IBM apresenta circuito integrado de grafeno

Eletrônica

IBM apresenta primeiro circuito integrado de grafeno

Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/06/2011

 

clip_image001O circuito integrado é formado por um único transístor de grafeno e um par de bobinas (L1 e L2), construídos sobre uma pastilha de carbeto de silício.[Imagem: Adaptado de Lin et al./Science]

 

Cientistas da IBM apresentaram o primeiro circuito integrado feito com componentes de grafeno.

Embora muito simples, a demonstração é um passo importante na transição do grafeno da categoria de material promissor para material útil.

Chip de grafeno

Em 2009, um grupo do MIT havia construído um chip de grafeno, bastante rudimentar, mas mostrando que seria possível utilizar as folhas de carbono com apenas um átomo de espessura em conjunto com componentes da eletrônica tradicional.

Em 2010, um outro grupo da própria IBM construiu um transístor de grafeno que bateu o recorde mundial de velocidade, operando a 300 GHz.

Agora, Phaedon Avouris e seus colegas construíram um circuito integrado de verdade, usando equipamentos industriais e componentes de grafeno.

O circuito consiste de um único transístor de grafeno com um par de indutores integrados em uma pastilha de carbeto de silício (SiC).

Pensando diferente

O maior avanço desse pequeno circuito está no desenvolvimento de uma técnica para fixar o grafeno no silício, já que vinha sendo difícil convencê-lo a aderir nos metais ou nos óxidos usados pela indústria eletrônica.

Avouris e seus colegas tiveram uma ideia genial: em vez de fabricar o grafeno e depois fixá-lo sobre o silício, eles pegaram o carbeto de silício, que é formado de silício e carbono, e retiraram o silício da camada superficial, deixando apenas os átomos de carbono, que formaram o grafeno.

A litografia fez o resto, desenhando o transístor no grafeno que já nasceu fixado no silício.

Os indutores - ou bobinas - foram construídos de alumínio diretamente sobre a pastilha. Uma camada de 120 nanômetros de dióxido de silício, depositado por evaporação, isola as voltas das bobinas do restante do circuito.

clip_image003

O circuito funciona como um misturador de frequências, operando a 10 GHz. [Imagem: Lin et al./Science]

Misturador de frequências

O circuito funciona como um misturador de frequências, operando a 10 GHz. Misturadores de frequência são utilizados em sistema de comunicação por rádio como, por exemplo, nas redes de comunicações sem fios.

O próximo passo da pesquisa será otimizar o transístor, para que ele opere em velocidades mais altas, e projetar circuitos mais complexos.

É grande a expectativa na indústria para a construção de circuitos híbridos, incluindo componentes feitos com os semicondutores tradicionais e componentes feitos com grafeno.

Bibliografia:

Wafer-Scale Graphene Integrated Circuit

Yu-Ming Lin, Alberto Valdes-Garcia, Shu-Jen Han, Damon B. Farmer, Inanc Meric, Yanning Sun, Yanqing Wu, Christos Dimitrakopoulos, Alfred Grill, Phaedon Avouris, Keith A. Jenkins

Science

10 June 2011

Vol.: 332 no. 6035 pp. 1294-1297

DOI: 10.1126/science.1204428

Leia Mais ►

Aerogel de diamante

Materiais Avançados

Aerogel de diamante: fumaça mais cara ou diamante mais leve do mundo?

Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/05/2011

O aparelho chama-se bigorna de diamante porque somente o diamante é capaz suporta tais pressões - bigornas de diamante podem ser usadas para processar virtualmente qualquer tipo de material. [Imagem: Kwei-Yu Chu/LLNL]

 

clip_image001Aerogel de diamante

Combinando alta pressão e alta temperatura, pesquisadores criaram uma espuma de diamante, um diamante nanocristalino que se assemelha ao aerogel, o sólido mais leve que existe.

Enquanto o aerogel original é feito de dióxido de silício ou de nanotubos de carbono, esta nova "fumaça sólida de diamante" tem potencial para impactar quase tudo na óptica, dos óculos aos maiores telescópios do mundo, e até na computação quântica.

Os aerogéis têm inúmeras aplicações, dadas as suas propriedades excepcionais - o aerogel foi usado na sonda espacial StarDust para capturar partículas da cauda de um cometa, para remover metais pesada da água contaminada e até para revestir um oleoduto da Petrobras, apenas para citar alguns exemplos.

Já o aerogel de diamante estará à disposição dos físicos, químicos, astrônomos e cientistas dos materiais, para que cada um use sua imaginação para tirar proveito da versatilidade do novo material.

Bigorna de diamante

O aerogel de diamante ainda é produzido em pequenas quantidades, no interior de uma bigorna de diamante, um pequeno aparato capaz de gerar pressões descomunais - mais de 3 milhões de atmosferas.

clip_image002O calor necessário para que o carbono assumisse a estrutura cristalina do diamante foi obtido com um laser disparado no interior da bigorna.

O aparelho chama-se bigorna de diamante porque somente o diamante é capaz de suportar tais pressões - bigornas de diamante podem ser usadas para processar virtualmente qualquer tipo de material.

O aerogel de diamante estará à disposição dos físicos, químicos, astrônomos e cientistas dos materiais, para que cada um use sua imaginação para tirar proveito da versatilidade do novo material. [Imagem: Pauzauskie et al./Pnas]

Elas têm sido usadas para simular as pressões e temperaturas existentes no núcleo dos planetas, criando materiais e fases da matéria que não existem nas condições normais de temperatura e pressão da superfície terrestre.

Fumaça sólida de diamante

A nova forma do diamante tem uma densidade baixíssima, similar à do aerogel tradicional - cerca de 40 miligramas por centímetro cúbico, cerca de 40 vezes menos densa do que o ar.

