CORRENTES E REPASSES DE E-MAIS – DEVEMOS ACREDITAR?

Proliferam na internet as chamadas correntes de oração, simpatias, fetiches e superstições as mais variadas que se pode imaginar incitando as pessoas a cultivar esses hábitos, talvez até pensando que estão fazendo o bem e dando o melhor de si.

As pessoas que criam essas tais correntes podem até ter boas intenções, não duvido, mas estão equivocadas e induzindo os outros a pensarem o mesmo e igualmente se enganarem, pois, não é com belas e longas ladainhas que se consegue as graças de Deus; não são simpatias suscitadas de superstições, nem os fetiches ou coisa semelhante que nos conduzirão à concretização dos nossos objetivos. Coloquemos em nossas cabeças que a felicidade não é deste mundo e estamos aqui para expiarmos as nossas culpas e sermos provados, dando cumprimento aos propósitos do Criador.

Pessoas incautas e ingênuas se deixam embair com inventivas promissões de se conseguir o que deseja simplesmente fazendo um ato mecânico de espalhar mensagens pela internet, mensagens estas que, diga-se de passagem, muitas vezes encerram conteúdos edificantes e às vezes um elevado senso moral, reconheçamos, mas, repassá-las não significa que estamos merecendo receber esta ou aquela dádiva divina. "Ajuda-te a ti mesmo e o céu te ajudará."

Não resta dúvidas de que o homem deve orar sempre ao seu Senhor, que o poder da oração é imensurável, desde que se tenha fé. Que a oração deve estar presente em todos os nossos atos, que oremos não só para nós, mas em favor de todos os nossos semelhantes, numa atitude de amor e caridade, notadamente àqueles mais necessitados.

Precisamos compreender que a oração que atualmente fazemos, carece ser revista e modificada, adaptada à nossa realidade de habitantes de um mundo de provas e expiação, que se encontra no limiar de um novo tempo em que ascenderá a mundo de regeneração, uma nova mentalidade, onde espíritos mais evoluídos cumprirão os desígnios da Providência.

Por causa das nossas imperfeições que nos entravam o entendimento e o progresso espiritual, as nossas rezas têm sido bastante egoístas porque geralmente só pedimos o que é bom para nós e os nossos familiares mais próximos. Pedimos saúde, prosperidade, conforto, felicidade e paz e realmente não nos é vedado pedir e nem anelar o que nos é conveniente, o que mais nos agrada. Porém, para a nossa atual fase de evolução, estamos pedindo demais, solicitando graças inalcançáveis, posto que ainda não fazemos por merecer. E outra coisa, queremos pra ontem, o que é impossível de conciliar, pois, quem pede, pede chorando, mas para quem dá, carece vontade.

Não temos entendimento bastante para pedir humildade, paciência, abnegação e forças para lutar contra nossa má índole, para suportar as nossas vicissitude se sem lamentação, para aprender a perdoar as ofensas, para amar os inimigos, para resistir as tentações e, numa palavra, fazer uma íntima reforma e mudar para melhor, porque quando formas capazes de agir assim nossos pedidos serão atendidos com maior freqüência pelo nosso Pai Celestial.

Dito isto, não nos esqueçamos de orar e trabalhar, lutar pelos nossos ideais, não somente pedir e esperar que "caia do céu" miraculosamente, que a graça venha de graça, sem nenhum esforço de nossa parte, o que evidentemente não tem nenhum valor meritório. Peçamos com humildade, com fé e esperança, conforme orientação de Nosso Senhor Jesus Cristo constante nos textos evangélicos que se seguem.


"QUALIDADES DA PRECE

1. Quando orardes, não vos assemelheis aos hipócritas, que, afetadamente, oram de pé nas sinagogas e nos cantos das ruas para serem vistos pelos homens. – Digo-vos, em verdade, que eles já receberam sua recompensa. – Quando quiserdes orar, entrai para o vosso quarto e, fechada a porta, orai a vosso Pai em secreto; e vosso Pai, que vê o que se passa em secreto, vos dará a recompensa. Não cuideis de pedir muito nas vossas preces, como fazem os pagãos, os quais imaginam que pela multiplicidade das palavras é que serão atendidos. Não vós torneis semelhantes a eles, porque vosso Pai sabe do que é que tendes necessidade, antes que lho peçais. (S. MATEUS,6:5 a 8.)"
(Grifo nosso).

