Brasil obtém silício purificado para células solares

Energia

Com informações do Jornal da Unicamp - 23/06/2012

Brasil obtém silício purificado para células solares

Na mão do pesquisador uma amostra de silício metalúrgico, ainda impuro. Sobre a mesa, um disco de silício grau solar e as células solares fabricadas com ele. [Imagem: Antonio Scarpinetti/Unicamp]

Do quartzo ao silício puro

Um grupo de cientistas da Unicamp acaba de obter, pela primeira vez no Brasil, o silício purificado para a fabricação de células solares fotovoltaicas.

Apesar de possuir as maiores reservas mundiais do quartzo - a matéria-prima bruta para o silício - o país importa, a preços elevados, as lâminas do elemento químico purificado no exterior para a produção de painéis solares.

Isso agora pode começar a mudar, graças ao trabalho dos pesquisadores Paulo Roberto Mei, Francisco das Chagas Marques e Andresa Côrtes.

"O Brasil possui tecnologia para a fabricação de células solares, mas importa o silício purificado, encarecendo o custo dos painéis solares. Somos também um dos maiores produtores e exportadores de silício metalúrgico, produzido a partir do quartzo, mas que tem um índice de pureza muito baixo. As células solares precisam de silício de alta pureza para que funcionem de forma eficiente," explica o professor Francisco das Chagas Marques.

Silício de alta pureza

O silício purificado obtido pela equipe brasileira apresenta os requisitos necessários para a fabricação de células solares eficientes.

O índice de pureza ideal do silício grau solar, como é chamado, começa a partir de 99,9999%, segundo o cientista.

"Nós conseguimos purificar o silício até o nível de 99,9993%, que é suficiente para a produção de painéis fotovoltaicos se adicionarmos outras técnicas de redução de impurezas durante o processo de fabricação das células solares", revela.

"No momento, estamos fabricando células solares com silício nacional com eficiências entre 10% e 13%, que representam os maiores valores obtidos no Brasil e semelhantes aos melhores índices reportados na literatura em todo mundo," completa o pesquisador.

A pesquisa conta com a participação das empresas nacionais Rima e Tecnometal, que agora estão pleiteando recursos junto Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para levar a tecnologia da escala de laboratório para a escala industrial.

Silício de grau solar

O silício purificado possui diversas aplicações.

Além das células solares, o elemento puro pode ser utilizado para a produção de ligas metálicas especiais, para a preparação de silicones, cerâmicas de alta tecnologia e na eletrônica.

Sem esquecer que o silício altamente purificado é a principal matéria-prima dos microprocessadores de computadores - daí o famoso "Vale do Silício", onde se reúnem as maiores empresas do ramo nos Estados Unidos.

Brasil obtém silício purificado para células solares

Paulo Mei, Francisco Marques e Andresa Côrtes colocando a mão na "massa" de silício. O próximo passo é levar o processo para escala industrial. [Imagem: Antonio Scarpinetti/Unicamp]

O método Siemens, desenvolvido na Alemanha na década de 1950, é amplamente utilizado na indústria para a produção do silício purificado. O processo dá ao silício um grau de pureza altíssimo, mas é complexo e caro.

Por isso, essa técnica é utilizada principalmente para a produção de componentes eletrônicos, que necessitam de quantidades menores de silício e possuem um valor agregado maior do que as células solares. Para o uso em painéis solares, esse tipo de silício com alto teor de pureza acaba sendo comercialmente inviável.

Rota metalúrgica

Uma alternativa a este método é a rota metalúrgica, processo utilizado pelos pesquisadores brasileiros para obter o silício de grau solar.

O processo consiste em um melhoramento do silício metalúrgico, que possui baixo teor de pureza. "O silício para as células fotovoltaicas requer certo grau de pureza que não precisa ser, necessariamente, tão alto quanto o obtido por meio do método Siemens", esclarece Francisco Marques.

Neste método alternativo, o silício metalúrgico é submetido a uma desgaseificação a vácuo, realizada em um forno de feixe de elétrons. Este processo reduz as impurezas com pressão de vapor maior que a pressão do silício. Impurezas com pressão de vapor menor não são eliminadas.

O silício purificado sai na forma de tarugos, que são cortados em lâminas para a fabricação das células solares.

"Na fabricação de células solares, uma nova etapa de purificação do silício é realizada por um processo de armadilhamento de impurezas em altas temperaturas, utilizando átomos de fósforo introduzidos por difusão," explica o pesquisador.

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O Voo da Serpente Emplumada - A verdadeira história de JUDAS - Traidor ou Benfeitor?

http://www.esoterikha.com/presentes/livro-o-voo-serpente-emplumada-a-verdadeira-historia-de-judas.php

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Judas, discípulo de Jesus, talvez seja uma das figuras mais injustiçadas de todas a história, prova disso encontra-se no evangelho de Judas, evangelho apócrifo encontrado nos anos 70 e que narra os últimos dias de Jesus pelo ponto de vista de seu algoz, do "Traidor", daquele que vendeu o mestre por 30 moedas de prata.

O livro o Voo da Serpente Emplumada narra a história de Judas, o homem de Cariot, discípulo querido de Jesus que recebeu a maior e mais dura de todas as missões, entregar seu mestre para que este pudesse se sacrificar pela humanidade e salvar os homens dos pecados.

Disponibilizamos para download gratuito o livro O Voo da Serpente Emplumada, do autor Armando Cosani, escritor e correspondente Argentino que teve a grata oportunidade de encontrar um homem misterioso que o ajudou e que narrou uma história maravilhosa, sem precedentes com um único objetivo, levar Luz sobre Judas.

A verdadeira história de Judas, discípulo de Jesus, que teve a terrível missão de trair seu mestre para que esse pudesse cumprir sua missão e salvar os homens dos pecados.

O livro encontra-se em formato PDF, pode ser baixado pelo link abaixo.

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AS MUITAS LUZES DO CÉU

Astrônomos abriram novas janelas para o universo ao estudar os vários tipos de luzes que nossos olhos não podem ver.

Estão em todos lugares ao redor de você. Penetram a Terra, o céu, o universo. Podem ser altamente destrutivas, contudo são totalmente necessárias para vida. Para os astrônomos, é sem dúvida o meio mais importante para descobrir os segredos do cosmo.

Nós conhecemos isto como luz. Mas a luz que nós vemos com nossos olhos é apenas minúscula parte de um espectro eletromagnético vasto produzida por tudo, desde cometas até quasares. Nós podemos entender pouco sobre o universo sem uma compreensão e avaliação da luz visível e seus sócios invisíveis no espectro eletromagnético: ondas de rádio, luz visível, ultravioleta infravermelha, raios x, e raios gama. Todas estas formas diferentes de luz fundamentalmente são a mesma coisa.

Os cientistas sabem agora que a luz pode ser descrita como um trem de ondas que carrega energia. Estas ondas são na realidade os meios principais do universo para transmitir energia. Porém, diferente das ondas sonoras, não precisa de uma substância por onde viajar. Ao invés, consiste em ondas  alternadas de campos elétricos e magnéticos que se movem pelo vácuo à velocidade máxima cósmica: 300.000 Km/s. Os tipos diferentes de luz são ondas que têm comprimentos diferentes entre cristas ou vales sucessivos.

