Descoberto tratamento contra superbactérias MRSA

25/11/2013

Redação do Diário da Saúde

Descoberto tratamento contra superbactérias MRSA

Finalmente foi descoberta uma terapia eficiente contra as bactérias MRSA, resistentes aos antibióticos.[Imagem: Len Rubenstein]

Em um estudo revolucionário publicado na última edição da revista Nature, cientistas apresentam uma nova abordagem para tratar e eliminar o Staphylococcus aureus resistente à meticilina, a superbactéria conhecida como MRSA.

Essa bactéria, que desenvolve uma resistência aos antibióticos, até agora vinha se mantendo sempre um passo à frente dos pesquisadores.

Um grande problema com a MRSA é o desenvolvimento de infecções crônicas profundas, como a osteomielite (infecção óssea), endocardite (infecção do coração) ou infecções em implantes. Uma vez estabelecidas, estas infecções são frequentemente incuráveis, mesmo quando são utilizados os antibióticos apropriados.

Agora, Brian Conlon e Kim Lewis, da Universidade Northeastern (EUA), acreditam ter encontrado a solução para liquidar com a MRSA.

Bactérias persistentes

A equipe descobriu que as bactérias que sobrevivem aos antibióticos, sempre reiniciando a infecção, conseguem isso entrando em um estado de dormência que as torna imunes aos antibióticos tradicionais.

Como os antibióticos atuam visando funções celulares ativas das bactérias, eles são inúteis contra as bactérias persistentes que ficam dormentes, já que suas funções ativas estão desligadas.

Por isso, as células bacterianas persistentes são críticas para as infecções crônicas e o desenvolvimento dos biofilmes porque, assim que o tratamento termina, elas despertam e a infecção se restabelece.

A equipe descobriu que uma droga chamada ADEP acorda as células adormecidas, permitindo que elas sejam destruídas pelos antibióticos.

O tratamento erradicou completamente as células MRSA em uma variedade de experimentos de laboratório e, mais importante, em um modelo de camundongo com infecção crônica por MRSA.

Antibiótico ADEP

Juntando o ADEP a um antibiótico tradicional foi possível destruir completamente a população bacteriana, sem deixar sobreviventes ou dormentes.

É claro que, como acontece com todos os outros antibióticos, as células bacterianas provavelmente irão desenvolver resistência ao ADEP.

No entanto, os pesquisadores afirmam que "as células que desenvolvem resistência ao ADEP tornam-se muito fracas", eventualmente podendo ser destruídas por outros medicamentos.

Assim, outros fármacos tradicionais, como a rifampicina ou a linezolida atuam bem contra as células resistentes ao ADEP, proporcionando um coquetel único que mata não apenas os persistentes, mas também elimina bactérias mutantes que possam se tornar resistentes ao ADEP.

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Aminoácidos em cometa reforçam teoria de vida extraterrestre

Espaço

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/08/2009

Aminoácidos em cometa reforçam teoria de vida extraterrestre

Imagem real de uma partícula de poeira do cometa e seu rastro no aerogel que a coletou. [Imagem: NASA]

"Nossa descoberta apoia a teoria que afirma que os ingredientes da vida formaram-se no espaço e foram trazidos por cometas e meteoritos que se chocaram com a Terra," resume Jamie Elsila, pesquisador da NASA. Essa teoria chama-se panspermia.

Moléculas da vida em cometa

Elsila e seus colegas comprovaram pela primeira vez a existência de um aminoácido, a glicina, nas amostras do cometa Wild-2, coletados pela sonda espacial StarDust.

A glicina é utilizada pelos seres vivos para formar as proteínas. As proteínas, por sua vez, são usadas em quase tudo, desde a estrutura dos cabelos até as enzimas, os catalisadores naturais que aceleram ou controlam as reações químicas.

Da mesma forma que as letras do alfabeto podem ser arranjadas para formar todas as palavras, 20 aminoácidos se combinam para formar milhões de tipos de proteínas. O que foi encontrado na poeira do cometa foi um desses aminoácidos.

Poeira valiosa

O trabalho não foi fácil. Basta lembrar que a sonda StarDust trouxe as amostras da poeira deixada pelo cometa em 2006. E somente agora os cientistas demonstraram com uma margem de erro mínima, que a glicina de fato veio do cometa.

O problema foi a pequena quantidade de glicina existente na lâmina de alumínio e no aerogel, o sólido mais leve que existe, e que foi exposto ao espaço para coletar as minúsculas partículas de poeira da cauda do cometa, que se introduziram em seus poros.

Esses pequenos grãos já demonstraram a importância de que amostras espaciais sejam coletadas e trazidas para a Terra - com base nelas, os cientistas descobriram que os cometas são mais parecidos com asteróides do que prediziam as teorias, propuseram alterações na teoria sobre a formação do Sistema Solar e já haviam encontrado razões suficientes para fundamentar a teoria de que vida teria se originado no espaço e chegado à Terra em cometas e asteroides. A identificação do aminoácido vem coroar todas essas descobertas anteriores.

Contaminação de vida

A glicina foi identificada logo no início dos estudos das partículas do cometa Wild-2, mas sua quantidade era tão pequena que os cientistas não foram capazes de descartar a hipótese de que ela poderia ter se originado de alguma contaminação aqui mesmo na Terra, onde há glicina por todos os lados.

"Nós de fato analisamos as folhas de alumínio que ficam nas laterais das câmaras que sustentam o aerogel," explica Elsila. "Conforme as moléculas de gás passavam através do aerogel, algumas delas grudavam no alumínio. Nós gastamos dois anos testando e desenvolvendo nosso equipamento para torná-lo sensível e preciso o suficiente para analisar essas amostras incrivelmente pequenas."

Para descartar a contaminação, os cientistas compararam a quantidade de dois isótopos de carbono, cuja proporção na glicina encontrada na Terra é bem conhecida. Uma glicina formada no espaço tende a ter mais isótopos de Carbono 13, que é mais pesado do que o Carbono 12.

