Metamaterial Grafeno é 10 vezes mais resistente do que o aço

Materiais Avançados

Papel de grafeno é 10 vezes mais resistente do que o aço

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/04/2011

clip_image002Comparado com o aço, o papel de grafeno é seis vezes mais leve, tem uma densidade de cinco a seis vezes menor, é duas vezes mais duro, tem 10 vezes mais resistência à tração e 13 vezes maior rigidez de flexão. [Imagem: Lisa Aloisio]

Cientistas australianos afirmam ter desenvolvido um material compósito baseado no grafite que é tão fino quanto papel, mas mais forte do que o aço.

O Dr. Guoxiu Wang e seus colegas da Universidade de Tecnologia de Sidnei batizaram seu material de "papel de grafeno".

Papel de grafeno

O grafeno, um material bidimensional formado por uma única camada de átomos de carbono, vem impressionando os cientistas pela sua versatilidade e variedade de aplicações possíveis.

O papel de grafeno não foi construído empilhando-se monocamadas de carbono.

Em vez disso, os cientistas moeram o grafite e o submeteram a uma série de reações com compostos químicos para purificá-lo e forçar uma alteração na sua estrutura atômica.

Essas configurações nanoestruturadas foram então processadas para formar folhas finas como papel.

Ao analisar o material resultante, ficou patente que o compósito era resultado do empilhamento de monocamadas hexagonais de grafite - ou seja, folhas de grafeno -, dispostas em estruturas laminares perfeitamente ordenadas.

Usando um método de síntese e tratamento térmico, a equipe produziu então um material com propriedades mecânicas extraordinárias.

Comparação com o aço

Comparado com o aço, o papel de grafeno é seis vezes mais leve, tem uma densidade de cinco a seis vezes menor, é duas vezes mais duro, tem 10 vezes mais resistência à tração e 13 vezes maior rigidez de flexão.

"As propriedades mecânicas excepcionais do papel de grafeno que sintetizamos fazem dele um material promissor para aplicações comerciais e de engenharia," afirma Ali Reza Ranjbartoreh, que desenvolveu o processo de fabricação do novo compósito.

"Ele não apenas é leve, forte, duro e mais flexível do que o aço, como também é reciclável e pode ser fabricado de forma sustentável, sendo ambientalmente amigável e barato," diz o pesquisador.

Como os demais materiais à base de carbono - fibras e compósitos - o papel de grafeno deverá ter aplicações sobretudo na indústria automotiva e aeroespacial, permitindo o desenvolvimento de carros e aviões mais leves, mais seguros e mais econômicos.

Bibliografia:

Advanced mechanical properties of graphene paper

Ali R. Ranjbartoreh, Bei Wang, Xiaoping Shen, Guoxiu Wang

Journal of Applied Physics

Vol.: 109, 014306 (2011)

DOI: 10.1063/1.3528213

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Mecânica - Ignição a laser

Mecânica

Ignição a laser vai substituir velas nos motores de carros

Redação do Site Inovação Tecnológica - 26/04/2011

 

clip_image002Esta fotografia, com exposição de alguns milissegundos, mostra tanto a fagulha gerada pelo laser quanto a ignição do combustível gerada por ela. [Imagem: USAF]

 

Há mais de 150 anos, as conservadoras velas de ignição têm sido as responsáveis pela queima do combustível nos motores de combustão interna, que equipam carros, motos, barcos e uma infinidade de aplicações estacionárias.

Mas parece que finalmente as montadoras estão próximas de viabilizar a substituição das velas de ignição pela ignição a laser, o que permitirá uma queima do combustível mais limpa e mais eficiente e, portanto, veículos mais econômicos.

Ignição a laser

A ideia de substituir a vela por raios laser não é nova. Mas lasers potentes o suficiente para inflamar a mistura ar-combustível de um motor eram grandes demais para caber sob o capô de um automóvel.

A tecnologia requer o uso de lasers pulsados com altas energias. Como acontece com a vela, uma grande quantidade de energia é necessária para produzir a ignição do combustível.

"No passado, lasers que poderiam atender a esses requisitos eram limitados à pesquisa básica, porque eram grandes, ineficientes e instáveis", explica Takunori Taira, do Instituto Nacional de Ciências Naturais, no Japão. "Também não podiam ser localizados longe do motor, porque seus raios poderosos destruiriam quaisquer fibras ópticas que levassem a luz até os cilindros".

Em 2009, engenheiros norte-americanos conseguiram construir uma vela de ignição a laser que funciona em motores a gás, mas o dispositivo ainda não está em fase de desenvolvimento.

Agora, a equipe de Taira desenvolveu um laser de cerâmica que é potente e robusto o suficiente para funcionar próximo ao motor dos carros. O uso da cerâmica também torna o dispositivo barato.

Laser cerâmico

Os lasers prometem menos poluição e maior eficiência de combustível - mas fabricar lasers potentes e pequenos vinha se mostrando uma tarefa difícil até agora.

Para disparar a combustão, o laser deve focalizar a luz com uma potência de cerca de 100 gigawatts por centímetro quadrado, com pulsos curtos de não mais do que 10 milijoules cada um.

A equipe de Taira superou este problema criando lasers de pós cerâmicos.

A equipe aquece o pó até fundi-lo em sólidos opticamente transparentes. incorporando íons metálicos para ajustar suas propriedades.

As cerâmicas são mais fáceis de se ajustar opticamente do que os cristais convencionais. Elas também são muito mais fortes, mais duráveis e termicamente condutoras - isto é importante para que dissipem o calor do motor sem trincar e quebrar.

Laser automotivo

A equipe de Taira construiu seu laser usando dois segmentos de uma liga de ítrio- alumínio-gálio, um deles dopado com neodímio e o outro com cromo.

As duas seções foram coladas para formar um potente laser cerâmico com apenas 9 milímetros de diâmetro e 11 milímetros de comprimento.

O dispositivo gera dois feixes de laser que podem queimar o combustível em dois locais distintos no interior do cilindro ao mesmo tempo. Isso produz uma parede de chamas que cresce mais rápido e mais uniformemente do que uma gerada por um único laser.

O laser não é forte o suficiente para incendiar uma mistura de combustível mais pobre com um único pulso, o que é feito usando vários pulsos de 800 picossegundos cada um, o que injeta no cilindro energia suficiente para inflamar completamente a mistura.

Um motor de automóvel comum exige uma frequência de pulsos de 60 Hz. Os pesquisadores japoneses já testaram seu laser cerâmico automotivo a até 100 Hz.

A equipe também está trabalhando em uma versão de três feixes de laser, que permitirá uma combustão ainda mais rápida e mais uniforme.

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Ilustração mostrando a "vela de ignição a laser" (acima) ao lado de uma vela de ignição comum (abaixo). Os cientistas ainda estão desenvolvendo uma vela capaz de emitir três feixes de laser. [Imagem: BBC]

Motores mais limpos

Segundo Taira, as velas de ignição convencionais representam uma barreira para melhorar a economia de combustível e reduzir as emissões de óxidos de nitrogênio (NOx), um dos componentes mais danosos da emissão veicular.

As velas de ignição usam altas tensões para gerar faíscas elétricas através de uma abertura entre dois eletrodos de metal. A faísca incendeia a mistura ar-combustível no cilindro do motor, produzindo uma explosão controlada, que força o pistão para baixo, até o fundo do cilindro, gerando a potência necessária para movimentar o veículo.

A redução na emissão dos NOx exige o uso de uma mistura ar-combustível mais pobre - mais ar do que combustível. Isso, contudo, exige tensões ainda mais elevadas nas velas de ignição, o que destrói o metal de que são feitas.

Por outro lado, os lasers, que queimam a mistura ar-combustível com energia óptica concentrada, não têm eletrodos. Por isso eles não se desgastam com a elevação da tensão necessária para viabilizar os motores mais limpos.

Motores mais eficientes

Os lasers também melhoram a eficiência dos motores.

As velas de ignição ficam posicionadas acima do cilindro, e apenas inflamam a mistura ar-combustível próxima a elas. O metal relativamente frio dos eletrodos e as paredes do cilindro absorvem o calor da explosão, atenuando a difusão da chama tão logo ela começa a se expandir.

Já os lasers podem concentrar os seus raios diretamente no centro da mistura. Sem atenuação, a frente da chama se expande mais simetricamente e com uma velocidade até três vezes maior do que a velocidade da chama produzida por velas.