O ingrediente principal para a criação do aerogel é um pedaço de aerogel de carbono - o carbono é o elemento que forma tanto o carvão, quanto o diamante - cujos poros foram preenchidos com gás neon, para que a recristalização não cause o colapso do aerogel de diamante sobre si mesmo.

O sucesso do trabalho levou o líder do grupo, Peter Pauzauskie, que fez o trabalho no Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos Estados Unidos, a especular que pode ser possível criar novas formas de diamante expondo os precursores adequados à combinação adequada de pressão e temperatura.

Bibliografia:

Synthesis and characterization of a nanocrystalline diamond aerogel

Peter J. Pauzauskie, Jonathan C. Crowhurst, Marcus A. Worsley, Ted A. Laurence, A. L. Daid Kilcoyne, Yinmin Wang, Trevor M. Willey, Kenneth S. Visbeck, Sirine C. Fakra, William J. Evans, Joseph M. Zauga, Joe H. Satcher Jr.

Proceedings of the National Academy of Sciences

May 9, 2011

Vol.: Pnas May

DOI: 10.1073/pnas.1010600108

Leia Mais ►

Novo sistema de refrigeração de motores

Mecânica

Radiador ativo gera economia de combustível de 15%

Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/06/2011

clip_image002

A grade frontal é acionada eletricamente de forma automática, controlada por sensores de temperatura localizados no compartimento do motor, alterando a aerodinâmica do veículo. [Imagem: TIFFE]

Refrigeração eficiente

Inspirando-se nas geladeiras domésticas, uma equipe de engenheiros italianos desenvolveu uma nova estratégia de resfriamento dos motores de carros capaz de gerar uma economia de combustível de até 15%.

"Nós aplicamos uma estratégia de resfriamento mais tipicamente vista nos refrigeradores domésticos, usando uma quantidade limitada de refrigerante para fornecer alta eficiência," explica Carloandrea Malvicino, coordenador do Projeto TIFFE.

TIFFE é a sigla de Thermal Systems Integration For Fuel Economy - integração de sistemas termais para economia de combustível.

A tecnologia foi implantada em um novo veículo protótipo, que possui um design inovador na sua parte frontal, além de componentes avançados para uma troca de calor mais eficiente.

Além de otimizar a eficiência do motor, o melhor aproveitamento do calor melhora o conforto interno do automóvel.

Radiador ativo

Nas geladeiras domésticas, um fluido especial, chamado refrigerante, passa através de uma rede de tubos e radiadores, retirando calor do interior da geladeira e despejando-o do lado de fora.

O novo sistema de arrefecimento para carros faz a mesma coisa em um veículo em movimento.

Um líquido especial captura o calor no compartimento do motor do veículo e irradia-o no ar exterior através de painéis especiais fixados na parte inferior do veículo.

Quando o veículo está em movimento, e quando se exige uma grande energia de resfriamento, o ar que entra pela dianteira do veículo pode ser dirigido por uma grade frontal ajustável.

clip_image004

O sistema força o ar a fluir através de painéis especiais de irradiação de calor, acelerando a troca de calor. [Imagem: TIFFE]

A grade força o ar a fluir através de painéis especiais de irradiação de calor, acelerando a troca de calor.

Esses painéis podem ser instalados na parte inferior do veículo, ou mesmo no capô.

Quando o resfriamento exigido já não é tão grande, a grade é fechada, melhorando o perfil aerodinâmico do veículo.

Aerodinâmica e economia de combustível

Malvicino afirma que o novo sistema custa menos do que o sistema convencional de radiador devido ao seu elevado nível de integração e modularidade.

Mais importante, os testes mostraram um aumento notável na economia de combustível, de cerca de 15%, durante o uso real do veículo-protótipo.

O maior ganho vem da melhoria aerodinâmica.

Enquanto os carros atuais têm sempre um enorme radiador voltado perpendicularmente ao ar frontal, criando um efeito anti-aerodinâmico, no novo sistema o ar pode ser desviado quando o arrefecimento não precisa de potência total.

A grade frontal é acionada eletricamente de forma automática, controlada por sensores de temperatura localizados no motor do veículo.

Malvicino afirma que se pode esperar, de forma bastante realística, ver veículos com o novo sistema TIFFE no mercado por volta de 2015.

Leia Mais ►

Luz do nada

Energia

Luz é gerada é partir do nada

Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/06/2011

clip_image001[6]O vácuo quântico é o tecido do próprio Universo e sempre houve curiosidade dos cientistas em saber se seria possível extrair energia dele. [Imagem: iStockphoto/Evgeny Kuklev/Umich]

O estranho mundo quântico

Se você não entende nada de física quântica, não se avexe: Richard Feynman, um dos mais aclamados físicos do último século, dizia que ninguém entende de física quântica.

A realidade, contudo, é que ela está lá e, de forma bem prática, é a física quântica que explica o funcionamento dos computadores, dos supercondutores, dos microscópios eletrônicos, das comunicações por fibra óptica, enfim, de quase tudo o que nos leva a chamar o período em que vivemos de "era da tecnologia".

Mas que a física quântica é estranha, isso ela é, sobretudo porque, nas dimensões atômicas e subatômicas, as coisas se comportam de maneiras que ferem nossa intuição, fundamentada no que chamamos de "mundo clássico", explicado pela "física clássica".

Vácuo quântico

Um exemplo típico da estranheza do mundo quântico é o vácuo: faça um vácuo perfeito, eliminando tudo de um determinado espaço, até a última molécula e o que você terá? Nada?

Não exatamente: você terá o vácuo quântico.

O vácuo quântico é um estado com a menor energia possível, uma espécie de sopa de campos e ondas de todas as frequências, o que inclui as forças eletromagnéticas, mas também as ondas que representam as partículas.