Fundamentação para a panspermia

Foi isto o que os cientistas descobriram. "Nós descobrimos que a glicina que a StarDust trouxe tem uma assinatura extraterrestre em seus isótopos de carbono, indicando que ela veio do cometa," disse Elsila.

"A descoberta da glicina em um cometa dá suporte à ideia de que os blocos fundamentais da vida estão por todo o espaço, e reforça o argumento de que a vida no universo pode ser comum, e não rara como se pensava," disse o Dr. Carl Pilcher, diretor do Instituto de Astrobiologia da NASA.

Missão estendida

Depois de trazer a cápsula com a poeira de cometa para a Terra, a sonda StarDust continuou no espaço totalmente operacional. Por isto, a NASA decidiu estender sua vida útil, criando a missão StarDust NExT, que está levando a sonda espacial em direção ao cometa Tempel 1, o mesmo que foi alvo dos estudos da sonda Impacto Profundo - veja Um profundo impacto no cometa Tempel 1.

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Li-fi: transmissão de dados por luz alcança 10 Gbit/s

Informática

Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/11/2013

Li-fi: transmissão de dados por luz alcança 10 Gbit/s

O professor Harald Hass, um dos criadores da técnica Li-Fi, já está se preparando para comercializar a tecnologia.[Imagem: University of Edinburgh]

Transmissão por luz

Poucos meses depois de apresentar sua técnica Li-Fi de transmissão de dados, um grupo de cinco universidades britânicas mostrou que a tecnologia é prática o suficiente para entrar na agenda das tecnologias emergentes - e ir para o mercado.

O termo Li-Fi é uma referência às redes Wi-Fi atuais, onde o Wi de wireless (sem fios) é substituído pelo Li de Light (luz) - Li-Fi seria, assim, uma sigla para light fidelity.

A técnica consiste em utilizar um aparelho, chamado modulador, para fazer com que os LEDs pisquem rapidamente, transformando seus estados ligado e desligado em 0s e 1s.

Ou seja, trata-se de uma transmissão de dados sem fios por luz.

A equipe agora demonstrou velocidades de transmissão de 3,5 gigabits por segundo (Gbit/s) em cada uma das cores primárias dos LEDs (vermelho, verde e azul).

Isto significa que pode-se atingir 10 Gbit/s usando a iluminação por LEDs brancos em um ambiente.

A chave da tecnologia são microLEDs desenvolvidos pela equipe do professor Martin Dawson, da Universidade de Strathclyde.

Uma técnica chamada OFDM (Orthogonal Frequency Divisional Multiplexing, multiplexação ortogonal por divisão de frequência) permite que os microLEDs alterem a intensidade de sua luz vários milhões de vezes por segundo, onde cada variação representa o 0 ou o 1 de um bit.

A transmissão de dados por luz é altamente promissora porque o espectro eletromagnético coberto pela luz visível é 10.000 vezes maior do que o espectro de rádio, permitindo uma largura de banda praticamente ilimitada para os padrões atuais.

Os pesquisadores já estão criando uma empresa para comercializar a tecnologia.

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Coletor sem fios recupera energia perdida no ambiente

Energia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/11/2013

Coletor sem fios recupera energia perdida no ambiente

O coletor é formado por cinco células de um metamaterial criado com placas de fibra de vidro e fios de cobre. [Imagem: Duke University]

Célula de colheita de energia

Usando materiais de baixo custo, dois estudantes da Universidade de Duke, nos Estados Unidos, construíram um dispositivo de colheita de energia com uma eficiência semelhante à dos modernos painéis solares.

O dispositivo sem fios converte sinais de micro-ondas em corrente contínua capaz de recarregar a bateria de um telefone celular ou outro pequeno aparelho eletrônico.

Ele opera segundo um princípio similar ao das células solares, que convertem a energia da luz em corrente elétrica.

Mas, em vez de semicondutores, o conversor utiliza metamateriais, estruturas capazes de capturar várias formas de energia e ajustá-las com objetivos específicos - construir mantos da invisibilidade, por exemplo.

Allen Hawkes e Alexander Katko usaram fios de cobre para construir, sobre cinco placas de fibra de vidro, bobinas que captam micro-ondas.

Submetidas a um campo de micro-ondas de 900 MHz, as placas geraram uma tensão de 7,3 volts - para comparação, os carregadores USB disponibilizam 5 volts.

A potência disponibilizada, contudo, vai depender da energia que estiver disponível no ambiente.

"Queríamos a maior eficiência energética possível," conta Hawkes. "Estávamos com algo em torno de 6 a 10 por cento, mas com este desenho conseguimos melhorar drasticamente a conversão de energia para 37%, o que é comparável ao que é alcançado com as células solares."

Reciclagem de energia

Embora a potência fornecida não seja grande, o mais interessante do projeto é que o coletor de energia pode ser ajustado para captar o sinal de outras fontes de energia, incluindo sinais de satélite, sinais sonoros ou sinais de Wi-Fi.

Isso poderia eventualmente ajudar a reciclar o mar de ondas eletromagnéticas em que estão mergulhadas as cidades atualmente.

Um revestimento de metamaterial instalado no teto, por exemplo, poderia recuperar o sinal Wi-Fi que está sendo perdido e convertê-lo em energia, o mesmo podendo ser feito com as demais frequências.

Outra aplicação poderia ser para melhorar a eficiência energética dos aparelhos, recuperando a potência perdida durante o uso.

"As propriedades dos metamateriais permitem uma flexibilidade de projeto que não é possível com dispositivos comuns, como as antenas," disse Katko.

"Quando as antenas tradicionais ficam próximas umas das outras elas começam a conversar entre si e interferem uma no funcionamento da outra. O processo usado para criar o nosso metamaterial leva esses efeitos em conta, permitindo que as células trabalhem em conjunto," completou.