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Transportadores de energia

Além de ser vista como onda, e também como partículas conhecidas como fótons, a luz visível e seus vizinhos do espectro não são portadores da mesma energia. Quanto mais curto o comprimento de onda, o mais alto a energia de um fóton. O Raio-X cujos comprimentos de onda são mais curtos que um vírus, tem tanta energia que podem penetrar o corpo humano. Isto permite que os médicos usem Raio-X para diagnosticar tecidos internos do corpo. Mas o excesso de exposição aos Raio-X pode danificar as células, causando câncer.  Raios-gama, que são libertados em explosões atômicas, têm comprimentos de onda ainda menores do que o tamanho dos átomos. Fótons de raio-gama levam mais energia que fótons de raio-x, e são consequentemente, mais mortais. Nós ainda não sabemos o limite de energia que os Raios-Gama podem conter. Atualmente é o comprimento de onda limite do espectro eletromagnético conhecido. Além desse ponto, o espectro permanece ainda desconhecido.

As várias cores da luz visível têm comprimentos de onda um pouco menores que um milésimo de um milímetro, sendo próximo ao tamanho das bactérias. A luz visível carrega energia suficiente para estimular reações químicas em nossos olhos,  permitindo que nossa visão funcione. Da mesma forma as plantas sintetizam a glicose através da fotossíntese. A luz ultravioleta tem comprimentos de onda mais curto que a luz visível, porém, mais longo que os Raio-X, leva muita energia e pode ser perigosa. Queimaduras de sol e até câncer de pele podem ser  causados pela exposição demasiada à luz ultravioleta.

Luz infravermelha que também é conhecido como radiação infravermelha, transporta aquilo que conhecemos como calor. Se você colocar sua mão próximo a sua bochecha, você pode sentir luz infravermelha que emana de sua pele.  Ondas maiores que um milímetro pertencem no espectro de rádio que se estende até o tamanho de alguns quilômetros de comprimento de onda. Como  possuem comprimentos de onda longos, ondas de rádio não levam muita energia e não são particularmente prejudiciais. Só em certos comprimentos mais curtos (micro-ondas), que são vigorosamente absorvidas pela água, podendo ocorrer alguns efeitos perigosos ou queimaduras.

A Nebulosa do Caranguejo (M1) assume aspectos diferentes que dependem do comprimento de onda que está sendo observado.

Em baixo vista pela luz visível e depois por vários tipos de observação. Cada imagem mostra características diferentes desta remanescente de supernova.

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Infra-Vermelho

Raios-Gama

Ultra-violeta

Radio

Raio-X

Caleidoscópio de Cores 

Em 1666, Isaac Newton deu o primeiro passo para entender luz visível quando ele passou a luz solar por um prisma e separou-a em um caleidoscópio de cores. Há uma ligeira diferença de comprimento de onda entre as várias cores do espectro eletromagnético visível. Ondas vermelhas são as mais longas, ondas violetas, as mais curtas.

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William Herschel, o descobridor de Urano, foi o primeiro em explorar a região além do arco-íris da luz visível. Em 1800, ele fez a reportagem de uma experiência para determinar o poder de aquecimento de diferentes cores,  entre as quais ele dispôs um jogo de termômetros. Para sua surpresa, o maior calor foi produzido depois do fim do espectro, além do vermelho, onde nada era visível. "Calor radiante", ele proclamou, "consistirá pelo menos em parte, se podem me permitir a expressão, de luz invisível". Herschel tinha descoberto a radiação infravermelha.

No século 19, astro-fotógrafos começaram a explorar o outro lado do espectro. Emulsões fotográficas são particularmente sensíveis a comprimentos de onda mais curtos de luz como: o do azul e do violeta. Astrônomos descobriram que estrelas e nebulosas radiam além da luz violeta, consequentemente surgiu o termo "ultravioleta."  Os físicos completaram o quadro com a descoberta das ondas de rádio, luz ultravioleta, Raio-X, e Raio-Gama. Astrônomos vieram perceber que muitos corpos astronômicos radiam pouco ou nenhuma luz visível e ficariam ocultos sem uma exploração espectral completa. Tentando entender o universo só pela luz visível é como escutar a uma sinfonia e ouvir só os violoncelos. Só estudando imagens e dados de largo espectro podem os astrônomos apreciar a extensão total do universo.

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Na década de trinta, Karl Jansky, um engenheiro da Bell Labs, deu o primeiro passo quando captou ondas de rádio vindas do espaço profundo usando uma antena simples. A tecnologia de radar desenvolvida eventualmente durante a segunda guerra mundial acabou conduzindo aos rádio-telescópios de hoje. Rádio-telescópios não "ouvem" nada. A missão deles é traçar de onde ondas de rádio estão vindo e assim os astrônomos podem aprender sobre as condições físicas dos corpos radiantes. O modo que os rádio-telescópios trabalham é semelhante aos telescópios  óticos . Eles têm grandes superfícies côncavas que refletem e concentram fótons de radio-frequência  na direção de sensíveis detectores e amplificadores.  Pelo fato das ondas de rádio terem comprimentos de onda longos, elas não são boas para revelar estruturas pequenas. Para maximizar a resolução, são construídos rádio-telescópios com até 300 metros e mesmo assim a resolução ainda não é tão grande. A solução foi interligar vários rádio-telescópios distantes centenas de quilômetros e assim construir rádio-telescópios "virtuais" de tamanho continental. Com estas estruturas gigantescas é possível capturar detalhes que nenhum telescópio ótico jamais conseguiria.

Uma Bênção e uma Maldição 

A atmosfera de Terra absorve quase toda radiação de alta-energia. Enquanto isto parece ruim para os astrônomos, é na realidade bom para nós os seres vivos, que sem a proteção da atmosfera, teríamos muitos problemas com a saúde.  A atmosfera bloqueia radiação além da luz violeta, enquanto permite que apenas um pouco de ultravioleta mova-se furtivamente por ela. Isto nos protege da luz ultravioleta prejudicial, dos Raio-X e de tempestades magnéticas solares. Muito do ultravioleta é bloqueado através do ozônio na alta estratosfera. Sem esta camada de ozônio, a vida na superfície da Terra correria grande perigo.

Com toda essa blindagem, como os astrônomos poderiam observar os tipos de luz que é absorvido pela atmosfera? Montar rádio-telescópios nos topos das montanhas seria uma ajuda, mas, ainda assim não resolveria o problema. O único recurso é entrar no espaço. Os astrônomos tiveram que esperar até a era espacial antes que pudessem expandir os limites da rádio-astronomia para as ondas de comprimentos menores do espectro eletromagnético. Seguindo umas séries de experiências com foguetes nos anos sessenta, Uhuru, o Einstein Observatory, ROSAT (Satélite  Röntgen), e agora o Chandra, Observatório de Raio-X, todos para explorar as emissões de Raio-X vindas do espaço profundo. Astrônomos usaram estes satélites para traçar gás quente em agrupamento de galáxias, explorar a natureza de nuvens provenientes de explosões de estrelas e examinar o impacto do vento solar nos cometas.

O Observatório de Raios-Gama Compton que foi desativado junho passado, e outros satélites de Raios-Gama exploraram a parte de alta-energia do espectro. Eles eram atingidos aproximadamente uma vez por dia com Raios-Gama misteriosos estourando do espaço profundo.

