Informática - CONHECENDO O COMPUTADOR 2
NOTA: O presente tutorial por ter sido escrito há alguns anos atrás, descreve algumas mídias que já estão obsoletas ou caindo em desuso, como o disquete, por exemplo, entretanto, conhecer tais instrumentos pode ser de grande utilidade no entendimento histórico-evolutivo dos componentes do sistema computacional.
Fonte: http://defaulttec.net/artigos/Manutencao/index_40defeitos.htm
Disquetes (Disco Flexível)
Os disquetes são unidades de disco que auxiliam ao usuário no momento em que for necessário executar ou gravar trabalhos (arquivos) de forma externa, ou seja fora do HD. Digamos que os disquetes tenham a mesma função do HD (armazenar e executar), mas com eles podemos mover e transportar arquivos de um local para outro sem dificuldades. (de um computador para outro, de uma cidade para outra, etc.) Os disquetes são usados a partir do DRIVE (unidade), que é a pequena entrada na frente dos gabinetes. Talvez o único inconveniente dos disquetes seja a sua pequena capacidade de armazenamento.
Os discos flexíveis, também conhecidos como disquetes, consistem em uma fina lâmina circular de Mylar com um diâmetro de 5,25 ou 3,5 polegadas coberta com uma camada de óxido de ferro. Uma capa plástica quadrada recobre o disco e o protege contra sujeira e abrasão. A gravação de informações em um disco em rotação e a sua recuperação posterior são as funções do acionador de disco flexível (drive). Há um contato entre a cabeça de leitura e gravação e o disco propriamente dito, o que resulta em desgaste após um certo tempo de uso. Os disquetes são utilizados para backup (cópia de segurança) e instalação de programas. Os disquetes são inseridos no computador através do DRIVE.
Semelhantes aos CD’s de música, os discos óticos podem armazenar sons, imagens e textos. Sua gravação é feita através de pequenos buracos queimados por um laser. Os CD’s podem ser não regraváveis chamados de CD-ROM (Compact Disc - Read Only Memory/Disco Compacto Somente para Leitura), ou podem ser regraváveis, os chamados CD-R (Compact Disc Regravable (?) (Recordable) – Disco Compacto Regravável). São utilizados para programas de jogos, enciclopédias e livros. Os drives de CD-ROM normalmente acompanham os equipamentos multimídia, ou podem ser encontrados em Kit’s Multimídia.
Para que se possa utilizar a tecnologia dos CD-R’s (CD’s que podem ser regravados), é preciso que se tenha um Drive especial de CD que se chama DVD.
O drive é a peça (ou dispositivo) responsável por receber os disquetes (ou CD’s) para que possa ser feita a leitura dos mesmos no computador. Ex.: drive de disquete; drive de CD-Rom, etc.
São também fixados no chassi do gabinete em sua parte interna e parafusados.
*Confunde-se muito Drives com Driver > O Driver é o software para instalação de algum produto, ou equipamento como por ex. Impressoras, Scanner’s, etc.
Byte
Quando escrevemos, por exemplo, um cartaz com 4 letras e o salvamos no computador (HD), ou no disquete, estamos ocupando um espaço no disco. Esse espaço ocupado é o BYTE.
No caso do nosso cartaz ocupamos 4 BYTEs.
Sendo assim podemos afirmar que:
Então as unidades de disco são medidas pelo BYTE. As unidades de disco de um computador são o HD, o disquete, e o CD-ROM. Quando temos porém que dizer grandes quantidades de BYTEs, temos unidades de medida auxiliares para dizer grandes quantidades, assim como existem os Quilômetros, Centímetros e etc.