Com modificações adicionais, os pesquisadores afirmam que o metamaterial coletor de energia poderia ser incorporado em um telefone celular, repondo uma parte, ou mesmo toda a carga da bateria do aparelho sem precisar plugá-lo em nada.

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Bibliografia:
A microwave metamaterial with integrated power harvesting functionality
Allen M. Hawkes, Alexander R. Katko, Steven A. Cummer
Applied Physics Letters
Vol.: 103, 163901
DOI: 10.1063/1.4824473

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O que é o Ano Bissexto?

Ainda há muita gente que não entende bem de calendário, como eu, por exemplo. Achei bastante elucidativo o post que se segue extraído do site Brasil Escola ( http://www.brasilescola.com ) que agora disponibilizo aos leitores deste blog. Antromsil

Ano Bissexto

O Ano Bissexto é o ano que possui um dia a mais no seu calendário em relação aos 365 dias convencionais.

Fevereiro foi o mês escolhido para ter um dia a mais no Ano BissextoFevereiro foi o mês escolhido para ter um dia a mais no Ano Bissexto

Para entender o que é o ano bissexto é preciso voltar ao tempo dos egípcios, aproximadamente há 2.000 anos, e a história se faz um pouco confusa.

Naquele tempo, acreditava-se que o movimento de translação durava 365 dias. Por isso, o calendário era dividido em 12 meses com 30 dias cada, adicionando 5 dias para se completar os 365. Entretanto, o tempo que a Terra gasta para dar uma volta completa em torno do sol é de 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos, aproximadamente.

Os egípcios foram perceber tal fato depois de certo tempo, porque isso alterou a época de plantação e colheita das lavouras, colocando em risco sua sobrevivência. Dessa maneira, com novos cálculos, viram que o ano durava 365,25 dias, ou 365 dias e 6 horas.

Logo, 24 horas (um dia) dividido por 6 horas é igual a 4.  Portanto, a cada 4 anos acrescentar-se-ia um dia ao calendário, o conhecido Calendário Alexandrino.

Mas, por que o nome “Bissexto” e um dia a mais no mês de fevereiro?

No Império Romano, o calendário era baseado nas fases da Lua, o chamado Ano Lunar. Assim, o ano durava 304 dias divididos em 10 meses, sendo 6 meses com 31 dias e o restante com 30. O ano começava no mês de Março, não existindo, portanto, os meses de Janeiro e Fevereiro. Com Júlio Cesar no poder, passaram a adotar o ano solar como calendário oficial, semelhante ao Calendário Alexandrino. Foi a partir desse momento que os meses de janeiro e fevereiro passaram a existir, inaugurando o Calendário Juliano. Assim, também havia a necessidade de o calendário, a cada 4 anos, ter 366 dias.

O primeiro dia do mês, no Império Romano, era chamado de Calendas. Assim, decidiram que no ano em que houvesse a necessidade de acrescentar um dia a mais no calendário, ele seria após o sextus die ante calendas Martias. Ou seja, haveria dois sextos dias antes do primeiro dia de Março, isto porque se teria o sextus die e o bis-sextus die. Logo, o mês anterior era Fevereiro.

Se compararmos ao calendário atual, o sexto dia antes de Calendas de Março é o dia 24 de Fevereiro. Portanto, a ideia do ano bissexto é de que haveria duas vezes o dia 24 de Fevereiro.

Além disso, existiram mais duas justificas para se escolher o mês de fevereiro: 1) por ser o último mês do Calendário Juliano. 2) Antes, havia “perdido” um dia, realocado no mês de Julius (atual Julho), em homenagem ao Imperador Júlio Cesar.

Como saber se um ano será bissexto?

O ano será bissexto quando ele for divisível por 4. O ano de 2012, por exemplo, é divisível por 4. Logo, é bissexto.

Porém, quando for um ano centenário (ano 1900, por exemplo) essa regra não é válida. Aqui temos mais uma exceção: quando o ano centenário for divisível por 400, ele, contudo, também será bissexto.

Por Régis Rodrigues
Graduado em Geografia

 

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Remover vírus do pen drive (atalhos)

Remover vírus que transforma arquivos

do pen drive em atalhos - Saiba como

19 de novembro de 2013

Fonte: http://www.novasdodia.com/

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1. Insira seu pendrive em um computador confiável. Ou seja, que você tenha certeza que não esteja contaminado por um novo vírus. Vale a pena atualizar e rodar o antivírus no PC antes de iniciar o procedimento;

2. Abra a pasta do dispositivo USB, mas não clique em nenhum dos atalhos;

3. Abra o prompt de comando do Windows. Para isso digite “cmd” (sem aspas) no menu Iniciar. Execute-o como administrador clicando com o botão direito sobre o ícone;

4. Digite no prompt o seguinte comando: attrib -h -r -s /s /d X:\*.*, substituindo o X pela letra correspondente ao drive em que está instalado o seu dispositivo. Você pode verificar isso na pasta aberta do pendrive, que pode ser E, F ou G. Ao finalizar, clique em enter;

5. A partir desse momento, seu programa antivírus irá identificar os problemas no seu pen drive e começará a limpá-lo. Se aparecerem janelas pedindo sua aprovação para excluir o vírus ou movê-lo para quarentena, aceite.

Pronto, agora seu pendrive está livre do vírus de atalho e já pode ser utilizado normalmente. Certifique-se de testar o dispositivo antes de inseri-lo em outras máquinas e, sempre que possível, passe o antivírus em qualquer pen drive conectado ao seu computador pessoal.

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Nova tecnologia holográfica criada com metamateriais

Informática

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/11/2013

Nova tecnologia holográfica criada com nanoantenas

O holograma da palavra "Purdue" - o nome da universidade - mede cerca de 100 micrômetros de largura e flutua 10 micrômetros acima da metassuperfície. [Imagem: Xingjie Ni/Birck Nanotechnology Center]

Hologramas de metamateriais

Os metamateriais, aqueles usados nos mantos de invisibilidade, estão na base de uma nova tecnologia holográfica que acaba de ser criada.

