Vídeo holográfico alcança resolução de TV

Informática

Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/06/2013

Vídeo holográfico alcança resolução de TV

Pela primeira vez, vídeos holográficos foram produzidos com resolução equivalente a uma TV comum. [Imagem: Daniel Smalley]

Uma nova técnica para a geração de hologramas está prometendo não apenas mostrar vídeos holográficos coloridos com a mesma resolução das TVs, como também beneficiar as telas 2D comuns, como as de monitores de computador e das próprias TVs.

Além dos excelentes resultados preliminares obtidos, a nova técnica é baseada em materiais de baixo custo.

Daniel Smalley e seus colegas do MIT, nos Estados Unidos, construíram um protótipo de tela holográfica colorida cuja resolução é aproximadamente a de uma TV de definição padrão, o que é muito melhor do que qualquer vídeo holográfico visto até hoje.

O projetor holográfico pode atualizar as imagens de vídeo 30 vezes por segundo, rápido o suficiente para produzir a ilusão de movimento suave.

Holografia optoacústica

O coração do projetor holográfico é um chip híbrido que manipula ondas de som e ondas de luz.

Mas o que mais chama a atenção é que Smalley construiu esse chip nos laboratórios da própria universidade, a um custo de cerca de US$ 10.

"Todo o resto lá custa mais do que o chip. A fonte de alimentação custa mais do que o chip. Os plásticos custam mais do que o chip," resume o professor Michael Bove, coordenador do trabalho.

Isto foi possível graças à adoção de uma técnica, chamada modulação optoacústica, que é diferente da tradicionalmente usada em holografia.

Na holografia optoacústica - ou, mais precisamente, acústico-óptica - ondas sonoras geradas com precisão são disparadas através de um pedaço de material transparente para alterar sua estrutura:

"As ondas basicamente comprimem e esticam o material, mudando o índice de refração. Então, se você dispara um laser através dele, [as ondas] irão difratar a luz do laser," explica Bove.

Basta então alterar as ondas sonoras para manipular as ondas de luz com precisão.

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As frequências das ondas acústicas passando pelo cristal determinam quais cores vão passar e quais serão filtradas. [Imagem: Daniel Smalley/MIT Media Lab]

Manipulação da luz com som

Esta técnica acústico-óptica já foi usada em outros protótipos de projetor holográfico, mas usando um material muito caro e difícil de produzir, chamado dióxido de telúrio.

Os pesquisadores agora usaram um cristal muito menor e de um material barato, chamado niobato de lítio.

Logo abaixo da superfície do cristal, Smalley criou canais microscópicos, conhecidos como guias de onda, que confinam a luz. Em cada guia de onda, ele depositou um eletrodo de metal, que vibra para produzir uma onda acústica.

Cada guia de ondas corresponde a uma linha de pixels na imagem final. Como eles são muito pequenos, e podem ficar a apenas alguns micrômetros uns dos outros, a resolução do vídeo pode ser bastante elevada em relação aos projetores anteriores.

Feixes de luz vermelha, verde e azul são enviados a cada guia de ondas, e as frequências das ondas acústicas passando pelo cristal determinam quais cores vão passar e quais serão filtradas.

Tecnologia para telas 2D

A grande vantagem da técnica é a simplicidade.

Por exemplo, combinar vermelho e azul para produzir roxo, não exige um guia de ondas separado para cada cor - tudo o que é necessário é gerar uma onda acústica com padrão diferente.

"Até agora, se você queria construir um modulador de luz para um projetor de vídeo, para uma tela LCD ou algo parecido, você tinha de manipular a luz vermelha, a luz verde e a luz azul separadamente," compara Bove.

"Se você olhar atentamente para um painel LCD, cada pixel na verdade tem três filtros de cores. Há um subpixel vermelho, um subpixel verde e um subpixel azul.

"Primeiro de tudo, isto é ineficiente, porque os filtros, mesmo que fossem perfeitos, iriam desperdiçar dois terços da luz. Mas, em segundo lugar, isto reduz ou a resolução ou a velocidade com que o modulador pode operar," conclui o pesquisador, ressaltando que é por isso que a nova técnica de vídeo holográfico também poderá ser usada nas telas 2D convencionais.

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Bibliografia:
Anisotropic leaky-mode modulator for holographic video displays
D. E. Smalley, Q. Y. J. Smithwick, V. M. Bove, J. Barabas, S. Jolly
Nature
Vol.: 498, 313-317
DOI: 10.1038/nature12217

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Alecrim é a mais nova esperança contra infartos

24/06/2013

Redação do Diário da Saúde

http://www.diariodasaude.com.br

Alecrim é a mais nova esperança contra infartos

Outra pesquisa brasileira revelou que o alecrim-pimenta inibe o crescimento de bactérias alimentares.[Imagem: Ag.USP]

Um famoso ingrediente de pratos e perfumes poderá no futuro ajudar o tratamento de vítimas de infarto do miocárdio, a parede do coração.

Depois de misturar folhas de alecrim à ração de ratos infartados, pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (UNESP) constataram que o consumo da planta atenuou os efeitos dessa complicação.

Este é mais um benefício na longa lista de efeitos benéficos à saúde promovidos pelo alecrim.

"Nos baseamos em outros estudos sobre alecrim e decidimos testar seus benefícios para ratos induzidos a infarto", explica Bruna Paola Murino Rafacho, que fez o estudo orientada pelo professor Sérgio Paiva.