Nessa sopa real, partículas saltam continuamente entre a existência e a inexistência.

Essas partículas são tão efêmeras que os físicos as chamam de "partículas virtuais", embora elas tenham efeitos sobre o mundo real.

É por isso que os físicos afirmam que a matéria é resultado das flutuações do vácuo quântico.

Eles acreditam também que corpos celestes extremos podem atuar diretamente sobre o vácuo quântico, produzindo energias capazes de interferir até com fenômenos astrofísicos.

Faça-se a luz

A maior parte dessas explicações ainda está no reino das hipóteses e das teorias. Ou, pelo menos, estava.

Pela primeira vez, uma equipe de físicos afirma ter conseguido gerar coisas desse "nada" quântico. Mais especificamente, eles fizeram com que vácuo quântico gerasse fótons reais. Ainda mais claramente, tentando trazer isso para o senso comum, eles emitiram luz do nada.

Será necessário esperar que outros grupos refaçam o experimento; mas, se confirmado, esta certamente se transformará em uma das experiências científicas mais bizarras e famosas da história, e uma importante prova prática da validade da mecânica quântica.

clip_image001O vácuo quântico é um estado com a menor energia possível, uma espécie de sopa de campos e ondas de todas as frequências, de onde partículas virtuais saltam continuamente entre a existência e a inexistência. [Imagem: Lee Brain]

Realizando o virtual

Ora, se o vácuo quântico é uma sopa na qual pululam partículas virtuais, deve ser possível detectar ou mesmo capturar essas partículas. Foi isto o que motivou Per Delsing e seus colegas da Universidade Tecnologia de Chalmers, na Suécia.

Os cientistas já sabiam como detectar indiretamente as partículas virtuais "emitidas" pelo vácuo quântico usando dois espelhos, colocando-os muito próximos um do outro.

Essa proximidade limita a quantidade de partículas virtuais que podem vir à existência entre os dois espelhos. Como passam a existir mais partículas virtuais fora dos espelhos do que entre eles, cria-se uma força que empurra um espelho na direção do outro.

Esse empurrão, conhecido como Força de Casimir, é forte o suficiente para ser medido pelos instrumentos atuais.

Luz do nada

Mas os teóricos previam que as coisas poderiam ficar mais interessantes se fosse usado um espelho só, que poderia absorver energia das partículas virtuais e, sendo um espelho, reemití-las na forma de fótons reais.

O problema é que, para isso dar certo, o espelho teria que se mover a uma velocidade próxima à velocidade da luz, algo impraticável com a tecnologia atual.

Delsing e seus colegas deram um jeito de sair desse impasse usando um sensor extraordinariamente sensível a campos magnéticos, chamado SQUID (Superconducting Quantum Interference Device), e fazendo-o funcionar como um espelho.

Quando um campo magnético atravessa o SQUID, ele move-se ligeiramente. Alterando-se o sentido do campo magnético vários bilhões de vezes por segundo força-se o SQUID-espelho a sacudir velozmente - tão rápido que ele atinge cerca de 5% da velocidade da luz.

E essa velocidade parece ter sido suficiente.

Segundo os físicos, o espelho gera um chuveiro de fótons, que saem desse nada chamado vácuo quântico, refletem-se no espelho, e surgem para o mundo real, onde podem ser detectados por fotocélulas.

clip_image003

O espelho gera um chuveiro de fótons, que saem desse nada chamado vácuo quântico, refletem-se no espelho, e surgem para o mundo real, onde podem ser detectados por fotocélulas. [Imagem: Wilson et al.]

Os cientistas afirmam que, conforme previsto pela teoria quântica, os fótons têm cerca de metade da frequência das sacudidas do espelho.

Luz de Feynman

No estágio atual, com este experimento pioneiro, ainda não é possível prever alguma aplicação para o efeito, uma vez que a luz gerada é muito fraca para fins práticos.

Mas pode ser uma luz suficiente para clarear as esquisitices da mecânica quântica e, quem sabe, tirar a razão de Feynman: quem sabe dos cientistas já não estejam começando a entender "alguma coisa" de mecânica quântica?

Se este for o caso, logo poderá ser dada razão a um outro grupo de físicos que, em 2006, previu que será possível, no futuro, construir nanomáquinas alimentadas pela energia do "nada".

Veja outras pesquisas sobre o vácuo quântico:

Bibliografia:

Observation of the Dynamical Casimir Effect in a Superconducting Circuit

C.M. Wilson, G. Johansson, A. Pourkabirian, J.R. Johansson, T. Duty, F Nori, P. Delsing

arXiv

24 May 2011

http://arxiv.org/abs/1105.4714

Leia Mais ►

O que significa Firmware?

Firmware

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

clip_image002

Em eletrônica e computação, Firmware é o conjunto de instruções operacionais programadas diretamente no hardware de um equipamento eletrônico. É armazenado permanentemente num circuito integrado (chip) de memória de hardware, como uma ROM, PROM, EPROM ou ainda EEPROM e memória flash, no momento da fabricação do componente. Muitos aparelhos simples possuem firmware, entre eles: controle-remoto, calculadora de mão, algumas partes do computador, como disco rígido, teclado, cartão de memória, muitos instrumentos científicos e robôs. Outros aparelhos mais complexos como celulares, câmeras digitais, sintetizadores, entre outros, também possuem um firmware para a execução de suas tarefas.

Não há fronteiras rígidas entre firmware e software, pois ambos são termos descritivos bastante livres. Contudo, o termo firmware foi originalmente inventado para contrastar com software de alto nível que poderia ser alterado sem a troca de um componente de hardware, e o firmware está normalmente envolvido com operações muito básicas de baixo nível das quais sem um, dispositivo seria completamente não-funcional.