Igualmente importante, salienta o pesquisador, os lasers injetam sua energia em questão de nanossegundos, contra os milissegundos das velas de ignição.

"O timing, a velocidade da combustão, é muito importante. Quanto mais precisa a temporização, mais eficiente será a combustão e maior será a economia de combustível," diz ele.

Engenheiros do MIT, nos Estados Unidos, estão perseguindo uma ideia ainda mais radical: um motor sem velas de ignição.

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Magnetismo da luz é medido pela primeira vez

Eletrônica

Magnetismo da luz é medido diretamente pela primeira vez

Michael Schirber - Physical Review Focus - 05/10/2010

clip_image002Colocando o "magnético" de volta no "eletromagnético". Neste esquema, uma onda de luz estacionária é gerada no interior de uma cavidade fotônica, com picos de campo magnético (azul) e elétrico (vermelho). Os pesquisadores caracterizaram o campo magnético com uma sonda equivalente a um anel metálico. [Imagem: D. van Oosten/AMOLF]

Campos da luz

A luz é uma onda contendo tanto campos elétricos quanto magnéticos, mas quando essas ondas atingem a matéria é quase impossível detectar diretamente o efeito muito mais fraco do componente magnético.

Agora, dois grupos de pesquisa independentes demonstraram que uma minúscula sonda metálica interage fortemente com o campo magnético de ondas de luz presas em uma espécie de "caixa" semicondutora, permitindo sua medição direta pela primeira vez.

Conforme descrito em um par de artigos no exemplar de 17 de Setembro da Physical Review Letters, a técnica poderá ser usada para medir as propriedades magnéticas de alta frequência de objetos em escala nanométrica, ou para mapear o campo magnético no interior dos chamados metamateriais, que podem controlar a luz de maneiras inusitadas.

Interação entre luz e matéria

Quando a luz interage com a matéria, o resultado dominante é frequentemente um "chacoalhão" dos elétrons para cima e para baixo em resposta ao campo elétrico. Essa interação é aproximadamente 10.000 vezes maior do que a ação "rodopiante" do campo magnético de uma onda de luz.

A situação é diferente com os metamateriais, que contêm componentes minúsculos, como anéis metálicos, que são frequentemente ajustados para apresentar uma resposta otimizada aos campos magnéticos. Graças a essa sensibilidade, a luz que viaja através de um metamaterial pode se curvar de maneiras inusitadas, viabilizando dispositivos como lentes perfeitas e mantos da invisibilidade.

Anteriormente, os pesquisadores podiam medir a interação magnética entre a luz e alguma forma de matéria apenas subtraindo a interação elétrica dominante a partir do efeito total da luz.

Microcavidade de cristal fotônico

Agora, dois grupos experimentalistas conseguiram isolar diretamente o efeito do campo magnético. Eles trabalharam com um tipo de dispositivo bidimensional chamado microcavidade de cristal fotônico.

O cristal é fabricado perfurando-se pequenos orifícios ordenados em uma fina tira de material semicondutor, criando uma espécie de microcartão perfurado. A cavidade é feita deixando uma pequena região sem perfurações e fazendo a rede de buracos ao seu redor funcionar como paredes espelhadas que mantêm a luz infravermelha circulando ao redor da cavidade como se fossem ondas estacionárias.

Nos últimos anos, pesquisadores vêm caracterizando a luz aprisionada em cavidades fotônicas colocando a ponta afilada de uma fibra óptica a poucos nanômetros da superfície. Esta sonda perturba o campo elétrico e muda a luz aprisionada para comprimentos de onda mais longos.

Os novos experimentos usaram uma fibra óptica com a ponta recoberta por uma fina camada de alumínio, exceto sua extremidade final. Esse "tubo" de metal funciona como um anel de algumas centenas de nanômetros de diâmetro.

Deslocamento para o azul

As duas equipes ficaram inicialmente surpresas ao descobrir que esses anéis metálicos causam um deslocamento para o azul da luz aprisionada.

Mais tarde eles perceberam que, segundo a eletrodinâmica clássica, o campo magnético oscilante da luz induz uma corrente no anel metálico, que por sua vez cria um campo magnético secundário que aponta na direção oposta à da direção do campo original.

Este campo secundário anula uma parte do campo magnético no interior da cavidade e, assim, reduz o volume disponível para a luz aprisionada. Menos volume significa comprimentos de onda menores, mais azuis.

"É como tocar guitarra", diz Tobias Kampfrath do Instituto FOM de Física Atômica e Molecular (AMOLF), em Amsterdã. "Se você coloca cordas mais curtas na guitarra, os comprimentos de onda ressonante também diminuirão."

A equipe de Kampfrath foi capaz de medir uma mudança para o azul de cerca de 0,03 por cento. Seu grupo combinou esse resultado com uma estimativa para o campo magnético máximo da cavidade para obter as propriedades magnéticas do seu nanoanel metálico.

Os resultados coincidem com as expectativas teóricas.

Assim, os autores sugerem que esse método poderia ser usado para medir a resposta magnética de outros pequenos objetos, como os nanotubos de carbono ou mesmo átomos individuais. Eles também realizaram recentemente uma variante deste experimento, no qual usaram uma ponta com um anel aberto para estudar o campo magnético da luz em propagação, não aprisionada.

Mapa do campo magnético

O experimento do outro grupo foi similar, exceto que eles recolheram diferentes informações da interação magnética. Em vez de medir as propriedades do anel, Silvia Vignolini e seus colegas movimentaram sua ponta óptica revestida de metal sobre a superfície do cristal fotônico para construir uma imagem mostrando os padrões espaciais do campo magnético.

"A imagem em si é linda," diz Claus Ropers, da Universidade de Göttingen, na Alemanha, "mas o avanço verdadeiro destes trabalhos está na extração quantitativa e no potencial de controle sobre as interações magnéticas locais e a intensidade do acoplamento."

Harald Giessen, da Universidade de Stuttgart, compara as experiências com o trabalho de Heinrich Hertz, no final do século 19, que usou uma antena em formato de anel para mapear os campos magnéticos das ondas de rádio.

Giessen acredita que estas novas técnicas de sondagem provarão ser muito úteis na fabricação de novos dispositivos ópticos.

Foi apenas em 2009 que os cientistas construíram pela primeira vez um sensor para visualizar o magnetismo da luz.

Bibliografia:

Magnetic Light-Matter Interactions in a Photonic Crystal Nanocavity

M. Burresi, T. Kampfrath, D. van Oosten, J. C. Prangsma, B.S. Song, S. Noda, L. Kuipers

Physical Review Letters

17 September 2010

Vol.: 105, 123901

DOI: 10.1103/PhysRevLett.105.123901

Magnetic Imaging in Photonic Crystal Microcavities

Silvia Vignolini, Francesca Intonti, Francesco Riboli, Laurent Balet, Lianhe H. Li, Marco

Francardi, Annamaria Gerardino, Andrea Fiore, Diederik S. Wiersma, Massimo Gurioli

Physical Review Letters

17 September 2010

Vol.: 105, 123902

DOI: 10.1103/PhysRevLett.105.123902

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Energia solar pode ser possível sem células solares

Energia

Universidade de Michigan - 26/04/2011

 

clip_image002Cientistas descobriram que o magnetismo da luz pode ser milhões de vezes mais forte do que o previsto pela teoria atual.[Imagem: L.Kuipers & Tremani/Science]

Bateria óptica

Um dramático e surpreendente efeito magnético da luz pode gerar energia solar sem as tradicionais células solares fotovoltaicas.

Os pesquisadores descobriram uma maneira de construir uma "bateria óptica".

"Você pode olhar para as equações de movimento durante todo o dia e você não vai ver essa possibilidade. Todos aprendemos na escola que isso não acontece," conta Stephen Rand, da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

"É uma interação muito estranha. É por isso que ela passou batida por mais de 100 anos," diz ele.

Magnetismo da luz

A luz tem componentes elétricos e magnéticos. Até agora, os cientistas acreditavam que os efeitos do campo magnético da luz eram tão fracos que eles poderiam ser ignorados.

· Magnetismo da luz é medido diretamente pela primeira vez

O que Rand e seus colegas descobriram é que, na intensidade certa, quando a luz viaja através de um material que não conduz eletricidade, o campo de luz pode gerar efeitos magnéticos que são 100 milhões de vezes mais fortes do que o anteriormente esperado.