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O Explorer Ultravioleta Internacional (IUE) foi lançado em 1976. Projetado para trabalhar durante três anos, foi recentemente desativado depois de, pasmem!... 20 anos de serviço, uma verdadeira obra prima da engenharia. O IUE e outros satélites ultravioletas revelaram agrupamentos de estrelas quentes, recém-nascidas em galáxias distantes, entre outras coisas.  Enquanto algumas faixas do infravermelho atravessam a alta atmosfera, gás carbônico e vapor de água conseguem absorve-los quase que completamente antes que atinjam o chão. Astrônomos do infravermelho fazem qualquer coisa para limitar o vapor de água em cima das suas cabeças, desde colocar os telescópios em aviões até estabelecer observatórios na resfriada solidão do pólo de Sul que é um dos lugares mais secos da Terra.

Em 1983, o Satélite Astronômico Infravermelho (IRAS) mapeou o céu em quatro faixas infravermelhas. O IRAS colecionou tantas informações que o instituto dedicado ao satélite até hoje trabalha, junto ao Instituto de Tecnologia da Califórnia, no estudo das informações obtidas. O Observatório Espacial Infravermelho (o ISO) seguiu as mesma trilha e no próximo ano  o (SIRTF) certamente estenderá o conhecimento do astrônomos sobre o universo infravermelho.

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Embora muitos comprimentos de onda de rádio possam alcançar a superfície de Terra, os astrônomos ainda lançam rádio-telescópio no espaço. O HALCA , um rádio-telescópio espacial japonês, trabalha sincronizado com rádios-telescópios no chão para formar um interferômetro gigantesco com duas vezes o tamanho da Terra. 

O Hubble é o rei dos telescópios espaciais. É o único que tem capacidade para luz visível, mas, com 10 vezes mais resolução do que geralmente é alcançado da superfície de Terra. Hubble também pode observar bem no ultravioleta e infravermelho.

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A Conexão Temperatura

Luz é produzida quando átomos liberam energia. No caso mais simples, os tipos de radiação eletromagnética que um corpo emite dependem de sua temperatura que é uma medida de sua energia interna. Medidas de tipos diferentes de ondas permitem aos astrônomos determinar  a temperatura. Além disso, conforme o modo que a radiação eletromagnética interage com o meio, os astrônomos podem determinar composições químicas, velocidades, e outras propriedades físicas dos objetos celestes.  Objetos frios como nuvens interestelares de gás e pó não têm bastante energia para radiar raio-x ou até mesmo luz visível. A barreira enorme que impede que vejamos o centro da Via Láctea consiste em pó grosso que a luz visível não pode penetrar. Consequentemente o pó bloqueia a luz das estrelas resfriando as nuvens a apenas alguns graus acima do zero absoluto. Tais regiões apesar do isolamento da luz, irradiam rádio e comprimentos de onda infravermelhos longos. Moléculas são formadas dentro destas nuvens onde o pó as protege contra a devastadora radiação estelar.

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Rádio e ondas infravermelhas podem perfurar por pó interestelar, permitindo que os astrônomos sondem dentro das nuvens escuras e vejam claramente por nossa galáxia. Até que os astrônomos examinassem as nuvens escuras com rádio-telescópios sensíveis nos anos 60, não havia quase nenhuma informação sobre a variedade enorme de moléculas que existem no espaço, e faltava conhecimento sobre os objetos mais volumosos da galáxia:  nuvens moleculares gigantescas. As baixas temperaturas permitem  que o gás contraia-se gravitacionalmente para formar estrelas, assim sem a rádio-astronomia infravermelha, não teríamos descoberto como nascem as estrelas.

Quando a temperatura de um corpo aumenta, ele passa a irradiar  energia mais forte.  Algumas centenas de graus acima de zero absoluto e o objeto passa a irradiar fortemente o infravermelho. Por isso é que uma máquina fotográfica infravermelha pode tirar sua foto às escuras. Astrônomos usam luz infravermelha para estudar as fases avançadas da formação de uma estrela e o quentes ejetados por estrelas colapsantes.

Na faixa de alguns milhares de graus C, um corpo produz luz visível e até mesmo alguma luz ultravioleta (além de infravermelho e rádio). As temperaturas de superfície da maioria das estrelas mantêm-se entre 2000° C e 50,000° C, é como os filamentos aquecidos das lâmpadas incandescentes, emissores poderosos de luz visível. Estrelas frescas radiam a maioria da energia dentro do infravermelho. Estrelas quentes radiam principalmente dentro o ultravioleta, assim sem o exame destas faixas espectrais, astrônomos perderiam muita informação importante.

Agora impulsione a temperatura para a faixa dos milhões de graus C. Reações termonucleares no centro do Sol, a 15 milhões de graus C, produz grande quantidade de raios-gama que são atenuados em energia pela passagem nas camadas externas mais frescas do Sol. O que começa como um único fóton de raio-gama no núcleo do sol emerge à superfície como milhares de fótons de luz visível. Nosso sol se parece relativamente inativo quando visto em luz visível. Mas um exame em raio-x revela formações espetaculares de gás aquecidos a milhões de graus. Sem este conhecimento, os astrônomos não poderiam entender a atividade solar, o vento solar, e os efeitos deles na Terra.

Abaixo imagem de Raio-x do Sol.

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Raios-X e raios-gama são emitidos por estrelas colapsadas. São produzidos raios-X a partir de  gás em altíssima temperatura que estão dentro de agrupamentos de galáxias e também por matéria que entra em buracos negros. Raios-gama estouram diante de estrelas gigantes em colapso ou a partir de uma colisão entre  estrelas de nêutrons em galáxias distantes.

Nosso século viu o espectro eletromagnético inteiro abrindo-se para a Ciência. Com novos detectores, satélites, e planos para exploração futura, o estudo dos objetos astronômicos desvendarão ainda muitos segredos a um passo já acelerado, enquanto trará uma compreensão mais completa de nosso universo.

Fonte: http://leobenez.tripod.com/muitas-luzes.html

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Indústria automobilística contra-ataca com motores pequenos

Mecânica

Com informações da BBC - 25/06/2012

Tecnologia de motores compactos economiza sem perder potência

O 1.0 de três cilindros da Ford tem a mesma potência que o 1.6 que ele substitui. [Imagem: Ford]

A indústria automotiva parece decidida a colocar no mercado as mais significativas inovações em termos de motorização desde o advento da injeção eletrônica.

Preocupadas com o peso dos quesitos ambientais adicionados às avaliações dos seus carros, feitas por sites e revistas especializadas, as grandes empresas esperam parar de perder pontos, e clientes, pela fama de carros beberrões e politicamente incorretos.

Motor de três cilindros

O novo Focus, da Ford, por exemplo, é equipado com um motor menor, mais econômico e que, no entanto, tem a mesma potência que o motor que ele substitui.

Com três cilindros minúsculos, é uma mudança histórica em relação aos motores de quatro cilindros, mas com ganhos em termos de economia de gasolina e menor emissão de dióxido de carbono (CO2).

É um motor 1.0 substituindo um motor 1.6.

Ainda assim, ele tem a mesma potência do motor anterior, que ele substitui, mesmo sendo 30% mais leve.

"E nós conseguimos obter uma melhora de 15 a 20% na economia de combustível," garante Tim Winstanley, da Ford.

Tecnologia de motores compactos economiza sem perder potência

O revolucionário TwinAir 500, da Fiat, promete fazer 30 km/l de combustível. [Imagem: Fiat]

Evolucionário e revolucionário

Mas, se o pequeno motor da Ford dá à empresa um pouco de vantagem sobre seus rivais no momento, a montadora não é a primeira a seguir este caminho.

