ao Edvar, a incumbência de localizar as surradas espingardas e entregar à delegacia. Edvar não quis comentar a decisão das autoridades, mas disse que esse País está uma beleza!"

Agora imaginem vocês se a moda pega. O vagabundo entra na residência do cidadão, rouba o que quer e ainda se acha no direito de dar parte da vítima. E o pior, a autoridade policial em vez de prender o elemento e efetuar os devidos procedimentos cabíveis, aconselha o meliante e manda que o cidadão se vire, readiquira as armas - e que armas! – e as entregue na Delegacia. E o restante do objetos roubados, quem os restituirá à vítima? Pode um negócio desse?

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