Curso de Fotografia Digital – 5ª Lição

5. SENSORES DE IMAGEM
CONTEÚDO
Tipos de foto sensores
Resolução dos sensores
Resolução-optica e interpolada
Proporção de aspecto
Profundidade de Cores
Sensibilidade
Qualidade da imagem
Velocidede entre exposições

Todas as câmaras de filme são apenas caixas escuras em que você pode introduzir qualquer tipo de filme que você quiser, sendo do tamanho correto. Se o filme que você escolhe deixa suas imagens muito azuis, ou vermelhas, ou o que for para o seu gosto, você pode usar outro filme. Com câmeras digitais, o "filme" faz parte da câmera, tanto que comprar uma câmera digital em parte é como selecionar um filme para usar. Como os filmes, sensores diferentes apresentam as cores diferentemente, tem variações de "grão", diferentes sensibilidades à luz, e assim por diante. A única maneira para avaliar estes aspectos dos fotosensores é de comparar fotos feitas em diferentes câmaras, ou ler as avaliações feitas por editoras de confiança, tanto de revistas como da internet.

Tipos de foto sensores

Até recentemente, os fotossensores CCD (charge-coupled device) eram os únicos sensores de imagem usados em câmeras digitais. Foram bem desenvolvidos devido ao seu uso extensivo em telescópios astronômicos, scanners e filmadoras. Entretanto, há um concorrente novo no horizonte, o sensor da imagem CMOS, que promete se transformar eventualmente no sensor da imagem de preferência em um grande segmento do mercado. Os sensores CCD e os de CMOS captam a luz em um tramado de pixels pequenos em suas superfícies. É como processam a imagem e como são fabricados que se diferenciam.

clip_image002Esta foto mostra alguns dos pixels num sensor de imagem, fotografado com um microscópio. Courtesy da IBM.

Foto sensores CCD

O charge-coupled device (CCD) ganhou seu nome devido à maneira que as cargas em seus pixels são lidas após uma exposição. Após a exposição, as cargas na primeira fileira de pixels é transferida a um lugar no sensor chamado o "read out". De lá, os sinais são amplificadas e logo processadas num conversor analogico-a-digital. Uma vez que a fileira foi lida, suas cargas na fileira do registro do readout são excluidas, e a inteira fileira seguinte entra, e todas as fileiras acima decem uma fileira. As cargas em cada fileira são "acopladas" àquelas na fileira acima, assim quando uma abaixa, o seguinte abaixa para encher seu espaço. Nesta maneira, cada fileira pode ser lida, uma fileira cada vez.

clip_image004 O CCD desloca as informações de toda uma fileira de pixels à fileira abaixo, cada vez que o registro é lido.

Foto sensores CMOS

Os sensores de imagem são fabricadas em fábricas chamadas fundições de wafer, onde os dispositivos e os circuitos minúsculos são gravados em microplaquetas de silicone. O maior problema com CCDs é que não há demanda suficiente para baratear os custos de produção. Eles são fabricados nas fundições usando processos especializados e caros que podem somente ser usados fazer outros CCDs. Entrementes, as fundições vizinhas estão usando um processo diferente chamado semicondutor do óxido de metal de Complementar (CMOS) para fabricar os milhões de microchips para processadores e memórias de computador. O CMOS é muito mais comum e o mais eficiente processo de fabricação de wafers de silicone na terra. Os processadores mais avançados de CMOS, como o Pentium IV, contenha mais de 20 milhões de elementos ativos. Usando este mesmo processo, os custos dos sensores de imagem CMOS são dramaticamente reduzidos porque os custos fixos da fábrica são espalhados sobre um maior número de dispositivos. Em conseqüência destas economias, o custo de fabricar um wafer CMOS é um terço do custo de fabricar um wafer similar usando o processo especializado do CCD. Os custos são reduzidos mais ainda porque os sensores CMOS podem ter seus circuitos processadores criados no mesmo chip. Quando CCDs são usados, os circuitos processadores precisam de outro chip. As versões antigas de sensores CMOS tinham muitos problemas com ruído, e são usado principalmente nas câmeras baratas. Entretanto, grandes avanços foram feitos nos sensores CMOS, tanto que hoje sua qualidade é comparável aos CCDs usados em algumas das melhores câmeras.

clip_image006A Canon EOS 10D é uma câmara de reflexo de primeira qualidade, usando um fotosensor CMOS. A Canon EOS 1Ds, usada por profissionais, tembém usa um chip CMOS, sendo de 11,1 megapixels. Cortesia da Canon.

Resolução do Sensor de Imagem

A definição da imagem é uma maneira de expressar o quanto de nitidez que a câmara oferece. Atualmente, câmaras amadores básica oferecem dois a trê megapixels, apesar de que isso esta sempre se melhorando. Câmaras melhores oferecem entre 4 e 6 megapixels. As câmaras profissionais hoje oferecem 10 ou 12 megapixels. Impressionante, mas nem estas resoluções alcançam a resolução (estimada) do filme 35mm de uns 20 megapixels, nem os 120 megapixels do olho humano.

Outro Mundo

O termo "definição" foi introduzido ao mundo do computador como uma maneira para descrever a resolução da tela. Antigamente, uma tela teria a definição de CGA ou de VGA. Mais tarde, outros nomes foram aplicados para descrever telas maiores. Os termo era usado para definir o número de pixels na tela. Por o exemplo, uma tela pode ter 1024 pixels de largura por 768 de altura (1024 x 768). Ninguém se preocupou com o uso do termo quando começou. Somente quando a fotografia se tornou digital que um outro grupo de profissionais entrou na cena com um uso totalmente diferente do termo. Para o fotógrafo (e quem trabalho com optica), o termo define a habilidade de um dispositivo de distinguir e apresentar linhas tais como aquelas encontrados em uma imagem de teste.

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PIMA / ISO Camera Resolution Chart. Courtesy of Sine Patterns LLC

Todos os outros fatores sendo iguais, o preço da câmara sobe com a resolução. Alta resolução cria outros problemas também. Por exemplo, mais pixels significa arquivos maiores. Arquivos maiores não são apenas mais dificeis de armazenar, mas tambem mais dificeis de manipular, enviar por e-mail, colocar em website, etc.

  • Resoluções baixas, como 640 x 480 são perfeitas para uso na Internet, impressões pequenas, ou para incluir em documentos eletrônicos. Usando imagens de alta resolução nestas aplicações aumenta o tamanho do arquivo sem proporcionar benefício.
  • Resoluções de 3 MP ou mais, são melhores para imprimir fotos até o tamanho 13x18cm, com perfeita qualidade fotográfica.

A Kodak indica que uma câmera com aproximadamente 1MP dará uma foto 13x18 foto-realística. Porém, até neste tamanho é possivel vêr a diferença entre a imagem criada de 1MP e uma de 2-3MP.

clip_image009Resolution determines the size of the image.