Alecrim para o coração

Na segunda etapa do estudo, novos testes identificaram os possíveis mecanismos com que o alecrim atua no coração.

Foram avaliados o estresse oxidativo, relacionado ao envelhecimento precoce e surgimento de certas doenças, e o metabolismo de energia, isto é a transformação da energia no coração.

"Vimos que o alecrim diminuiu a oxidação de lipídeos e melhorou as defesas antioxidantes, atuando nas enzimas glutationa peroxidase, superóxido dismutase, melhorando assim o estresse oxidativo cardíaco", explica Bruna.

"Em relação ao metabolismo, a suplementação de alecrim melhorou a utilização de energia no coração dos ratos infartados, atuando em enzimas como citrato sintase e enzimas do complexo I e II da cadeia respiratória. A próxima etapa do estudo é analisar as proteínas e marcadores específicos do coração de ratos infartados, que podem explicar os resultados positivos com a ingestão do alecrim," explicou.

Segundo a autora, os resultados apontam para a possibilidade de o estudo evoluir para a fase clínica - envolvendo seres humanos. O professor Paiva, porém, acrescenta que, por enquanto, não é possível recomendar o uso desse produto em tratamentos cardíacos. "Ainda é preciso saber, por exemplo, em quais doses é seguro inserir o alecrim na dieta", observa.

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Terapia gênica usa vírus para restaurar visão

21/06/2013

Redação do Diário da Saúde

Ao longo dos últimos seis anos, diversos grupos têm tratado com sucesso pessoas com uma doença ocular rara, hereditária, injetando um vírus com um gene normal diretamente na retina do olho com o gene defeituoso.

Apesar do processo invasivo, o vírus geneticamente modificado funciona muito melhor do que as terapias atuais em cobaias que servem como modelo de duas doenças degenerativas dos olhos humanos, podendo penetrar nas células fotorreceptoras nos olhos de macacos, que são parecidos com os dos seres humanos.

Essa técnica está sendo testada principalmente em pacientes com retini-te pigmentosa, uma doença hereditária, mas também é vislumbrada como uma alternativa terapêutica para doenças degenerativas da velhice, como a degeneração macular.

No entanto, a terapia experimental ainda não migrou definitivamente para a prática médica porque o vírus com o gene normal não consegue atingir todas as células da retina que necessitam ser consertadas.

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Na terapia gênica, mais de 100 milhões de vírus adeno-associados geneticamente programados (esquerda) são injetados no centro do líquido no interior do olho. Aqueles capazes de penetrar as várias camadas de células da retina são usados para transportar um gene corretivo nas células com um gene defeituoso, nomeadamente os fotorreceptores sensíveis à luz e as células do epitélio pigmentar da retina. Para atingir essas células, os vírus devem passar através das células ganglionares da retina e da camada nuclear interna (direita). [Imagem: David Schaffer Lab/UC Berkeley]

Terapia gênica

Agora, pesquisadores da Universidade da Califórnia, em Berkeley, desenvolveram um método mais fácil e mais eficaz para a inserção dos vírus com genes normais nas células do olho, com potencial para expandir significativamente o alcance da terapia genética.

Ao contrário dos tratamentos atuais, o novo procedimento - que leva cerca de 15 minutos - é menos invasivo e leva genes normais para as células de toda a retina, incluindo aquelas difíceis de alcançar.

"Nós agora criamos um vírus que você pode simplesmente injetar no humor vítreo dentro do olho, e ele leva os genes para uma população difícil de atingir de células delicadas, de uma forma que é cirurgicamente não-invasiva e segura. É um procedimento de 15 minutos, e você provavelmente pode ir para casa no mesmo dia," disse o Dr. David Schaffer, coordenador do estudo.

Schaffer e sua equipe estão agora trabalhando em conjunto com outros médicos para identificar os pacientes com maior probabilidade de se beneficiar desta técnica genética e, após os desenvolvimentos pré-clínicos necessários, eles esperam começar a realizar ensaios clínicos em humanos.

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Concreto moderno importa tecnologia da Roma Antiga

Meio ambiente

Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/06/2013

Concreto moderno importa tecnologia da Roma Antiga

Enquanto o ambiente marinho corrói rapidamente o concreto moderno, amostras de concreto romano são coletadas intactas no fundo do mar. [Imagem: D. Bartoli photo, courtesy of J.P. Oleson]

Em uma época conhecida como Era do Conhecimento ou Era da Tecnologia, pode soar estranho o que fez uma equipe internacional geólogos e engenheiros - eles foram procurar uma solução para um problema moderno no passado remoto.

Trabalhando para tornar o concreto usado na construção civil mais durável e mais sustentável, Marie Jackson e seus colegas encontraram inspiração no concreto fabricado na Roma Antiga.

Jackson foi orientada pelo brasileiro Paulo Monteiro, atualmente professor na Universidade de Berkeley, nos Estados Unidos.

Concreto romano

O concreto romano, fabricado há mais de 2.000 anos, continua sustentando estruturas, sem sinal de deterioração, enquanto o concreto moderno mostra sinais claros de degradação apenas 50 anos depois de sua fabricação.

Segundo a equipe, o segredo está em um composto altamente estável, conhecido como silicato hidratado de cálcio e alumínio. É esse composto que dá liga ao concreto romano, que foi usado para construir algumas das estruturas mais duráveis do mundo ocidental.

O processo de fabricação do concreto romano também era muito menos danoso ao meio ambiente do que o atual.