Aplicações

Firmwares estão presentes em computadores na forma de BIOS, leitores e/ou gravadores de CDs/DVDs. Também estão presentes em celulares, leitores MP3 e MP4, câmeras digitais, consolas portáteis, impressoras e virtualmente quaisquer equipamentos eletrônicos da atualidade, incluindo eletrodomésticos como fornos de microondas ou lavadoras.

Open firmware

É uma variação de firmware criada originalmente em compatibilidade com a norma IEEE IEEE 1275-1994. Sua principal característica é ser compilada em FCode, o que lhe proporciona independência de arquitetura.

Ver também

Leia Mais ►

O invisível sem raio X

Eletrônica

Nova câmera vê o invisível sem usar raios X

Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/06/2011

clip_image001

Ao contrário dos raios X, as ondas usadas pela nova câmera são não-ionizantes - o maior efeito gerado durante a captação das imagens é um pouco de calor. [Imagem: MUST]

Câmera de raios X sem raios X

Pesquisadores da Universidade do Missouri, nos Estados Unidos, criaram um novo tipo de câmera que consegue enxergar o interior de objetos sólidos em tempo real.

Aeroportos de todo o mundo possuem equipamentos que fazem algo similar, assim como nos laboratórios que efetuam análise não-destrutiva de materiais.

A nova câmera, contudo, tem uma vantagem imbatível: ela usa uma faixa do espectro eletromagnético que não faz mal à saúde.

Ao contrário dos raios X, as ondas na faixa dos milímetros e micrômetros (micro-ondas) utilizadas pela nova câmera são não-ionizantes - o maior efeito gerado durante a captação das imagens é um pouco de calor.

Inspeção na indústria e no hospital

"No futuro próximo, a tecnologia poderá ser customizada para resolver muitas necessidades críticas de inspeção, incluindo detectar defeitos em isolamentos térmicos de espaçonaves, estruturas habitáveis, aviões e estruturas de concreto na construção civil," afirma o Dr. Reza Zoughi, que patenteou a nova câmera.

A tecnologia é promissora também para a área biomédica, permitindo a geração de imagens de grande profundidade do corpo humano.

"Até mesmo para encontrar cupins escondidos dentro de uma casa ou prédio essa nova câmera poderá ser utilizada," afirma o pesquisador.

Câmera de transmissão

A câmera captura imagens em alta velocidade - até 30 quadros por segundo - de "fatias" internas do material que é colocado à sua frente. O sistema inteiro é portátil, usando apenas um notebook para o processamento e apresentação das imagens.

Por enquanto, a câmera opera apenas no modo de transmissão, o que significa que os objetos devem passar entre uma fonte emissora da radiação eletromagnética e um coletor.

Os pesquisadores estão agora trabalhando em uma versão frontal, na qual tanto a fonte quanto o coletor ficarão no mesmo plano, permitindo que a câmera funcione como se fosse uma filmadora.

"Mais no futuro, nós planejamos desenvolver uma câmera de grande largura de banda, capaz de gerar imagens 3-D em tempo real, ou mesmo imagens holográficas," afirma Zhoughi.

Leia Mais ►

BOA NOTÍCIA – Alemanha fechará usinas nucleares

 

Alemanha vai fechar todas as usinas nucleares até 2022

Com informações da BBC - 30/05/2011

 

 

Não se pode deixar de elogiar o gesto alemão que surpreende o mundo com essa alvissareira notícia do fechamento das suas usinas nucleares, o que deveria ser seguido por todas as nações que se utilizam desse tipo de geração energética.

Os exemplos de acidentes ocorridos em Chernobil e agora recentemente, em Fukushima, no Japão, como conseqüência do terrível terremoto que devastou aquele território, apesar do coro de vozes em favor da substituição de tais aparatos muitos resistem obstinadamente em seguir adiante, empregando a energia nuclear e entre eles está o Brasil, para desprazer de muitos brasileiros sensatos.

Antromsil.

03/06/11

clip_image002

Desastre nuclear

A coalizão do governo alemão anunciou nesta segunda-feira um acordo para o fechamento de todas as usinas nucleares do país até 2022.

O anúncio, após uma reunião que terminou apenas na madrugada desta segunda-feira, foi feito pelo ministro do Meio Ambiente, Norbert Rottgen.

A chanceler (premiê) Angela Merkel havia estabelecido uma comissão de ética para analisar a energia nuclear após o desastre ocorrido na usina japonesa de Fukushima.

Após o grande terremoto e o tsunami que danificaram a usina japonesa e provocaram um dos maiores desastres nucleares da história, a Alemanha foi palco de grandes protestos contra a energia nuclear.

Fim das usinas nucleares

Rottgen afirmou que os sete reatores mais antigos do país, que já estavam parados por uma moratória determinada pelo governo, além da usina nuclear Kruemmel, não serão reativados.

Outros seis reatores devem ser desligados até 2021, e os três mais novos devem ser desativados em 2022.

"É definitivo. O fim das últimas três usinas nucleares será em 2022. Não haverá cláusula para revisão", afirmou o ministro.

Antes da reunião que decidiu pelo fechamento das usinas nucleares, Merkel advertiu que "muitas questões ainda têm que ser consideradas".

"Se você quer deixar algo, também tem que provar como a mudança vai funcionar e como podemos garantir o fornecimento duradouro de energia sustentável", afirmou a premiê.

image

Moratória nuclear

Antes da moratória nas usinas nucleares decretada em março, após o acidente em Fukushima, a Alemanha dependia da energia nuclear para 23% de seu suprimento.