Resolução óptica e interpolada

Preste bem atenção à que certos fabricantes chamam de "resolução", pois existe resolução óptica, ou real, e resolução interpolada. A definição de resolução óptica de uma câmara ou de um scanner é o número absoluto fotoelementos que o sensor de imagem possui. Para melhorar a definição em alguns respeitos limitados, a definição óptica pode ser aumentada usando software. Este processo, definido interpolação, adiciona pixels à imagem para aumentar o número total dos pixels. Para fazer assim, o software avalía aqueles pixels que cercam cada pixel real para determinar sua cor e intensidade. Por exemplo, se todos os pixels ao redor do pixel recentemente introduzido forem vermelhos, o pixel novo será vermelho. O que é importante de se manter na mente é que a definição interpolada não adiciona nenhuma informação nova à imagem; ela apenas adiciona pixels, deixando o arquivo maior. O mesmo efeito pode ser aplicado em um programa como Photoshop. Fique sempre atento à que o fabricante esta anunciando. Se a resolução óptica não estiver claramente definida pelo fabricante, evite este produto.

clip_image011Ao trabalhar com imagens digitais, você tem sempre um número fixo dos pixels originais. O número é determinado pelo número de pixels no sensor da imagem. Para reduzir uma imágem, alguns pixels são removidos. Para fazer com que uma imágem fique maior, pixels novos são adicionados. A adição dos pixels novos não adiciona nenhuma informação nova à imagem. A imagem à esquerda era primeiramente "interpolada" a um tamanho menor (abaixo à esquerda) e logo apmpliado novamente com interpolação.

clip_image013clip_image015

Proporção de Aspecto

Como os negativos de diferentes formatos de filme, os fotosensores também existem em diferentes proporções da aspecto, sendo a proporção de altura por largura. A proporção de um quadrado é 1:1, enquanto o quadro do fotograma 35mm é 1:1,5, sendo 1,5 vezes mais largo do que ele é alto. A maioria dos fotosensores caem entre estes extremos, sendo mais quadrados que o negativo 35mm, mas não tão quadrado quanto um quadrado. Esta proporção é importante, pois ela determinará as proporções da fotografia. Quando o fotosensor tem uma proporção diferente à da mídia em qual a imagem será impressa, é necessário ou cortar a imagem ou perder parte do papel. Isso pode ser visualisado tentando enquadrar uma fotografia quadrado numa folha retangular e as proporções das fotografias que você cría.

clip_image017A proporção de aspecto do fotosensor da imagem determina o formato das suas cópias. Uma imagem somente encherá perfeitamente uma folha de papel se ambos tiverem a mesma proporção de aspecto. Se as proporções forem diferentes, você tem que escolher entre cortar parte da imagem, ou deixando algum espaço branco no papel.

Imagem

Largura x Altura

Proporção de Aspecto

Fotograma 35 mm

36 x 24 mm

1.50

Monitor

1024 x 768

1.33

Câmara Digital

1600 x 1200

1.33

Papel fotográfico

10x15cm

1.50

Papel fotográfico

20x25cm

1.25

Papel fotográfico

15x21

1.40

Folha papel ofício

210 x 297

1.41

TV

2 x 3

1.5

HDTV

16 x 9

1.80

Para calcular a proporção de aspecto de uma câmera, divida o número maior em sua definição pelo número menor. Por exemplo, se um sensor tiver uma definição de 3000 x 2000, divida 3000 por 2000. Neste caso a proporção de aspecto é 1,5, igual ao fotograma do filme 35mm.

Profundidade de cor

A resolução não é o único fator que dicta a qualidade das suas imagens. De igual importancia é a cor. Quando você vê uma cena natural ou uma cópia fotográfica colorida bem feita, você pode distinguir milhões de cores. As imagens digitais podem aproximar cores realisticas, mas como as cores são apresentadas depende muito do computador e suas configurações. O número de cores distintas que uma imagem pode ter á conhecido como a profundidade de cor, profundidade dos pixels ou profundidade dos bits. Computadores mais antigos conseguem apresentar apenas 16 ou 256 cores. Os computadores de hoje podem apresentar cores no padrão de 24 (ou 32) bits chamado "True Color" (cor verdadeira). É chamado Cor Verdadeira estes sistemas apresentam 16 milhões de cores, similar ao número de tons que o olho humano consegue distinguir.

DICA: Testando seu Computador

Pode ser necessário ajustar seu sistema para que ele apresente todas as cores, algo que não acontece automaticamente. Para ver se seu sistema de Windows suporta True Color, clique no botão direito do mouse em qualquer área vazia da area de trabalho, e logo clique em "Propriedades". Logo, clique na aba "Configurações" no menu que aparece. Em "cores", selecione "True Color"

Por que precisa-se de 24 bits para criar 16 milhão cores? É matemática simples. Para calcular quantas cores diferentes podem ser apresentadas, simplesmente leve o número 2 para o exponente do número de bits usados para gravar a imagem. Por exemplo, 8-bits lhe dá 256 cores porque 28=256. Estude esta tabela para ver algumas outras possibilidades.

Nome

Bits por pixel

Fórmula

Número de Cores

Preto e Branco

1

21

2

Display do Windows

4

24

16

Tons de Cinza

8

28

256

256 cores

8

28

256

High color

16

216

65.000

True color

24

224

16 milhões

Algumas câmeras digitais (e scanners) usam 30 ou mais bits por pixel, e algumas aplicações profissionais requerem profundidade de 36-bits, um nível disponível somente em câmeras digitais profissionais. Estes bits adicionais não são usados diretamente para gerar as cores que serão apresentadas. São usadas para melhorar a cor da imagem enquanto ela é processada e reduzida para a sua configuração final de 24-bit.

Sensibilidade

O número ISO (International Organization for Standardization) que aparece na embalagem do filme especifica a velocidade ou sensibilidade do filme. Quanto mais alto o número, "mais rápido" ou mais sensível à luz o filme é. Se você já tem costume de comprar filme, você já deve conhecer certas velocidades, tais como 100, 200 ou 400. Cada vez que se dobra o número ISO, duplica-se a sensibilidade do filme.

Os fotosensores da câmara digital também são classificadas usando números equivalentes ao ISO. Igual ao filme, um fotosensor com um ISO mais necessita de mais luz para obter uma exposição boa do que um de ISO mais alto. Para obter mais luz, precisa-se de mais tempo de exposição, o que pode causar fotos tremidas ou de abertura maior da lente, reduzindo a profundidade do campo de foco. Por isso, é melhor ter um fotosensor mais sensível, permitindo captar imagens em pouca luz. Classificações ISO de fotosensoresa existem tipicamente de 100 até 3200.

Algumas câmaras tambem permitem ajustar o ISO. Em situações de pouca luz, é possível aumentar a amplificação do sinal gerado pelo senso. Note que, como o filme, um ISO elevado aumenta o grão e o "ruido"eletrônico na imagem, deixando-a menos nitida.