"Nós observamos o downsizing dos motores em toda a indústria", disse Kaushik Madhavan, diretor de pesquisa da consultoria Frost & Sullivan, "embora as montadoras estejam tomando rotas diferentes para chegar lá."

A Fiat, por exemplo, usa um motor turbo de dois cilindros em seu TwinAir 500, fiel ao Cinquecento original, de 1957.

O motor tem alta eficiência em termos de consumo de combustível graças a uma gestão cuidadosa da quantidade de ar que entra no motor, o que ajuda a melhorar a combustão.

Tudo é feito com a utilização de controles eletro-hidráulicos das válvulas de entrada, no lugar do tradicional comando de válvulas por eixo.

"O motor da Ford é evolucionário," opina Madhavan. "Mas o da Fiat é revolucionário."

O design retrô da Fiat promete fazer 30 km/l de combustível, com uma emissão de CO2 de apenas 95 g/km.

Tecnologia de motores compactos economiza sem perder potência

O 1.4 TSI da VW oferece melhor potência e melhor característica de torque do que um motor de 2.3 litros aspirado. [Imagem: Volkswagen]

Único e bem-sucedido

O grupo Volkswagen também é ativo nesse campo, tendo introduzido um minimotor a gasolina com injeção direta em 2005.

O motor a gasolina 1.4 TSI oferece melhor potência e melhor característica de torque do que um motor de 2.3 litros aspirado, também oferecendo economia de combustível e redução nas emissões, segundo a empresa.

"A abordagem da Volkswagen é muito original e muito bem-sucedida. Poucas montadoras até agora mostraram motores que são turbo e supercharger," disse Madhavan.

Enxugamento agressivo

Desenvolvimentos similares estão ocorrendo em toda a indústria automobilística, o que inclui fabricantes como a maior empresa de carros de luxo do mundo, a BMW, que está se preparando para introduzir os frugais motores de três cilindros em seus carros.

"Consequentemente, os motores a gasolina vão passar por enxugamentos muito mais agressivos do que os motores a diesel," diz Madhavan.

Na Europa é permitido o uso de motores a diesel em automóveis, e esses vinham roubando lugar dos motores a gasolina há vários anos, graças a novas tecnologias que permitem que elas poluam menos do que seus equivalentes a gasolina.

Mas isso parece destinado a mudar.

A empresa de consultoria de Madhavan prevê que, até 2018:

  • mais da metade dos carros movidos a gasolina vendidos na Europa terão motores menores que 1.2 litro, em comparação com um quarto em 2010;
  • carros com motores a gasolina pequenos, menores do que 1 litro, vão alcançar parcelas de mercado de 5% a 16%;
  • apenas 5% dos veículos a gasolina terão motores de 2 litros, contra 10% em 2010.
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Dicas: manutenção e recuperação do Windows 7

Aprenda como fazer manutenção, lidar com travamentos e bugs no uso do sistema operacional da Microsoft

Por Guilherme Gouvêa Pícolo em 22/Jun/2012

Ainda que você seja um usuário zeloso e tome todas as precauções de segurança no uso do Windows, é importante saber lidar com situações de "pane" do sistema, aquelas ocasiões em que os travamentos e bugs impedem o funcionamento do computador

Preparamos algumas dicas para você conhecer o modo de uso de algumas ferramentas disponíveis no Windows para remediar, corrigir, bem como para prevenir problemas.

1- Como fazer a Restauração de Sistema

Da mesma forma que outras versões do Windows, o 7 também conta com o recurso de Restauração de Sistema que, entre outras funções, tem a capacidade de fazer um backup do registro e arquivos do sistema sempre que instalar um novo software ou drivers. Esse recurso se torna útil quando você instala algum software mal intencionado que pode prejudicar seu computador. Assim, você pode acionar a Restauração de Sistema e recuperar seu computador para um estado anterior a instalação do software.

Existem dois lugares dos quais você pode acessar o recurso de Restauração do Sistema. O primeiro é no menu INICIAR dentro da pasta "Ferramentas do Sistema".

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Fig. 1

Fig. 2

Outra forma é digitar na caixa de diálogo no menu INICIAR a palavra "restauração" (sem aspas). Você verá no topo da lista a opção Restauração do Sistema. (Fig. 2)

Uma outra forma ainda mais rápida é digitar "rstrui" na caixa de diálogo e pressionar ENTER.

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Surgirá a tela inicial da Restauração de Sistema, na qual você poderá dar início à recuperação do seu PC. Clique em Avançar.

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Você verá uma lista com diversos pontos os quais o computador poderá ser restaurado. Basta escolher o ponto que mais lhe convém e clicar em Avançar.

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A seguir, você terá a tela de confirmação do ponto de restauração com todas as informações necessárias. Para confirmar, clique em Concluir.

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NOTA: Alguns especialistas indicam que, para ter melhores resultados, é necessário executar a Restauração de Sistema no Modo Seguro do Windows. Para fazê-lo, reinicie o computador e, enquanto o sistema começa a reiniciar, tecle algumas vezes o F8. Esse procedimento fará com que você tenha a opção de entrar no Modo Seguro do computador.

2- Desfragmentando o disco regularmente (e com agendamento)

O Desfragmentador de Disco já não é segredo nenhum para diversos usuários veteranos de computador. Mas apesar de ser uma dica pra lá de básica, a grande maioria dos usuários de PC esquece ou nem sequer sabe da existência desse recurso. Para esses usuários vale dizer que, quando um arquivo está fragmentado, é como se ele estivesse bagunçado, com uma parte para cada lado do disco. Isso faz com que a leitura do mesmo seja muito mais lenta. Para arrumar a bagunça, o Windows conta com essa ferramenta. Para acessá-la, clique no menu Iniciar e, na caixa de pesquisa, digite "desfragmentador de disco" (sem aspas).

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O Windows 7 configura automaticamente a função de Desfragmentação de Disco para desfragmentar o computador em um determinado horário, uma vez por semana. Geralmente essa configuração está apontada para às 01:00 de quarta-feira. A questão é que nem todo mundo está acordado e com o PC ligado nesse horário às quartas! Sendo assim, que tal programar a desfragmentação para um horário mais acessível?

Para iniciar o utilitário de desfragmentar, digite "defrag" (sem aspas) na caixa de diálogo do menu INICIAR. No topo da lista, surgirá o desfragmentador. Pressione ENTER.

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Você também pode acionar o desfragmentador através da pasta Ferramentas do Sistema no menu INICIAR. (Fig. 3).
 

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Fig. 3

Fig. 4

Você verá a janela do desfragmentador surgir... ( Fig.4)

Para alterar o dia e hora com que o desfragmentador vai funcionar, basta você clicar no botão "Configurar agendamento...". Na janela seguinte, altere a Frequência, Dia, Hora e os Discos a serem desfragmentados. Quando terminar, clique em OK.

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Pronto! Você pode escolher um horário e dia da semana que coincida com seus horários.

3- Criando um Ponto de Restauração do Sistema

A Restauração do Sistema é um recurso que pode salvá-lo de alguns apuros e de diversos softwares mal intencionados. A criação de um Ponto de Restauração é útil quando, por exemplo, você deseja instalar um programa, mas tem dúvidas se ele pode danificar seu computador. Assim você cria um Ponto e instala o software, se algo der errado você pode voltar atrás.