A onda de protestos contra a energia nuclear na Alemanha fortaleceu o Partido Verde, que no fim de março venceu as eleições locais em Baden-Wuerttemberg, antes controlada pelo Partido Democrata Cristão, de Merkel.

Na contramão desse movimento, o governo brasileiro recusou-se até mesmo a revisar seu programa nuclear.

Leia Mais ►

Radiação gama valoriza quartzo brasileiro

Materiais Avançados

Radiação gama torna quartzo brasileiro mais valioso

Com informações do Ipen - 31/05/2011

 

 

clip_image001Quartzo extraído em São José da Safira (MG), torna-se a gema green-gold depois de ser irradiado com raios gama.[Imagem: Rainer Schultz-Güttler]

Defeito benéfico

O quartzo, mineral abundante em praticamente todo o território brasileiro, apresenta baixo valor comercial em seu estado bruto.

Quando submetido à irradiação, contudo, atinge um valor agregado médio cerca de 300% maior.

Estima-se que 70% da produção mundial de pedras preciosas tenha passado por tratamentos de beneficiamento.

Durante a irradiação, é gerado um defeito na estrutura cristalina do mineral, ou seja, na maneira como os átomos estão organizados na chamada rede atômica.

Esse "defeito benéfico" muda as propriedades físicas e ópticas do cristal, fazendo com que ele passe a absorver ou refletir outros comprimentos de onda da luz visível.

O resultado é que um cristal absolutamente sem-graça passa a ter uma coloração límpida e reluzente, muito mais valorizado no mercado joalheiro.

Quartzo irradiado

No Brasil, as pesquisas na área são feitas no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN).

Segundo Cyro Teiti Enokihara, pesquisador do Centro de Tecnologia das Radiações do IPEN, da mina à vitrine o caminho é longo, mas a tecnologia de irradiação está se tornando um elemento fundamental no processo de beneficiamento do quartzo brasileiro.

Os melhores resultados, segundo Cyro, foram obtidos utilizando fontes de radiação gama, aplicadas em amostras de quartzo de qualidade gemológica.

As melhores gemas artificialmente coloridas já obtidas pelos pesquisadores são verde amareladas, chamadas de green-gold, cor de mel (honey); cinza (fumê); laranja amarronzado (conhaque); preto (morion) e verde.

Todas essas gemas apresentaram boa qualidade e alta estabilidade, o que as torna valiosas no mercado joalheiro.

clip_image002Quartzo verde da região de Ametista do Sul (RS), no estado bruto, e após ser irradiado e lapidado. Como a radiação só interfere nos elétrons, e não no núcleo do átomo, não são gerados radionuclídeos e, portanto, o quartzo não se torna radioativo. [Imagem: Rainer Schultz-Güttler]

Irradiação do quartzo

No IPEN, as pedras de quartzo são colocadas em dispositivos onde são submetidas à radiação ionizante proveniente de fontes de cobalto-60. O irradiador foi desenvolvido com tecnologia nacional, sob a coordenação do professor Paulo Rella.

Mas não se trata unicamente de colocar um quartzo qualquer no aparelho e esperar "assar uma gema". Tudo depende da composição química do mineral.

Alguns tipos de quartzo respondem da maneira desejada, com a radiação otimizando ou alterando sua cor, mas outros não.

Testes prévios são realizados para se detectar quais amostras podem ser submetidas ao tratamento. A pedra pode conter impurezas como ferro, alumínio, lítio, potássio e sódio, bem como moléculas de água e radicais hidroxila.

Além das impurezas presentes na estrutura cristalina do material, deve ser levado em conta também o ambiente geológico ou o local em que a pedra foi formada.

Sem radiação

O que a radiação faz é promover um desequilíbrio eletrônico, com os elétrons das camadas mais externas dos elementos sendo expelidos.

Como a radiação só interfere nos elétrons, e não no núcleo do atómo, não são gerados radionuclídeos e, portanto, o quartzo não se torna radioativo.

O tratamento apenas acelera o efeito que a natureza levaria milhares de anos para produzir.

Cyro afirma que parte considerável das pedras extraídas no Brasil é enviada ao exterior, em estado bruto, para países como Alemanha, Tailândia e China, onde passam por um processo de beneficiamento e de lapidação, e posteriormente retornam ao país em forma de joias, gerando enormes perdas econômicas para o país.

O IPEN mantém contatos permanentes com empresas de comercialização de pedras preciosas, com o intuito de realizar testes de irradiação para os quartzos de diferentes procedências e efetuar pesquisas para outros novos minerais.

Leia Mais ►

SPINTRÔNICA - O SPIN QUE NÃO É GIRO

http://www.ecientificocultural.com/Eletron2/parep.htm

O SPIN QUE NÃO É GIRO

Alberto Mesquita Filho

12/julho/2001

clip_image002Existe, em física quântica, um construto matemático conhecido pela denominação de spin e que, supostamente, prestar-se-ia a descrever determinados fenômenos físicos. Em 1986 escrevi algo a respeito com as seguintes palavras, onde os termos em azul petróleo foram acrescentados recentemente ao original:

 

A origem do spin "...remonta a 1926 quando Uhlenbeck e Goudsmit tentaram explicar o espectro da luz emitida por átomos contendo um único elétron, admitindo que este girasse. A idéia era genial. O elétron, em órbita em torno do núcleo do átomo, giraria em torno de seu próprio eixo, tal e qual a Terra. A esta propriedade do elétron deu-se o nome de spin que significa giro.

Em 1924, Stern e Gerlach já haviam observado que o elétron em órbita, ou seja, no átomo, ao ser lançado num campo magnético, comporta-se de duas maneiras possíveis: ou o átomo é desviado no sentido do pólo norte do campo, ou no sentido oposto. Não demorou muito para que se relacionasse este efeito ao spiclip_image004n que, como vimos acima, foi descrito dois anos mais tarde (1926).

