TODO CUIDADO AINDA É POUCO

Segundo e-mail que recebi de um amigo, os bandidos estão se utilizando dos mais criativos artifícios para conseguirem o seu delituoso intento, em Fortaleza.

A criatividade dos quadrilheiros profissionais da capital cearense é impressionante. Estão dando de dez a zero na polícia que fica às tontas sem saber o que fazer e o cidadão apavorado por não mais se sentir à vontade nem mesmo dentro de sua própria casa, por mais bem protegida e equipada que esteja.

Para driblar a repressão policial e enganar as pessoas incautas os meliantes se utilizam de artifícios engenhosos como travestir-se de mendigos, vendedores ambulantes, prestadores de serviços informais de rua (flanelinhas, limpadores de pára-brisa dos semáforos, etc.), ou mesmo de simples transeuntes, procurando comover as potenciais vítimas na conversa ou até mesmo agindo na base da agressão.

Nota-se, por conseguinte, que a maior parcela dos delitos são cometidos por crianças e adolescentes infratores que, escudados pelas nossas leis equivocadas e por entidades que os resguardam, são recrutados por bandoleiros adultos, membros efetivos da sociedade do crime ou agem por moto próprio.

Agora em Fortaleza, alguns menores limpadores de pára-brisa dos sinais estão assaltando com ácido muriático. Como?

Para fazer a limpeza dos vidros dos veículos, estes usam um borrifador para aspergir a água na superfície a ser limpa. Só que os meliantes não usam água e sim, ácido que, quando a pessoa se nega a ceder aos seus desejos eles lançam o corrosivo fluido em sua cara, provocando na vítima queimaduras graves, podendo até cegá-la.

Outros ardis bem mais elaborados consistem em, quando há agrupamentos de pessoas em bares, restaurantes e até nas igrejas, onde amigos e familiares se encontram pra se divertir, eis que chega um dos biltres e em voz alta, se faz ouvir perguntando mais ou menos assim: “de quem é o carro tal de cor w, placas xy que tá estacionado à Fulano de Tal que tá atrapalhando a saída do carro dum senhor quer ir-se embora?”

Ora, o proprietário se apresenta e, com solicitude encaminha-se ao local para retirar o seu veículo e em lá chegando é rendido pelo resto da quadrilha que, de arma em riste, obriga-lhe a entregar todos os seus valores, levando inclusive o carro e se a vítima esboçar qualquer reação mesmo que espontânea, involuntária, pode sair ferido ou mesmo ser morto.

Portanto, todo cuidado é pouco e nestes casos, aconselha-se que a pessoa nunca vá sozinha e que o restante do grupo fique em estado de alerta para chamar a polícia, se for o caso e evitar o pior.