Clique no botão direito do mouse em Meu Computador e selecione Propriedades.

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Na janela seguinte, clique em Proteção do sistema.

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Em seguida, no pé da janela que surgiu, clique no botão Criar.

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Agora, você poderá dar um nome para o seu ponto de restauração. Dessa forma fica mais fácil identificá-lo. Clique em Criar.

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Pronto! Quando você precisar restaurar seu sistema, o ponto criado estará lá para trazê-lo de volta às configurações originais.

4- Restaurando ícones retirados da Área de Trabalho

Se você removeu acidentalmente algum ícone importante da sua Área de Trabalho, como o da Lixeira ou Meu Computador, por exemplo, saiba que existe uma forma bastante simples de colocá-los de volta.

Clique no menu INICIAR, Painel de Controle, Personalização.

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Você também pode clicar na Área de Trabalho com o botão direito do mouse e escolher "Personalizar".

Em seguida, escolha o link "Alterar ícones da Área de Trabalho".

Na janela seguinte, basta marcar as caixas dos ícones que você deseja ter de volta na sua Área de Trabalho e clique em "Aplicar", "OK".

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5- Como criar uma Imagem do Sistema

Os utilitários de backup do Windows 7 permitem criar uma imagem de backup da sua máquina sem a necessidade de um outro programa, usando apenas os recursos presentes no próprio Windows.

Vamos supor que você acabou de instalar a sua cópia do Windows 7 e quer configurar todo o sistema a seu gosto. É ótimo ver tudo tinindo, não é mesmo? Porém, agora é a hora em que você deve criar uma imagem do disco para que, em caso de uma eventual falha, você possa usá-la para restaurar todo seu sistema ao ponto inicial. Essa imagem a qual nos referimos nada mais é do que uma cópia exata de tudo no disco. Esse procedimento pode ser feito a qualquer momento, mas o ideal é fazê-lo quando tudo está limpo e organizado em seu sistema. Isso fará com que o arquivo de imagem não seja tão grande, além de deixá-lo conciso e perfeito para uma possível restauração.

Clique no menu INICIAR e depois em "Ponto de Partida". Caso esse ícone não esteja mais no seu menu INICIAR, é possível acessá-lo através do Painel de Controle. Feito isso, clique em "Fazer backup dos seus arquivos".

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Em seguida clique em "Criar uma imagem do sistema".

Decida onde você vai gravar a imagem. Você pode escolher entre "queimar" em um DVD, salvar em um local de rede ou em um disco externo.

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Escolhido o local, clique em "Iniciar Backup"

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Assim que o processo se completar, você terá a opção de criar um Disco de Reparação do Sistema. É com ele que você terá a chance de recuperar seu sistema com a imagem que acabou de salvar.

6- Criando um Disco de Reparação do Sistema

O Windows 7 é bastante estável em relação às versões anteriores, porém nunca se sabe quando uma falha pode acontecer. Vamos dar uma olhada em uma opção do Windows 7 que permite criar um sistema de disco de reparação, caso você precise iniciar a partir dele para recuperar seu sistema operacional.

Para iniciar a criação do disco de reparação, digite na caixa de diálogo do menu INICIAR, "Disco de Reparação" (sem aspas) e tecle ENTER. (Fig. 5).

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Fig. 5

Fig. 6

Será iniciado o sistema para a criação do disco. Insira um disco em branco no seu drive de gravação e clique em "Criar Disco". (Fig.6).

Quando o assistente terminar, você terá seu disco pronto para ser usado em caso de emergência. Para usá-lo, basta inseri-lo em sua unidade de CD/DVD, reiniciar a máquina e determinar o boot a partir da mídia gravada.

Fonte: http://www.superdownloads.com.br/materias/dicas-de-manutencao-de-recuperacao-windows-7.html#ixzz1yfPAc7uc

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Círculos nas Plantações (Crop Circles)–Parte 1

MISTÉRIOS

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por Widson Porto Reis (em 01/07/02)

Índice:

1.Introdução

2.O que dizem os caçadores de círculos

3.O que dizem os céticos

4.Alguns exemplos

5.Onde há dúvidas (I)

6.Onde há dúvidas (II)

7.Conclusões

1 - Introdução

Os Círculos nas Plantações (Crop Circles) são padrões geométricos que vêm surgindo em plantações de cereais em todo o mundo desde o fim da década de 70. Embora o fenômeno se concentre na Inglaterra - dois terços dos círculos foram descobertos em campos ingleses - estas formações já foram observadas em vários outros países como EUA, França, Japão, Canadá, Holanda, Hungria e Rússia. O nome do fenômeno se encontra um tanto envelhecido pelo tempo, pois nem todas as formações conhecidas são circulares nem apareceram exclusivamente em plantações, já tendo sido observadas sobre neve, areia e sobre a superfície de lagos congelados.

Dos círculos ingleses, 80% (esta estatística varia de acordo com a fonte e o critério de contagem) foram produzidos no Sul da Inglaterra em uma área denominada "Triângulo Místico", cujos vértices seriam os sítios de Stonehenge, Avebury e Glastonsbury. Este fato por si só já bastaria para conferir ao fenômeno uma atmosfera mística, mas, além disso, é muito frequente estarem associados à descoberta dos círculos relatos de sons estranhos, luzes coloridas e aparição de OVNIs.

Os círculos nos campos permaneceram um mistério sem pistas até 1991, quando dois aposentados ingleses, Doug Bower and Dave Chorley, admitiram ter feito mais de 250 círculos desde 1978. Se para a mídia e para os cientistas em geral o mistério pareceu resolvido, a maioria dos cerealogistas (como são conhecidos os investigadores dos círculos) não se satisfez com a declaração de Doug e Dave. Declararam ser impossível que dois senhores de idade pudessem ter feito círculos de tamanha engenhosidade e enganado todos os investigadores durante mais de uma década. Acusaram os aposentados de contradições em suas declarações e afirmaram categoricamente que aquilo não passava de uma bem orquestrada armação de órgãos internacionais (mais precisamente um conluio entre a CIA, o MI-5, o serviço secreto alemão e o Vaticano) para desestimular a busca pela verdade sobre os círculos e desmoralizar os estudiosos. Para os cerealogistas a declaração de Doug e Dave, longe de encerrar o caso, tornou-o mais interessante, pois agora havia provas que forças ocultas estariam tentando esconder a verdade do público.

Atualmente os pesquisadores já contam mais de 10.000 círculos observados desde meados dos anos 70 (outra estatística que varia bastante de acordo com o critério de contagem). De lá para cá, os círculos se tornaram maiores, mais complexos e se espalharam pelo mundo. Atualmente o fenômeno vive um momento só comparável ao início da década de 90. O filme "Signs" do badalado diretor M. Nigth Shyamalan's ("Sexto Sentido"), previsto para estrear em agosto deste ano, provavelmente fará pelos círculos nas plantações o que os incontáveis filmes de alienígenas verdes fizeram pelos UFOs: calará fundo o tema no imaginário coletivo.