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Situações de pouca luz requerem uma lente rápida e um ISO alto, ou você precisa usar o Flash.

Qualidade da imagem

O tamanho do arquivo de uma imagem depende em parte na definição da imagem. Quanto mais alta a definição, mais pixels precisam ser armazenados, causando este aumento. Com propósito de reduzir o tamanho do arquivo, freqüentemente os arquivos são salvos em formato JPEG, o qual comprime os dados. Este formato não apenas comprime as imagens, mas também permite escolher quanta compressão deve ser aplicada. Isso é prático, pois o quanto mais a imagem é comprimida, mais sofre sua qualidade. Com menos compressão você pode imprimir fotos maiores, de melhor qualidade, mas cabem menos fotos na memória. Mais compressão permite armazenar muitas fotos perfeitas para enviar por e-mail ou colocar na Web, mas sua qualidade pode não ser adequada para imprimir uma ampliação.

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Uma imagem muito comprimida mostrará "artefatos" digitais quando ampliada.

Uma imagem com pouca compressão permanece nitida.

Além de, ou ao invés de usar compressão, algumas câmeras permitem que você mude a definição como uma maneira de controlar o tamanho dos arquivos de imagem. Já que cabem mais imagens de resolução 640x480 numa memória do que imagens 1280x1024, podem existir momentos em que você prefira salvar em resolução reduzida para economizar espaço, sacrificando qualidade por quantidade.

Velocidade entre Exposições

o fotógrafo Henri Cartier-Bresson ficou famoso devido à sua habilidade de captar "momentos" em suas fotografias, quando ações aleatórias aparecem que em um único instante permitem criar uma fotografia cativadora. Sua coordenação era inédita, e ele podia conseguir os resultados que obteve porque estava sempre pronto, nunca tendo que ajustar os controles da câmara, assim evitando oportunidades perdidas. A maioria das câmaras digitais possuem um sistema automático de exposição que o livra o fotografo da preocupação sobre controles. Entretanto, estas câmeras apresentam outros problemas que podem dificultar fotografar "momentos". Há dois atrasas inerentes nas câmeras digitais que afetam sua abilidade de responder ao comando do disparador. Isto atrasa, chamou a taxa refrescar, ocorre porque a câmera cancela o sensor da imagem, ajusta o contrapeso branco para corrigir para a cor, ajusta a exposição, e focos a imagem. Finalmente ateia fogo ao flash (se é needed) e faz exame do retrato - o segundo atrasa, o tempo do recycle, ocorre quando a imagem capturada for processada e armazenada. Isto atrasa pode variar de alguns segundos à metade um do minuto.

  • O primeiro é o atraso entre o momento que você pressiona o disparador, e o momento em que a camara capta a imagem. Este atrase chama-se o refresh rate, (taxa de atualização), e ocorre porque a câmara zera o fotosensor, ajusta o ponto branco, calcula a exposição e focaliza a imagem. Só apos tudo isso ela pode bater a foto.
  • O segundo atraso ocorre quando a imagem recem-tirada é processada e armazenada na memória. Dependendo da câmara, isso pode levar entre menos de um segundo a meio-minuto.

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O atraso entre o momento em que pressione o disparador e o em que a foto é captada implica que as vezes é preciso antecipar o momento desejado, ou perder o momento.

Ambos estes atrasos afetam a habilidade de rapidamente tirar uma seqüencia de fotos. Se este atraso for muito longo, você pode perder a oportunidade de tirar a foto. Para captar rápidamente uma foto após a outra, muitas câmaras possuem uma função chamada contínua, ou seqüencial, permitindo tirar rápidamente uma foto após a outra enquanto manter o disparador pressionado. Para permitir isso, essas câmaras incorporam uma memória chamada buffer, que armazena

os dados de várias imagens, permitindo que a câmara as processa e salva normalmente uma vez que se terminou a seqüencia (ou o buffer se esgotou). Quantas fotos podem ser tiradas neste modo depende do tamanho da imagem e do buffer.

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Informática - Átomos Geométricos

Informática

Matemáticos criam Tabela Periódica dos átomos geométricos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/02/2011

Átomos geométricos

Matemáticos estão criando sua própria Tabela Periódica, uma coleção de formatos geométricos fundamentais, que não podem ser reduzidos a nada mais simples.

Os átomos geométricos são "formatos suaves", sem bordas ou cantos, lembrando mais esferas deformadas, podendo ser descritos em termos do seu "fluxo" - se um formato tem um padrão único de fluxo, então ele é um átomo; se não ele é uma molécula e pode ser decomposto em formatos mais simples.

Esses formatos simples, ou átomos geométricos, são conhecidos pelos matemáticos como variedades de Fano, em referência a Gino Fano, que descobriu nove formatos atômicos bidimensionais nos anos 1930. Na década de 1980 foram descobertos 102 formatos em três dimensões.

Mas ninguém antes havia organizado esses formatos fundamentais em grupos e nem avançado rumo a múltiplas dimensões. Um novo programa de computador criado pelos pesquisadores certamente facilitará esse trabalho daqui para frente.

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Os átomos geométricos são "formatos suaves", sem bordas ou cantos, lembrando mais esferas deformadas, podendo ser descritos em termos do seu "fluxo" [Imagem: Corti/Fano Research]

Tabela Periódica de formatos

Esses átomos geométricos, à primeira vista, deverão produzir um número muito maior de "elementos matemáticos" do que a Tabela Periódica tradicional tem de elementos químicos.

Isso porque o objetivo dos cientistas é ambicioso: isolar todos os "possíveis formatos do universo" em três, quatro e cinco dimensões, interligando os formatos da mesma forma que os elementos químicos são reunidos em famílias.

"A Tabela Periódica é uma das ferramentas mais importantes na química. Ela lista os átomos com os quais tudo o mais é feito, e explica suas propriedades químicas," explica o professor Alessio Corti, que está trabalhando juntamente com matemáticos da Austrália, Japão e Rússia.

"Nosso trabalho pretende fazer o mesmo - criar um diretório que liste todos os blocos geométricos fundamentais e isole as propriedades de cada um usando equações relativamente simples," prossegue ele.

Eles ainda não sabem exatamente quantos átomos geométricos existem, embora calculem que provavelmente haverá uma quantidade deles grande demais para colocar em uma tabela ou mesmo em uma parede inteira.

Estima-se que haja algo em torno de 500 milhões de formatos que podem ser definidos algebricamente em quatro dimensões, que exigiriam alguns milhares de blocos fundamentais para serem construídos.

Novas dimensões da matemática

As equações são essenciais, uma vez que a maioria dos átomos geométricos não poderão ser "visualizados" no sentido comum, porque envolvem outras dimensões.