O processo de fabricação do cimento portland, o principal componente do concreto, usa combustíveis fósseis para queimar o carbonato de cálcio, ou calcário, e argilas a uma temperatura de 1.450º C - 7% das emissões globais de CO2 vem da fabricação de cimento.

A produção do concreto romano, por sua vez, exigia temperaturas equivalentes a dois terços da temperatura necessária para fabricar o cimento portland. O processo, descrito no ano 30 A.C. por Marcus Vitruvius Pollio, engenheiro do Imperador Augusto, emprega cinza vulcânica, que os romanos combinavam com cal para formar uma argamassa.

Eles embalavam essa argamassa e pedaços de pedras em moldes de madeira e mergulhavam tudo na água do mar.

Ou seja, em vez de lutar contra os elementos marinhos, os maiores inimigos do concreto moderno, os romanos aproveitavam a água salgada, tornando-a parte integrante do concreto.

Essa combinação dá origem a um outro mineral, também descrito pela primeira vez pela equipe, a tobermorita de alumínio, que ajuda a explicar a resistência do concreto imperial.

 

Concreto moderno importa tecnologia da Roma Antiga

Os pesquisadores caracterizaram pela primeira vez os complexos minerais que explicam a durabilidade do concreto romano. [Imagem: UC Berkeley]

 

Durável demais

"O concreto romano se mantém coerente e bem consolidada há 2.000 anos nos agressivos ambientes marítimos," comenta Marie Jackson. "É um dos materiais de construção mais duráveis do planeta, o que não é nenhum acidente - o transporte marítimo estava na base da estabilidade política, econômica e militar do Império Romano. Assim, construir portos que durassem era algo crítico."

E por que as fábricas modernas não usam a tecnologia romana para fazer concreto durável?

"Você pode argumentar que as estruturas originais romanas foram construídas tão bem que, uma vez no lugar, elas não precisavam ser substituídas," sinaliza a pesquisadora.

Outra razão pode ser a pressa moderna: o concreto romano não endurecia tão rapidamente quanto o concreto moderno.

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Bibliografia:
Material and Elastic Properties of Al-Tobermorite in Ancient Roman Seawater Concrete
Marie D. Jackson, Juhyuk Moon, Emanuele Gotti, Rae Taylor, Sejung R. Chae, Martin Kunz, Abdul-Hamid Emwas, Cagla Meral, Peter Guttmann, Pierre Levitz, Hans-Rudolf Wenk, Paulo J. M. Monteiro
Journal of the American Ceramic Society
Vol.: Article first published online
DOI: 10.1111/jace.12407/abstract

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Material multiuso faz tudo em energia verde

Meio ambiente

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/06/2013

Material multiuso lida com maioria dos desafios ambientais

Esta membrana fabricada com as nanofibras de dióxido de titânio foi projetada para dessalinizar água do mar.[Imagem: Nanyang Technological University]

Produzir hidrogênio, dessalinizar água do mar e dobrar a vida útil das baterias de lítio são todos objetivos muito nobres e longamente perseguidos.

Mas será possível conseguir tudo isso com um único material?

Darren Sun, da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura, garante que sim.

E não se trata de teoria - Sun já apresentou a primeira versão do seu "nanomaterial maravilhoso".

O material é chamado de dióxido de titânio multiuso.

Ele é formado convertendo cristais de dióxido de titânio em nanofibras, que podem então ser facilmente transformadas em membranas flexíveis que incluem uma combinação de carbono, cobre, zinco ou estanho, dependendo da aplicação específica que se deseja.

De fato, membranas de filtragem são essenciais em inúmeros processos industriais, incluindo as baterias, células a combustível, produção de hidrogênio, dessalinização da água do mar, entre outras.

Outra vantagem do dióxido de titânio é que ele é hidrofílico e fotocalisador, podendo ativar reações sob ação da luz solar.

Segundo o Dr. Sun, com membranas fabricadas com a composição adequada, é possível:

- produzir hidrogênio e água limpa ao mesmo tempo, sob ação da luz solar;

- produzir água pura a partir de águas servidas;

dessalinizar água do mar;

- gerar eletricidade por meio de células solares flexíveis;

- dobrar a vida útil das baterias de lítio (usando o material como anodo);

- produzir curativos antibacterianos.

Em seus testes, o pesquisador usou 0,5 grama de seu nanomaterial para obter 1,53 mililitro de hidrogênio em uma hora - três vezes mais do que quando se usa platina como catalisador.

Usando águas servidas, a produção de hidrogênio alcançou 200 mililitros por hora.

Atualmente, ele afirma estar colaborando com colegas que estão estudando o uso do dióxido de titânio em baterias de lítio - os testes, que dobraram a capacidade das baterias, foram feitos em baterias do tipo botão.

Segundo Sun, o próximo objetivo é encontrar parceiros industriais que queiram usar seu material maravilha.

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Luva muda de cor quando toca em substâncias tóxicas

Materiais Avançados

Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/06/2013

Luva muda de cor quando toca em substâncias tóxicas

Como os sensores são aplicados nos tecidos por meio de impressão, a técnica não ficará restrita às luvas.[Imagem: Fraunhofer EMFT]

As luvas protegem bem as mãos de trabalhadores e pesquisadores.

Mas basta uma coceirinha indiscreta para pôr tudo a perder, levando uma substância perigosa para partes não protegidas do corpo.

Assim, o ideal é saber se as luvas estão tocando em alguma substância realmente tóxica, para que a pessoa possa tomar cuidados adicionais.

A solução está pronta, na forma de luvas fabricadas com um tecido que muda de cor imediatamente ao entrar em contato com uma substância tóxica.