Xingjie Ni e seus colegas da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, usaram os metamateriais para criar uma "metassuperfície" capaz de controlar a luz de forma ultra-eficiente.

Os hologramas gerados não são grandes o suficientes para criar um cinema 3D verdadeiro, mas o potencial da nova tecnologia pode ser visto no fato de que são as metassuperfícies que estão colocando a luz dentro dos processadores de computador.

Essas folhas ultrafinas e suas nanoantenas estão criando um novo ramo da tecnologia, que está sendo chamado de "fotônica planar". Elas permitem criar, entre muitas outras possibilidades, chaves ópticas - ou transistores - pequenas o suficiente para serem integradas no interior dos chips.

Revolução nos pixels

A metassuperfície é composta por milhares de nanoantenas em forma de V formadas sobre uma folha de ouro ultrafina.

Quando a luz de um laser é disparada sobre as nanoantenas, os hologramas são criados pairando 10 micrômetros acima da metassuperfície.

Para demonstrar a tecnologia, a equipe criou um holograma da palavra "Purdue" - o nome da universidade - de cerca de 100 micrômetros de largura, mais ou menos a espessura de um fio de cabelo humano, flutuando logo acima do metamaterial.

"Se pudermos manipular os caracteres, poderemos moldar diferentes tipos de feixes de luz para leitura ou gravação, ou, por exemplo, formar pixels para monitores 3-D. Outra aplicação potencial é a transmissão e processamento de dados dentro dos chips," disse Alexander Kildishev, membro da equipe.

Nova tecnologia holográfica criada com metamateriais

As nanoantenas estão permitindo a criação de metamateriais ativos. [Imagem: Birck Nanotechnology Center/Purdue University]

Assim, os hologramas gerados por metassuperfícies poderão de fato mudar a forma como são construídas as telas de TV e computadores, mas fazendo uma revolução de baixo para cima, a partir de seus pixels individuais.

"Os menores detalhes - os traços das letras - exibidos em nosso experimento têm apenas 1 micrômetro de largura, o que é uma resolução espacial notável," completou Kildishev.

Metamateriais nanoestruturados

Usar fótons em vez de elétrons pode acelerar drasticamente os computadores e as telecomunicações.

Contudo, os dispositivos fotônicos convencionais não podem ser miniaturizados porque o comprimento de onda da luz é grande demais para caber nos pequenos componentes no interior dos circuitos integrados - basta lembrar que os transistores atuais estão na faixa dos 20 nanômetros, enquanto o comprimento de onda da luz visível tem ao redor de 700 nanômetros.

Os metamateriais nanoestruturados, contudo, permitem reduzir o comprimento de onda da luz, viabilizando a criação de componentes fotônicos em nanoescala - ou nanofotônicos.

"O mais importante é que podemos fazer isso com uma camada muito fina, de apenas 30 nanômetros, algo sem precedentes. Isso significa que você pode começar a incorporá-los em circuitos eletrônicos, para casar com a eletrônica," disse o professor Vladimir Shalaev, um dos pioneiros no campo das nanoantenas.

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Bibliografia:
Metasurface holograms for visible light
Xingjie Ni, Alexander V. Kildishev, Vladimir M. Shalaev
Nature Communications
Vol.: 4, Article number: 2807
DOI: 10.1038/ncomms3807

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Descoberta acidental viabiliza memórias holográficas 3D

Eletrônica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/11/2013

Descoberta acidental viabiliza memórias holográficas 3D

A fotocondutividade persistente permite armazenar informações ao longo de todo o volume de um cristal. [Imagem: WSU]

Luz do acaso

Cientistas descobriram por acaso um aumento de 400 vezes na condutividade elétrica de um cristal simplesmente expondo-o à luz.

O efeito, que dura vários dias depois que a luz foi desligada, pode melhorar drasticamente o desempenho dos computadores, criando memórias holográficas 3D.

Marianne Tarun fez a descoberta depois de chegar ao laboratório e verificar que a condutividade elétrica de alguns cristais de titanato de estrôncio esquecidos sobre a mesa havia disparado.

Inicialmente ela pensou que as amostras estavam contaminadas, mas uma série de experimentos mostrou que o efeito foi gerado pela exposição à luz.

"Foi totalmente acidental. Não é algo que esperávamos," confessa ela.

Tarun então refez tudo de modo criterioso, expondo novas amostras de titanato de estrôncio à luz durante 10 minutos.

A condutividade subiu 400 vezes e permaneceu nesse patamar durante dias, sem a necessidade de expor novamente o cristal à luz.

Fotocondutividade persistente

A equipe levanta a hipótese de que a luz libera elétrons no material, permitindo que ele transporte mais corrente, mas isso é algo que somente estudos mais detalhados poderão confirmar.

O fenômeno, chamado fotocondutividade persistente, fica longe da supercondutividade, a ausência total de resistência elétrica apresentada por alguns materiais, geralmente em temperaturas próximas do zero absoluto.

Mas o fato de que a fotocondutividade persistente ocorre no titanato de estrôncio a temperatura ambiente faz com que o fenômeno possa ter aplicações práticas imediatas.

As memórias de computador armazenam os dados na superfície de um chip de silício ou na camada superior de um disco rígido.

Já um dispositivo que apresente a fotocondutividade persistente poderá armazenar informações ao longo de todo o volume de um cristal.

Esse é o princípio das chamadas memórias holográficas, ou memórias 3D, que poderão representar um salto na densidade de armazenamento, guardando muito mais informações por área.