Nestas circunstâncias, os efeitos magnéticos da luz apresentam uma intensidade equivalente à de um forte efeito elétrico.

"Isso pode permitir a construção de um novo tipo de célula solar sem semicondutores e sem absorção para produzir a separação de cargas," afirma Rand. "Nas células solares, a luz entra em um material, é absorvida e gera calor."

"Aqui, esperamos ter uma carga térmica muito baixa. Em vez de a luz ser absorvida, a energia é armazenada como um momento magnético. A magnetização intensa pode ser induzida por luz intensa e, em seguida, é possível fornecer uma fonte de energia capacitiva," explica o pesquisador.

Retificação óptica

O que torna isto possível é uma espécie de "retificação óptica" que nunca havia sido detectada, afirma William Fisher, coautor da pesquisa.

Na retificação óptica tradicional, o campo elétrico da luz provoca uma separação de cargas, distanciando as cargas positivas das negativas no interior de um material. Isto cria uma tensão elétrica, semelhante à de uma bateria.

Este efeito elétrico só havia sido detectado em materiais cristalinos, cuja estrutura atômica apresenta uma certa simetria.

Rand e Fisher descobriram que, sob certas circunstâncias, o campo magnético da luz também pode criar retificação óptica em outros tipos de material.

Bateria solar

"Acontece que o campo magnético começa desviando os elétrons, forçando-os a assumir uma rota em formato de C, e fazendo-os avançar aos poucos," disse Fisher. "Esse movimento das cargas em formato de C gera tanto um dipolo elétrico quanto um dipolo magnético."

"Se pudermos configurar vários desses elementos em linha ao longo de uma fibra poderemos gerar uma tensão enorme; extraindo essa tensão, podemos usar a fibra como uma fonte de energia," explica ele.

Para isso, a luz deve ser dirigida através de um material que não conduz eletricidade, como o vidro. E ela deve ser focalizada a uma intensidade de 10 milhões de watts por centímetro quadrado.

A luz do Sol sozinha não é tão intensa, mas o cientista afirma que seu grupo está procurando materiais que trabalhem com intensidades mais baixas. Por outro lado, concentradores solares de alta eficiência já conseguem aumentar a concentração da luz em quase 2.000 vezes.

"Em nosso trabalho mais recente, mostramos que uma luz incoerente como a luz solar é teoricamente quase tão eficiente em produzir a separação de cargas quanto a luz de um laser," disse Fisher.

Do laser ao Sol

Segundo os pesquisadores, esta nova técnica poderia tornar a energia solar mais barata.

Eles preveem que, com materiais melhores, será possível alcançar uma eficiência de 10 por cento na conversão da energia solar em energia utilizável. Isso é praticamente equivalente à eficiência das células solares vendidas no comércio hoje, embora já existam células solares muito mais eficientes em escala de laboratório.

"Para fabricar as células solares modernas, você precisa de um enorme processamento dos semicondutores", defende Fisher. "Tudo o que nós precisamos são lentes para focar a luz e uma fibra para guiá-la. O vidro é suficiente para essas duas tarefas. Cerâmicas transparentes poderiam ser ainda melhores."

A seguir, os pesquisadores vão trabalhar na transformação da luz em eletricidade usando uma fonte de raios laser. A seguir eles trabalharão com a luz solar.

Recentemente, outro grupo de cientistas construiu um metamaterial capaz de interagir com o campo magnético da luz.

Bibliografia:

Optically-induced charge separation and terahertz emission in unbiased dielectrics

William M. Fisher, Stephen C. Rand

Journal of Applied Physics

Vol.: 109, 064903 (2011)

DOI: 10.1063/1.3561505

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TRANSITO SOBRALENSE DE MAU A PIOR

 

imageO transito da Princesa do Norte está em constante crescimento necessitando urgente de um gerenciamento adequado à sua realidade.

O número de veículos rodando pelas ruas da cidade aumentou assustadoramente e não se sabe até onde vai chegar, pois esse crescimento constante se é bom por um lado, por outro trás consigo problemas de ordem diversa como estacionamento, e.g., que já é coisa rara em nossas ruas.

Aliás, estacionar aqui é quase como que acertar na loteria e sem contar o problema da carência de vagas, ainda há pessoas que privatizam o seu espaço e fica por isso mesmo.

Além do mais, da exploração dos estacionamentos Zona Azul pela Prefeitura, temos que suportar a indesejável presença dos “flanelinhas”, pastoradores ou seja lá como se denominem tais elementos, a azucrinar a paciência de quem possui veículo, cobrando por um serviço que você não contratou e nem pediu que se fizesse. E tem-se ainda notícia de que há vereador fornecendo batas para tais elementos como que a oficializar seu apoio à noviça classe. Era o que estava faltando!

Vans e pick-ups vindas do interior e de outras cidades vizinhas complementam a desordem, pois, param no meio da rua, nos cruzamentos ou estacionamentos proibidos para descer ou pegar passageiros; trafegam pelas ruas com a porta aberta, chamando passageiros e utilizam-se alguns, de menores de idade como trocadores, isso sem que ninguém tome uma atitude. Ainda existem pick-ups transportando gente como carga, literalmente pendurada. Por que não se fazem terminais rodoviários nas saídas da cidade para abrigar os veículos e passageiros dessa modalidade de transporte? Falta dinheiro? Não, falta iniciativa e boa vontade.

A sinalização das artérias sobralenses é de um mau gosto extremo. Ruas largas onde o tráfego em mão dupla seria bem distribuído sem nenhum prejuízo tem, não sei por que cargas d’água, sentido único. Trechos de 50, 40 ou 30m, sem movimento, mesmo em ruas pouco largas, não obstariam o trânsito, mas também tem sentido único.

O transito fluiria bem melhor se as ruas tivessem sentido alternado, pois o que se vê em determinadas ruas centrais é duas e até três vias no mesmo sentido. Tem-se que rodar até seis quarteirões para chegar a um certo local bem próximo de onde se estava, por causa da péssima sinalização sobralense que nos impede de cortar caminhos, ou seja, você roda 2 Km quando poderia rodar 100m.

A Prefeitura Municipal de Sobral bem que poderia reordenar a sinalização de nossas vias, contratando uma empresa especializada ou, uma equipe de engenheiros de tráfego, pessoas versadas no assunto, porque do jeito que está não há mais quem suporte tanta bagunça.

Poderia, por outro lado, internalizar senão toda, pelo manos parte da via férrea que, quando tem uma composição manobrado ou mesmo de passagem, causa engarrafamentos com filas intermináveis, notadamente quando se está num horário de pico. Minutos antes e depois das 7:00h, 11:00h e 17:00, nas rotatórias e na frente dos colégios do centro é um Deus nos acuda! Coincide com os horários de entrada e saída do trabalho e horário de refeições quando o número de veículos em movimento se multiplica deixando os principais acessos e cruzamentos intransitáveis.

Haveria também a possibilidade, se houvesse intenção, é claro, da edificação de tuneis e viadutos, coisa comum nas grandes cidades como alternativa para a fluidez do tráfego de maior volume. Se dá certo nessas metrópoles por que não daria aqui?

Outra medida reparadora seria alargar as nossas ruas e avenidas, onde houvesse possibilidade. Abrir novas vias, viabilizar a fluidez com medidas mais eficazes.

Mas não, a Prefeitura insatisfeita com a arrecadação de IPVA, multas e estacionamentos Zona Azul, prefere empestar a cidade com sensores eletrônicos de velocidade mais conhecidos como pardais, que infalivelmente lhe renderá uns milhares de Reais a mais no final do mês.

Antromsil (Romão Silva)

antromsil@gmail.com

antromsil@hotmail.com

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Como funciona: a pulseira do equilibrio e o fotossensor

 

http://como-funcionam.blogspot.com/2010/12/como-funciona-pulseira-do-equilibrio.html

Achei interessante publicar essas duas postagens do blog Como Funciona. A primeira mostra o quanto de tolos ainda temos em nós que damos crédito a toda idéia fantasiosa que aparece na mídia que nos mostra coisas boas e más deixando que cuidemos de filtrá-las para nosso proveito. A segunda, elucidativa, do ponto de vista da curiosidade, dá uma explicação sintetizada do funcionamento dos sensores de velocidade (pardais) que hoje empestam as nossas ruas, para nosso desgosto e deleite dos arrecadadores de impostos e multas. Antromsil

 

Quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Como funciona a pulseira do equilibrio

 

clip_image001É incrível a criatividade do ser humano, quando eu penso que já vi tudo surge a mais nova e revolucionária invenção a pulseira do equilíbrio, vendida pelo nome de Power Balance.