Veja abaixo essas medidas:
1 BYTE = | 1 |
1 KILOBYTE = | 1.000 BYTES |
1 MEGABYTE = | 1.000.000 BYTES |
1 GIGABYTE = | 1.000.000.000 BYTES |
Processador e memórias – Irmãos inseparáveis
Funcionamento
O principio de funcionamento da cache é o seguinte: Toda a vez que a CPU executa uma instrução que faz referência à memória, a interface de memória procura se esta posição está armazenada na cache. Se encontrar o dado é enviado rapidamente até a CPU, sem que esta tenha que buscá-lo na Memória Principal. Caso a posição de memória não seja localizada na cache, é então lida na Memória Principal e uma cópia é armazenada na cache para uso futuro.
As motherboard atuais possuem cache interna e externa para auxiliar o microprocessador, a quantidade de cache externa depende do fabricante da placa motherboard, em alguns casos ela pode ser aumentada (upgrade).
Trocar e testar
Esta é uma das técnicas de manutenção mais simples, e que podem ajudar a resolver rapidamente grande parte dos problemas. Pode ser usado em laboratórios, onde existem peças sobressalentes para testes, ou então em locais onde existem vários computadores. Quando alguma coisa está errada, podemos suspeitar de determinadas peças do computador. Por exemplo, se um drive de CD-ROM apresenta erros, o problema pode estar no próprio drive de CD-ROM, ou no cabo flat, ou na interface IDE na qual o drive está ligado. Muitos esquecem, mas a fonte de alimentação também pode ser a causadora de vários problemas, caso não esteja fornecendo as tensões corretas.
Neste exemplo do drive de CD-ROM, o método do troca-troca consiste em instalar o drive de CD-ROM problemático no lugar de outro drive de CD-ROM que estiver funcionando. Se o drive de CD-ROM problemático continuar apresentando o mesmo problema, significa que ele é o culpado. Da mesma forma, se este drive funcionar bem no outro computador, então o drive está bom, e o defeito está em outro componente.
Placa-mãe – vista aérea
Usar o troca-troca é fácil, desde que o usuário ou técnico conheça bem o hardware do PC. Por exemplo, precisa saber que um drive de CD-ROM precisa ser configurado como Master ou Slave. Ao instalar o drive no outro computador, é preciso programar corretamente este jumper. Sem cuidados como este, o drive de CD-ROM em bom estado apresentaria problemas no outro PC, não por defeito, mas por erro de configuração.
O troca-troca também pode ser feito de forma inversa. Ao invés de colocar um componente suspeito em outro computador, retiramos o componente suspeito e instalamos no seu lugar um componente confiável. No nosso exemplo do drive de CD-ROM problemático, deveríamos retirá-lo e instalar no seu lugar, um outro em boas condições. Se este drive funcionar, fica caracterizado que o problema está no drive de CD-ROM suspeito. Se não funcionar, poderemos supor que o drive de CD-ROM problemático está bom, e que o defeito está em outro componente. Este método é igualmente válido, mas temos que tomar um cuidado extra. O que acontecerá se existirem na verdade dois componentes estragados? Digamos que a fonte de alimentação esteja defeituosa e tenha causado a queima do drive de CD-ROM. Esta fonte queimará também o novo drive. Como este novo drive não funcionará, já que será queimado, ficaremos pensando que o drive original está bom, o que pode não ser verdade. Por isso, o melhor método é colocar seletivamente os componentes suspeitos em um PC em boas condições.
É preciso ter muito cuidado no caso particular da fonte. Quando uma fonte está fornecendo tensões acima dos valores corretos, todos os componentes do PC serão danificados. Portanto, antes de colocar uma peça boa em um PC problemático, é preciso ter certeza absoluta de que a fonte de alimentação está boa. Faça a medida dessas tensões utilizando um multímetro.
Importante:
Antes de instalar novas peças em um PC, verifique primeiro se as tensões da fonte de alimentação estão com seus valores corretos.
Nunca faça um teste de troca-troca com uma fonte de alimentação, retirando a fonte de um computador suspeito e instalando-a em um PC bom. Se a fonte estiver ruim poderá danificar todos os componentes do PC bom.
Postar um comentário