O universo descrito pela Teoria da Relatividade de Einsten, por exemplo, possui quatro dimensões - as três dimensões espaciais mais o tempo. A Teoria das Cordas, em sua versão conhecida como Teoria-M, propõe um universo com onze dimensões.

A Teoria das Cordas, aliás, desempenhou um papel fundamental neste trabalho, tendo permitido que os cientistas criassem o programa de computador capaz de decompor os formatos em átomos.

Como não podem ser visualizados diretamente, os cientistas fazem suas ilustrações fatiando os átomos geométricos - o processo inverso que os cientistas usam para montar as imagens do cérebro usando fatias capturadas pelos exames de tomografia.

Robótica e Teoria das Cordas

As implicações da pesquisa deverão ter impacto em inúmeras áreas.

Na robótica, por exemplo, é usada uma equação de cinco dimensões para instruir um robô a visualizar um objeto e então estender seu braço para pegá-lo.

No cálculo dos movimentos, quanto mais graus de liberdade o robô tiver - a quantidade de juntas em um braço robótico, por exemplo - maiores serão as dimensões necessárias para programar seu movimento.

Os físicos, por sua vez, precisam dessas equações para analisar os formatos das dimensões acima de quinta ordem para estudar como as partículas subatômicas interagem nesses multiversos.

Teoria química das formas

"Em nosso projeto, nós estamos procurando os blocos básicos das formas. Você pode pensar nesses blocos fundamentais como átomos, e pensar nos formatos compostos como moléculas," complementa o Dr. Tom Coates, membro da equipe.

"O próximo desafio é entender como as propriedades dos objetos maiores dependem dos átomos de que eles são formados. Em outras palavras, nós queremos construir uma teoria da química para as formas," conclui ele.

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Baterias com céluas a hidrogênio

Energia

Célula a hidrogênio alimenta notebooks e bicicletas elétricas

Redação do Site Inovação Tecnológica -18/02/2011

 

clip_image002Ao gerar a energia necessária para alimentar o equipamento, a célula produz apenas vapor de água como subproduto.[Imagem: Signa]

Notebook a hidrogênio

Durante o Mobile World Congress, realizado em Barcelona nesta semana, os visitantes puderam conhecer um sistema de alimentação a hidrogênio para notebooks e outros equipamentos móveis.

O sistema é composto de uma célula alimentada a hidrogênio, fornecida pela Powertrekk. Ao gerar a energia necessária para alimentar o equipamento, a célula produz apenas vapor de água como subproduto.

Os cartuchos de hidrogênio estão sendo colocados no mercado com capacidades para alimentar células a combustível de 1 watt até 3 kilowatts.

Isto os torna capazes não apenas de recarregar telefones celulares, notebooks, GPS e qualquer outro produto portátil, mas também de alimentar equipamentos com consumo significativo de energia.

Uma célula a combustível com o cartucho de maior capacidade pode alimentar uma bicicleta elétrica por até 160 quilômetros, a uma velocidade de 40 km/h.

clip_image003Uma célula a combustível com o cartucho de maior capacidade pode alimentar uma bicicleta elétrica por até 160 quilômetros, a uma velocidade de 40 km/h. [Imagem: Signa]

Energia do sal e areia

As recargas de hidrogênio, que estão sendo lançadas pela empresa Signa Chemistry, baseiam-se no trabalho do professor James Dye, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

O Dr. Dye trabalha com metais de base alcalina, tendo desenvolvido o uso do siliceto de sódio para produzir hidrogênio.

"Em nosso laboratório, nós produzimos silicetos metal-alcalinos, que basicamente são feitos de sódio e silício que, por sua vez, vêm do sal e da areia," conta o pesquisador. "Nós conseguimos produzir hidrogênio adicionando água ao siliceto de sódio, e o hidrogênio alimenta as células a combustível."

Depois de exaurida sua carga de hidrogênio, o cartucho contém apenas silicato de sódio, o mesmo material encontrado nas pastas de dentes, por exemplo, o que mantém a característica "verde" dessa fonte de energia.

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Espiritismo - As Grandes Tragédias

As Grandes Tragédias e a Evolução Humana

Fonte: http://www.usepiracicaba.com.br

Marcus De Mario

marcusdemario@ig.com.br

Tragédia em Sta. Catarina - Brasil

De tempos em tempos a humanidade é acometida de uma grande tragédia, ocasionada por fenômenos naturais como terremotos, vulcões, maremotos, incêndios florestais, enchentes, com a morte de centenas e até milhares de pessoas. Há ocasiões em que as tragédias acontecem num curto período de tempo, atingindo várias regiões do planeta, e a soma das vítimas impressiona até o mais frio e calculista dos homens. Certamente que, sendo Deus justo e bom, esses fenômenos naturais haverão de ter uma causa justa, e se alguns sobrevivem às tragédias enquanto outros sucumbem, haverá para esse fato uma razão lógica, pois não é possível que Deus sancione o acaso para escolher quais dos seus filhos merecerá continuar a existência terrena, visto que isso é incompatível com sua plena sabedoria e misericórdia.

Vejamos, a partir de um estudo básico nas obras da codificação espírita, como Allan Kardec e os Espíritos Superiores explicam as causas e as conseqüências desses fenômenos naturais e sua repercussão junto ao progresso da humanidade.

A Reencarnação

Partindo do princípio que somos espíritos imortais criados por Deus para, através da lei do progresso, atingirmos a perfeição, tanto moral como intelectual, sabemos que para atingir esse fim necessitamos da reencarnação, ou seja, das existências corpóreas, quando temos a oportunidade de exercitar os conhecimentos e aplicar as virtudes.

Em “O Livro dos Espíritos” encontramos na questão 132 a explicação sobre a finalidade da encarnação: “Deus a impõe com o fim de levá-los (os espíritos) à perfeição: para uns, é uma expiação; para outros, uma missão. Mas, para chegar a essa perfeição, eles devem sofrer todas as vicissitudes da existência corpórea: nisto é que está a expiação. A encarnação tem ainda outra finalidade, que é de por o espírito em condições de enfrentar a sua parte na obra da criação. É para executá-la que ele toma um aparelho (corpo) em cada mundo, em harmonia com a sua matéria essencial, a fim de nele cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. E dessa maneira, concorrendo para a obra geral, também progride” (1).

Façamos um resumo didático sobre a encarnação:

1. É uma imposição de Deus.

2. Sua finalidade é levar o espírito à perfeição.

3. Pode ser uma expiação para uns, e uma missão para outros.

4. Coloca o espírito em condições de colaborar com a obra da criação divina.

5. É necessário ao espírito a utilização de um corpo orgânico.

6. O espírito progride na medida em que colabora na obra geral.

Em nota à questão 171, Kardec afirma: “Todos os espíritos tendem à perfeição, e Deus lhes proporciona os meios de consegui-la com as provas da vida corpórea. Mas, na sua justiça, permite-lhes realizar, em novas existências, aquilo que não puderam fazer ou acabar numa primeira prova” (2).