- Descoberto magnetismo entre materiais diferentes

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Bibliografia:
Persistent Photoconductivity in Strontium Titanate
Marianne C. Tarun, Farida A. Selim, Matthew D. McCluskey
Physical Review Letters
Vol.: 111, 187403
DOI: 10.1103/PhysRevLett.111.187403

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Solda a água dispensa cilindros de gás

Mecânica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/11/2013

Solda a água dispensa cilindros de gás

Além de dispensar os cilindros de gás, a chama da solda a água é sempre visível, diminuindo o risco para os trabalhadores.[Imagem: SafeFlame]

Solda a água

O projeto europeu SafeFlame (chama segura) apresentou os resultados de sua "solda a água".

Apesar do ceticismo inicial, os resultados parecem ter agradado os inúmeros parceiros que se uniram na empreitada.

O aparelho de solda "a água" na verdade usa os gases hidrogênio e oxigênio, que são obtidos na hora por meio da eletrólise da água.

A queima pode ser feita em um maçarico comum, oferecendo uma alternativa aos processos de oxi-acetileno e oxi-propano.

O oxigênio e o hidrogênio são gerados separadamente, e a mistura é controlada para oferecer uma estequiometria precisa - a proporção ideal entre os dois gases, mesmo quando é necessário alterar o tamanho da chama durante o processo de soldagem.

O comprimento da chama e o fluxo de calor podem ser ajustados conforme a necessidade alterando a potência elétrica de entrada, o que é feito por meio de um botão.

Solda sem cilindros de gás

Segundo os coordenadores do projeto, o principal objetivo, que foi alcançado, era produzir um equipamento de solda mais seguro, que não dependesse dos cilindros de armazenamento de gás e que pudesse funcionar em qualquer lugar.

Os cilindros de gás, além de custarem caro, impõem restrições de segurança adicionais que encarecem o processo para pequenas empresas.

A SafeFlame funciona apenas com uma entrada de água e uma tomada comum de 220 volts.

E a solda resultante também é de ótima qualidade: segundo a equipe, a temperatura da chama é alta, o fluxo de calor é elevado e a transferência de calor é uniforme.

O aparelho de solda a água mostrou-se adequado para soldar diversos materiais, entre os quais cobre, alumínio e aço.

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Descoberta uma nova quasipartícula, o Leviton

Energia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/11/2013

Leviton - Descoberta uma nova quasipartícula

Esquema do dispositivo usado para criar e detectar os levitons. As quasipartículas aparecem como picos criados na superfície do metal, sendo detectadas pelos eletrodos no ponto central.[Imagem: IRAMIS/CEA]

Leviton

Físicos da França e da Suíça identificaram pela primeira vez um novo tipo de quasipartícula.

O leviton é formado quando se injeta energia em um elétron individual, que então se destaca do mar de partículas onde ele existe normalmente, e passa a navegar sozinho.

Em condições normais, tão logo se excita um elétron na superfície de um metal, a "manada" inteira sai correndo, gerando uma corrente elétrica, e não uma quasipartícula individual.

A melhor analogia para o leviton é uma onda do mar que se destacasse na superfície do mar e prosseguisse por conta própria, independentemente das demais ondas.

O nome leviton foi dado em homenagem ao físico Leonid Levitov, que previu a possibilidade da criação da quasipartícula em 1996, e segue a nomenclatura usada para os solitons.

A criação do leviton significa que é possível usar elétrons individuais para transportar e processar informações quânticas, de forma similar à que se emprega fótons para transmitir informações em circuitos ópticos - a informação não seria transportada por ondas de luz, mas, por assim dizer, por ondas de matéria.

Onda eletrônica individual

Os elétrons normalmente existem naquilo que os físicos descrevem como um "mar de Fermi" de partículas.

Quando eles são excitados - ou seja, recebem energia - eles saltam desse mar de Fermi, deixando para trás as lacunas, quasipartículas representantes de uma carga positiva, criadas na saída dos elétrons energizados.

O que Levitov descobriu, e agora foi confirmado experimentalmente, é que é possível excitar um único elétron, que sai sem criar lacunas - não gerando, assim, uma corrente elétrica.

Ao ser gerada, essa onda independente propaga-se pelo material obedecendo às leis da mecânica quântica, caracterizando uma quasipartícula - o leviton.

Os levitons têm a mesma massa efetiva que os elétrons, e interagem da mesma forma com os campos eletromagnéticos.

O experimento essencialmente cria uma fonte de elétrons individuais, equivalente aos geradores de fótons individuais usados em experimentos de comunicações e computação quântica.

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Bibliografia:
Minimal-excitation states for electron quantum optics using levitons
J. Dubois, T. Jullien, F. Portier, P. Roche, A. Cavanna, Y. Jin, W. Wegscheider, P. Roulleau, D. C. Glattli
Nature
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nature12713

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Diferença entre a Bíblia católica e a Protestante

Qual a diferença entre a Bíblia católica e a Bíblia “protestante”

Fonte: http://www.catequisar.com.br/texto/catequese/crisma/apostila/01/imaculada/biblia/21.htm

Imagem: www.robsonrodovalho.com.br

Existe uma diferença quanto ao número de Livros. O Novo Testamento da Bíblia evangélica e o nosso são iguais = 27 Livros. Mas o Antigo Testamento da Bíblia evangélica ou protestante não possui 7 Livros que fazem parte da Bíblia Católica.

A Bíblia dos evangélicos não possui o Livro de Judite, Tobias, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc, I Macabeus e II Macabeus. Além disso, o Livro de Daniel na Bíblia protestante, não tem os capítulos 13 e 14, e os versículos 24 a 90 do capítulo 3. Não tem também os capítulos 11 a 16 de Ester.

EXPLICAÇÃO:

Os judeus eram radicalmente nacionalistas. Por isso, achavam que Deus só poderia inspirar os Livros escritos na língua dos judeus, que era o hebraico e o aramaico. Achavam também que a Palavra de Deus só poderia ser escrita dentro do território de Israel, e até o tempo de Esdras.

