ESCASSEZ DE ÁGUA

 
Existe uma preocupação muito grande entre os organismos defensores do meio ambiente, da ciência e do povo em geral com a escassez de água doce no planeta, afirmando inclusive, que esta poderá faltar e ser a causa de conflitos entre as nações ou de uma provável terceira guerra mundial.

Ora, dúvidas não podem haver de que devemos ter um cuidado todo especial não somente com a água, mas com o meio ambiente de um modo geral, ou seja, com o ar que respiramos, com os desmatamentos criminosos, as queimadas devastadoras, com a extinção das espécies e tudo mais que diz respeito à natureza, a qual está bastante avariada pelas agressões sofridas ao longo de miríades de anos.

Devemos sim nos precaver das calamidades provocadas pelas enchentes, fruto da leviandade e relaxamento do homem contemporâneo que, irresponsavelmente se desfaz de seus dejetos de modo inadequado jogando o lixo em terrenos baldios ou na rua, o qual acaba por se alojar nos bueiros provocando o seu entupimento, o que traz como conseqüência os alagamentos urbanos que nos tem causado transtornos imensos.

Em despejando seus esgotos nos flúmenes, desmatando os mananciais e as matas ciliares, provocando seu esgotamento e assoreando o leito dos cursos de água, o homem nada mais faz do que criar um complicador a mais na degradação do seu habitat que, além de ferir mortalmente a vida aquática, de inutilizar a água para uso doméstico, balneabilidade e dessedentação animal, certamente produzirá inundações de diversos matizes, como sói acontecer com freqüência miúda em nossas cidades.

A terra exaurida pelo mau uso, intoxicada por todo tipo lixo químico, radioativo e pelos agrotóxicos que em seqüência contaminam os rios, lagos, mares e oceanos e de tabela a vida existente nesses locais, terminam por contaminar o próprio homem causa primária dessa desarmonia da ordem natural de todas as coisas do planeta.

O ar que respiramos, cuja mistura inicial de nove gases, é uma segunda fonte de alimento de todos os seres viventes da Terra. Se analisado, ter-se-á a prova de que respiramos mais toxinas e partículas deletérias do que ar propriamente dito.

Evidentemente que tudo isso é motivo de inquietação e graças a Deus os homens de visão perceberam e alardearam aos quatro ventos numa conclamação geral, chamando a atenção dos governos das nações do mundo e das populações para a gravidade da situação.

Se medidas corretivas e preventivas forem efetivadas por todos nós, ainda haverá tempo de se evitar o pior. Porém, água não vai faltar, tenho certeza. Teremos, isto sim, problemas de potabilidade, de uso doméstico, balneário, etc., como já os temos, pois, se o planeta Terra é, segundo se afirma, formado de ¾ ou 2/3 de água e durante bilhões de anos houve insuficiência algures e abundância alhures, então não é agora que a ciência está em crescente evolução que esta vai acabar.

As previsões apocalípticas de alguns pseudo sábios nunca aconteceram; não mudaram o curso da Terra do ordenamento geral do universo até porque ninguém é o dono da verdade e nem mesmo a ciência com todo o seu vasto conhecimento, tem a chave de todos os enigmas.