À primeira vista, a situação não é muito diferente daquela observada com um pião num campo gravitacional: ou ele gira no sentido horário, ou no anti-horário; e o eixo de giro procura sempre a situação de equilíbrio dinâmico, representada pela posição vertical.

Em se tratando de uma idéia genial, não demorou muito para que toda a física moderna se encantasse com o spin. Uma das primeiras teorias a incorporá-lo foi a mecânica quântica. Porém, a comparação com o pião, ou mesmo com o giro da Terra, não é muito bem vista pelos adeptos de tal teoria; a menos que como método mnemônico e, assim mesmo, quando a matemática quântica permite. E não é para menos! Notem que se conhecermos o sentido de giro e a direção do eixo de um elétron, pelo menos no referencial da partícula estaremos definindo todo o movimento do elétron. E isso é proibido pela mecânica quântica. Desta forma, aceita-se a idéia de giro desde que não se adote uma conceituação absoluta. E a menos que retrate única e exclusivamente o produto de duas variáveis que concorde com as relações de Heisenberg. E a matemática quântica atingiu este sucesso, de forma que o "spin", hoje, é meramente uma entidade matemática e não física."

Recentemente, frente a uma discussão surgida na Ciencialist, relativa ao ferromagnetismo e àsclip_image006 miraculosas previsões quânticas a respeito, animei-me a descrever como vejo o fenômeno "spin" sob um ponto de vista 100% clássico, algo que os quânticos de carteirinha nem sonham que possa existir, mesmo porque seria, para eles, um pesadelo. Vou reproduzir aqui a essência do problema.

O "spin", que afirmam não ser giro, trata-se, a meu ver, de algo muito simples, ainda que complexo. E é complexo no sentido em que comporta mais do que um efeito. Pensar-se tão somente em giro retrata um certo ar de ingenuidade na interpretação dos achados experimentais.

No artigo O elétron emissor de informações eletromagnéticas exponho, na figura 6 (clique em figura 6 para visualizá-la), o que afirmei ser "uma órbita improvável para um elétron em torno de outro". E quando digo um elétron em torno de outro, deve-se pensar principalmente na possibilidade mais comum, a de um elétron em torno de um próton [Obs.: para visualizar a figura 6 em repouso clique em "Parar" de seu browser; e para refazer o movimento clique em "Atualizar"].

Esta órbita improvável é do tipo daquela observada pelos planetas do sistema solar, a ocuparem o plano da eclíptica. E é improvável pois o elétron nesta órbita, respeitado o campo proposto, deveria estar numa velocidade da ordem de seis vezes a velocidade da luz. Isto não significa dizer que não existam clip_image008outras órbitas possíveis onde os elétrons, sob a ação do campo proposto, pudessem trafegar em velocidades tais a conferirem estabilidade ao conjunto (para detalhes do campo proposto vide, além do artigo acima citado, A equação do elétron e o eletromagnetismo ou, de forma resumida, Sobre a natureza físico-matemática do elétron). Simplesmente, estas órbitas devem ser excêntricas, como mostro na figura ao lado. Vê-se aí um par elétron-próton que poderia ser o de um átomo de hidrogênio, mas também qualquer outro par elétron-próton constituinte de átomos mais complexos.

Como já referi anteriormente, não só na Ciencialist mas também no news uol, principalmente nos tempos do uol.ciencia, existem inúmeras órbitas protônicas nucleares e circulares em átomos complexos, e é a disposição dessas órbita nucleares quem dá a configuração em camadas dos elétrons na eletrosfera, pois os elétrons acoplam-se um a um com os prótons nucleares (essa idéia, do acoplamento pareado elétron-próton, está declarada na mensagem 2824 da Ciencialist (dezembro de 1999)  e a discussão que se seguiu pode ser lida clicando-se aqui e observando-se as mensagens a partir da 2837.

Pelo exame da figura logo acima, pode-se notar o seguinte: com o elétron encima e o próton embaixo, observamos, olhando-se de cima, um giro no sentido anti-horário, tanto do próton quanto do elétron. Se invertermos a figura, com o próton encima e o elétron embaixo, o giro será invertido (sentido horário, olhando-se de cima), mas o átomo será o mesmo.

Não obstante, existe uma outra configuração possível e mostrada na figura à direita e abaixo. Neste caso temos o próton encima e o elétron embaixo, mas com giros no sentido anti-horário, quando observado de cima. Percebam que é possível encaixar esta figura na anterior, coincidindo os prótons, obtendo-se então um único próton com dois elétrons, um acima e outro abaixo. A estabilidade do conjunto é garantida pelas mesmas equações da minha teoria, a menos de um pequeno fator relacionado à ação de um dos elétrons sobre o outro, a modificar ligeiramente as órbitas.

Se dissermos que o spin do elétron observado na figura anterior é up, o da figura ao lado será down. Esse "spin" deve-se mais à posição do elétron relativa à posição do próton do que propriamente de seu giro. É claro que para este efeito se manifestar, estou supondo que elétrons e prótons obedeçam a "minha" equação do elétron. E esta equação sugere que tanto elétrons quanto prótons possuem, em sua estrutura interna, uma característica a se expressar vetorialmente e muito provavelmente relacionada a um giro em torno de si mesmos, ou seja, um "spin clássico". O spin quântico seria então um artefato matemático a adaptar-se a este duplo efeito: o "spin clássico" mais a característica up ou down e relativa à posição da órbita do elétron em relação à órbita do próton.

Em química existe algo muito parecido a que se dá o nome de isomeria. Em física de partículas existe a expressão quiralidade, mas creio que esta seja utilizada apenas para partículas únicas e não para complexos elétron-próton.