Luva sensorial

Segundo a Dra. Sabine Trupp, do Instituto de Tecnologias de Estado Sólido, na Alemanha, a luva sensorial é voltada sobretudo para trabalhadores da indústria química, de semicondutores e de laboratórios, onde muitas substâncias agressivas são imperceptíveis aos sentidos humanos.

"Sensores que mudam de cor podem detectar gases, como o monóxido de carbono, por exemplo, ou sulfeto de hidrogênio. E um equipamento de proteção representa apenas uma área potencial de aplicação. Materiais sensores também poderiam ser utilizados para a detecção rápida de vazamentos em tubulações de gás," disse Sabine.

O sinal de alerta é disparado por um corante integrado no tecido da luva, que reage com a presença de analitos, neste caso as substâncias tóxicas.

Como os sensores são aplicados nos tecidos por meio de impressão, a técnica não ficará restrita às luvas, podendo ser usada em roupas, aventais e até instrumentos e móveis.

O próximo passo da pesquisa, segundo Sabine, é criar módulos sensores miniaturizados, que possam detectar as substâncias tóxicas, gravar as imagens e transmitir os dados para um sistema de alerta central.

Isto também permitirá medidas adicionais de proteção ao trabalhador, contando quantas vezes cada indivíduo fica exposto a materiais tóxicos.

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O que é PMPO? E por que tanta diferença em relação ao RMS?

Fonte: http://www.mundomax.com.br/blog/eletronicos/o-que-e-pmpo-e-por-que-tanta-diferenca-em-relacao-ao-rms/

Thiago Rodrigues junho 04, 2010

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Diferenças entre RMS e PMPO, porque os valores são tão diferentes? Esta é uma dúvida constante e pertinente da maioria das pessoas que passam a procurar equipamentos de som, seja profissional, automotivo ou portáteis para uso pessoal. Por isso nós da Mundomax resolvemos hoje esclarecer algumas coisas sobre o assunto: RMS vs. PMPO.

Há uma grande possibilidade de você que está lendo este artigo, já ter visto por aí uma Caixa de Som, grande e robusta, que ofereça 200 Watts e um portátil mini-system que proporcione incríveis 600 Watts. Aí você se pergunta: Como pode isso? Resposta: No primeiro caso, a potência é Watts RMS e no segundo, Watts PMPO. Os 200W de RMS significam muito mais do que 600W PMPO.

Mas antes que você pergunte qual destas medidas é a correta, nós te respondemos. Na prática, não existe o bendito PMPO, esta é uma medida considerada ineficaz para a avaliação de potência sonora de um equipamento, segundo o INMETRO e os órgãos de defesa do consumidor. A potência PMPO tinha a intenção inicial de especificar a capacidade que certos aparelhos tinham de fornecer alta potência nestes momentos de maior dinâmica, mas como não houve padronização, virou uma total bagunça, e muitos fabricantes passaram a usar a nomenclatura para colocar altos valores de potência e tentar assim “enganar” o consumidor.

RMS é potência medida em Watts, real/média do produto. A recomendação do Inmetro é que oimage consumidor que for comprar auto-falantes para carro ou caixas de som e estiver preocupado em saber a potência real do equipamento deve guiar-se somente pela medida RMS, sem considerar a PMPO, embora a segunda esteja em destaque nas embalagens.

Ao contrário do que muitos dizem por aí, não existe nenhuma fórmula capaz de transformar Watts RMS em Watts PMPO. RMS é a potencia máxima que um equipamento pode gerar com baixo nível de distorção e em toda a gama audível Hi-Fi (20Hz a 20Khz), por tempo indeterminado. PMPO é a potencia de pico do aparelho, ou seja, aquela que será gerada com o volume no máximo e, em consequência, com altíssimo nível de distorção e muito próxima dos limites de desempenho e confiabilidade/durabilidade do aparelho, podendo ser utilizadas apenas por breves períodos antes que se tenha danos irreversíveis aos amplificadores ou caixas.

Inmetro sobre o PMPO

Na sua definição inicial, o valor PMPO representava cerca de 3 vezes o valor RMS, no entanto, como não existe procedimento técnico normalizado, cada fabricante desenvolve seu próprio método para medir a potência de seus equipamentos, de forma que estes valores hoje podem chegar, no caso de alguns aparelhos analisados pelo Inmetro, até 50 vezes o valor RMS e, o que é considerado mais grave, o fator multiplicativo varia de fabricante a fabricante, impossibilitando assim uma comparação entre aparelhos de marcas diversas.

Quando o microsystem está na prateleira da loja e o vendedor lhe diz que o amplificador A apresenta potência de 1000 Watts, e o B potência de 30 Watts você pode ficar tentado a comprar o primeiro pois não é obrigado a saber, e a maioria não sabe, que o primeiro está em watts PMPO e o segundo em watts RMS. Normalmente nem o vendedor sabe. A maioria compara apenas o valor da potência e o preço, sem saber que está comprando coisas diferentes.

imageConsiderando que a declaração única da potência PMPO é uma informação incorreta para o consumidor, o Ministério Público celebrou um termo de ajustamento de conduta, em conjunto com fabricantes de aparelhos de som, no qual os mesmos ficam sujeitos a não inclusão nos rótulos, embalagens e manuais, referência à potência de saída de pico musical PMPO, sem que informem a Potência Média Contínua (RMS) em igual tamanho, fonte e destaque dado à unidade PMPO. Este procedimento abrange os equipamentos de áudio de fabricação nacional, bem como aqueles importados pelos fabricantes signatários do referido termo. Aplica-se ainda, aos anúncios publicitários veiculados nas mídias impressa e eletrônica e em folhetos, catálogos ou qualquer outro meio de divulgação dos referidos produtos.

