NOTÍCIAS DE IRAUÇUBA

clip_image002 A cidade de Irauçuba tem passado maus momentos nesses últimos dias, situação que serve de munição para alimentar as línguas ferinas que cortam mais que navalha.

A principal avenida daquela urbe, a Av. Paulo Bastos, se encontra em péssimo estado de conservação há vários anos sem que a prefeitura tome as devidas providências.

Além da buraqueira abundante, tem o incômodo da poeira que não é nada boa para a saúde, principalmente para as crianças e idosos. Ademais, o comércio também sofre com a ausência de fregueses de fora que não querem mais arriscar seus veículos nas crateras da alameda. As demais artérias também não ficam muito detrás em descaso, e a população lamenta que o prefeito ainda não tenha tido tempo de efetuar os consertos necessários, apesar dos cinco anos de mandato.

No mês de julho, a situação dos irauçubenses se complicou. Apesar do bom inverno que fez transbordar os reservatórios da região, a cidade viu-se à beira de um colapso com a falta d’água que durou nada menos de quinze dias, alternados com vazões irrisórias e escassez propriamente dita, obrigando a população a comprar água potável de outras fontes, com um preço bem salgado. Quem tinha cisterna em casa, ainda bem, mas em contrapartida, ficou desabastecido para os dias de vacas magras do verão, pois, a que não se esvaziou, ficou quase seca. Quem não tinha, teve que comprar ou não sei como se virou.

O certo é que, nesse episódio, o prefeito que deveria ter posto à disposição de seus munícipes caminhões pipas para minimizar os efeitos dessa escassez, estava mais preocupado com o Festival de Cultura de Irauçuba, festa pomposa que contou, segundo fui informado, com a apresentação de cinco bandas famosas e outras atrações, dentre elas, a presença de um Ministro de Estado , o Exmo Sr. Pedro de Brito, Ministro dos  Portos.

Como se não bastasse os entraves expostos, ultimamente a cidade e seus arrabaldes sem sendo atacada por súcias de ladrões de toda espécie que roubam gado, galinha, cabras, carneiros e tudo que podem levar e a população impotente assiste à toda ação de dentro de casa sem poder reagir, pois, não podem ter uma arma de fogo em casa para sua própria defesa e para enfrentar os bandoleiros que estão fortemente armados e ninguém é imprudente o bastante para afrontá-los porque atiram sob o menor movimento.

Uma dessas quadrilhas se utiliza em suas deslocamentos de uma Combi, uma moto e uma bicicleta, deixando margem a se crer que se trata de gente conhecida porque já vão sabendo onde atacar e o que levar.

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