Ao passarmos um feixe de determinado átomo por um campo magnético, e assumindo que estes pares de átomos, a diferirem pela quiralidade, tenham comportamentos diferentes, seria de se esperar uma separação do feixe em dois outros, cada um com 50% dos átomos do feixe primitivo. Isto foi feito por Stern e Gerlach em 1924 com a prata e me parece que alguém já fez isso com feixes de hidrogênio (já li essa experiência em algum lugar, mas não sei se seria experiência de pensamento ou de fato).

* * * * *

Cópia, com ligeiras modificações, de artigo postado nos news uol.carreiras.fisica e uol.educacao.ciencia em 12/jul/2001

Vide também, relacionado a este tema: Uma curiosa coincidência.

-----------------------------

Spintrônica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

clip_image010A spintrónica (português europeu) ou spintrônica (português brasileiro) (um neologismo para "eletrônica baseada em spin"), também conhecida como magnetoelectrônica, é uma tecnologia emergente que explora a propensão quântica dos elétrons de girar (spin em inglês) assim como fazer uso do estado de suas cargas. O spin por si só é manifestado como um estado de energia magnético fracamente detectável caracterizado com "spin para cima" e "spin para baixo".

O uso convencional do estado eletrônico em semicondutores possui razões puramente binárias, onde o estado ou fluxo do elétron representa apenas 0 ou 1, e a faixa de oito bits pode representar um número entre 0 e 255, mas apenas um número de cada vez. Bits quânticos spintrônicos (conhecidos como qubits) exploram o estado "spin para cima" e "spin para baixo" como superposições de 0 ou 1 intrinsicamente, então, um registrador de dois qubits spintrônicos poderia ter oito estados possíveis ao invés de quatro.

Graças à Spintrônica foi possível reduzir por exemplo o tamanho dos discos rígidos, porém aumentando a capacidade de armazenamento.

A Spintrônica também está presente nas novas memórias de computador, chamadas de memórias RAM Random Access Memory - Memória de acesso aleatório. Há alguns anos estão sendo estas novas memórias desenvolvidas sob o nome de MRAM Magnetoresistive Random Access Memory. O propósito desta nova memória é armazenar dados que seriam perdidos caso o computador fosse desligado. O usuário então poderia religar o computador e continuar digitando o documento texto específico que ele estava trabalhando.

Pesquisadores acreditam que além do armazenamento de dados, a Spintrônica pode ser aplicada aos semicondutores, criação de processadores para computadores quânticos, entre outros.

Existe diversas aplicações, mas o ponto forte pesquisado é a utilização do "entrelaçamento" quântico que existe entre os elétrons assim sendo possível transmitir uma informação apenas com o gasto de energia de produzir o primeiro pulso ("girar" um elétron, mudar a orientação do seu spin), pois a partir deste pulso toda a cadeia ligada a este elétron ira responder da mesma forma mudando a orientação do seu spin e não gastando energia a mais para isso.

Leia Mais ►

Eletrônica – Pesquisas indicam a descoberta de um novo componente, o Memristor

Eletrônica

Memristor: cientistas comprovam existência do quarto componente eletrônico fundamental

Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/05/2008

 

clip_image001Imagem feita em microscópio de força atômica, mostrando 17 memristores lado a lado.[Imagem: J.J. Yang, HP Labs]

 

Cientistas da HP anunciaram que um novo componente eletrônico, construído por eles em 2005, é na verdade um memristor, o quarto componente eletrônico básico, teorizado pelo cientista Leon Chua, em 1971.

Até agora os cientistas da HP chamavam seu componente de crossbar latch - veja a descrição completa de sua estrutura e funcionamento em Cientistas criam novo componente que poderá substituir o transistor. Eles deram outro passo importante em sua pesquisa em 2007 (veja Descoberta avança três gerações na construção de chips).

Memristor

Leon Chua, professor da Universidade de Berkeley, afirmou que o memristor - uma junção livre que ele fez dos termos memória e resistor - seria o quarto componente eletrônico fundamental - ao lado do resistor, do capacitor e do indutor - e que ele teria propriedades que não poderiam ser duplicadas por nenhuma combinação desses três outros componentes.

A propriedade mais importante desse novo componente passou a ser conhecida como "memresistência", o que na prática significa que o memristor é uma memória resistiva, que não perde os dados quando a energia é desligada.

Os memristores são nanofios com 50 nanômetros de largura, o que compreende cerca de 150 átomos. Os nanofios são formados por duas camadas de dióxido de titânio conectados a condutores. Quando uma corrente elétrica é aplicada a um deles, a resistência dos outros se altera. É esta alteração que pode ser registrada como um bit, a unidade básica de informação.

Memresistência

Agora, os cientistas conseguiram desenvolver um modelo matemático que comprova que o seu protótipo em nanoescala é na verdade o memristor teorizado por Chua. Eles descreveram matematicamente os princípios físicos do novo componente e construíram protótipos que, segundo eles, demonstram todas as características operacionais necessárias para provar que o memristor é real.

A memresistência enquanto fenômeno isolado já foi observada em diversos experimentos ao longo dos últimos 50 anos, mas a prova definitiva de sua existência - a explicação teórica seguida da demonstração prática - não tinha sido encontrada porque, segundo os pesquisadores, a memresistência é mais fácil de ser detectada em componentes construídos em nanoescala.

O elemento-chave para a memresistência é que os átomos do componente precisam mudar de posição quando a tensão elétrica é aplicada, e isso acontece muito mais facilmente em nanoescala.

Sem perda de dados

Se os memresistores construídos pelos cientistas da HP puderem ser fabricados em escala industrial, mantendo todas as características observados nos protótipos de laboratório, poderá estar aberto o caminho para o desenvolvimento de computadores que não perdem dados quando desligados da tomada, em uma solução mais eficiente do que as oferecidas pelas memórias magnéticas.