Ao descobrir essa pulseira do equilibro assistindo televisão fiz a famosa pergunta. Como funciona a pulseira do equilíbrio?

Primeiramente a pulseira do equilíbrio promete, através de onda magnéticas geradas por um selo holográfico, equilibrar o centro de gravidade do seu corpo trazendo benefícios físicos e mentais. Alguns atletas já foram flagrados utilizando a referida pulseira do equilíbrio power balance, acreditando nos incríveis benefícios da pulseira. Pena que são atletas meio sem credibilidade como o Cristiano Ronaldo, Rubens Barrichelo e Neinar.

O absurdo se tornou tão grande que até mesmo o Fantástico foi investigar os benefícios das pulseiras do equilíbrio, na verdade querendo incrementar o Ibope com a fama delas. Enfim chegou-se a conclusão nenhuma, o selo holográfico é o mesmo utilizado em seu cartucho de tinta para comprovar a autenticidade, não emite absolutamente nada, quando mais de forma ordenada para trazer algum benefício para saúde*. Não existe nenhuma comprovação científica para os benefícios da pulseira do equilíbrio. A única explicação seria o psicológico, onde a pessoa acredita tanto que a pulseira irá melhorar a sua qualidade de vida que ela realmente melhora.

Pra mim essa história é a mesma coisa daquelas pulseiras do sexo, que tinham várias cores e cada uma com sua finalidade.

Até a moda passar muito dinheiro o seu criador irá ganhar, palmas para ele, enchendo o bolso de dinheiro com a pulseira do equilíbrio que não funciona.

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Quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Como funciona o controlador de velocidade tipo pardal

 

imageExistem alguns tipos diferentes de controladores de velocidades utilizados pela fiscalização de transito e eles funcionam de forma diferente. Venho aqui explicar o funcionamento dos controladores tipo pardal.

Os pardais possuem 3 sensores colocados no asfalto, antes ou depois do poste onde está localizada a câmera, para tirar a foto da placa dianteira ou traseira.

No poste além da câmera, também tem o flash e uma caixa a prova de balas em que fica um microcomputador, onde roda um software para tirar e armazenar as fotos.

Existem alguns mitos nos pardais, como por exemplo, o flash em que algumas pessoas dizem que ao passar em alta velocidade viram o disparo, como uma máquina fotográfica comum. Mas acontece que esse flash é infra vermelho e o seu disparo nós não conseguimos enxergar.

Outra questão é com relação aos 3 sensores, o primeiro deles detecta a presença do veículo e sempre tira a foto, o segundo e o terceiro que medem a velocidade e então é decidido se a foto será armazenada ou deletada. Os sensores são em forma de indutores, por isso o seu formato quadrado no asfalto. Por ser indutivo, ele mede a variação quando uma massa metálica passa por cima, por isso que motos pequenas não são detectadas pelo pardal.

A demora para aparecer a multa na nossa casa é devido as fotos ficarem gravadas no HD do micro, esperando que os funcionários recolham as fotos indo diretamente ao equipamento. Existem alguns pardais que se localizam perto de postos policiais e que possuem uma antena, nestes casos as fotos são transmitidas sem intervenção humana, somente se o micro travar, o que acontece algumas vezes.

Deixem seus comentários e se não concordam com minhas explicações, fiquem a vontade.

*Grifo nosso.

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Radiação – Parte 1

http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/lab_virtual/radiacao.html

Aprimore mais seus conhecimentos sobre esse assunto de extrema importância para as áreas de saúde, radiologia,  segurança do trabalho e afins.

Tipos de Radiação
Estabilidade do Núcleo Atômico
Radiação Ionizante
Radiação Alfa (a)
Radiação Beta (ß)
Radiação Gama (?)
Raios-X
Aplicações
Radioterapia

Braquiterapia
Aplicadores
Radioisótopos
Radiografia
Tomografia
Mamografia
Mapeamento com radiofármacos
Como minimizar os efeitos da radiação ionizante
Controle à Exposição
Tipos de Dosímetros

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Radiações são ondas eletromagnéticas ou partículas que se propagam com uma determinada velocidade. Contêm energia, carga eléctrica e magnética. Podem ser geradas por fontes naturais ou por dispositivos construídos pelo homem. Possuem energia variável desde valores pequenos até muito elevados.

As radiações electromagnéticas mais conhecidas são: luz, microondas, ondas de rádio, radar, laser, raios X e radiação gama. As radiações sob a forma de partículas, com massa, carga eléctrica, carga magnética mais comuns são os feixes de elétrons, os feixes de prótrons, radiação beta, radiação alfa.

Tipos de Radiação

Dependendo da quantidade de energia, uma radiação pode ser descrita como não ionizante ou ionizante.

Radiações não ionizantes possuem relativamente baixa energia. De fato, radiações não ionizantes estão sempre a nossa volta. Ondas eletromagnéticas como a luz, calor e ondas de rádio são formas comuns de radiações não ionizantes. Sem radiações não ionizantes, nós não poderíamos apreciar um programa de TV em nossos lares ou cozinhar em nosso forno de microondas.

Altos níveis de energia, radiações ionizantes, são originadas do núcleo de átomos, podem alterar o estado físico de um átomo e causar a perda de elétrons, tornando-os eletricamente carregados. Este processo chama-se "ionização".

Um átomo pode se tornar ionizado quando a radiação colide com um de seus elétrons. Se essa colisão ocorrer com muita violência, o elétron pode ser arrancado do átomo. Após a perda do elétron, o átomo deixa de ser neutro, pois com um elétron a menos, o número de prótons é maior. O átomo torna-se um "íon positivo".

imageEstabilidade do Núcleo Atômico

A tendência dos isótopos dos núcleos atômicos é atingir a estabilidade. Se um isótopo estiver numa configuração instável, com muita energia ou com muitos nêutrons, por exemplo, ele emitirá radiação para atingir um estado estável. Um átomo pode liberar energia e se estabilizar por meio de uma das seguintes formas:

*  emissão de partículas do seu núcleo;

*  emissão de fótons de alta freqüência.

*  O processo no qual um átomo espontaneamente libera energia de seu núcleo é chamado de "decaimento radioativo".

*  Quando algo decai na natureza, como a morte de uma planta, ocorrem trocas de um estado complexo (a planta) para um estado simples (o solo). A idéia é a mesma para um átomo instável. Por emissão de partículas ou de energia do núcleo, um átomo instável troca, ou decai, para uma forma mais simples. Por exemplo, um isótopo radioativo de urânio, o 238, decai até se tornar chumbo 206. Chumbo 206 é um isótopo estável, com um núcleo estável. Urânio instável pode, eventualmente, se tornar um isótopo estável de chumbo.

Radiação Ionizante

Energia e partículas emitidas de núcleos instáveis são capazes de causar ionização. Quando um núcleo instável emite partículas, as partículas são, tipicamente, na forma de partículas alfa, partículas beta ou nêutrons. No caso da emissão de energia, a emissão se faz por uma forma de onda eletromagnética muito semelhante aos raios-x: os raios gama.

Radiações Ionizantes Alfa (a), Beta (ß) e Gama (?)

Radiação Alfa (a)

As partículas Alfa são constituídas por 2 prótons e 2 nêutrons, isto é, o núcleo de átomo de hélio (He). Quando o núcleo as emite, perde 2 prótons e 2 nêutrons.

Sobre as emissões alfa, foi enunciada por Soddy, em 1911, a chamada primeira lei da Radioatividade:

Quando um radionuclídeo emite uma partícula Alfa, seu número de massa diminui 4 unidades e, seu número atômico, diminui 2 unidades.

X -----> alfa(2p e 2n) + Y(sem 2p e 2n)

Ao perder 2 prótons o radionuclídeo X se transforma no radionuclídeo Y com número atômico igual a (Y = X - 2)

As partículas Alfa, por terem massa e carga elétrica relativamente maior, podem ser facilmente detidas, até mesmo por uma folha de papel (veja a figura a seguir); elas em geral não conseguem ultrapassar as camadas externas de células mortas da pele de uma pessoa, sendo assim praticamente inofensivas. Entretanto podem ocasionalmente, penetrar no organismo através de um ferimento ou por aspiração, provocando, nesse caso lesões graves. Têm baixa velocidade comparada a velocidade da luz (20 000 km/s).