PEDI E OBTEREIS

2. Quando vos aprestardes para orar, se tiverdes qualquer coisa contra alguém, perdoai-lhe, a fim de que vosso Pai, que está nos céus, também vos perdoe os vossos pecados. – Se não perdoardes, vosso Pai, que está nos ceús, também não vos perdoará os pecados. (S. MARCOS, 11:25 e 26.)

3. Também disse esta parábola a alguns que punham a sua confiança em si mesmos, como sendo justos, e desprezavam os outros: Dois homens subiram ao templo para orar; um era fariseu, publicano o outro. – O fariseu, conservando- se de pé, orava assim, consigo mesmo: Meu Deus, rendo-vos graças por não ser como os outros homens, que são ladrões, injustos e adúlteros, nem mesmo como esse publicano. Jejuo duas vezes na semana; dou o dízimo de tudo o que possuo.O publicano, ao contrário, conservando-se afastado, não ousava, sequer, erguer os olhos ao céu; mas, batia no peito, dizendo: Meu Deus, tem piedade de mim, que sou um pecador. Declaro-vos que este voltou para a sua casa, justificado, e o outro não; porquanto, aquele que se eleva será rebaixado e aquele que se humilha será elevado. (S. LUCAS, 18:9 a 14.)" (Kardek, Alan - O Evang. Segundo o Espiritismo – p 474- FEB – Rj).

"AJUDA-TE A TI MESMO, QUE O CÉU TE AJUDARÁ

1. Pedi e se vos dará; buscai e achareis; batei à porta e se vos abrirá; porquanto, quem pede recebe e quem procura acha e, àquele que bata à porta, abrir-se-á. Qual o homem, dentre vós, que dá uma pedra ao filho que lhe pede pão? – Ou, se pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente? – Ora, se, sendo maus como sois, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, não é 1ógico que, com mais forte razão, vosso Pai que está nos céus dê os bens verdadeiros aos que lhos pedirem?(S. MATEUS, 7:7 a 11.)

2. Do ponto de vista terreno, a máxima: Buscai e achareis é análoga a esta outra: Ajuda-te a ti mesmo, que o céu te ajudará. É o princípio da lei do trabalho e, por conseguinte, da lei do progresso, porquanto o progresso é filho do trabalho, visto que este põe em ação as forças da inteligência. (...)." (Kardek, Alan - Ev. Seg. o Espiritismo, PP 455 e 456 – FEB-Rj.)

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CRENÇA V – POSTULADOS BÍBLICOS

A GÊNESE II

Como se pode depreender de uma interpretação racional, surgem aí, logo nos capítulos iniciais da Gênese, as primeiras afirmações contrárias aos atributos da Divindade de Deus, quando se lhe conferem deficiências inerentes ao homem, tais como: iludir, quando diz para o homem não provar do fruto da árvore da ciência do bem e do mal para que não morressem e mentir, ao ser contradito pela astuciosa serpente que os fez ver que foram enganados, porque não morreram e ainda por cima despertaram de uma espécie hipnose induzida, descobrindo sua nudez, conforme Gn 3: 1-7.

Agora eu pergunto: Por que a serpente teria se rebelado contra o seu próprio criador a ponto de desmenti-lo. Teria sido ela também orientada a não provar do fruto proibido antes do homem? Por que ela, cujos descendentes são animais irracionais, detinha tanto saber, comparada com o homem recém formado? São apenas conjeturas e nunca poderemos matar a curiosidade de conhecer o que de fato aconteceu, se é que aconteceu e foi mais ou menos assim.

Lá mais na frente, quando a serpente, Adão e sua mulher receberam o castigo pela infração cometida, encontramos no cap 3,vers. 21, o seguinte: “O Senhor Deus fez para Adão e sua mulher umas vestes de peles, e os vestiu”. Mas, pele de quê, se não temos notícia que algum bicho tenha sido sacrificado mesmo para a alimentação do homem e até porque este não tinha ainda uma consciência livre. Há poucos dias da criação não dava tempo para que a bicharada se multiplicasse, a não ser que logo no princípio das coisas alguém quisesse extinguir espécies animais.

Ainda no cap. 3, vemos no versículo 22 o seguinte enunciado:

“E o Senhor Deus disse: “Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal. Agora, pois, cuidemos que ele não estenda a sua mão e tome também do fruto da árvore da vida, e o coma, e viva eternamente.” (*)

Ora, já não era mais um deus único, pois, este se dirigia a outro ou outros deuses, conforme se vê no texto acima, com o uso do pronome na segunda pessoa do plural.