Quando os judeus começaram a ser espalhar pelo mundo, logo após a destruição de Jerusalém (ano 70 d.C), eles mesmos viram a necessidade de traduzir o Livro Sagrado para o grego, que era a língua mais universal daquela época. E, nessa tradução foram incluídos esses 7 Livros (que estavam escritos em grego). Foi daí que surgiram as discussões. Os fariseus que zelavam pela pureza e conservação das escrituras Sagradas não quiseram aceitar esses 7 Livros como inspirados por Deus. Isso não quer dizer que tanto uma como a outra não são verdadeiras. Todas as duas são Palavra de Deus.

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A Bíblia se divide em Antigo e Novo Testamento. Testamento significa “aliança”.

O antigo testamento trata do começo da humanidade até Jesus Cristo, trata da humanidade e da doutrina do plano de Deus. O novo testamento narra a vida e os ensinamentos de Jesus e dos apóstolos, e a história dos primeiros 60 anos da Igreja.

A divisão da Bíblia em capítulos foi feita pelo Cardeal Estevão Langton (+1228), em Paris, e a divisão em versículos foi feita pelo Frade Pagnini em 1528.

Fonte: www.padrechrystianshankar.com.br/novo/formacao/biblia/44-a-biblia

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Um asteroide com 6 caudas pode ser chamado de cometa?

Espaço

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/11/2013

Um asteroide com 5 caudas pode ser chamado de cometa?

As caudas do P5 vão se revelando a cada nova observação. [Imagem: NASA/ESA/D. Jewitt et al.]

Cometa ou asteroide?

No dia 27 de Agosto passado, Marco Micheli e seus colegas do telescópio Pan-STARRS (Mauna Kea, Havaí) descobriram o que deveria ser um asteroide.

Mas não era um asteroide comum: o P/2013 P5 se parecia mais com um cometa giratório, emitindo jatos de alguma coisa para o espaço como se fosse um irrigador de jardim.

Os astrônomos responsáveis pelo Hubble logo se interessaram pela descoberta e, menos de um mês depois, o telescópio espacial já estava apontado para o asteroide/cometa.

Embora o corpo celeste esteja em uma órbita de asteroides, ele se parece em tudo com um cometa, com longas caudas formadas por alguma coisa - eventualmente poeira - ejetada para o espaço.

Como ninguém havia visto nada parecido antes, os astrônomos continuam coçando a cabeça para encontrar uma explicação adequada para o seu corpo celeste misterioso.

A confusão é tamanha que a NASA emitiu nota chamando o objeto de asteroide, mas os astrônomos publicaram seu artigo científico chamando-o de cometa.

Asteroide com cauda

Um asteroide com 6 caudas pode ser chamado de cometa?

Diagrama das caudas já observadas até agora no P/2013 P5. [Imagem: NASA/ESA/A. Feild (STScI)]

Asteroides normalmente aparecem nos telescópios como pequenos pontos de luz. Mas o P/2013 P5 tem pelo menos seis caudas de cometa, que se irradiam a partir dele como os raios de uma roda.

As múltiplas caudas foram reveladas pelas imagens do Hubble tiradas em 10 de setembro. E, quando Hubble olhou de novo para o objeto no dia 23 de setembro, a sua aparência já tinha mudado totalmente.

"Nós ficamos literalmente embasbacados quando vimos isso," disse David Jewitt, da Universidade da Califórnia em Los Angeles. "Ainda mais surpreendente, as suas estruturas de cauda mudaram dramaticamente em apenas 13 dias conforme ele cuspia poeira. Isso também nos pegou de surpresa. É difícil de acreditar que estamos olhando para um asteroide."

Teorias são bem-vindas

A equipe descartou um impacto de outro asteroide porque uma grande quantidade do material que forma as caudas do objeto teria sido lançada ao espaço de uma só vez, enquanto o P5 ejeta intermitentemente durante um período longo.

A expectativa é que novas observações mostrem se o material emitido pelo asteroide emerge no plano equatorial, o que seria um indício bastante forte de uma quebra rotacional - um colapso de um asteroide que estivesse girando rápido demais.

Por isso, os astrônomos estão se preparando também para tentar medir a taxa de rotação do P5.

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Bibliografia:
The extraordinary multi-tailed main-belt comet P/2013 P5
David Jewitt, Jessica Agarwal, Harold Weaver, Max Mutchler, Stephen Larson
The Astrophysical Journal
Vol.: 778 (1): L21
DOI: 10.1088/2041-8205/778/1/L21

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CITAÇÃO DE TRECHOS BÍBLICOS II

imageImagem: www.bibliaon.com

Como fazer ou interpretar a citação de trechos bíblicos - Continuação

Fonte: http://www.bibliacatolica.com.br/conhecendo-a-biblia-sagrada/39/

Os nomes dos livros da Bíblia são abreviados para facilitar a citação das passagens que queremos destacar. Os católicos seguem o seguinte rol de abreviaturas:

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Até aqui mostramos a lista de livros adotada pela Igreja Católica. Para completar o nosso estudo, o artigo que se segue (postagem seguinte) elucidará  algumas dúvidas que certamente pairam sobre nossas cabeças porque desde os primeiros tempos do cristianismo existem diferentes opiniões a respeito dos textos sagrados, razão pela qual temos versões diversificadas dos livros ditos canônicos, sem contar os apócrifos que são totalmente desacreditados.

Na próxima postagem mostraremos mais detalhes sobre o assunto. Antromsil.

 

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CITAÇÃO DE TRECHOS BÍBLICOS

Fonte: http://www.padrechrystianshankar.com.br/novo/formacao/biblia/44-a-biblia

Como fazer ou interpretar a Citação de trechos bíblicos

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Imagem: www.bibliaon.com

Normalmente, para a citação de trechos bíblicos, podem ser usados os seguintes sinais: números, hífen, o ponto, a vírgula, o travessão, o parêntese, o ponto e vírgula e a sigla, (abreviatura) que significam respectivamente:

SIGLA: (abreviatura) - indica o livro da devida referência, e é composta por duas ou três letras retiradas do próprio nome do livro. Ex: Mt (Mateus), Lc (Lucas), Jo (João), Dt (Deuteronômio) etc...