Radiação Beta (ß)

As partículas Beta são elétrons emitidos pelo núcleo de um átomo instável. Em núcleos instáveis betaemissores, um nêutron pode se decompor em um próton, um elétron e um antineutrino permanece no núcleo, um elétron (partícula Beta) e um antineutrino são emitidos.

Assim, ao emitir uma partícula Beta, o núcleo tem a diminuição de um nêutron e o aumento de um próton. Desse modo, o número de massa permanece constante.

A segunda lei da radioatividade, enunciada por Soddy, Fajjans e Russel, em 1913, diz:

Quando um radionuclídeo emite uma partícula beta, seu número de massa permanece constante e seu número atômico aumenta 1 unidade X -----> beta(1e) + antineutrino + Y(com 1p a mais).

Ao ganhar 1 próton o radionuclídeo X se transforma no radionuclídeo Y com número atômico igual a (Y = X + 1)

As partículas Beta são capazes de penetrar cerca de um centímetro nos tecidos(veja a figura a seguir), ocasionando danos à pele, mas não aos órgãos internos, a não ser que sejam ingeridas ou aspiradas. Têm alta velocidade, aproximadamente 270 000 km/s.

Radiação Gama (?)

clip_image004Ao contrário das radiações Alfa e Beta, que são constituídas por partículas, a radiação gama é formada por ondas eletromagnéticas emitidas por núcleos instáveis logo em seguida à emissão de uma partícula Alfa ou Beta.

O Césio-137 ao emitir uma partícula Beta, seus núcleos se transformam em Bário-137. No entanto, pode acontecer de, mesmo com a emissão, o núcleo resultante não eliminar toda a energia de que precisaria para se estabilizar. A emissão de uma onda eletromagnética (radiação gama) ajuda um núcleo instável a se estabilizar.

É importante dizer que, das várias ondas eletromagnéticas (radiação gama, raios-X, microondas, luz visível, etc), apenas os raios gama são emitidos pelos núcleos atômicos.

As radiações Alfa, Beta e Gama possuem diferentes poderes de penetração, isto é, diferentes capacidades para atravessar os materiais.

Assim como os raios-X os raios gama são extremamente penetrantes, sendo detido somente por uma parede de concreto ou metal (veja a figura a seguir). Têm altíssima velocidade que se iguala à velocidade da luz (300 000 km/s).

Continua…

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A nova tecnologia 3D dispensa o uso de óculos

http://blogdalu.magazineluiza.com.br/a-nova-tecnologia-3d-dispensa-o-uso-de-oculos/8081/2011/04/?utm_source=Boletim&utm_medium=Espaco_Lu&utm_campaign=Magazine_Luiza&utm_content=Blog

Publicado pela Lu em 16/04/2011 às 12:28 em Eletrônicos.

Você assistiu Avatar? Alice no país das maravilhas? Shrek 4? Ou o mais recente sucesso Rio? Pois é, filme em 3D é sempre meio caminho para o sucesso. E depois do cinema os próximos a ganhar as telas 3D serão as TVs, celulares, players e iPods.

image

Os efeitos em terceira dimensão são cada vez mais comum nas telas de cinema e para um futuro próximo, vamos assistir filmes em 3D sem aqueles óculos – ou melhor já existe!

Vem do Japão essa nova tecnologia de hologramas. Os pesquisadores explicam que, devido à simplicidade do método e sua escalabilidade, os telespectadores não teriam que usar óculos especiais ou sentar em um determinado ângulo para ver as imagens em três dimensões. Diferente dos métodos convencionais que necessitam de um laser de cor única, isto é, os hologramas são criações monótonos, estes trabalham sob a luz normal.

Os pesquisadores japoneses desenvolveram uma tecnologia que é baseada na atividade de elétrons que atuam na superfície de uma película de metal fina com três raios de luz branca, cada raio de luz vem de um ângulo diferente. Cada raio de luz emite uma cor diferente de luz, que então passa através de um holograma RGB, reagindo para formar uma imagem 3D. A técnica promete ser mais eficiência, mais escalável do que os hologramas atuais.

Para desfrutar destes hologramas de nova geração não são necessários o uso de óculos especiais ou um ângulo de visualização específica, anulando dois dos atuais maiores problemas com a tecnologia 3D.

Outro tipo de holograma, o “holograma arco-íris” é normalmente localizado em cartões de crédito, aparece em cores diferentes, sob luz branca. A imagem é filtrada e mudam de cor dependendo do ângulo de visão desses hologramas.

Qual seria a primeira programação que você gostaria de assistir utilizando esta tecnologia?image

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Nota:  A tecnologia 3D tão propalada não passa de especulação de momento. A tecnologia existe, porém, a nível de desenvolvimento, ainda não está sendo fabricada e comercializada. Algumas novas tecnologias ainda nem foram postas em prática e outros projetos, embora mais antigos, também não saíram do papel. São descobertas importantes, porém nem toda boa ideia é bem aproveitada porque existem outros interesses e somente alguns conseguem quebrar essa barreira de obstáculos. Talvez daqui há dois, tres, cinco anos, quem sabe, isto se não aparecer coisa nova como soe acontecer, já possamos contar com aparelhos de TV 3D que realmente faça o que prometem seus criadores.

Antromsil

 

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Metamateriais–Grafeno converte eletricidade em magnetismo

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=grafeno-converte-eletricidade-magnetismo&id=010110110418

Eletrônica

Grafeno converte eletricidade em magnetismo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/04/2011

clip_image002A ilustração mostra um fluxo de elétrons (setas verdes) que magnetizam o grafeno na direção oposta ao fluxo da corrente elétrica.[Imagem: Geim Lab/Univ.Manchester/Science]

A equipe do ganhador do Prêmio Nobel de Física pela descoberta do grafeno, Andre Geim, descobriu agora que uma corrente elétrica pode magnetizar o grafeno.

"O cálice sagrado da spintrônica é a conversão de eletricidade em magnetismo e vice-versa. Nós descobrimos um novo mecanismo, graças às propriedades únicas do grafeno. Acredito que vários caminhos na spintrônica irão se beneficiar desta descoberta," disse o Dr. Geim.

Spintrônica na prática

A spintrônica é um grupo de tecnologias emergentes que é capaz de usar o spin dos elétrons individuais, enquanto a microeletrônica atual precisa de bilhões de elétrons em movimento para se aproveitar de sua outra propriedade, a carga elétrica.

Foi a spintrônica que viabilizou a fabricação dos discos rígidos atuais, na faixa dos terabytes: esses discos rígidos mais modernos possuem um sensor magnético que usa uma corrente de spins para ler os dados.

E as memórias de acesso aleatórias magnéticas (MRAM), que também são fruto da spintrônica, já começam a se difundir pelo mercado.

O elemento chave da spintrônica está em conectar o spin do elétron - o momento angular, que o faz comportar-se de forma similar a um pequeno ímã - com a corrente elétrica, esta podendo ser manipulada de forma muito eficiente com a microeletrônica tradicional e sua eletricidade.

Corrente de spins

Geim e seus colegas injetaram uma corrente elétrica através de dois eletrodos colocados muito próximos um do outro em uma folha de grafeno. A seguir, eles mediram a tensão em uma região do grafeno afastada 10 milionésimos de metro dos eletrodos.

Em qualquer outro material, essa tensão deveria ser muito próxima de zero, porque a fuga de corrente da rota que liga os dois eletrodos vai se tornando progressivamente mais fraca conforme se afasta dos eletrodos.

Mas os cientistas descobriram que, quando eles aplicam um campo magnético perpendicularmente à folha de grafeno, essa tensão na verdade fica muito forte.

Isto seria um indício de uma corrente polarizada pelo spin, que seria gerada porque o campo magnético gera um desbalanceamento no número de elétrons com spins para cima e spins para baixo - os cientistas acreditam que o campo magnético gera uma condição mais favorável para um tipo de spin do que para o outro.

clip_image003

Este é o dispositivo usado para detectar a magnetização induzida no grafeno. [Imagem: Abanin et al./Science]

Conexão entre magnetismo e eletricidade

O experimento mostra uma nova forma de conectar o spin e a carga do elétron gerando um fluxo de spins na perpendicular da corrente elétrica, tornando o grafeno magnetizado.