A árvore colocada no centro do jardim não era a única que tinha poderes extraordinários; eram duas: a árvore da vida e a árvore da ciência do bem e do mal. (Gn 2:9; 3:24). Entretanto, se talvez o homem tivesse acidentalmente comido do fruto dessa outra árvore seria igual a um deus de acordo com o mesmo versículo e somente após este episódio, Deus, segundo o próprio texto, tomou as providências quanto à preservação da outra, agora guarnecida por Querubins armados, demonstrando ser um deus descuidado visto que não havia admoestado o homem a respeito.

Vejamos agora o surgimento da primeira família de que se tem notícia, embasados nos textos sagrados.

O primogênito, no Antigo Testamento, era o herdeiro natural da bênção do pai. Era, por assim dizer, o preferido, o privilegiado. Porém, no caso de Caim que foi o primeiro rebento do casal Adão e Eva, apesar disto, o Senhor o preteriu em favor de Abel que lhe ofereceu oblação mais agradável. Quer dizer, houve uma espécie de discriminação por parte do Senhor, partindo do pressuposto de que todos os humanos são iguais aos Seus Olhos.

Outra incongruência ainda mais desconcertante no capítulo 4, nos versículos 11-17 (onze a dezessete), quando Deus chama Caim à prestar contas de seu irmão recém assassinado, este reclama do seu castigo demasiado severo, porque foi expulso e amaldiçoado, condenado a viver errante sobre a terra e temia ser assassinado por quem primeiro o encontrasse.

“Mas o Senhor lhe disse: “Não! Mas aquele que matar Caim será punido sete vezes”. O Senhor pôs em Caim um sinal, para que, se alguém o encontrasse, não o matasse”. (Gn 4:15) Mas quem iria matá-lo, se somente existiam ele, sua mãe e seu pai? Por que o medo?

Após este episódio Caim retirou-se e foi habitar a região de Nod, ao norte do jardim do Éden, onde conheceu sua mulher, (possivelmente uma macaca, se levarmos em consideração a interpretação literal) e com ela gerou Henoc. Daí para frente nada interessa ao nosso estudo até o final do capítulo, a não ser o fato de que Deus criou dois seres cuja espécie já existia em abundância na Terra, o que nos dá elementos para afirmar que: o sistema está errado ou foi modificado por alguém; ou pode ainda ter sido mal traduzido; pode também haver sido copiado da tradição de um povo qualquer da antiguidade e, acredito ser esta a hipótese mais provável.

(*) Quanto à questão, poder-se-ia argumentar afirmando tratar-se das três pessoas da Santíssima Trindade, Pai, filho e Espírito Santo, para justificar a referência que o Criador faz quando articula o pronome “Nós”. Entretanto, é do conhecimento de todos os estudiosos do assunto, que A Santíssima Trindade é um dogma da Igreja Católica que o instituiu oficialmente em sua doutrina por ocasião do II Concílio Ecumênico Católico de Constantinopla (Bizâncio), sendo este o primeiro a se realizar nesta cidade, no papado de São Dâmaso I, que não esteve presente no evento, mas que o aprovou em seguida.

Fonte: (http://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlios_ecum%C3%A9nicos

São Dâmaso I Constantinopla I Maio a Julho de 381 - A divindade do Espírito Santo - Wikipédia.

2º Concílio de Constantinopla I (381)

Após a controvérsia sobre a divindade do Logos, os cristãos se voltaram para a do Espírito Santo: houve quem professasse ser o Espírito Santo mera criatura. O arauto principal desta tese foi Macedônio, bispo de Constantinopla; donde o nome de Macedonismo ou Pneumatomaquismo que Ihe foi dado. O lmperador Teodósio (379-395), zeloso da reta fé, houve por bem convocar novo Concílio Ecumênico desta vez para Constantinopla. Esta assembléia reuniu-se de maio a julho de 381. Firmou três decisões principais:

1) O Espírito Santo é Deus, da mesma substância que o Pai e o Filho. Em conseqüência, o Símbolo de fé Niceno foi completado com as palavras:

“Cremos no Espírito Santo, Senhor e fonte de vida, que procede do Pai, que é adorado e glorificado com o Pai e o Filho e que falou pelos Profetas”.

2) Foram condenados todos os defensores do arianismo sob qualquer das suas modalidades.

3) A sede de Constantinopla ou Bizâncio foi atribuída uma preeminência sobre as demais logo após a de Roma, pois Bizâncio era considerada “a segunda Roma”.

O Concílio de Constantinopla I não contou com a presença do Papa ou de algum legado deste. Todavia foi reconhecido explicitamente pela Sé de Roma a partir do século VI, no que concerne às suas proposições de fé (divindade do Filho e do Espírito Santo).”

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