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2 - O que dizem os caçadores de círculos

Como seria de se esperar, os estudiosos dos fenômenos dos círculos nos campos, como os demais estudiosos de assuntos paranormais (onde por paranormal entenda-se o que está fora do limite da experiência normal) são de composição mista, variando desde o estudioso que utiliza pelo menos um mínimo de aparato científico até o mais evidente charlatão que mistura este fenômeno num enorme caldeirão místico onde já estão artes divinatórias (1. referente à adivinhação ou aos instrumentos desta prática. 2. que supostamente tem capacidade de adivinhar) (existem "cartas de oráculo" baseadas nos círculos), médiuns, curandeiros, fantasmas, etc.

A maioria dos cerealogistas reconhece que vários dos círculos foram e continuam sendo feitos por pessoas com intenções variadas, que iriam desde a simples vontade de aparecer até a tentativa deliberada de desacreditar o fenômeno, mas acreditam que a maioria dos círculos possuem características que não poderiam ser reproduzidas por seres humanos. Seriam elas:

(1) Presença de quantidades anormais de radiação eletromagnética;

(2) Hastes das plantas dobradas e não quebradas;

(3) Alterações biofísicas nas plantas;

(4) Aparelhos elétricos e magnéticos como câmeras, bússolas e celulares que não funcionam no interior dos círculos.

Outras características menos comuns relatadas por testemunhas incluem alterações do espaço-tempo no interior dos círculos (documentadas por fotografias (!?) e relógios que param), depósitos microscópicos de material de meteoritos e sensações de desconforto, como tonturas e vômitos, no interior dos círculos.

Uma vez descartada a hipótese de que TODOS os círculos tenham sido feitos por seres humanos, há ou houve pelo menos três teorias sobre quem estaria criando os círculos "genuínos":

(1) Os Círculos são criados por extraterrestres ou "inteligências superiores";

(2) Os Círculos são criados pela própria Terra, que seria uma entidade viva (chamada de Gaia) provavelmente através de vórtices (movimento forte e giratório; remoinho, turbilhão, voragem) de vento ou plasma;

(3) Os Círculos são criados espontaneamente por uma espécie de força geo-magnética;

As duas últimas hipóteses parecem ter sido abandonadas recentemente devido ao aparecimento em agosto de 2001 de duas formações bastante especiais: uma retratando uma face humana (ou extra-humana) e outra reproduzindo o código transmitido ao espaço em 1974 pelo radio-telescópio de Arecibo como parte do programa SETI (Search for Extraterrestrial Intelligence). É geralmente aceito que estas formações exigiram uma entidade criadora com algum grau de inteligência.

Mais importante do que quem poderia estar fazendo os círculos é como eles estão sendo feitos. Sobre isso os pesquisadores tem menos pistas, ou menos campo para especular. O que se sabe é que quase a totalidade dos círculos foi criada da noite para o dia, embora existam alguns poucos relatos de círculos (pouco críveis mesmo entre os estudiosos) que parecem ter sido criados em questão de minutos ou até mesmo segundos. A teoria dos vórtices de vento ou "energias de plasma" como um fenômeno meramente meteorológico esteve muito em voga durante o início do fenômeno, mas não pôde dar conta da complexidade crescente dos círculos ao longo dos anos. Em julho de 2001 o Dr. Eltjo Haselhoff publicou um trabalho no jornal "Physiologa Plantarum" onde concluiu que as modificações estruturais supostamente sofridas pelas plantas no interior dos círculos poderiam ser explicadas por "bolas de luz" aquecendo o campo (bolas de luz costumam ser observadas em conjunção com os círculos). Sobre a natureza destas bolas e como elas fariam para aplainar as plantas ainda não há hipóteses.

Não sabendo quem e menos ainda como, o porquê os círculos são formados tem mais opções. É geralmente aceito que alguém ou alguma coisa está tentando comunicar algo. Assim muitos veem na geometria intricada dos círculos uma linguagem através da qual se transmite uma variedade de complexas informações tais como figuras de animais e insetos, símbolos representando deuses e deusas, símbolos genéticos, códigos de viagem no tempo, arquétipos cósmicos, circuitos elétricos, dispositivos espaciais, símbolos astronômicos e astrológicos e até mesmo "insígnias do povo das estrelas".

Uma pista para a suposta mensagem e seus supostos autores pode estar na localização dos círculos. Há quem sustente que a região em que a maioria dos círculos está localizada é um chacra da Terra (no homem um chacra seria o ponto onde a alma está presa ao corpo) e que tal local é "um portal para energias cósmicas onde o véu entre as dimensões é muito tênue" (algo como "As Brumas de Avalon"...). Estes estudiosos afirmam existirem fortes evidências que os círculos são na verdade símbolos representando chacras humanos. Segundo esta interpretação, a formação do Castelo de Barbury, um dos círculos mais famosos, é associado "a estrutura etéria de Gaia, a mãe Terra". Outra formação, a Roda Dármica, estaria, segundo os mesmos peritos, relacionada ao desenvolvimento espiritual do homem. Existem ainda aqueles que relacionam o aparecimento dos círculos a sonhos e outros correlacionam suas mensagens ao livro do Apocalipse. Em www.greatdreams.com, o autor vai um pouco mais longe e correlaciona os círculos nos campos com o atentado de 11 de setembro.

Independente de quem, como e por quê, de forma quase unânime os pesquisadores acreditam haver algum tipo de conspiração envolvendo os governos de vários países, incluindo o Vaticano, para tentar abafar a verdade sobre os círculos, seja ela qual for. Segundo eles, algumas pessoas, com o apoio da mídia, estariam sendo pagas para fazer círculos ou para assumir a autoria de círculos que não fizeram com o propósito de ridicularizar o fenômeno e os pesquisadores, mantendo a verdade oculta.

O que dizem os céticos

A opinião dos céticos é simples: todos os círculos encontrados até hoje, foram feitos por homens. Provas e documentação neste sentido não faltariam. Um dos principais argumentos dos cerealogistas é de que os círculos mais complexos já encontrados - como o Triple Julia Set - não poderiam ser feitos pelas pessoas que os assumiram, simplesmente porque não haveria tempo para isso (as noites de verão inglesa tem apenas 4 ou 5 horas). Entretanto vários grupos já fizeram círculos de extrema complexidade diante de câmeras para programas de televisão em até 4 horas.

Um dos grupos mais famosos de fazedores de círculos ingleses entitula-se "The Circlemakers" e é formado por Rod Dickinson, Jonh Lundberg, Wil Russel e Rob Irving. Seu site www.circlemakers.org contém extenso material sobre todo o fenômeno, entendido por eles como um fenômeno cultural e não místico. Neste local pode-se encontrar um guia das técnicas e materiais utilizados para a construção dos círculos, detalhes (como explicações de como é a brisa batendo nas fitas usadas para marcação que gera os sons estranhos relacionados aos círculos) e dicas, tais como a escolha do melhor local, onde estacionar o carro durante a noite e especialmente como enganar os cerealogistas fazendo o círculo parecer "genuíno".

Sobre as alegadas transformações sofridas pelas plantas no interior dos círculos, os céticos dizem que o único estudo sério até o momento, conduzido pelo biofísico Dr. Levengood possui sérias falhas na maneira como foi conduzido e que suas interpretações dos resultados são tendenciosas (Levengood afinal é defensor da teoria que os círculos são criados por vórtices de plasma). Segundo Joe Nickel, pesquisador do CSICOP (Committee for Scientific Investigation of Claims of the Paranormal), a única conclusão a que o Dr. Levengood chega em seu artigo é de que existe uma correlação entre as alterações celulares e estruturais das plantas e a sua posição no interior do círculo. O problema é que correlação não implica em causalidade como provou o matemático John Allen Paulos ao mostrar, por exemplo, que existe correlação entre a habilidade matemática e o número do sapato de um grupo de estudantes ("Statistics Often Misused to Cite Links as Causes," Lexington Herald-Leader (Lexington, Ky.), January 5, 1995.).