Isto lembra o efeito verificado nos chamados materiais de interação spin-órbita, nos quais minúsculos campos magnéticos criados pelo núcleo dos átomos afeta o movimento dos elétrons em um cristal.

A diferença é que, nos materiais de interação spin-órbita, o efeito é fraco demais para ser usado na prática com a tecnologia atual. No grafeno, o efeito agora medido é muito mais forte e tem a vantagem adicional de poder ser ajustado variando-se o campo magnético externo.

Os pesquisadores mostraram ainda que o grafeno depositado sobre o nitreto de boro, como usado em seu experimento, torna-se um material ideal para a spintrônica porque o magnetismo que o nitreto de boro induz se estende por distâncias macroscópicas sem decaimento.

Vantagens e desvantagens

Levará ainda algum tempo para que os cientistas explorem todo o possível impacto desta descoberta, mas todos são unânimes em dizer que a possibilidade de usar o grafeno para fazer a conexão entre o spin e a carga do elétron usando um campo magnético relativamente fraco é um achado significativo.

Embora ainda não tenha sido demonstrado na prática, a descoberta abre a possibilidade de criação de transistores baseados no spin do elétron.

A necessidade de aplicação de um campo magnético externo, por outro lado, parece ser uma desvantagem quando se tem em vista as possíveis aplicações práticas da descoberta - isso poderia significar que um componente spintrônico de grafeno poderia sofrer a interferência de campos magnéticos indesejados ao seu redor.

Bibliografia:

Giant Nonlocality Near the Dirac Point in Graphene

D. A. Abanin, S. V. Morozov, L. A. Ponomarenko, R. V. Gorbachev, A. S. Mayorov, M. I. Katsnelson, K. Watanabe,

Taniguchi, K. S. Novoselov, L. S. Levitov, A. K. Geim

Science

15 April 2011

Vol.: 332 no. 6027 pp. 328-330

DOI: 10.1126/science.1199595

Another Spin on Graphene

Antonio H. Castro Neto

Science

15 April 2011

Vol.: 332 no. 6027 pp. 315-316

DOI: 10.1126/science.1204496

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Desativar uma usina nuclear é mais difícil do que se previa

Meio ambiente

Com informações da Swissinfo - 15/04/2011

Essa notícia deve servir de alerta a todos os países que se dispõem a investir nesse tipo de geração de energia que, além de ser caríssimo, exige alta tecnologia e monitoramento constante. Gera lixo radiativo de difícil manuseio e armazenamento pelas suas características intrínsecas e não está isenta a acidentes que podem ser de proporções catastróficas como a de Chernobil e atualmente, a do Japão.

Antromsil.

 

clip_image001A usina nuclear de Beznau I, a mais antiga da Suíça, está se aproximando do momento de sua desmontagem, mas nem tudo está saindo como previsto.[Imagem: SFNSI]

 

Teoricamente, ao atingir o fim de sua vida útil, uma usina nuclear deverá ser desmontada como qualquer outro equipamento inservível.

Na prática, porém, autoridades e técnicos suíços e alemães estão vendo que a coisa não é tão fácil como se prevê nos estudos teóricos.

A experiência dos dois países mostra que fatores inesperados podem surgir na questão do desmantelamento dos equipamentos nucleares e que o planejamento financeiro não responde às necessidades reais.

Desativação de usinas nucleares

A demolição das usinas nucleares desativadas na Suíça já está planejada desde que elas foram projetadas. Porém, desde que entraram em funcionamento, nunca o destino dessas centrais esteve tão politicamente incerto como agora.

Oficialmente a indústria atômica e o governo consideram que as usinas nucleares têm um período útil de vida de cinquenta anos.

Durante esse tempo, os consumidores de energia pagam um acréscimo na conta de energia de 0,8 centavo de franco suíço por Kilowatt/hora. Os recursos captados alimentam dois fundos: um fundo para o desligamento das centrais e um fundo para financiar a eliminação dos dejetos radioativos.

Os dois fundos são controlados pelo governo federal. Assim como os fundos de pensão, esses recursos são aplicados nos mercados financeiros. A meta é um retorno de capital na base de 5% ao ano. Atualmente a soma de capital dos dois fundos é de 4,15 bilhões de francos.

O custo oficial planejado para a eliminação dos dejetos radioativos durante o período de funcionamento das centrais (eliminação e transporte do lixo nuclear), e da demolição consequente das estruturas, é de 15,5 bilhões.

Desse valor, as operadoras das centrais assumem 7 bilhões. Os restantes 8,5 bilhões deveriam vir dos fundos - mas os fundos têm menos da metade disso.

Falta capital para o risco

Assim fica claro: mesmo se a central nuclear não for retirada prematuramente da rede elétrica, o financiamento do desmantelamento não está 100% garantido. A questão é se os mercados de capitais podem dar realmente um retorno anual de 5%. Em todo caso, especialistas consideram essa meta bastante ambiciosa.

Além disso, ainda é preciso levar em conta complicações possíveis no caso de trabalhos complexos e dispendiosos no desmantelamento. No caso de desativação prematura, o fundo não é mais financiado.

Caso haja necessidade de capital, a Lei atualmente em vigor na Suíça sobre o uso da energia nuclear prevê que as operadoras das centrais nucleares cubram a parte em falta, caso os recursos disponíveis nos fundos não sejam suficientes. Porém, especialistas duvidam que a quota de capital próprio responda a essa necessidade.

O especialista em mercados financeiros, Kaspar Müller, escreve no seu estudo publicado em 2008 - "Risco e rendimentos das centrais nucleares" - que falta "em grande ordem às centrais nucleares capital para assumir responsabilidade em caso de riscos e a estabilidade financeira é questionável".

Desmantelamento problemático na Alemanha

A experiência, até então, com o desmantelamento de uma usina nuclear na Alemanha, mostra que esse processo complexo não apenas pode durar mais do que vinte anos, mas também provocar surpresas desagradáveis na forma de locais que estão contaminados radioativamente. Esse fator aumenta o trabalho e também os custos.

"Nos últimos anos as empresas especializadas no desmantelamento ganharam bastante experiência. Foi possível aperfeiçoar e melhorar os métodos utilizados,", declara Philipp Hänggi, da Swissnuclear, o grupo de interesse das empresas do setor.

"Contudo, os custos e o tempo de desmantelamento da primeira dúzia de centrais desativadas não são diretamente transferíveis aos novos projetos de desmantelamento As etapas individuais podem ser padronizadas, mas o desmantelamento de todo o sistema será sempre um projeto individual," diz o representante da indústria.

Hänggi considera o prazo de 15 anos para desmontar completamente uma central nuclear como realista. A questão, de saber se o terreno utilizado poderá abrigar posteriormente um parque infantil, é respondida por ele com um "sim".

Herança nuclear

Na desmontagem, em primeiro lugar são removidos os bastões de combustível nuclear e o edifício do reator. A descarga das barras de combustível "não é um processo extraordinário", declara Michael Schorer, chefe de comunicação no Fórum Nuclear. "Os bastões de combustível são trocados regularmente durante o funcionamento normal das centrais e levados para depósitos provisórios."

As autoridades suíças estimam que o simples desmantelamento de todas as centrais nucleares do país e a manutenção do depósito provisório de lixo nuclear em Würenlingen custaria 2,2 bilhões de francos.

Os custos de eliminação durante o período de funcionamento das centrais são de 13,3 bilhões. No valor está incluído o reprocessamento dos bastões, o depósito provisório e o depósito geológico final.

A cada cinco anos os custos são checados e reavaliados. Um estudo mais recente deverá ser publicado em 2012.

A partir da catástrofe no Japão, a pressão para o desligamento antecipado das mais antigas usinas - Mühleberg e Beznau - não vem mais só dos grupos de esquerda e os ecológicos, mas também de uma parte dos partidos de centro.

Por outro lado, o lobby atômico resiste: a desativação prematura teria não apenas consequências a curto prazo, mas também afetariam o planejamento do período subsequente, incluindo também o financiamento para a demolição das estruturas criadas.