Tragédia com Boeing 737 da Gol que caiu na Amazônia, após colidir com um jatinho da Embraer que acabara de ser comprado e seguia para os Estados Unidos, em setembro de 2006.

Se os homens observassem a lei divina, utilizando a presente encarnação para os fins propostos por Deus, e não simplesmente para gozo e satisfação egoísta dos bens terrenos, outra seria a condição da sociedade humana e também do planeta que habitamos. E, diante de uma tragédia, não haveria porque entrar em desespero, reconhecendo que um fim justo e superior comanda nossa vida.

Há, ainda, outra questão: as tragédias muitas vezes são anunciadas, ou seja, o homem sabe que corre sério risco, mas sua imprevidência, sua incúria, sua indiferença acabam aumentando a proporção das mesmas, encurtando assim o tempo da encarnação, o que lhe não permite usufruir das oportunidades que teria de aprendizado e trabalho para o seu progresso.

Os Fenômenos da Natureza

Ainda na obra básica da codificação espírita (3) encontramos algumas explicações sobre esses fenômenos da natureza, que, resumidamente, são as seguintes:

1. Esses fenômenos não acontecem por acaso.

2. Eles acontecem com a permissão de Deus.

3. Freqüentemente seu objetivo é o restabelecimento do equilíbrio e da harmonia da natureza.

4. Apenas algumas vezes o objetivo é atingir o homem.

5. Os fenômenos da natureza são comandados por espíritos encarregados por Deus dessa ação.

Mais adiante, já na terceira parte de “O Livro dos Espíritos” (4), várias informações são dadas pelos Espíritos Superiores, destacando-se a questão 737: “Pergunta: Com que fim Deus castiga a humanidade com flagelos destruidores? Resposta: Para faze-la avançar mais depressa. Não dissemos que a destruição é necessária para a regeneração moral dos espíritos, que adquirem em cada nova existência um novo grau de perfeição? É necessário ver o fim para apreciar os resultados. Só julgais essas coisas do vosso ponto de vista pessoal, e as chamais de flagelos por causa dos prejuízos que vos causam; mas esses transtornos são freqüentemente necessários para fazerem que as coisas cheguem mais prontamente a uma ordem melhor, realizando-se em alguns anos o que necessitaria de muitos séculos”.

Em nota a essa questão, o filósofo, escritor e tradutor J. Herculano Pires lembra que, assim, Deus provoca um “salto qualitativo” no desenvolvimento do homem, e que esses fenômenos estão integrados no processo geral da evolução.

A Evolução do Homem

Diante de todas as explicações que o Espiritismo nos oferece, destacamos, para finalizar nossas rápidas apreciações, o seguinte texto do codificador (5): “Fisicamente, a Terra já teve as convulsões de sua infância; ela entrou num período de estabilidade relativa: no período do progresso pacífico, que se realiza pela reprodução regular dos mesmos fenômenos físicos, e pelo concurso inteligente do homem. Porém ela ainda está em pleno trabalho de gestação do progresso moral. Aí residirá a causa de suas maiores comoções. Até que a humanidade haja crescido suficientemente em perfeição pela inteligência e pela prática das leis divinas, as maiores perturbações serão causadas pelo homem, e não pela natureza, isto é, serão mais morais e sociais que físicas” (grifos originais).

Não há frieza nas explicações espíritas, pois diante de uma tragédia física ocasionando a morte de muitas pessoas, devemos nos sensibilizar e agir em benefício dos que sobreviveram, assim como orar pelos que retornaram ao mundo espiritual, exercitando plenamente a caridade. Apenas constatamos que tudo tem uma causa justa, e que o próprio homem é, muitas vezes, responsável direto pelo agravamento do mal necessário.

Quando tomarmos as providências necessárias os estragos serão minimizados, e mais do que contabilizar prejuízos financeiros, aprenderemos a valorizar a vida, pois as grandes tragédias não são ocasionadas pela ação das forças da natureza, mas ocasionadas pelo homem na sua ação terrena, já que se traduzem por espetáculos de conseqüências morais.

A evolução do homem deve equilibrar ações inteligentes com ações morais, para o bem coletivo, e sempre que ele concorrer para a obra geral do criador estará dando um passo decisivo no rumo da perfeição.

Bibliografia

(1) O Livro dos Espíritos. Allan Kardec. São Paulo: Feesp, 1972.

(2) O Livro dos Espíritos. Allan Kardec. Primeiro parágrafo. São Paulo: Feesp, 1972.

(3) O Livro dos Espíritos. Allan Kardec. Questões 536 a 540. São Paulo: Feesp, 1972.

(4) O livro dos Espíritos. Allan Kardec. 3ª parte, capítulo 6, questões 737 a 741. São Paulo: Feesp, 1972.

(5) A Gênese. Allan Kardec. Capítulo 9, item 14. São Paulo: Lake, 14ª ed., 1985.

Marcus De Mario é escritor, educador e consultor, sendo diretor do IBEM – Instituto Brasileiro de Educação Moral e membro do GEPE – Grupo de Estudo e Pesquisa Espírita.

Artigo publicado na Revista Internacional de Espiritismo, abril 2005.

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Curso de Fotografia Digital – 4ª Lição

4. TIPOS DE CÂMERAS DIGITAIS
CONTEÚDO
Câmaras Amadoresimage
Câmaras semi-profissionais
Câmaras profissionais
Câmaras Digitais de Vídeo (Filmadoras)
Câmaras especiais
Câmaras interessantes

 

Deixe-nos olhar os tipos ou famílias das câmaras digitais atualmente disponíveis. Não se esqueça que não existe padrão de qual aparência uma câmara digital deve ter, daí existem muitos formatos. As câmaras de filme 35mm tem um certo padrão, pois elas requerem espaço para o filme, tanto como lente, etc. As câmaras digitais não usam filme, e por esse motivo fica possível desenha-las de novas formas. Alguns fabricantes tentam manter a aparência das câmaras convencionais, enquanto outros procuraram novos caminhos.

Independente de sua aparência externa, o mercado é dividido em três divisões básicas, separadas por resolução, habilidades e, obviamente preço.

O mais básico inclui câmaras inteiramente automáticas, com resolução até 3 ou 4 megapixels.

O próximo nível é das câmaras semi-profissionais; aquelas que têm 4 a 5 milhões de pixels em sua imagem sensores. Estas câmaras já permitem muito controle sobre como ela capta a imagem.

O nível mais alto é das câmaras profissionais. Essas são de 6 megapixels ou mais, e permitem controle manual total de todas as suas funções. A maioria das câmaras deste nível possuem uma aparência externa similar à câmaras profissionais convencionais e muitas até permitem trocar lentes.

Vamos olhar estas três categorias detalhadamente.