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Unesp disponibiliza materiais didáticos gratuitamente na internet

Plantão

Com informações da Unesp - 15/06/2012

imageLivros e aulas

A Universidade Estadual Paulista lançou o Projeto Unesp Aberta, que disponibiliza pela internet disciplinas livres como oportunidade de aperfeiçoamento nas áreas de Humanas, Exatas e Biológicas.

Entre os materiais disponíveis na Unesp Aberta estão mais de 17 mil itens educacionais, como mapas, imagens, softwares e animações, 300 videoaulas, 300 textos e 138 livros digitais do selo Cultura Acadêmica, além do acervo da Biblioteca Digital - que reúne material pertencente ao sistema de bibliotecas da Unesp e de seus centros de documentação.

O acervo contempla ainda o material dos cursos da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) e da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e de cursos presenciais da Unesp que também utilizam as tecnologias digitais.

Autodesenvolvimento

A iniciativa oferece gratuitamente materiais didáticos digitais dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão da Unesp elaborados em parceria com o Núcleo de Educação a Distância (NEaD) da universidade.

O acesso ao material não dá direito a qualquer tipo de certificação de conclusão ou apoio educacional.

Para ter acesso aos materiais, será necessário a criação de um cadastro no site www.unesp.br/unespaberta.

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Revestimento "gelofóbico" não congela nunca

Materiais Avançados

Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/06/2012

Revestimento

Em aplicações domésticas, o principal ganho foi na economia de energia da geladeira. Nas asas dos aviões, os ganhos poderão vir em segurança e na redução nos atrasos dos voos durante o inverno. [Imagem: Kim et al./ACS Nano]

Um passo de cada vez

Engenheiros da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, descobriram uma forma de tornar qualquer superfície metálica imune ao acúmulo de gelo.

A descoberta terá impactos em uma série de aplicações, de geladeiras a turbinas eólicas, passando pela fuselagem de aviões e pelos telhados em países frios.

O resultado é um melhoramento em relação a um feito anterior da equipe, que havia criado uma superfície que repele as gotas de água antes que elas congelem.

Mas o tratamento das superfícies então desenvolvido não dava bons resultados em condições de elevada umidade, como quando a superfície é atingida por neblina ou condensação (embaçamento).

Nesse meio tempo, a equipe da professora Joanna Aizenberg criou o material sintético mais escorregadio do mundo, que o grupo batizou de SLIPs, "escorregar" em inglês, mas também uma sigla para Slippery Liquid-Infused Porous Surfaces - superfícies escorregadias porosas com infusão líquida.

Agora eles encontraram uma forma de juntar as duas coisas, criando uma técnica que permite incorporar as superfícies superlisas em superfícies metálicas.

À prova de gelo

A união das duas técnicas foi obtida criando uma interface molecular que fica imobilizada sobre a camada nanoestruturada.

Ao contrário da superfície inicial, onde apenas gotas maiores escorregavam com facilidade, neste novo revestimento praticamente nada consegue se firmar, nem líquido (de gotas de chuva a gotículas microscópicas de condensação) e nem sólidos (gelo).

O segundo passo foi encontrar uma forma de fixar o revestimento superlubrificante aos metais, o que foi conseguido colocando uma primeira camada com um revestimento com rugosidades microscópicas, onde a camada lubrificante consegue aderir.

Os testes desse novo material "gelofóbico" foram feitos em congeladores, mostrando um desempenho muito superior ao das técnicas "frost-free" dos refrigeradores atuais - o novo material acumulou 10 vezes menos gelo.

Além da inibição da formação do gelo, o material gerou uma significativa diminuição no consumo de energia dos congeladores onde foram feitos os testes.

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Bibliografia:
Liquid-Infused Nanostructured Surfaces with Extreme Anti-Ice and Anti-Frost Performance
Philseok Kim, Tak Sing Wong, Jack Alvarenga, Michael J. Kreder, Wilmer E. Adorno-Martinez, Joanna Aizenberg
ACS Nano
Vol.: Just Accepted
DOI: 10.1021/nn302310q

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Como elaborar um Relatório Técnico-Científico (RTC)

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imageCompiladores - Rosemary Passos e Gildenir Carolino Santos

Publicação eletrônica registrada no ISBN: 85-86091- (em curso)

http://143.106.58.49/relat2.html

SUMÁRIO

1. CONCEITO DE RELATÓRIO

2. OBJETIVOS

3. TIPOS DE RELATÓRIOS

4. RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO

5. FASE DE UM RELATÓRIO

6. ESTRUTURA DO RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO

6.1 Capa

6.2 Falsa folha de rosto

6.3 Verso da falsa folha de rosto

6.4 Errata

6.5 Folha de rosto

6.6 Sumário

6.7 Listas de tabelas, ilustrações, abreviaturas, siglas e símbolos

6.8 Resumo

6.9 Texto

6.10 Anexo (ou Apêndice)

6.11 Referências bibliográficas

6.12 Apresentação gráfica

6.13 Negrito, grifo ou itálico

6.14 Medidas de formatação do relatório

7. CONCLUSÃO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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1. CONCEITO DE RELATÓRIO

"É a exposição escrita na qual se descrevem fatos verificados mediante pesquisas ou se historia a execução de serviços ou de experiências. É geralmente acompanhado de documentos demonstrativos, tais como tabelas, gráficos, estatísticas e outros." (UFPR, 1996)

2. OBJETIVOS 

De um modo geral, podemos dizer que os relatórios são escritos com os objetivos:

- divulgar os dados técnicos obtidos e analisados;

- registrá-los em caráter permanente.

3. TIPOS DE RELATÓRIOS

Os relatórios podem ser dos seguintes tipos:

- técnico-científicos;

- de viagem;

- de estágio;

- de visita;

- administrativos; e

- fins especiais.

4. RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO

É o documento original pelo qual se faz a difusão da informação corrente, sendo ainda o registro permanente das informações obtidas. É elaborado principalmente para descrever experiências, investigações, processos, métodos e análises.

5. FASE DE UM RELATÓRIO

Geralmente a elaboração do relatório passa pelas seguintes fases:

a) plano inicial: determinação da origem, preparação do relatório e do programa de seu desenvolvimento;

b) coleta e organização do material: durante a execução do trabalho, é feita a coleta, a ordenação e o armazenamento do material necessário ao desenvolvimento do relatório.

c) redação: recomenda-se uma revisão crítica do relatório, considerando-se os seguintes aspectos: redação (conteúdo e estilo), sequência das informações, apresentação gráfica e física.