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Sindicato dos Tecgºs MS - Perda do Mandado de Segurança Coletivo nº. 96.0002759-5

Caros companheiros engenheiros e tecnólogos
Recebi os seguintes e-mails e resolvi publicá-los por se tratar de assunto importane e de interesse da classe. Infelizmente as coisas não caminham, ainda, como deveriam, porém, como a  esperança é a última que morre, existem pessoas externando seus pensamentos e expondo boas ideias, que, se acatadas pelas autoridades competentes solucionaria os problemas de várias classes de profissionais brasileiros.
antromsil


Perda do Mandado de Segurança Coletivo nº. 96.0002759-5 e conseqüentemente redução das atribuições profissionais específicas da Categoria Profissional dos Tecnólogos do MS.‏
Caríssimo, não sei como funciona em detalhes, não sou especialista no assunto. Referi-me ao contexto.
IMAGEM~1Att.,
Roberta
Em 14 de abril de 2011 16:59, Ramiro Ferreira <miroferreiras@hotmail.com> escreveu:
"Não sei como funciona o sistema de provas da OAB, isso é algo que deveria ser estudado, assim como demais possibilidades."
Prezada, você é deveras controversa e dificil de entender!
Se você não conhece o sistema, porque terce comentários de juizo de valor:
"Particularmente, também acredito que o melhor caminho seria elaborar e encaminhar um PL solicitando que o processo de concessão de atribuições seja como o da OAB, ou seja, prova."
Se não conheces não afirme ser "o melhor caminho"  pelo simples fato de não conhecer!
Não desejo que isto se transforme em mais uma discussão! Ok! Encerramos aqui o dialogo!
Sds.
Ramiro Ferreira dos Santos 
Secretário de Formação Política/SINDTECNO-SE
Tecnólogo em Saneamento Ambiental/IFS
Graduando em Química/UFS
Pós Graduando em Gestão Ambiental/Pio X
Auditor Interno da Qualidade ISO9001:2000
E-mail(s): miroferreiras@hotmail.com
miroferreiras@yahoo.com.br
Telefone Celular: (79) 8847-5034


Date: Thu, 14 Apr 2011 16:43:44 -0300
Subject: Re: Perda do Mandado de Segurança Coletivo nº. 96.0002759-5 e conseqüentemente redução das atribuições profissionais específicas da Categoria Profissional dos Tecnólogos do MS.
Prezado Ramiro
Não sei como funciona o sistema de provas da OAB, isso é algo que deveria ser estudado, assim como demais possibilidades.
Att.,
Roberta
Em 14 de abril de 2011 16:27, Ramiro Ferreira <miroferreiras@hotmail.com> escreveu:
Roberta em alguns aspectos concordo, em outros não!
Prova aplicada por conselhos é totalmente anticonstitucional e fora do que rege a LDB e outras legislações de fundo, a exemplo do que poderá discorrer a nossa legislação o PL 2245/07. Porem, provas semelhantes a da OAB deveriam ser aplicadas pelo MEC, para habilitação do egresso de todos os cursos superiores! Já quanto ao profissionalismo dos egressos, isso quem regula é o conselho. Sendo que a vida e o mercado também filtram os bons dos maus minha amiga! Se o sujeito não for um bom profissional o mercado simplesmente o exclui!
Tô recebendo nome de REVOLTADO, pelo simples fato de está cobrando uma postura mais ética dos colegas!
Tô vendo que aqui é assim, enquanto há elogios somos amigos, quando surgem criticas "VÁ PRO INFERNO"! Ou 8 ou 80!
Mas continuarei me expressando!
Sds
Ramiro Ferreira dos Santos 
Secretário de Formação Política/SINDTECNO-SE
Tecnólogo em Saneamento Ambiental/IFS
Graduando em Química/UFS
Pós Graduando em Gestão Ambiental/Pio X
Auditor Interno da Qualidade ISO9001:2000
E-mail(s): miroferreiras@hotmail.com
miroferreiras@yahoo.com.br
Telefone Celular: (79) 8847-5034


Date: Thu, 14 Apr 2011 15:32:28 -0300
Subject: Re: Perda do Mandado de Segurança Coletivo nº. 96.0002759-5 e conseqüentemente redução das atribuições profissionais específicas da Categoria Profissional dos Tecnólogos do MS.
Prezad@s Colegas
Particularmente, também acredito que o melhor caminho seria elaborar e encaminhar um PL solicitando que o processo de concessão de atribuições seja como o da OAB, ou seja, prova. O CREA vai ficar sem saída, se ele for contra é assinar a covardia e a falta de competência, não só perante o congresso, mas perante toda a sociedade. Acho que poderíamos ir até mais além que a OAB: As atribuições não seriam por tempo indeterminando, o profissional deveria renovar suas atribuições dentro de certo interfalo de tempo, como ocorre com a carteira de motorista, talvez em intervalos de 10 em 10 anos. Isso acabaria também com o comodismo de muitos profissionais em não se atualizar e continuar exercendo a profissão.
Creio que dessa forma todos ganham, principalmente, a sociedade com profissionais mais qualificados para o exercício profissional. As atribuições seriam por áreas da engenharia. Acho um absurdo um engenheiro receber diversas atribuições sem ter em efetivo da devida qualificação técnica, isso é uma vergonha. Nenhum ser humano tem condições de ser especialista em tudo e ter a devida competência técnica para o exercício profissional.
Sem dúvidas daríamos um salto de maturidade gigantesco, colocaríamos os engenheiros que nos discriminam no chinelo. Acho que diante de tanta discriminação já sofrida essa seria uma resposta a altura.
Abraços,
Roberta
---------------------------------------
Em 14 de abril de 2011 15:07, Rafael Nogueira <rafanoug@gmail.com> escreveu:
Sinceramente às vezes me pergunto o que esses Conselhos Regionais
fazem de bom para nós trabalhadores em geral? Hoje em dia o que cada
conselho recolhe de dinheiro não é brincadeira. Eu não consigo
entender o por que de existir um conselho para regulamentar uma
profissão? Nosso diploma não serve para nada, não nos qualifica com
profissionais? O MEC deveria exigir que o conselho reconhecesse todos
os Diplomados em cursos regulamentados por Ele.
Infelizmente o fundamento de um conselho foi tomado por politicagem.
Acredito que os conselhos deveriam seguir a mesma forma da OAB,
realização de prova para determinar ques está capacitado ou quem não
está capacitado. Isso seria pelo mérito de cada indivíduo, pois hoje
infelizmente nossos Diplomas e Certificados parece que pouco valem.
Um grande abraço a todos;
Rafael Nogueira
Tecgo. Processos Gerenciais
Tecgo. em Análise de Sistemas
Especialista em Administração Estratégica
(21)8728-0219
-------------------------------------
Em 14 de abril de 2011 14:52, Tecgº Efraim <efralider@gmail.com> escreveu:
> Prezados Tecnólogos,
>
> Segue a proposta nº 01- ANT,  aprovada no 5º Encontro de Lideranças da ANT
> Creio que os esforços tenham que ser a Nível Nacional.
> Tecnólogo Efraim Geraldo Rodrigues Leite
> Vice-Presidente da ANT
> www.ant.org.br
> Tel. (61) 8468-7159
> Credores têm melhor memória que devedores.
> Benjamim Franklin
------------------------------------------------------------------------------
> Em 14 de abril de 2011 14:09, Oswaldo Loureda
> <oswaldo_loureda@yahoo.com.br> escreveu:
>>
>> Caros companheiros de atividades
>>
>>    Isso realmente é uma vergonha enorme para nós Brasileiros de coração... Infelizmente todos aqui sabem o que deve ter acontecido para isso ter sido modificado da maneira sorrateira como foi... Talvez nós tecnólogos devessemos atuar de forma mais intença no campo politico tb.
>>    Quem sabe uma prova de competência como é feita na OAB poderia resolver isso, tenho certeza que os tecnólogos tem competência para estar de igual para igual ou mesmo superar os engenheiros. Aqui em SJC estamos consquistando nosso espaço dessa maneira, atráves da competência.
>>
>> Saudações companheiros,
>> Me. Tecgo. Oswaldo B. Loureda
>> Presidente da Acrux Aerospace Tech
>> Tecnologista Pleno Divisão de Propulsão Líquida
>> Instituto de Aeronautica e Espaço / DCTA
>> Doutorando em Eng. Aeroespacial - ITA / DCTA
>>
>> --- Em qua, 13/4/11, Moacir Garcia <moacir.garcia2009@gmail.com> escreveu:
>>>
>>> >> Data: Quarta-feira, 13 de Abril de 2011, 22:41