Bibliografia:

The missing memristor found

Dmitri B. Strukov, Gregory S. Snider, Duncan R. Stewart, R. Stanley Williams

Nature Physics

1 May 2008

Vol.: 453, 80-83

DOI: 10.1038/nature06932

Leia Mais ►

DICAS DE INFORMÁTICA

http://www.baixebr.org/noticias/dicas/saiba-como-impedir-o-acesso-de-intrusos-ao-editor-do-registro-do-windows/

Saiba como impedir o acesso de “intrusos” ao Editor do Registro do Windows

Postado em: 23 de maio de 2011

Dicas Tecnológicas – Saiba como impedir o acesso de “intrusos” ao Editor do Registro do Windows.

 

 

 

O Windows é um sistema bastante personalizável, e grande parte dessas customizações são feitas através do Registro, uma espécie de banco de dados onde são gravadas informações importantes sobre o sistema operacional e os programas instalados.

clip_image002

Os dados do Registro podem ser acessados e editados facilmente através do aplicativo Editor do Registro, também conhecido como “regedit.exe”. Basicamente esta é a única forma de modificar o Registro do Windows, e se usada sem cuidados pode trazer sérios problemas ao sistema e programas.

Pensando nisso, a melhor forma de proteger o Windows de usuários curiosos ou a inclusão de registros maliciosos é bloqueando o acesso ao Editor do Registro. Para fazer isto, siga esta dica rápida do TechTudo.

Antes de começar, porém, é necessário informar que a dica só funciona nas edições Professional, Enterprise e Ultimate do Windows 7.

  • 1. Pressione as teclas “WinKey + R” para abrir o “Executar” (ou vá pelo Menu Iniciar);
  • 2. Digite “gpedit.msc” e pressione Enter;
  • 3. No “Editor de Diretiva de Grupo Local”, navegue até “Configurações do Usuário > Modelos Administrativos > Sistema”;

clip_image004

  • 4. No painel direito da janela, localize a chave “Impedir acesso as ferramentas de edição do Registro”;
  • 5. Dê um duplo clique sobre ele e na janela que se abre marque a opção “Habilitado”;
  • 6. Pressione “OK” para aplicar as alterações.

Pronto! Experimente executar o Editor do Registro (“regedit.exe”) ou abrir um arquivo de extensão REG. Tudo que vai acontecer é uma janela pular na tela informando que a edição do Registro foi desativada. Até a próxima dica!

Leia Mais ►

Como instalar o Windows 7

http://www.superdownloads.com.br/materias/formatacao-do-hd-quando-fazer.html

Saiba todos os passos para instalar corretamente o Windows 7 no seu computador. Última parte do especial de formatação do Superdownloads

Por Rodrigo Lima em 08/Set/2010

 

clip_image026Chegou a hora de mostrar o passo a passo do último sistema operacional do nosso especial sobre formatação e instalação: Windows 7. Saiba como instalar o novo sistema da Microsoft, lançado oficialmente em outubro de 2009 e que, ao contrário do seu antecessor, vem recebendo muitos elogios.

Nota: Antes da instalação, você deverá entrar na BIOS e configurá-la para dar o primeiro Boot pelo drive de CD. Aperte repetidamente a tecla [Delete] assim que ligar o computador. Cada placa mãe possui uma tela da BIOS diferente, mas no geral são semelhantes na hora de usar. Salve as mudanças e saia da BIOS;

clip_image002

O sistema iniciará a partir do DVD, junto com a instalação do Windows 7;

clip_image004

Esse é o novo logo do Windows 7. Espere até surgir a próxima tela para continuar com a instalação;

clip_image006

Nesta etapa, devemos escolher o idioma de instalação, o tipo de teclado e o formato de hora. Selecione os desejados e prossiga;

clip_image008

Na próxima tela, basta clicar em Install now, ou Instalar agora (em português) para continuar com a instalação;

clip_image010

Leia os termos do contrato do Windows 7 e os aceite; (Detalhe: só instala se você aceitar goela abaixo o que ele impõe, mesmo que este tenha sido adquirido legalmente).

clip_image012

Na próxima tela você terá duas opções: atualização (upgrade) e personalizada (custom). Como queremos uma instalação de um sistema operacional totalmente novo, clique na segunda opção e prossiga;

clip_image014

Agora você encontrará uma representação gráfica de seus discos rígidos. É possível escolher em qual partição instalar o Windows 7, além de criar novas e apagar antigas. Clique em Opções de Drive, caso queira gerenciá-las, ou clique em Avançar para prosseguir;

clip_image016

Serão iniciadas as cópias dos arquivos para o disco rígido. Seja paciente, pois o processo demorará alguns minutos. Esta demora dependerá também das características de hardware de seu computador;

clip_image018

Ao final da cópia, chegou a hora de informar o nome de usuário e também um nome para o computador. O nome do computador é utilizado para identificá-lo na rede, por exemplo;

clip_image020

Insira o serial Key do Windows 7;

clip_image022

Escolha a primeira opção de atualização, que é a recomendada; (Isso caso a sua cópia seja autêntica. Do contrário, será melhor marcar a segunda opção - ...deixar que eu escolha...)

clip_image024

Defina a data e hora. É provavel que estas informações já estejam corretas. Depois, basta escolher qual o tipo de rede seu computador estará conectado (casa, trabalho ou pública);

clip_image026

Matérias Relacionadas

Formatação do HD: quando fazer?

Prepare seu HD para a formatação

Como instalar o Windows XP

Como instalar o Windows Vista

Como instalar o Windows 7

Leia Mais ►