6. ESTRUTURA DO RELATÓRIO TÉCNICO-CIENTÍFICO 

Os relatórios técnico-científicos constituem-se dos seguintes elementos:

6.1 Capa

6.2 Falsa folha de rosto

6.3 Verso da falsa folha de rosto

6.4 Errata

6.5 Folha de rosto

6.6 Sumário

6.7 Listas de tabelas, ilustrações, abreviaturas, siglas e símbolos

6.8 Resumo

6.9 Texto

6.10 Anexo (ou Apêndice)

6.11 Referências bibliográficas

6.12 Apresentação gráfica

6.13 Negrito, grifo ou itálico

6.14 Medidas de formatação do relatório

6.1 Capa

Deve conter os seguintes elementos:

Nome da organização responsável, com subordinação até o nível da autoria;

# Título;

# Subtítulo se houver;

# Local;

# Ano de publicação, em algarismo arábico.

6.2 Falsa folha de rosto

Precede a folha de rosto. Deve conter apenas o título do relatório.

6.3 - Verso da falsa folha de rosto

Nesta folha elabora-se padronizadamente, a "Ficha catalográfica" (solicite auxílio ao Bibliotecário da sua área, para a confecção da mesma). Exemplo:

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6.4 Errata

Lista de erros tipográficos ou de outra natureza, com as devidas correções e indicação das páginas e linhas em que aparecem. É geralmente impressa em papel avulso ou encartado, que se anexa ao relatório depois de impresso.

6.5 Folha de rosto

É a fonte principal de identificação do relatório, devendo conter os seguintes elementos:

a) nome da organização responsável, com subordinação até o nível de autoria;

b) título;

c) subtítulo, se houver;

d) nome do responsável pela elaboração do relatório;

e) local;

f) ano da publicação em algarismos arábicos

6.6 Sumário

Denominado Contents em inglês, Table des Metières em francês, Contenido em espanhol, é a relação dos capítulos e seções no trabalho, na ordem em que aparecem. Não deve ser confundido com:

a) índice: relação detalhada dos assuntos, nomes de pessoas, nomes geográficos e outros, geralmente em ordem alfabética;

b) resumo: apresentação concisa do texto, destacando os aspectos de maior interesse e importância;

c) listas: é a enumeração de apresentação de dados e informação (gráficos, mapas, tabelas) utilizados no trabalho.

6.7 Listas de tabelas, ilustrações, abreviaturas, siglas e símbolos

Listas de tabelas e listas de ilustrações são as relações das tabelas e ilustrações na ordem em que aparecem no texto.

As listas têm apresentação similar a do sumário. Quando pouco extensas, as listas podem figurar sequencialmente na mesma página.

6.8 Resumo

Denominado Resumé em francês, Abstracts em inglês, Resumen em espanhol, é a apresentação concisa do texto, destacando os aspectos de maior importância e interesse. Não deve ser confundido com Sumário, que é uma lista dos capítulos e seções. No sumário, o conteúdo é descrito por títulos e subtítulos, enquanto no resumo, que é uma síntese, o conteúdo é apresentado em forma de texto reduzido.

6.9 Texto

Parte do relatório em que o assunto é apresentado e desenvolvido. Conforme sua finalidade, o relatório é estruturado de maneira distinta.

O texto dos relatórios técnico-científicos contém as seguintes seções fundamentais:

a) introdução: parte em que o assunto é apresentado como um todo, sem detalhes.

b) desenvolvimento: parte mais extensa e visa a comunicar os resultados obtidos.

c) resultados e conclusões: consistem na recapitulação sintética dos resultados obtidos, ressaltando o alcance e as consequências do estudo.

d) recomendações: contêm as ações a serem adotadas, as modificações a serem feitas, os acréscimos ou supressões de etapas nas atividades.

6.10 Anexo (ou Apêndice)

É a matéria suplementar, tal como leis, questionários, estatísticas, que se acrescenta a um relatório como esclarecimento ou documentação, sem dele constituir parte essencial. Os anexos são enumerados com algarismos arábicos, seguidos do título.

Ex.: ANEXO 1 – FOTOGRAFIAS; ANEXO 2 - QUESTIONÁRIOS

A paginação dos anexos deve continuar a do texto. Sua localização é no final da obra.

6.11 Referências bibliográficas

São a relação das fontes bibliográficas utilizadas pelo autor. Todas as obras citadas no texto deverão obrigatoriamente figurar nas referências bibliográficas.

A padronização das referências é seguida de acordo com a NBR-6023/ago.1989 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Algumas pessoas, utilizam as normas americanas da APA - American Psychological Association, diferenciando-se uma da outra em alguns aspectos da estruturação.

6.12 Apresentação gráfica

Modo de organização física e visual de um trabalho, levando-se em consideração, entre outros aspectos, estrutura, formatos, uso de tipos e paginação.

6.13 Negrito, grifo ou itálico

São empregados para:

a) palavras e frases em língua estrangeira;

b) títulos de livros e periódicos;

c) expressões de referência como ver, vide;

d) letras ou palavras que mereçam destaque ou ênfase, quando não seja possível dar esse realce pela redação;

e) nomes de espécies em botânica, zoologia (nesse caso não se usa negrito);

f) os títulos de capítulos (nesse caso não se usa itálico).

6.14 Medidas de formatação do relatório

- Margem superior: 2,5 cm

- Margem inferior: 2,5 cm

- Margem direita: 2,5 cm

- Margem esquerda: 3,5 cm

- Entre linhas (espaço): 1,5 cm

- Tipo de letra: Times New Roman ou outro tipo de letra serifada(1)

- Tamanho de fonte: 12

- Formato de papel: A4 (210 X 297 mm)


7. CONCLUSÃO

Deixamos neste trabalho sugestões para procedimentos na apresentação de trabalhos técnico-científicos, principalmente o Relatório.

Entre os trabalhos publicados existentes na área, a divulgação deste roteiro ou manual, incorpora-se ao mundo eletrônico da Internet, o que vem possibilitar o acesso à consulta e até mesmo impressão de cópias, auxiliando aos iniciantes e veteranos pesquisadores, no aperfeiçoamento da padronização de seus relatórios, aproximando-se ao formato padrão exigido e aplicado na área de Metodologia da Pesquisa Científica.

De outra forma, encontramos dificuldade na apresentação padronizada dos documentos extraídos da Internet que necessitam de tratamento bibliográfico obedecendo aos padrões pré-estabelecidos, como os citados anteriormente, ABNT e APA.

Buscando facilitar, colocamos sites disponíveis na Internet que favorecem a organização das referências bibliográficas junto a cada tipo de documento indicado na pesquisa (principalmente os eletrônicos) e que não são indicados em manuais impressos.

Finalizando, pretendemos conforme as possibilidades, disponibilizar todas as fontes de informação para elaboração de trabalhos acadêmicos, em formato eletrônico pela Internet.

Sites para Citações e Referências de Documentos Eletrônicos:


(1) Serifada - letra que tem serifa . [s.f. - pequeno traço, ou às vezes, simples espaçamento, que remata, de um ou ambos os lados].


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

FRANÇA, J. L. et al. Manual para normalização de publicações técnico-científicas. 3.ed. rev. aum. Belo Horizonte : Ed. UFMG, 1996.

SANTOS, Gildenir C., SILVA, Arlete I. Pitarello da. Norma para referências bibliográficas : conceitos básicos : (NBR-6023/ABNT-1989). Campinas, SP: UNICAMP-FE, 1995.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Biblioteca Central. Normas para apresentação de trabalhos: teses, dissertações e trabalhos acadêmicos. 5.ed. Curitiba : Ed. UFPR, 1996.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

LEITE, P. S. A prática de elaboração de relatórios. 3. ed. rev. Fortaleza : BNB: ETENE, 1990.

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