Nossa Opinião

Como você pode ter visto acima, a medida de Watts em RMS é a medida a se considerar correta para a potência do equipamento. Os números usados na potência PMPO induz o consumidor ao erro. O resultado de tanta enganação em relação ao PMPO é que a sigla passou a ser chamada no mercado de “Potência Máxima Para Otário”.

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PMPO é a sigla de Peak Music Power Output (numa tradução livre, Potência de Saída de Pico Musical).

RMS é a potência eficaz" ou "potência média quadrática" (RMS, do inglês Root Mean Square.

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Levitação faz cimento virar metal

Materiais Avançados

Com informações do ANL - 04/06/2013

Levitação faz cimento virar metal semicondutor

O levitador impede que o líquido quente toque em qualquer superfície, deixando-o totalmente livre para formar cristais. [Imagem: ANL]

Metal vítreo

Em um experimento que provavelmente deixaria os alquimistas medievais verdes de inveja, pesquisadores descobriram a fórmula para transformar cimento líquido em metal líquido.

A "mágica" transforma o cimento em um vidro metálico que é semicondutor, pronto para ser usado em filmes finos, revestimentos de proteção, telas e chips de computador.

"Este novo material tem muitas aplicações, incluindo resistores de película fina usados em telas de cristal líquido, basicamente o 'computador' da tela plana na qual você provavelmente está lendo isso agora," disse Chris Benmore, um físico do Laboratório Nacional Argonne, nos Estados Unidos, que trabalhou com uma equipe de cientistas do Japão, Finlândia e Alemanha para descobrir a receita da transformação de cimento em metal.

A descoberta também poderá ter usos em outras áreas, já que um material vítreo-metálico tem propriedades muito interessantes, incluindo melhor resistência à corrosão do que o metal tradicional, menor fragilidade do que o vidro tradicional, condutividade, baixa perda de energia em campos magnéticos e fluidez, facilitando seu processamento e moldagem.

Captura de elétrons

Anteriormente, a transição para uma forma de vidro metálico só havia sido demonstrada a partir de metais.

O cimento fez o mesmo caminho através de um processo chamado de captura de elétrons, um fenômeno observado anteriormente apenas em soluções de amônia.

Entender como esse processo funciona abre a possibilidade de transformar outros sólidos, normalmente isolantes, em semicondutores a temperatura ambiente.

Levitação faz cimento virar metal semicondutor

Entender como esse processo funciona abre a possibilidade de transformar outros sólidos, normalmente isolantes, em semicondutores a temperatura ambiente. [Imagem: Akola et al./PNAS]

"Agora que sabemos as condições necessárias para criar elétrons aprisionados em materiais, nós poderemos desenvolver e testar outros materiais para descobrir se podemos fazê-los conduzir eletricidade dessa maneira." disse Benmore.

Levitador aerodinâmico

A equipe estudou a maienita, um componente do cimento de alumina formado por óxidos de cálcio e alumínio (CaO-Al2O3).

Eles fundiram a maienita a 2000º C usando um levitador aerodinâmico com dióxido de carbono. O material foi processado em diferentes atmosferas para controlar a forma como o oxigênio se liga no vidro resultante.

O levitador impede que o líquido quente toque em qualquer superfície, deixando-o totalmente livre para formar cristais.

Isso faz com que o líquido se resfrie em um estado vítreo, que pode prender os elétrons da maneira necessária para a condução eletrônica.

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Bibliografia:
Network topology for the formation of solvated electrons in binary CaO-Al2O3 composition glasses
Jaakko Akola, Shinji Kohara, Koji Ohara, Akihiko Fujiwara, Yasuhiro Watanabe, Atsunobu Masuno, Takeshi Usuki, Takashi Kubo, Atsushi Nakahira, Kiyofumi Nitta, Tomoya Uruga, J. K. Richard Weber, Chris J. Benmore
Proceedings of the National Academy of Sciences
Vol.: Published online before print
DOI: 10.1073/pnas.1300908110

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Teoria de Tudo: Será Weinstein a superação de Einstein?

Espaço

Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/06/2013

Teoria de Tudo: Será Weinstein a superação de Einstein?

Físicos já demonstraram que há influências escondidas além do espaço-tempo, em dimensões não capturadas pelas teorias atuais.[Imagem: Timothy Yeo/CQT/National University of Singapore]

Einstein com W

Albert Einstein é o grande ícone da Física - e mesmo da "Ciência", ainda que os filósofos argumentem que ciência com maiúscula é um mito, e o que existe de fato são "ciências", umas muito diferentes das outras.

De fato, Einstein teve que conviver com essas diferenças dentro das fronteiras da própria Física - sua bem-sucedida Relatividade não conversa com a igualmente bem-sucedida Mecânica Quântica.

E, como a realidade funciona do nível atômico ao nível cosmológico sem nenhum constrangimento, todos os físicos admitem que têm um sério problema: superar o ícone Einstein - e todos os ícones da física quântica, alguns injustamente pouco conhecidos - e unificar as duas teorias.

Eles vêm tentando fazer isso há décadas, sem sucesso.

Mas será que essa tarefa caberia a outro sujeito que não trabalha na Academia - Einstein era funcionário público no Escritório de Patentes da Suíça quando escreveu suas teorias - e, caprichosamente, com um nome quase igual?

