POSTAGEM DA SEMANA

A VAGA DA PREFEITURA.

Até parece briga de comadres essa disputa pela vaga da Prefeitura de Fortaleza. Se fossem dois políticos quaisquer até que dava pra entender, mas, um Magistrado e um Procurador de escol não deveriam se contender na arena política com os gládios da Justiça, como lutadores profissionais em busca de um cobiçado título mundial. E olhem que são somente dois ou três dias de vacância. Imaginem se fossem dois ou três anos era perigoso sair até bala!

Por que será que esse cargo é tão cobiçado? Seria o status? Seria a remuneração? Ou simplesmente seria birra de ambos que, tomados de orgulhoso capricho, não abrem mão de sentar na cadeira da Alcaide da Capital Cearense, pois, o salário desses dias não deve ser tão extraordinário a ponto de gerar conflito pelo montante a ser pago e o status de prefeito tampão de tão exíguo espaço de tempo também não deve valer a pena.

Isso inclusive dá margem a que se pense em outros interesses que não os de servir ao povo, embora incorretamente.

O que está faltando na Lei Orgânica do Município de Fortaleza para em tão pouco tempo gerar tanta polêmica na sua interpretação é o fato de que, esta, não sendo bem explicita sobre o assunto, deixa margem a dúvidas que deverão servir de parâmetros para que as Câmaras de Vereadores façam as devidas correções o mais breve possível, e isto não só na Prefeitura da Capital, mas nas demais cidades do Estado, pois, os senhores prefeitos e seus substitutos gostam de viajar – e dificilmente viajam sem ser a serviço – deixando a vaga ociosa rendendo manchetes nos principais noticiários da imprensa como a caso em epígrafe.

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