Câmaras amadores

Nas últimas décadas, a maioria dos fotógrafos profissionais tem usado principalmente câmaras de reflexo 35mm. Porém, como estas são grandes e pesadas, muitos fotógrafos sérios tiveram o costume de carregar sempre uma câmara compacta no bolso. Apesar de que a qualidade dessas compactas pode não ser tão boa quanto as de reflexo (e até isso pode ser debatido), elas permitem que o fotógrafo esteja sempre pronto para tirar uma foto. Essas câmaras tem demonstrado seu mérito e são ocasionalmente usadas até pelos fotógrafos mais exigentes.

Por que esta discussão de câmaras amadores? É porque na nova área de fotografia digital, elas não são apenas populares, são também as mais acessíveis. Com resolução de até 3 ou 4 megapixel, você pode imprimir até 20x25cm com qualidade aceitável.

 

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As câmaras Olympus Stylus possuem resolução de até 4 megapixels.

Câmaras semi-profissionais

Uma família de câmaras com uns 5 a 6 megapixels. Geralmente, a resolução mais elevada é combinada com características avançadas como medição de luz TTL (através da lente) e controles manuais. Esta categoria é uma das mais crescentes de câmaras porque estas câmaras agradam o fotógrafo sério querendo ter o controle criativo de ajustes da sua câmara e para fazer ampliações de até 20x25 com qualidade perfeita.

Câmaras profissionais

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A câmara Olympus C-5050 que captura imagens em 5 megapixels .

Tendo o dinheiro, pode ser interessante uma câmara profissional. Freqüentemente baseadas num corpo de câmara convencional 35mm, elas tem uma resolução de 6 a 12 megapixels ou mais. Uma grande vantagem dessas câmaras é o controle total sobre a captação da imagem, permitindo uso dos mesmos acessórios disponíveis para as câmaras convencionais, como controles de exposição, lentes intercambiáveis, uso de flash externo e mais. Sua construção também é mais robusta, feita para agüentar o uso contínuo de um fotógrafo profissional.

O desenvolvimento mais recente na área de câmaras digitais e o sistema “quatro terços”, desenvolvido conjuntamente pela Kodak, Olympus, Fuji, Sigma e outros. As características principais deste sistema são um tamanho padrão do sensor de imagem e uma base padrão para as lentes.

O sensor da imagem é 18 x 13.5 milímetros, tendo uma proporção de 4/3. Sendo assim e tendo a base da lente igual, permitirá usar lente de qualquer fabricante usando 4/3 no corpo de qualquer outro fabricante usando o 4/3, uma lente Nikon em um corpo Olympus, por exemplo. Esse padrão deve permitir que em breve existirão inúmeras opções para o fotógrafo.

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O sensor de imagem quatro-terços tem uma proporção de 4/3 (4 unidades de largura por três de altura). Apesar de que é menor que os negativos mais comuns, ainda é maior que a maioria dos fotosensores em uso.

Um outro benefício de um sistema onde as lentes são projetadas especificamente para a fotografia digital é tamanho e peso. Já que os sensores de imagem digital são menores do que o quadro do negativo, as lentes podem ser menores. Antes do sistema 4/3 isso não era feito. Pelo contrário, as câmaras foram projetadas para usar as lentes de câmaras convencionais. Como o fotosensor é menor que o negativo isso implica que apenas a parte centrica da lente estava sendo usada.

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O sistema “Quatro terceiros” de Kodak e Olympus estabelece um padrão aberto que pode ser usado por qualquer fabricante de câmaras ou lentes. Isso deve agilizar a apresentação no mercado de lentes de boa qualidade, num preço acessível.

Câmaras de Vídeo Digital (Filmadoras)

Normalmente nós fazemos um retrato de cada vez com uma câmara fotográfica, ou talvez algumas centenas nas câmaras que oferecem uma modalidade video. Entretanto, também é possível selecionar quadros individuais de uma fita de vídeo. Gravando 30 imagens por segundo, a filmadora capta 1800 imagens por minuto. A habilidade de escolher uma imagem de um campo tão vasto de imagens é tentador, mas não se esqueça que o vídeo tem menos resolução do que a maioria de câmaras digitais.

Com as filmadoras digitais mais avançadas, você não tem que captar quadros, pois os mesmos já estão salvos em formato digital. Isso fica mais confuso ainda, considerando que muitas filmadoras também tiram fotos digitais, e muitas câmaras digitais também fazem filmagens. É recomendável usar a câmara mais adequada para o propósito, sendo filmadora para filmagens, e câmaras digitais para fotografias.

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A Sony DCR-TRV33 MiniDV Handycam capta imagens à 1152 x 864 pixels.

Câmaras especiais

As câmaras digitais são tão úteis que estão sendo incorporadas em mais e mais dispositivos, como PDAs e telefones celulares. Estas câmaras freqüentemente podem até transmitir suas imagens a outros telefones ou pela internet.

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Acima. Telefones celulares como este Nokia tem câmara interna.

Ao lado. O PDA Sony Clie tem uma câmara digital imbutida.

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Casio fabrica um relógio com câmara que pode captar imagens pequenas até 176 x 144 pixels e pode armazenar aproximadamente 100 imagens.

Câmaras interessantes

Como o tamanho e o preço de sensores da imagem cai, as câmaras podem ser incorporadas em mais e mais objetos, dos brinquedos aos relógios.

 

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Leitura complementar

Processos fotográficos

Ver artigo principal: Fotografia em preto e branco

Fotografia em preto e branco

A lua em P&B.

clip_image001A fotografia nasceu em preto e branco, mais precisamente como o preto sobre o branco, no início do século XIX.[16] Desde as primeiras formas de fotografia que se popularizaram, como o daguerreótipo - aproximadamente na década de 1823 - até aos filmes preto e branco atuais, houve muita evolução técnica e diminuição dos custos. Os filmes atuais têm uma grande gama de tonalidade, superior até mesmo aos coloridos, resultando em fotos muito ricas em detalhes. Por isso, as fotos feitas com filmes PB são superiores as fotos coloridas convertidas em PB.

Meio tom

As fotografias em preto e branco se destacam pela riqueza de tonalidades; a fotografia colorida não tem o mesmo alcance dinâmico.

Na fotografia P&B se costuma utilizar a luz e a sombra de forma mais proeminente para criar efeitos estéticos -­ há quem prefira fotografar apenas em filme preto e branco, mesmo com a maior facilidade e menor custo do equipamento digital. Os sensores das câmeras digitais ainda possuem alcance dinâmico muito menor do que a fotografia P&B e mesmo da colorida, estando mais próximo do slide.

Fotografia colorida

Ver artigo principal: Fotografia colorida

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Foto de 1942 de um carpinteiro trabalhando, é um exemplo histórico das primeiras fotografias coloridas.