Teoria de Tudo: Será Weinstein a superação de Einstein?

Por enquanto, o único elo de ligação entre Weinstein (esquerda) e Einstein (direita), além da cabeleira generosa, é a origem ex-academica. [Imagem: Wikipedia]

Eric Weinstein é um operador do mercado financeiro em Nova Iorque, para onde foi depois de adquirir uma sólida formação em matemática e física.

Ele vem discutindo suas teorias há anos com seu amigo e acadêmico Marcus Du Sautoy, da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que agora está desempenhando para Eric Weinstein um papel semelhante ao que Max Planck executou para o desconhecido Albert Einstein no início do século passado.

Convencido pelos argumentos e equações de Weinstein, Sautoy convidou-o para apresentar suas ideias na Universidade há algumas semanas. Como introdução, ele publicou um artigo no jornal The Guardian, apresentando as novas teorias de seu amigo.

A apresentação ganhou destaque, e teve que ser repetida, porque coincidiu com um evento de física na universidade, e muitos teóricos não puderam participar. Na semana passada, Weinstein voltou a Oxford e reapresentou suas ideias.

Unidade Geométrica e beleza

Eric Weinstein batizou sua nova teoria do universo de Unidade Geométrica.

Enquanto a comunidade internacional dos físicos continua trabalhando para unificar a Relatividade Geral com a Mecânica Quântica partindo da família de partículas fundamentais do Modelo Padrão da Física, Weinstein prefere uma abordagem mais estética.

Teoria de Tudo: Será Weinstein a superação de Einstein?

A principal candidata à superação da física atual é a Teoria das Supercordas, mas que ainda não foi totalmente desenrolada. [Imagem: Cortesia Nature]

Segundo ele, o que vem sendo tentado não dá certo, sendo necessário partir das equações básicas das duas teorias e ampliá-las de forma matematicamente natural, sem se preocupar se elas se encaixam ou não com o universo observável.

Depois, já com todas as equações em mãos, então será oportuno tentar combiná-las com a realidade.

Parece estranho?

Pois este foi o mesmo caminho trilhado por Einstein, cuja teoria teve que enfrentar várias contestações baseadas em observações que aparentemente a contradiziam, até finalmente triunfar - ante às "evidências", Einstein simplesmente comentava que as observações deviam estar erradas.

Este movimento foi tão forte na comunidade dos físicos que Einstein nunca ganhou o Prêmio Nobel de Física por sua Teoria da Relatividade, que os avaliadores do comitê do Nobel afirmavam não ter sustentação adequada - ele ganhou o Nobel de Física pela descoberta do efeito fotoelétrico.

Weinstein vai além, afirmando que sua abordagem segue os passos não apenas de Albert Einstein, mas também de Paul Dirac e Chen Ning Yang, os físicos cujas equações ele está tentando estender e, quem sabe, unificar.

"Os principais autores de todas as nossas três equações mais básicas inscreveram-se na Escola da Estética, enquanto o restante dos físicos perseguia as consequências da beleza com a adesão aos dados", disse ele em sua segunda apresentação em Oxford.

Teoria de Tudo: Será Weinstein a superação de Einstein?

Apesar do descrédito inicial, as teorias de Einstein vêm derrubando um competidor após o outro. [Imagem: X-ray (NASA/CXC/SAO/A. Vikhlinin; ROSAT), Optical (DSS), Radio (NSF/NRAO/VLA/IUCAA/J.Bagchi)]

Dirac, por exemplo, previu a existência do pósitron - a versão antimatéria do elétron - com base na simetria das equações que descrevem o elétron - "pela pura beleza da matemática", disse Weinstein, e não com base em qualquer dado experimental, que não existia e nem poderia existir naquela época.

Chen Ning Yang ganhou o Nobel de Física em 1957 ao esboçar as equações que descrevem as chamadas "leis da paridade", um trabalho de incrível arte matemática, e que levou a importantes descobertas experimentais no campo das partículas elementares.

"Observerso"

Weinstein ainda não colocou suas novas equações na passarela - elas ainda não foram publicadas - de forma que os físicos ainda não puderam julgar sua beleza.

Pela descrição em sua apresentação, sua "visão de mundo" é o que ele chama de "Observerso", um espaço de 14 dimensões que contém o mundo quadridimensional ao qual estamos limitados - as três dimensões do espaço mais o tempo.

As outras dimensões, segundo ele, surgem naturalmente quando se estende as equações das quatro dimensões originais descritas na Relatividade Geral - segundo o matemático, as dimensões extras surgem "como entradas diagonais em uma matriz quatro por quatro".

As simetrias matemáticas das equações resultantes coincidem quase totalmente com o Modelo Padrão de partículas, prevendo três famílias, ou gerações de partículas. A diferença é que, para Weinstein, a terceira geração precisa ser destacada do conjunto, porque pertence a uma outra estrutura da realidade.

Teoria de Tudo: Será Weinstein a superação de Einstein?

Outra hipótese bastante em voga no momento é a de que o nosso Universo é um holograma cósmico, uma projeção vinda do futuro. [Imagem: Ephraim Brown]

As equações também preveem a existência de novas partículas ainda desconhecidas, além de uma curiosa família de partículas-espelho, equivalentes a todas as partículas daquilo que seria o universo da física atual - tudo junto, compõe o Observerso.

