OS BURACOS DAS RODOVIAS

877010_not_fot O descaso com as nossas rodovias federais tem causado incontáveis problemas desde o desgaste prematuro dos veículos aos acidentes de grande gravidades, especialmente agora que a PRF não mais dispõe de ambulâncias para o atendimento às vítimas de acidente, o que é lamentável.

Em matéria de vias para transporte estamos bastante defasados, em fase de retrocesso mesmo, visto que não existe uma preocupação dos órgãos responsáveis e nem das autoridades constituídas em conservar as estradas com dignidade, com respeito ao usuário, já que não se faz melhorias significativas.

Além disso, existem os aproveitadores, pessoas que habitam às margens da estrada que, com a desculpa de não ter trabalho e que precisam ganhar o pão, inventam de tapar os buracos existentes na pista de rolamento e simplesmente complicam mais a situação, porque tiram material do acostamento ou do aterro onde o há, jogando dentro do buraco. Como não tem conhecimentos técnicos e nem interesse de fazer a coisa direitinho, eles somente acumulam o material que em alguns casos vira uma lombada, não menos perigosa que o buraco propriamente dito.

Ademais, não só os adultos se utilizam desse artifício como também permitem ou incentivam que as crianças e adolescentes se aventurem nessa prática perigosa, correndo o risco de serem atingidos por uma pedra arremessada pelos pneus dos veículos ou mesmo ser atropelado por um deles.

Nem a PRF, o DENIT e nem o IBAMA, intentam uma ação no sentido de reprimir os crimes ambientais praticados nas estradas e assim são comuns a venda de avoantes, tatus, periquitos, etc., vivos ou mortos, notadamente por crianças que, possivelmente são usadas para este fim por saberem os seus responsáveis que crianças não podem responder criminalmente e nem serem presas e assim dão prosseguimento à suas atividades danosas.

Não podem essas pessoas que avizinham as estradas alegarem escassez de víveres, pobreza, etc., até porque o Governo Federal mantém os programas Bolsa Escola, Bolsa Família e Fome Zero, sem contar que tivemos um bom inverno. O que falta é criatividade e interesse em procurar o que fazer porque mesmo no mato o homem encontra elementos de implementação do trabalho, como o artesanato da palha e dos talos da carnaúba, por exemplo.

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