--------------------------

Moacir.garcia2009@gmail.com
Vitória/ES, 13.04.2011.
              Colegas Tecnólogo(a)s,
              Recebi este e-mail do Tecgº Fausto Ruas sobre a ingerência da Justiça brasileira na nossa causa e do cerceamento de nossas atribuições profissionais pelos Conselhos de Classe, em especial o CONFEA/CREA e o CFA/CRA.  Considerei interessante dividir com todos os senhores (as).
              Cordialmente,
             Moacir Garcia
                                Tecnólogo & Educação
http://tecnologoeeducacao.blogspot.com/
"Assunto: Perda do Mandado de Segurança Coletivo nº. 96.0002759-5 e conseqüentemente redução das atribuições profissionais específicas da Categoria Profissional dos Tecnólogos do MS.
Prezados(as) Senhores(as),
O SINTAE-MS vem ao longo de aproximadamente 15 anos, lutando na Justiça Federal contra o CREA-MS e por último no STJ-Superior Tribunal de Justiça, pela manutenção do aumento das atribuições profissionais específicas dos Tecnólogos de M.S.
Em, 13 de maio de 1996 a Doutora JANETE LIMA MIGUEL, MMª Juíza Federal Substituta da 3ª Vara da Seção Judiciária de M.S., concedeu para o Sindicato o pedido de liminar, determinando ao CREA-MS na época, para fazer as anotações nas Carteiras dos Tecnólogos, das atribuições conferidas pelo Decreto n° 90.922/85(arts. 3° e 4°), correspondentes as atividades do item 01 ao 18 do artigo 1° da Resolução nº: 218/73 do CONFEA, para que os Tecnólogos pudessem ser responsáveis por elaborações e execuções de projetos elétricos, de telefonia, edificações e outros, bem como, para realizar estudos e serviços técnicos de eletricidade, telefonia e edificações, projetar e dirigir obras, realizar vistoria, laudo e parecer técnico, unicamente no âmbito das modalidades próprias e especificas de cada um, para cada caso, nos limites de suas formações.
Em, 29 de setembro de 1998, o MMº Juiz Federal Doutor ODILON DE OLIVEIRA, da 3ª Vara da Seção Judiciária de M.S., estendeu os efeitos da sentença à toda a Categoria de Tecnológos da área de Engenharia do Estado de M.S. que eram Filiados(as) ao Sindicato, determinando ao CREA-MS o cumprimento da sentença de mérito que concedeu a segurança, dando ganho de causa ao nosso Sindicato em Primeira Instância.
O CREA-MS, então recorreu ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região em São Paulo-SP, na tentativa de derrubar e/ou reformular a sentença.
Em, 27 de novembro de 2008, depois de dez(10) anos, o caso foi julgado pela Egrégia Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região em São Paulo, que ao apreciar os autos do processo em epígrafe, proferiu a seguinte decisão: A Turma, por unanimidade, rejeitou a matéria preliminar e negou provimento à apelação e à remessa oficial, nos termos do voto da Relatora, Desembargadora Federal Drª. CONSUELO YOSHIDA, mantendo a Sentença e dando ganho de causa ao nosso Sindicato em Segunda Instância.
Em, 18 de fevereiro de 2009, o CREA-MS, então apelou através de Recurso Especial ao Superior Tribunal de Justiça-STJ em Brasília-DF.
Em, 05 de novembro de 2010, o Ministro Dr. HAMILTON CARVALHIDO do STJ, deu provimento ao recurso especial para denegar a segurança, dando ganho de causa inexplicavelmente ao CREA-MS em Terceira e última instância.
Em, 23 de novembro de 2010, o Sindicato entrou com um Recurso Extraordinário, na tentativa de levar a discussão para o Supremo Tribunal Federal-STF, porém o recurso não foi admitido pelo STJ em 17 de fevereiro de 2011, não cabendo mais nenhum tipo de recurso.
É importante ressaltar, que todos os trabalhos realizados durante o período de vigência da Sentença do Mandado de Segurança Coletivo, são válidos.
Diante do exposto, comunicamos à todos os  Tecnólogos(Construção Civil, TDEE, Eletrotécnica, Telefonia e Telecomunicações), que suas atribuições profissionais específicas perante ao CREA-MS, foram reduzidas devido a perda do Mandado de Segurança Coletivo nº. 96.0002759-5.
Sendo assim, não poderão desenvolver mais nenhuma atividade, além das descritas na Resolução nº: 313/86 do CONFEA, sob pena de serem Notificados pelo CREA-MS por exorbitância de atribuições e terem suas ART’s Canceladas.
E assim finda uma conquista, acabou...voltamos a depender de um engenheiro ou arquiteto para assinar a responsabilidade do nosso trabalho...ISTO É UMA VERGONHA.

Saudações,

Fausto Ruas
Tecnólogo em construção civil/obras hidráulicas
Projetista e responsável técnico pela empresa HS Engª Ltda.
(futuro desempregado)"
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--
Roberta Baptista Rodrigues
"Chegará o dia em que os homens conhecerão o íntimo dos animais, neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a humanidade".
Leonardo da Vinci
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Visite o site: www.rbrecursoshidricos.com
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Simbolismo esotérico - Mandala

Mandala (símbolo)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

imageMandala Indiana.

Mandala (मण्डल) é a palavra sânscrita que significa círculo, uma representação geométrica da dinâmica relação entre o homem e o cosmo. De fato, toda mandala é a exposição plástica e visual do retorno à unidade pela delimitação de um espaço sagrado e atualização de um tempo divino.

Nas sociedades primitivas, o ciclo cósmico, que tinha a imagem de uma trajetória circular (circunferência), era identificado como o ano. O simbolismo da santidade e eternidade do templo aparece claramente na estrutura mandálica dos santuários de todas as épocas e civilizações. Uma vez que o plano arquitetônico do templo é obra dos deuses e se encontra no centro muito próximo deles, esse lugar sagrado está livre de toda corrupção terrestre. Daí a associação dos templos às montanhas cósmicas e a função que elas exercem de ligação entre a Terra e o Céu. Como exemplo, temos a enorme construção do templo de Borobudur, em Java, na Indonésia. Outros exemplos que podemos citar são as basílicas e catedrais cristãs da Igreja primitiva, concebidas como imitação da de Jerusalém Celeste, representando uma imagem ordenada docosmos, do mundo.

A mandala como simbolismo do centro do mundo dá forma não apenas as cidades, aos templos e aos palácios reais, mas também a mais modesta habitação humana. A morada das populações primitivas é comumente edificada a partir de um poste central e coloca seus habitantes em contato com os três níveis da existência: inferior, médio e superior. A habitação para ele não é apenas um abrigo, mas a criação do mundo que ele, imitando os gestos divinos, deve manter e renovar. Assim, a mandala representa para o homem o seu abrigo interior onde se permite um reencontro com Deus. Um exemplo bem típico brasileiro de mandala, a partir da arquitetura, é a planta superior da Catedral de Brasília.

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Em termos de artes plásticas, a mandala apresenta sempre grande profusão de cores e representa um objeto ou figura que ajuda na concentração para se atingir outros níveis de contemplação. Há toda uma simbologia envolvida e uma grande variedade de desenhos de acordo com a origem.

Originalmente criadas em giz, as mandalas são um espaço sagrado de meditação. Atualmente são feitas com areia originárias da Índia. Normalmente divididas em quatro secções, pretende ser um exercício de meditação e contemplação. O objetivo da arte na cultura budista tibetana é reforçar as Quatro Nobres Verdades. As mandalas são consideradas importantíssimas para a preparação de iniciadores ao Budismo, de forma a prepará-los para o estudo do significado da iluminação.

O processo de construção de uma mandala é uma forma de meditação constante. É um processo bastante lento, com movimentos meticulosos. O grande benefício para os que meditam a partir da mandala reside no fato de que a imaginaram mentalmente construída numa detalhada estrutura tridimensional.

No processo da construção de uma madala, a arte transforma-se numa cerimônia religiosa e a religião transforma-se em arte. Quando a mandala está terminada, apresenta-se como uma construção extremamente coloria. Depois do ciclo é desmanchada, a areia é depositada, geralmente, na água. Apenas uma parte é guardada e oferecida aos participantes.

Um monge inicia a destruição desenhando linhas circulares com seu dedo, depois espalham a areia e a colocam em uma urna. Quando a areia é toda recolhida, eles apagam as linhas que serviram de guia à construção e despejam a areia nas águas do rio.

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Mandala de Kunrig, budista do século XV. E um diagrama sagrado que mostra a estrutura do Universo, localizando a Terra também no centro, como é habitual nas representações sânscritas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mandala

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