Weinstein está chamando a atenção justamente por isso: sua teoria propõe meios para que possa ser testada experimentalmente, o que é um grande salto qualitativo em relação à enorme população de teorias alternativas que podem ser encontradas à exaustão em sites e livros igualmente alternativos.

É claro que nada se pode dizer contra as tentativas dos "alternativos", já que tudo o que a Física mais precisa hoje é de uma alternativa para sair de seu beco.

Será que Weinstein será a superação de Einstein?

Por enquanto, o único elo de ligação entre os dois, além da cabeleira generosa, é a origem ex-academica, e a resposta final só virá quando a beleza das equações da Unidade Geométrica e do Observerso puderem ser observadas em detalhes.

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Boeing cria centro de pesquisa e tecnologia no Brasil

Plantão

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/04/2013

A Boeing anunciou a instalação de seu centro brasileiro de pesquisa e tecnologia no Parque Tecnológico de São José dos Campos, no interior de São Paulo.

O novo Centro de Pesquisa e Tecnologia  será inaugurado este ano, após reforma de um espaço já existente no parque tecnológico.

Ele será composto por até 12 pesquisadores e cientistas da Boeing que vão pesquisar e desenvolver projetos de tecnologia aeroespacial com instituições de tecnologia do governo brasileiro, incluindo o Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), bem como empresas brasileiras como a Embraer.

Além disso, o Centro de Pesquisa e Tecnologia da Boeing Brasil servirá como ponto central de colaboração da empresa com universidades de todo o Brasil, incluindo a Universidade de São Paulo e a Universidade Federal de Minas Gerais.

"O ambiente inovador do Parque Tecnológico de São José dos Campos, a proximidade com instituições de pesquisa parceiras e o apoio municipal tornam o local ideal para o trabalho de pesquisa e tecnologia da Boeing no Brasil", disse Al Bryant, vice-presidente da Boeing Pesquisa e Tecnologia Brasil.

Sendo o sexto centro de pesquisa avançada da Boeing fora dos Estados Unidos, o Centro de Pesquisa e Tecnologia brasileiro concentrará seu trabalho em biocombustíveis sustentáveis para aviação, gestão avançada de tráfego aéreo, metais e biomateriais avançados, e tecnologias de suporte e de serviços.

A Boeing é a maior empresa aeroespacial do mundo, fabricando jatos comerciais e sistemas espaciais. A companhia emprega 170.000 pessoas nos EUA e em 70 países e, no Brasil, possui escritórios em São Paulo e Brasília.

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O que é DEEKSHA?

http://deekshaemminas.ning.com/profiles/blogs/o-que-e-deeksha-um-bom

imageO que é DEEKSHA? Um bom esclarecimento a respeito desta benção da Unidade.

· Postado por Deeksha em Minas em 14 dezembro 2010 às 11:00

Wikipédia: No Hinduísmo, diksha é o ritual de iniciação da adoração de alguma deidade por um guru (diksha guru) que concede bênçãos, o(s) mantra(s) e toma o karma do iniciado...

A Deeksha é uma energia de natureza sutil e transformadora que aciona um processo paulatino de despertar da consciência para o estado de unidade, permitindo o aprofundamento nas relações consigo mesmo, com os outros e com a vida.

Essa energia é transmitida com um toque das mãos de um Deeksha Giver diretamente na cabeça do receptor.

A Oneness Deeksha aciona uma transformação no funcionamento do cérebro na área de percepção sensorial onde se processam emoções de toda ordem como ódio, medo, compaixão, amor, alegria, criatividade e aprendizagem, fatores que conduzem a pessoa pelas experiências da vida. Como resultado a Deeksha faz ativar áreas no cérebro que promovem a mudança e a ampliação na percepção.

Aflora o potencial da inteligência humana trazendo mais consciência. Como também, ajudando a pessoa a desenvolver-se mais plenamente nos aspectos de sua vida que necessitam ser dinamizados. A Deeksha capacita a lidar com as experiências da vida de uma maneira naturalmente prática e assertiva, vislumbrando mais claramente a sua própria rota para o sucesso e a prosperidade.

Efeitos da Deeksha

A Deeksha é experimentada de forma muito particular e cada pessoa vive o seu próprio processo. Em alguns casos, pessoas que receberam Deeksha sentiram pressões na cabeça, sensações no corpo, afloraram sonhos, recordações e emoções passadas. Outros contam que sentiram um profundo bem estar, outros ainda tiveram insights altamente reveladores e uma nova compreensão do próprio processo pessoal.

Como se sabe, é milenar a afirmação de sábios, mestres e, atualmente, de cientistas da área de neurociência, que é no cérebro que ocorre a mudança para se atingir o despertar ou o pleno desenvolvimento de potencialidades humanas.

Nesse sentido é que Sri Bhagavan, fundador do Onenes Movement, afirma que a Deeksha é um fenômeno neurológico porque ela atua no cérebro na região dos lóbulos parietais e frontais.

Os lóbulos parietais são responsáveis pela orientação espacial e pelas sensações, incluindo a de estar separado de todas as coisas. Nos seres humanos, os parietais estão hiperativos e, portanto, dificultam o sentimento de pertinência, paz e Unidade. Os lóbulos frontais são responsáveis, entre outras funções, pela produção de hormônios como, por exemplo, a oxitocina, a dopamina e outros que são os hormônios da compaixão, do prazer e da alegria. Atualmente, os lóbulos frontais estão pouco ativos no ser humano.