A fotografia colorida[17] foi explorada durante o século XIX e os experimentos iniciais em cores não puderam fixar a fotografia, nem prevenir a cor de enfraquecimento. Durante a metade daquele século as emulsões disponíveis ainda não eram totalmente capazes de serem sensibilizadas pela cor verde ou pela vermelha - a total sensibilidade a cor vermelha só foi obtida com êxito total no começo do século XX. A primeira fotografia colorida permanente foi tirada em 1861 pelo físico James Clerk Maxwell. O primeiro filme colorido, o Autocromo, somente chegou ao mercado no ano de 1907 e era baseado em pontos tingidos de extrato de batata.

O primeiro filme colorido moderno, o Kodachrome, foi introduzido em 1935 baseado em três emulsões coloridas. A maioria dos filmes coloridos modernos, exceto o Kodachrome, são baseados na tecnologia desenvolvida pela Agfa-color em 1936. O filme colorido instantâneo foi introduzido pela Polaroid em 1963.

A fotografia colorida pode formar imagens como uma transparência positiva, planejada para uso em projetor de slides (diapositivos) ou em negativos coloridos, planejado para uso de ampliações coloridas positivas em papel de revestimento especial. O último é atualmente a forma mais comum de filme fotográfico colorido (não digital), devido à introdução do equipamento de foto impressão automático.

Fotografia digital

Ver artigo principal: Fotografia digital

Fotografia digital é a fotografia tirada com uma câmera digital ou determinados modelos de telefone celular, resultando em um arquivo de computador que pode ser editado, impresso, enviado por e-mail ou armazenado em websites ou CD-ROMs.

A fotografia tradicional era um fardo considerável para os fotógrafos que trabalhavam em localidades distantes - como correspondentes de órgãos de imprensa - sem acesso às instalações de produção. Com o aumento da competição com a televisão, houve um aumento na urgência para se transferir imagens aos jornais mais rapidamente.

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O sensor de CCD que substitui o filme nas câmeras digitais.

Fotógrafos em localidades remotas carregariam um minilaboratório fotográfico com eles, e alguns meios de transmitir suas imagens pela linha telefônica. Em 1990, a Kodak lançou o DCS 100, a primeira câmera digital comercialmente disponível. Seu custo impediu o uso em fotojornalismo e em aplicações profissionais, mas a fotografia digital surgiu neste momento.

Em 10 anos, as câmeras digitais se tornaram produtos de consumo, e estão, de modo irreversível, substituindo gradualmente suas equivalentes tradicionais em muitas aplicações, pois o preço dos componentes eletrônicos cai e a qualidade da imagem melhora.

A Kodak anunciou em janeiro de 2004 o fim da produção da câmeras reutilizáveis de 35 milímetros após o término daquele ano. Entretanto, a fotografia "líquida" irá perdurar, pois os amadores dedicados e artistas qualificados preservam o uso de materiais e técnicas tradicionais.

Funcionamento

Na fotografia digital, a luz sensibiliza um sensor, chamado de CCD ou CMOS, que por sua vez converte a luz em um código eletrônico digital, uma matriz de números digitais (quadro com o valor das cores de todos os pixels da imagem), que será armazenado em um cartão de memória. Tipicamente, o conteúdo desta memória será mais tarde transferido para um computador. Já é possível também transferir os dados diretamente para uma impressora gerar uma imagem em papel, sem o uso de um computador. Uma vez transferida para fora do cartão de memória, este poderá ser apagado e reutilizado.

Revelação de fotos online

Revelação de fotos online é o nome vulgarmente dado ao procedimento de envio eletrônico de arquivos digitais de imagens para processamento e produção de cópias impressas por empresas especializadas. O termo não é tecnicamente correto, porque este processo dispensa justamente a etapa tradicionalmente conhecida como revelação fotográfica, porém, tem sido largamente incorporado ao vocabulário popular.

Álbuns virtuais

Com a popularização da fotografia digital, surgiram páginas da Internet especializadas em armazenar fotografias. Desse modo, suas imagens podem ser vistas por qualquer pessoa do planeta que acesse a rede. Elas ficam organizadas por pastas e podem ser separadas por assuntos a livre escolha.

Os álbuns virtuais podem ser usados com vários propósitos, abaixo estão listados alguns exemplos destes:

  • Portfólio: Muito usado por fotógrafos amadores/profissionais para mostrarem seus trabalhos.
  • Armazenamento: Quem não deseja ocupar espaço em seu HD pode usar o álbum para armazenar suas fotografias.
  • Negócios: Outros usam os álbuns para vender seus trabalhos fotográficos.

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Arte – Definição e história – Parte 1

Artes

http://www.brasilescola.com/artes/arte.htm

clip_image002A arte em forma de pintura

 

A arte é uma forma do ser humano expressar suas emoções, sua história e sua cultura através de alguns valores estéticos, como beleza, harmonia, equilíbrio. A arte pode ser representada através de várias formas, em especial na música, na escultura, na pintura, no cinema, na dança, entre outras.

Após seu surgimento, há milhares de anos, a arte foi evoluindo e ocupando um importantíssimo espaço na sociedade, haja vista que algumas representações da arte são indispensáveis para muitas pessoas nos dias atuais, como, por exemplo, a música que é capaz de nos fazer felizes quando estamos tristes. Ela funciona como uma distração para certos problemas, um modo de expressar o que sentimos aos diversos grupos da sociedade.

Muitas pessoas dizem não ter interesse pela arte e nem por movimentos ligados a mesma, porém o que elas não imaginam é que a arte não se restringe a pinturas ou esculturas, também pode ser representada por formas mais populares, como a música, o cinema e a dança. Essas formas de arte são praticadas em todo o mundo, em diferentes culturas. Atualmente a arte é dividida em clássica e moderna, qualquer pessoa pode se informar sobre cada uma delas e apreciar a que melhor se encaixa com sua percepção de arte.

Artes - Brasil Escola

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Arte

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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clip_image004Pintura: Mona Lisa, de Da Vinci: uma das pinturas mais conhecidas.

Arte (Latim Ars, significando técnica e/ou habilidade) geralmente é entendida como a actividade humana ligada a manifestações de ordem estética, feita por artistas a partir de percepção, emoções e ideias, com o objetivo de estimular essas instâncias de consciência em um ou mais espectadores, dando um significado único e diferente para cada obra de arte.

Definições

A definição de arte varia de acordo com a época e a cultura. Pode ser separada ou não em arte rupestre, como é entendida hoje na civilização ocidental, do artesanato, da ciência, da religião e da técnica no sentido tecnológico.

Assim, entre os povos ditos primitivos, a arte, a religião e a ciência estavam juntas na figura do xamã, que era artista (músico, ator, poeta, etc.), sacerdote e médico. Originalmente, a arte poderia ser entendida como o produto ou processo em que o conhecimento é usado para realizar determinadas habilidades.

