PT NÃO APOIARÁ PROPOSTA DE NOVA CMPF NA CÂMARA, DIZ LÍDER (ACREDITE SE QUISER, PORQUE EU NÃO ACREDITO!)
BRASÍLIA (Reuters) - O governo até interessou-se pela iniciativa do PMDB de desenterrar uma nova versão da CMPF, mas avalia que as chances de aprovar o projeto no Congresso são perto de zero. O PT na Câmara, fundamental a essa articulação, afirmou votar contra.
"Nós não assumiremos a coordenação e a frente desse movimento para aprovar contribuição específica para saúde", disse na quinta-feira à Reuters o líder do PT na Câmara, Cândido Vacarezza (SP).
Apesar de defender mais investimento no setor, ele questiona o momento e a viabilidade política.
A chamada Contribuição Social para Saúde (CSS) é um resgate da antiga CPMF, extinta em 2007 após senadores da oposição, com ajuda de aliados do Planalto, derrotarem a prorrogação do tributo. A derrota do governo, na ocasião, resultou numa perda de arrecadação estimada em 40 bilhões de reais anuais.
"Foi um grande prejuízo para a saúde a derrota da CPMF há dois anos, mas há uma resistência clara aqui na Casa de aprovar um imposto específico, mesmo que seja para saúde", acrescentou Vacarezza.
A bancada do PSDB no Senado decidiu, por unanimidade, votar contra o que chamou de "recriação da CPMF".
O Ministério da Saúde, comandado pelo PMDB --maior bancada do Parlamento--, tem feito apelos fortes pela aprovação da CSS.
O Executivo, que vem sofrendo perdas de arrecadação federal, está sensibilizado com os apelos do ministro José Gomes Temporão sobre as dificuldades de financiar a saúde, sobretudo após o surto da gripe suína.
O entrave à CSS, no entanto, é político.
Com a oposição contrária, e unida, para derrubar o projeto, o governo ficaria sozinho no apoio ao aumento de impostos em véspera de ano eleitoral.
"A CSS só deve entrar na pauta se a oposição aqui, nos Estados e municípios concordar", disse o deputado José Genoino (PT-SP).
E mesmo que conseguisse aprovação na Câmara, onde tem uma maioria confortável, dificilmente conseguiria a aprovação do Senado, instituição que tem o PMDB no centro de uma crise e onde o governo exibe frágil base de sustentação.
"Aprovar isso não é fácil, a razão e o relógio (calendário eleitoral) jogam contra", metaforizou o senador oposicionista Heráclito Fortes (DEM-PI).
Como a CPMF, a CSS seria um tributo sobre as movimentações financeiras, mas diferentemente da CPMF a nova contribuição seria permanente e exclusivo à saúde, com alíquota de 0,1 por cento. (Reportagem de Natuza Nery)
Esses políticos pensam que a gente é besta! O PT do LULA é doido por impostos para aumentar a arrecadação, para dizer que é bom, que arrecada melhor que os governos anteriores.
Pura hipocrisia, demagogia e falácia, porque o verdadeiro PT já era! O PT autêntico deixou de existir desde a primeira eleição de Lula. Aliás, a sigla deveria se mudada para PG – Partido do Governo.
O partido que se escudou na classe trabalhadora e dela tirou proveito, arrecadou dinheiro, conseguiu crescer, mas, cuspiu no prato que comeu depois de chegar ao governo.
O partido conseguiu aprovar o que antes votara contra, propostas como o desconto de INSS para trabalhadores aposentados, porque, o governo Lula, ávido por arrecadação não vai perder a oportunidade de ter o seu status elevado, de ver os seus cofres abarrotados de dinheiro, vazando pelo ladrão, em nome de uma falsa modéstia.
Além do mais, engane-se quem quiser, porque todos sabemos que o governo aprova o que bem almejar e entender, pois, sempre foi assim e para que isso seja mudado são necessários séculos e até milênios; é preciso que haja uma verdadeira purificação do espírito humano, o que não pode se dar num pequeno espaço de tempo.
antromsil
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