A Deeksha atua, portanto, harmonizando as funções do cérebro, o sistema ímbico, o neocórtex e a medula oblonga, chamada de esfera do criador. É a energia que trabalha incondicionalmente e silenciosamente sem que a pessoa esteja consciente dela.

Namastê.

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Tecnologia 4K?

Tecnologia 4K: Sinônimo de Cinema em Alta Definição

Fonte: http://www.top30.com.br/news/tecnologia-4k/

clip_image002TV em alta definição sabemos que já é realidade em nosso meio social. Mas o brasileiro mal se acostumou com imagens FUL HD e já se tem novidade no mundo das imagens. A nova tecnologia se chama 4K.

A tecnologia 4K entrega até cinco vezes mais definição do que a TV de plasma ou LCD que você pode ter acabado comprar. Calma, não se desespere! A tecnologia 4K é uma tecnologia para cinemas ou telas gigantescas que provavelmente não caberiam dentro de sua sala.

A tecnologia FUL HD entrega 1080 linhas horizontais por 1920 verticais, já a tecnologia 4K entrega 4906 linhas horizontais por 2160 verticais. Isso significa mais de 8 milhões de pixels por imagem. Então, a tecnologia 4K é novo padrão para o cinema digital.

Na semana passada foi realizado o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE) em São Paulo, com 70 pesquisadores do mundo inteiro, que fizeram pela primeira vez na história, uma transmissão em 4K. Foram exibidas simultaneamente em São Paulo, na universidade da Califórnia nos Estados Unidos e na universidade de Keio no Japão. Aos nossos olhos parece ser algo normal, já que todo mundo transmite vídeo pela internet, mais a diferença está entre os números, que são enormes. Um único segundo do filme em 4K pesa 2GIGA, portanto um filme de 70 minutos pesa 2,6 Terabytes. Para se transmitir um filme desses, precisa-se de uma largura de banda muito maior do que estamos acostumados. Hoje quem tem internet banda larga em casa, têm 1, 6, 10 Megabytes. Nessa conferencia se falou em transmissão de 10 Gigabytes. Conseguiu imaginar a transmissão de tudo isso ao vivo?

clip_image004Só para efeito de comparação, o link internacional entre Brasil e Estados Unidos ou o canal utilizado por todos os brasileiros para se comunicar com a América do Norte era até então de 2,5 Gigabytes ou ¼ do que foi utilizado para o experimento do professor.

O primeiro resultado prático desse efeito inédito já deve ser sentido muito em breve. O link de 2,5 Gigabytes será desativado e o de 10 Gigabytes tomará seu lugar. Consequentemente resultando em mais velocidade para a internet brasileira. Outro resultado prático desse experimento deverá ser visto pelos grandes estúdios de cinemas, nos próximos anos. Já que os lançamentos dos filmes poderão ser feitos de forma mundial sem limites. Tornando-se a operação mais barata e o risco de ações da pirataria bastante reduzido.

Além dessas vantagens econômicas, também tem as vantagens para quem assistir aos filmes. Não terá mais os barulhinhos do rolo correndo pelo projetor e a granulação da imagem não mais existirá.

Portanto, com a nova tecnologia 4K nas telonas dos cinemas, os adeptos as novas tecnologias terão imagens com profundidade, coloração e definição jamais vista. A tecnologia 4K é uma questão de tempo para que logo chegue aos cinemas de todo o mundo, basta apenas que as salas de cinemas coloquem os dois pés no mundo digital, afinal, a tecnologia 4K já existe.

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Hardware livre: um supercomputador por $99

Informática

Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/05/2013

Hardware livre: um supercomputador por $99

Um supercomputador ao alcance de todos.[Imagem: Parallella]

Supercomputador livre

Há mais um participante de peso no mundo do hardware livre, um esforço para compartilhar projetos de equipamentos que qualquer um possa fabricar, usar ou vender.

Sem patentes e sem royalties, os ativistas dessa Era das Máquinas Livres acreditam que será possível contar com equipamentos mais robustos e mais baratos, tornando-os acessíveis a camadas maiores da população e tornando as pessoas independentes de empresas ávidas por lucros trimestrais.

O campo da eletrônica e da informática conhece o sistema de hardware livre há tempos, com o Arduino e o Raspberry Pi sendo os exemplos mais famosos, ocupando espaço equivalente ao que o Linux ocupa no campo do software livre.

O novo membro da turma é o Parallella, um computador completo baseado em uma plataforma projetada para ter múltiplos núcleos e múltiplos processadores.

O grande atrativo da plataforma são processadores maciçamente paralelos, baseados na tecnologia RISC, com 16 ou 64 núcleos, capazes de atingir impressionantes 45 GHz.

Hardware livre: um supercomputador por $99

O grande atrativo da plataforma são os processadores Epiphany, maciçamente paralelos. [Imagem: Parallella]

Mais impressionante ainda é o consumo desse verdadeiro supercomputador do tamanho de um cartão de crédito: ele consome meros 5 Watts de energia.

Tudo livre

O pacote completo é pouco maior do que um cartão de crédito, e já vem com Linux Ubuntu e rodando as linguagens de programação C, C++ e Python.

Com seu alto poder de processamento, o "supercomputador Parallella", como seus criadores o chamam, deverá conquistar áreas como a visão de máquina, controle de robôs, processamento de imagens etc..

Os idealizadores do projeto levantaram recursos por meio do site de doações KickStater - eles pediram US$750 mil e doadores anônimos de todo o mundo contribuíram com quase US$900 mil.

Os primeiros kits do Parallella deverão estar à venda em breve, pelos prometidos US$99,00.

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