INFESTAÇÃO - Parte 1


Sobral já foi bem melhor, mas, hoje está empestada de tudo quanto não presta, tornando-se assim, um paraíso para toda espécie de trambiqueiros, assaltantes, falsificadores, traficantes e vigaristas da pior qualidade que agem na maior cara de pau e como não são incomodados se sentem à vontade para fazer o que bem querem e entendem.

Resta saber quando será que o Estado de Direito vai intervir nas ações danosas dessas súcias pestilentas que infestam as ruas de nossas cidades, pois não se trata de um problema local e sim generalizado em todo o País. Como é difícil fazer ouvir os nossos apelos às autoridades mais altas, exortamos os seus prepostos locais para tomar medidas que surtam efeitos positivos contra os abusos cometidos por esses elementos para que tenhamos um pouco de paz, um alívio, pelo menos.

Além do mais, os assuntos dos quais tratarei já estão bastante repisados e ninguém tomou ainda uma providência. Entretanto, como não faz mal chover no molhado e chove até mesmo nos oceanos, citarei alguns casos que merecem uma maior atenção das autoridades legalmente constituídas.

Caso 1:

Meus senhores, as nossas ruas estão sendo loteadas por pessoas destituídas de qualquer senso de responsabilidade que, com seus papelões encardidos para colocar nos vidros dos veículos e de cacete na mão, demarcam territórios e cobram por um serviço que não fazem, que não estão autorizados pelo município e nem mesmo pelo próprio cidadão. Quando o local é Zona Azul o usuário paga dobrado se quiser estacionar e não ter o seu carro riscado. Além disso, é freqüente o proprietário chegar e encontrar o elemento sentado em cima do seu veículo, podendo até danificá-lo.

Como se não bastasse os inúmeros impostos que pagamos para ter o direito de andar com um veículo nas ruas, ainda somos constrangidos a pagar um pseudo serviço sem amparo legal. Isso é uma vergonha, um verdadeiro absurdo! Onde já se viu pagar forçosamente por um trabalho que você não contratou, pois, muitas vezes quando se vai estacionar não tem ninguém por perto, mas, quando você vai pegar o carro para sair já tem um “freguês” com a mão estirada cobrando a taxa de extorsão.

Quando tem festa eles lavam a égua! Cobram até R$ 5,00 por vaga de estacionamento público e o cidadão ainda corre o risco de ter seu carro arrombado e saqueado como já aconteceu num determinado “estacionamento” do Parque de Exposições, onde trocaram, - pasmem, - as quatro rodas do veículo, fato que o proprietário só constatou no dia seguinte. Roubos de capacete, de peças e acessórios já ocorreram diversos. Nem me perguntem se os “flanelinhas” responsáveis saldaram o dano que eu não sei responder, mas, tenho quase certeza de que não pagaram coisa nenhuma!

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