Este era o sentido que os gregos, na época clássica (século V a.C.), entendiam a arte: não existia a palavra arte no sentido que empregamos hoje, e sim "tekné", da qual originou-se a palavra "técnica" nas línguas neo-latinas. Para eles, havia a arte, ou técnica, de se fazer esculturas, pinturas, sapatos ou navios. Neste sentido, é a acepção ainda hoje usada no termo artes marciais.

No sentido moderno, também podemos incluir o termo arte como a atividade artística ou o produto da atividade artística. Tradicionalmente, o termo arte foi utilizado para se referir a qualquer perícia ou maestria, um conceito que terminou durante o período romântico, quando arte passou a ser visto como "uma faculdade especial da mente humana para ser classificada no meio da religião e da ciência".

A arte existe desde que há indícios do ser humano na Terra. Ao longo do tempo, a função da arte tem sido vista como um meio de espelhar nosso mundo (naturalismo), para decorar o dia-a-dia e para explicar e descrever a história e os diversos eus que existem dentro de um só ser (como pode ser visto na literatura) e para ajudar a explorar o mundo e o próprio homem. Estilo é a forma como a obra artística se mostra, enquanto que Estética é o ramo da Filosofia que explora a arte como fundamento.

Uma obra artística só se torna conhecida quando algo a faz ficar diante de um dos sentidos do ser humano. Os avanços tecnológicos contribuem de uma forma colossal para criar acessibilidade entre a pessoa que deseja desfrutar da arte e a própria arte. A pessoa e a obra se unem então, por diversos meios, como os rádios (para a música), os museus (para pinturas, esculturas e manuscritos), e a televisão, que talvez seja, entre esses itens citados, o que mais capacidade tem para levar a obra artística a um número grande de interessados, por utilizar diversos sentidos (visão, audição) e por utilizar também satélite. A própria Internet é fonte de transmissão entre a obra e o interessado, com sites (que distribuem E-books e por softwares especializados em conectar o computador do usuário a uma rede com diversos outros computadores.

Entretanto, exploradores, comerciantes, vendedores e artistas de público (palhaços, malabaristas, ator, etc.) também costumam apresentar ao público as obras, nos mais diversos lugares, de acordo com suas funções. A arqueologia transmite ideias de outras culturas; a fotografia é uma forma de arte e está acessível por todos os cantos do mundo; e também por almanaques, enciclopédias e volumes em geral é possível conhecer a arte e sua história. A arte está por todos os cantos, pois não se restringe apenas em uma escultura ou pintura, mas também em música, cinema e dança.

O ser que faz arte é definido como o artista. O artista faz arte segundo seus sentimentos, suas vontades, seu conhecimento, suas ideias, sua criatividade e sua imaginação, o que deixa claro que cada obra de arte é uma forma de interpretação da vida.

A inspiração seria o estado de consciência que o artista atinge, no qual vê a percepção, a razão e emoção encontram-se combinados de forma parte para realizar suas melhores obras. Seria o insight de algumas teorias da psicologia.

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Escultura: Davi, de Michelangelo.

Ernst Gombrich, famoso historiador de arte, afirmou que nada existe realmente a que se possa dar o nome de Arte. Existem somente artistas.

Arte é um fenômeno cultural. Regras absolutas sobre arte não sobrevivem ao tempo, mas em cada época, diferentes grupos (ou cada indivíduo) escolhem como devem compreender esse fenômeno.

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Vidro funde-se próximo ao zero absoluto

Materiais Avançados

Vidro funde-se próximo ao zero absoluto

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/02/2011

clip_image002O aglomerado centarl de esferas mostra o vidro se comportando como um fluido quando atinge uma temperatura baixa o suficiente.[Imagem: Markland/Nature Physics]

Polêmica do vidro

Se você gosta de discussões e polêmicas, esqueça os programas de TV das seis da tarde.

Poucos campos da pesquisa científica têm cientistas tão aguerridos quanto os que tentam entender os vidros - o que alguns lhe dirão ser a "verdade sobre os vidros", será taxado por outros como "mitos populares, sem comprovação científica."

Tudo parece ter piorado depois que o Nobel de Física Philip Anderson publicou um artigo na revista Science, em 1995, afirmando que entender os vidros clássicos era um dos maiores mistérios da física da matéria condensada ainda por resolver.

Ele acrescentou que tal feito seria considerado a descoberta da década. Inúmeros pesquisadores parecem ter visto nesse desafio uma oportunidade para se juntar ao seleto grupo dos nobelistas.

Fusão no frio

Mas nem tudo são intrigas. O fato é que o vidro é difícil de ser estudado, principalmente porque ele é desordenado, não possuindo uma estrutura cristalina definida.

Ou seja, o vidro é um sólido, mas, mesmo depois de endurecer, mantém a desordem molecular de um líquido. Isso não acontece, por exemplo, com a água, que assume um padrão cristalino ordenado ao virar gelo.

Se já não faltassem polêmicas no campo dos vidros, agora, Thomas Markland e seus colegas da Universidade de Colúmbia, nos Estados Unidos, usaram a mecânica quântica para mostrar que o vidro pode fundir-se quando submetido a temperaturas extremamente baixas.

É isto mesmo: pode-se fundir os vidros, não aquecendo-os, mas resfriando-os até uma temperatura baixa o suficiente.

Fenomenologia dos vidros

Como qualquer outro material, o vidro vai se fundir se for aquecido.

No extremo oposto do mundo clássico, contudo, quando se aproxima do zero absoluto, o movimento dos seus átomos diminui e, de acordo com a mecânica quântica, começam a se comportar mais como ondas do que como partículas.

Segundo as simulações de Markland e seus colegas, esse comportamento ondulatório ajuda os átomos a fluir de um lugar para o outro, tunelando uns sobre os outros e eventualmente se comprimindo em espaços que normalmente seriam pequenos demais.

Segundo o artigo, publicado na revista Nature Physics, essa liberdade de movimento efetivamente funde a estrutura do vidro, fazendo com que ele se comporte como um fluido.

"Esta 'reentrância' dinâmica ocorre na ausência de alterações estruturais óbvias e não tem equivalente na fenomenologia dos sistemas clássicos de formação de vidros," dizem os pesquisadores.

Incerteza das partículas

Tudo se encaixa dentro do previsto pela Princípio da Incerteza de Heisenberg, que afirma que é impossível determinar exatamente a posição e a velocidade de uma partícula num determinado momento.

Por enquanto, contudo, são teorias e simulações.

"Nós esperamos que futuros experimentos de laboratório possam provar nossas previsões," disse o Dr. Eran Rabani, um dos autores do artigo.

Bibliografia:

Quantum fluctuations can promote or inhibit glass formation

Thomas E. Markland, Joseph A. Morrone, Bruce J. Berne, Kunimasa Miyazaki, Eran Rabani, David R. Reichman

Nature Physics

Vol.: 7, Pages: 134-137 (2011)

DOI: 10.1038/nphys1865

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