CAPÍTULOS: Na bíblia são os números maiores e mais destacados. Na citação, ele vem logo depois da sigla. Ex: Mc 10; Jó 3; Sl 5 etc...

VÍRGULA: Separa o capítulo do versículo.

VERSÍCULO: São os números menores, marcados entre as linhas do texto. Na citação este número vem sempre depois da vírgula ou do ponto. Ex: Jo 13,5; Sl 50,4; Is 5,3 etc...

PONTO: Indica um salto entre os versículos. Significa que devem ser lidos somente o que precede e o que segue. Ex: Rm 12,14.17 (ler em Romanos, capítulo 12, os versículos 14 e 17).

HÍFEN: Significa o espaço de leitura entre o versículo anterior e o posterior ao hífen, sem omitir nenhum dos versículos intermediários. Ex: I Cor 4,6-13 (ler em I Coríntios, no capítulo 4, os versículos de 6 a 13, sem pular nenhum).

PONTO E VÍRGULA: Separa a citação dentro de um mesmo livro. Ex: Prov 1,7; 9,10. O ponto e vírgula separa também as citações de um livro para outro. Ex: Tb 5,7; Jer 15,13; Jó 12,8 etc...

PARÊNTESES: Textos entre parênteses se referem aos textos da citação anterior ao parênteses, por uma certa semelhança entre eles. Ex: Prov 1,7 (Sl 110,10).

LETRA “S”: Pode conter uma ou mais letras “esses”, que significa ler mais um (no caso de “s”) ou ler mais dois (no caso de “ss”) versículos imediatamente seguintes. Ex: Gn 7,8ss (ler em Gênesis, no capítulo 7, o versículo 8 mais o 9 e o 10).

TRAVESSÃO: Usado em citações extensas, que ultrapassam capítulos. Ex: Tb 5,5-12,22 (ler no livro de Tobias, do capítulo 5 versículo 5, até o capítulo 12 versículo 22).

Um versículo bíblico pode ser dividido em até quatro partes (dependendo do tamanho do versículo), sendo cada parte representada pelas letras A, B, C e D. Ex: Jr 38,4b (ler em Jeremias capítulo 38 o versículo 4, até a segunda parte, ou, segundo ponto).

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Aeronave híbrida é misto de tudo o que voa

Mecânica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/10/2013

Aeronave híbrida é misto de tudo o que voa

O projeto combina as melhores características de um avião, um hidroavião, um helicóptero, um aerodeslizador e um dirigível. [Imagem: ESTOLAS Project]

Disco voador?

A União Europeia parece realmente decidida a mudar o futuro da aviação.

Quando o problema for velocidade, a solução que está sendo trabalhada é o SpaceLiner, um avião hipersônico.

No outro extremo, para as situações mais corriqueiras, a melhor solução parece ser juntar tudo o que se conhece hoje em termos de veículos voadores e construir um híbrido que pouse em qualquer lugar, inclusive na água.

Tornar as viagens aéreas mais eficientes, mais baratas e mais sustentáveis é o objetivo que está sendo perseguido pelo projeto ESTOLAS (Extremely Short Take Off and Landing on Any Surface - pouso e decolagem extremamente curtos em qualquer superfície).

Segundo os idealizadores do projeto, esta será uma das reviravoltas mais radicais na história da aviação.

O projeto ESTOLAS pretende desenvolver um veículo voador híbrido que combine as melhores características de um avião, um hidroavião, um helicóptero, um aerodeslizador (hovercraft) e um dirigível.

O resultado é um desenho mais curto do que o tradicional tubo com asas dos aviões atuais e mais achatado dos que os helicópteros. Na verdade, sua seção central é um disco - eventualmente, um "disco voador".

Aeronave híbrida é misto de tudo o que voa

Os aviões híbridos poderão simplesmente dispensar a construção de aeroportos. [Imagem: ESTOLAS Project]

Avião sem aeroporto

Além das turbinas ou turbo-hélices, o ESTOLAS terá um rotor como um helicóptero, embutido em sua fuselagem.

Dos dirigíveis, ele herdará os depósitos de hélio, usados para obter uma sustentação extra.

A aeronave terá ainda um sistema gerador de um colchão de ar, como os aerodeslizadores, para pousar em pistas não pavimentadas, esquis para pousar na neve e um desenho adequado para pousar na água, como os hidroaviões.

"A nova aeronave terá inúmeras vantagens," garante o coordenador do projeto, Alexander Gamaleyev, da Universidade Técnica Riga, na Letônia.

O pouso e a decolagem exigirão pistas de apenas 175 metros para a versão superpesada do projeto ESTOLAS, e meros 75 metros para a versão menor - serão quatro versões, denominadas pequena, média, pesada e superpesada.

Segundo Gamaleyev, qualquer modelo poderá pousar e decolar em pistas asfaltadas, campo, pântano, mar, rio, lago ou neve.

Isso significa que os aviões híbridos poderão simplesmente dispensar a construção de aeroportos, atendendo virtualmente qualquer localidade que possua alguma superfície plana.

Os índices de carga serão de 1,5 a 2 vezes maiores que os aviões a jato ou hélices convencionais, o que significa que o custo do transporte aéreo poderá rivalizar com o transporte ferroviário, segundo Gamaleyev.

Aeronave híbrida é misto de tudo o que voa

Até Abril de 2014 os pesquisadores planejam ter pronto um modelo, também em escala reduzida, mas funcional, que possa voar por controle remoto. [Imagem: ESTOLAS Project]

Da prancheta para a prática

Agora que o projeto está pronto, está em andamento a construção de um modelo em escala que possa ser testado em túnel de vento.

