Instrumentos de medição - Anemômetro

Anemômetro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

clip_image001Anemômetro de Robinson

Anemômetro (do grego anemus = vento) é um instrumento utilizado para medir a velocidade do vento.

Anemômetro de Robinson

O modelo mais preciso é o tipo rotor horizontal de conchas (Anemômetro de Robinson). Um rotor com 3 conchas hemisféricas aciona um mecanismo onde é instalado um sensor eletrônico. A vantagem deste sistema é que ele independe da direção do vento, e, por conseguinte de um dispositivo de alinhamento.

Anemômetro sônico

O anemômetro sônico , através de ondas sonoras, realiza medidas a alta frequência (várias medições por segundo) das três componentes da velocidade do vento (duas horizontais e uma vertical).

---------------------------------------------

http://recantodasletras.uol.com.br/artigos/943880

ANEMÔMETRO

image 

Anemômetros são instrumentos que servem para medir a direção e indicar a velocidade dos ventos. Inspirados nos cata-ventos, eles são calibrados de forma a que o total de voltas dadas por suas pás correspondam a uma velocidade específica, ou seja, se no túnel de vento em que são ajustados a corrente de ar sopra a dez quilômetros por hora, e as pás do instrumento giram cem vezes por minuto, ele é programado para indicar 10 km/h sempre que o anemômetro atingir 100 rotações por minuto, e assim por diante.

Em geral há dois tipos de anemômetros, o de conchas e de hélice. O anemômetro de conchas é do tipo rotativo mais vulgar em que há três ou mais conchas de formato especial montadas simetricamente formando ângulos retos com um eixo vertical. A velocidade de rotação depende da velocidade do vento, independentemente da direção de onde ele sopra. O conjunto das conchas faz mover um mecanismo que conta as rotações e a velocidade do vento é calculada com o auxílio de um dispositivo de contagem. Os anemômetros de hélice são também do tipo rotativo. Um cata-vento mantém voltada para o vento uma hélice, cuja rotação é transmitida a um indicador.

Os ventos são causados pelas diferenças existentes no aquecimento da atmosfera, decorrentes da orientação dos raios solares, dos movimentos da Terra e outros fatores. Assim, como as regiões tropicais recebem a luz do Sol praticamente a prumo, em linha reta, elas são mais aquecidas que as regiões polares, e esse ar quente tropical tende a subir naturalmente, sendo substituído por massas de ar frio que se deslocam dos pólos. Esses são os ventos horizontais. Os ventos verticais ocorrem quando o ar rente ao solo se aquece, fica mais leve e sobe, sendo substituído pela camada de cima. Esse movimento acontece com maior ou menor velocidade, daí a necessidade de que se conheça a força com que sopra.

Em outras palavras, durante o dia, o ar ao ser aquecido, por estar em contacto com a superfície terrestre (aquecida, basicamente, pela radiação proveniente do Sol), conduz a um aumento de volume e, por isso, torna-se menos denso (mais “leve”) e sobe. No entanto, à medida que o ar aquecido sobe, entra em contacto com ar mais frio (da sua vizinhança) e arrefece, o que provoca uma contração do volume desse ar, que, por isso, se torna mais denso (mais “pesado”) e desce. Como conseqüência deste processo o ar é obrigado a circular sob a forma de correntes de convecção (transmissão de calor nos líquidos ou nos gases, pelo movimento das camadas aquecidas), que estão sempre a ocorrer, quer em grandes áreas da superfície terrestre (desertos), quer em pequenas áreas (campo lavrado).

Para medir essa variação na força dos ventos o contra-almirante e hidrógrafo da marinha inglesa, Sir Francis Beaufort (1774-1857) criou uma escala variável de 0 a 12, observando o que acontecia na superfície do mar e com as suas ondas nos momentos de maior ou menor intensidade do sopro de ar. Posteriormente essa tabela foi adaptada para a terra. Existem no globo terrestre regiões onde os ventos não param de soprar, pois os mecanismos de sua formação estão sempre presentes na natureza. São chamados de ventos planetários, ou constantes, e sua classificação abrange os ventos alísios, os contra-alísios, os ventos do oeste e os polares.

Por outro lado, fatores diversos provocam variações sazonais na intensidade e duração dos ventos chamados continentais, ou periódicos, que compreendem as monções e as brisas. Além desses, também devem ser mencionados os ventos locais, originados por outros mecanismos mais específicos presentes em determinadas regiões e condições locais, dos quais o mais conhecido é o que sopra nos vales e montanhas.

Este texto também foi publicado em www.efecade.com.br, que o autor está construindo. Visite-o e deixe a sua opinião.

FERNANDO KITZINGER DANNEMANN

Publicado no Recanto das Letras em 13/04/2008

Código do texto: T943880

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original. Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

---------------------------------------------------------------------------------------

Postar um comentário