EMPRESTIMOS CONSIGNDADOS

Caros leitores

Recebi o e-mail que se segue e resolvi publicá-lo por ser essa informação da mais pura verdade sobre os empréstimos consignados.

Exemplo de reclames de empréstimos bancários

Sou funcionário público aposentado e sei mais ou menos como funciona essa… safadeza.

O funcionário público é alvo de todo tipo de elemento que se acha no direito de explorar, esbulhar ao extremo o já combalido servidor que é mal remunerado e mal visto pela sociedade por achar esta que “funcionário público não trabalha”.

A estes, digo que estão redondamente enganados posto que, o servidor público é um trabalhador como outro qualquer: tem compromissos, contas pra pagar, filhos pra educar, etc., tudo que todo mundo tem. Concordo que há maus servidores como os há em todas as atividades humanas, porem estes são a exceção da regra, são o escolho que brota junto à boa semente.

O povo ignorante que do que realmente acontece e não procura conhecer, se deixa embair por setores da imprensa que não vai com a nossa cara, diga-se de passagem, pois sempre reclama quando o governo federal sinaliza com o reajuste semelhante em tudo aos reajustes do Bolsa Família, imaginando que temos tudo que eles não tem. Ledo engano.

Nas repartições públicas há a proliferação cotidiana de toda sorte de cambistas vendendo ações de clubes ou empréstimos consignados, corretores de seguros vida que só se recebe quando morre e a família ainda corre o risco de não ser contemplada, vendedores e compradores de tudo que o servidor endividado não precisa ou não é possuidor, qual aves de rapina espreitando a vítima indefesa. E isso, evidentemente, conta com a anuência das chefias de tais repartições, pois se assim não fora, eles não seriam admitidos no recinto e poderiam até ser enxotados dali.

Não quero ser imprudente e fazer acusações espúrias, porém existe um ditado que diz que “onde há fumaça há fogo” e é perfeitamente possível que alguém em algum lugar se beneficie direta ou indiretamente com essa modalidade de negócio.

Não é raro acontecer de o servidor se ver embaraçado com empréstimos e apólices de seguros fajutos que nunca assinou, descontados dos seus minguados vencimentos, empréstimos feitos alhures e algures, em grandes somas. E o que é mais grave, você é que tem de provar que não contraiu tal dívida e para se ver livre de tal incômodo, “apanha que só macaco para aprender a passar troco”, entre chás de cadeira, exigências de documentos, de provas, etc., uma verdadeira tortura mental que nos deixa esgotados de tanto aviltamento.

Ora, será que a máfia dos falsificadores tem acesso à folha de pagamento, conte com a conivência de alguém do Serviço Público que lhes possam facilitar as ações nefastas? Seria isso possível? Quem sabe!

Eu mesmo e alguns outros colegas já pagamos contas indevidas ao Banco do Brasil que alegou não haver recebido as parcelas devidas da repartição pública a que pertencíamos. Ora, as parcelas já vem descontadas do nosso contracheque, como explicar que o banco não as recebeu? E se não recebeu, por que não cobrar de quem realmente devia? Talvez porque fosse cogente encontrar bodes expiatórios para serem duplamente imolados? Possivelmente!

Sobral, 18/10/2011 03:27

antromsil

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Prezados,

Encaminho um artigo para leitura e eventual publicação.
Atenciosamente,

Bárbara Ferraz
Agência de Notícias do Terceiro Setor

                   

EMPRESTIMOS CONSIGNDADOS DEIXA SERVIDORES E APOSENTADOS SEM SALÁRIO

O crescimento do endividamento vem apresentando fortes seqüelas sociais em todos os segmentos da população, um dos segmentos mais afetados é dos servidores e funcionários em geral que estão pendurados nos famigerados empréstimos consignados.

Sempre achei um absurdo alguns segmentos da mídia, principalmente redes de televisão e economistas renomados com reportagens e comentários ressaltando ser uma boa para economia estes empréstimos em função dos juros apresentarem taxas menores entre 2% a 3%.

É quase a mesma coisa em enaltecer que a maconha é melhor que a cocaína ou o cigarro é melhor que a maconha...

Ora, desde quando tomar dinheiro emprestado é uma boa para economia de qualquer cidadão ou de qualquer empresa?

Agora a verdade vem à tona, propagandas estimulam os consumidores a se endividarem, comprar sempre a crédito e ninguém se preocupa com a falta de educação financeira, com a falta de cultura orçamentária existente em todo Brasil, esta é a realidade dos fatos.

O Brasil vive comemorando por não ter mais nenhuma dívida junto ao FMI – Fundo Monetário Internacional.

Enquanto isso, na contramão, muitos especialistas destacam ser uma boa servidores e consumidores utilizarem estes empréstimos. Um absurdo!

Quem deve estar comemorando muito são os Bancos, estes sim, pois manipulam os salários de milhares e milhares de servidores e consumidores por dentro e por fora dos seus contracheques.

Por dentro utilizam uma imensa rede de “correspondentes” espalhados dentro e fora das repartições e prefeituras promovendo todo tipo de negociatas, compra de dívidas, alongamento de dívidas maquiagens em margens consignadas amparadas por muitos,  não todos, chefes e gerentes dos setores pessoais que protegem os credores em detrimento aos interesses dos servidores.

Contratos assinados em branco e a maioria dos bancos que emprestam consignados ou não sequer entregam cópia destes contratos, enfim, desmandos em cima de desmandos.

Quem esta precisando de dinheiro aceita tudo, fica fragilizado sem o poder de exigência que deveria possuir.

Rola muita grana, todo mundo ganha comissão, prefeituras, secretários, muitos funcionários que averbam as margens consignadas, sem falar nos mais graúdos, é uma verdadeira farra financeira e tudo em cima dos salários já achatados destes servidores e consumidores em geral.

Se dirija a uma escola publica federal, estadual ou municipal, vá numa repartição, qualquer uma, inclusive servidores do judiciário, converse com os funcionários e se prepare prá não sair chorando com pena deles.

São milhares que sequer recebem um centavo do seu “rico salário”.

Por quê? Por que por fora do contracheque tem os empréstimos que os Bancos fazem e debitam nas contas correntes dos servidores e consumidores. A chamada “casadinha”...

Nestes empréstimos não tem margem consignada nenhuma, eles emprestam bastante porque sabem que tem o saldo dos salários todo mês na conta corrente do trabalhador, dos aposentados e todos que estão passando por esta situação.

Em resumo, os Bancos ficam com os salários de uma forma ou de outra e os “entendidos” achando que este dinheiro vai para o consumo...

Pelo jeito, daqui a pouco são estes servidores, aposentados e consumidores que vão precisar reivindicar para entrar no programa Bolsa Família!

Emanuel Gonçalves da Silva

      Consultor de Dívidas                                                                                                   

www.sosdividas.com.br

O Portal SOS Dívidas, apoia essa iniciativa: http://www.newsdoplaneta.com.br

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