Até Abril de 2014, os pesquisadores planejam ter pronto um modelo, também em escala reduzida, mas funcional, que possa voar por controle remoto.

As etapas finais do projeto, segundo o Dr. Gamaleyev, vão incluir o desenvolvimento de um plano de negócios para ajudar a mover o projeto ESTOLAS da prancheta e dos testes de laboratório para a viabilidade comercial.

Como isso será feito ainda não está claro, mas as opções consideradas incluem o estabelecimento de joint-ventures com parceiros industriais, o licenciamento do projeto ou a atração de capital de risco para a construção dos primeiros protótipos.

Apenas o nome do projeto - ESTOLAS - não soa muito promissor, ao menos em português: estolar é a perda da sustentação de uma aeronave por velocidade insuficiente para mantê-la no ar.

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Motor diamétrico engana Terceira Lei de Newton e trapaceia Mecânica Quântica

Energia

Com informações da New Scientist - 01/11/2013

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Os pulsos de luz adquirem massa efetiva - quando um deles tem massa efetiva negativa, eles vão na mesma direção quando se chocam. [Imagem: New Scientist]

Isaac Newton acaba de ser trapaceado e a mecânica quântica ignorada.

Pulsos de laser girando em circuitos de fibra óptica aceleram a si mesmos, parecendo quebrar a lei da física de que toda ação deve ter uma reação igual e oposta.

Isso cria na prática um tipo de "motor" em que duas partículas se chocam e, ao invés de se afastarem, vão na mesma direção, produzindo uma aceleração "eterna".

Apesar de se basear em um truque - a luz age como se tivesse massa - o experimento poderá ter efeitos muito práticos, como telecomunicações mais confiáveis e circuitos eletrônicos mais rápidos.

Motor diamétrico

De acordo com a terceira lei de Newton sobre o movimento, quando uma bola de bilhar bate em outra, ambas se movimentam para longe uma da outra.

Mas se uma das bolas de bilhar tivesse uma massa negativa, quando as duas bolas colidissem, elas iriam acelerar na mesma direção.

Este efeito poderia ser útil em um motor diametral, ou motor diamétrico, um mecanismo especulativo no qual a massa negativa e a positiva interagiriam para acelerar para sempre.

A NASA pesquisou o uso desse efeito na década de 1990, em uma tentativa de criar um novo sistema de propulsão para naves espaciais.

Mas havia um grande problema: a mecânica quântica estabelece que a matéria não pode ter massa negativa. Mesmo a antimatéria, que consiste em partículas com cargas e spins opostos aos de seus homólogos materiais normais, tem massa positiva.

Nas equações da teoria quântica de campos, todos os termos envolvem quadrados da massa, de modo que qualquer massa negativa se torna positiva de qualquer maneira.

Massa efetiva

Agora, Martin Wimmer e seus colegas da Universidade de Erlangen-Nuremberg, na Alemanha, eliminaram esse empecilho e construíram um motor diamétrico usando uma "massa efetiva".

Quando um material diminui a velocidade de um pulso de luz que o atravessa, proporcionalmente à sua energia, esse pulso se comporta como se tivesse massa - essa é a chamada massa efetiva.

Dependendo da forma das ondas de luz e da estrutura do cristal que elas atravessam, os pulsos de luz podem ter uma massa efetiva negativa.

Mas fazer com que tal pulso interaja com outro pulso com uma massa efetiva positiva exige um cristal tão longo que ele iria absorver a luz antes que os dois pulsos pudessem mostrar o efeito diamétrico.

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Ainda que não resulte em motores espaciais com aceleração eterna, o truque pode ter efeitos práticos reais. [Imagem: Martin Wimmer et al./Nature Physics]

Para contornar mais esse problema, Wimmer juntou dois círculos de fibra óptica, criando um caminho infinito para pulsos de laser. Os pulsos se dividem entre os loops em um ponto de contato, e a luz continua se movendo em torno de cada volta na mesma direção.

A chave para isso é que um loop é ligeiramente mais longo do que o outro, de forma que a luz que circula por ele fica retardada em relação à luz que circula no outro.

Quando esse pulso retardado volta ao ponto de contato e se divide, ele compartilha alguns de seus fótons com o pulso no outro loop. Depois de algumas voltas, os dois pulsos desenvolvem um padrão de interferência que lhes dá massa efetiva.

A equipe criou pulsos com massa efetiva positiva e negativa, demonstrando na prática um motor diamétrico, ou diametral, passando uma rasteira em Newton e na mecânica quântica de uma vez só.

Os pesquisadores fazem questão de ressaltar que "nenhuma lei foi quebrada", embora os efeitos façam parecer assim.

Aceleração dos elétrons

Ainda que isto não resulte em motores espaciais com aceleração eterna, o truque pode ter efeitos práticos reais.

Os elétrons circulando nos semicondutores também podem ter massa efetiva, de modo que os loops podem ser usados para fazê-los acelerar, aumentando a velocidade de processamento dos computadores.

    - Por que a velocidade do silício não é mais suficiente

E, em algumas fibras ópticas, a velocidade de um pulso de luz é equivalente ao seu comprimento de onda, o que significa que os loops podem ser usados para controlar a cor de saída de uma fibra - seu comprimento de onda.

A técnica também poderá aumentar a largura de banda das comunicações ópticas ou até mesmo ajudar a criar telas a laser, segundo os pesquisadores.

Tudo isso, é claro, em teoria, já que não será fácil adaptar as laçadas de fibras ópticas para fins práticos.

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Bibliografia:
Optical diametric drive acceleration through action-reaction symmetry breaking
Martin Wimmer, Alois Regensburger, Christoph Bersch, Mohammad-Ali Miri, Sascha Batz, Georgy Onishchukov, Demetrios N. Christodoulides, Ulf Peschel
Nature Physics
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/NPHYS2777

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