Brasil atinge a marca de R$ 1 trilhão em impostos arrecadados

27/10/2010 às 00:00:00 - Atualizado em 27/10/2010 às 00:36:55

Helio Miguel

clip_image002Os impostômetros instalados em várias cidades do País, que informam a quantidade de tributos arrecadados no Brasil durante o ano, atingiram, ontem, a marca de R$ 1 trilhão.

O painel de Curitiba, que fica na Rua XV de Novembro, em frente à sede da Associação Comercial do Paraná (ACP), foi um dos que registraram a marca, alcançada às 12h30. A quantia foi atingida pelo terceiro ano consecutivo e em tempo recorde: em 2008 e 2009 a marca foi obtida apenas em dezembro.

Ao mesmo tempo em que os painéis ganhavam mais um dígito, outras marcas medidas pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) e pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que criaram o equipamento, também continuavam subindo.

Ontem, só a União respondia por mais de R$ 630 bilhões da arrecadação, ou 63% do total. O Paraná, sexto colocado em arrecadação tributária no País, ultrapassou os R$ 13 bilhões, respondendo por 5,1% do total. Curitiba já adicionou mais de R$ 4 bilhões em seus cofres, só este ano.

A partir dos dados do impostômetro, o IBPT calculou que este ano cada brasileiro pagou, até ontem, em média, R$ 5,2 mil em impostos. Se considerados os tributos estaduais, os paranaenses pagaram R$ 4.730,57. No final de 2010, os painéis devem mostrar um valor de aproximadamente R$ 1,2 trilhão.

De acordo com as entidades, com o valor já arrecadado este ano é possível construir, por exemplo, cerca de 48 milhões de casas populares de 40 metros quadrados, 83 milhões de salas de aula equipadas, 1 milhão de quilômetros de estradas asfaltadas, 12,5 milhões de quilômetros de redes de esgoto, entre outras obras.

Desoneração

Aproveitando o momento do recorde, o presidente da ACP, Edson Ramon, cobrou mais investimentos governamentais em setores essenciais, como infraestrutura, saúde, educação e segurança.

“Além disso, defendemos a urgente desoneração tributária, pois a alta carga de tributos é um dos obstáculos à maior produção”, completou, lembrando que, a cada ano, a carga tributária no Brasil avança cerca de 10%, mesmo descontada a inflação.

O presidente do IBPT, João Eloi Olenike, lembrou que o crescimento econômico e a redução da sonegação fiscal, por meio da Nota Fiscal Eletrônica, também ajudam no aumento da arrecadação.

Mas ressaltou que a forma com que os tributos são cobrados no Brasil, em cascata, contribui muito para isso. Ele explica, por exemplo, que o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) - cobrado pelos estados de forma diferenciada - é responsável pelo crescimento da incidência de tributos como o PIS e a Cofins.

http://www.paranaonline.com.br/editoria/economia/news- /486561/?noticia=BRASIL+ATINGE+A+MARCA+DE+R+1+TRILHAO+EM+IMPOSTOS+ARRECADADOS

Só não dá pra entender é por que falta dinheiro para a Previdência, para a Segurança Pública, para Saúde e para a Educação. Temos arrecadações recordes, dinheiro vazando pelo ladrão, mas não alivia o padecer da classe média e muitos desamparados Brasil afora.

O governo brasileiro tem ajudado e muito alguns países em dificuldade e não resta dúvidas de que é uma atitude louvável. Entretanto, os problemas do povo brasileiro ainda não acabaram, pois, aqui temos toda sorte de necessitados que se possa imaginar, pessoas carentes de tudo, por assim dizer, em e primeiro lugar, este deveria dar prioridade aos de casa para depois fazer sua boa ação lá fora.

Quem lava a égua em nossa Nação são os políticos, os grandes conglomerados, empresas multinacionais, bancos e corretoras de credito, seguradoras, etc., e o resto que se dane!

Antromsil.

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