POSTAGEM DA SEMANA
Até parece que o Puder Público medra quando se vê diante de situações embaraçosas como as que estão acontecendo no Acre, no Pará e em outras partes do País. Os movimentos ganham peso e se municiam com paus, pedras, armas de todo tipo, inclusive com bombas caseiras e coquetel molotov, deixando a Polícia impedida de agir com a energia necessária, constantemente ameaçada e recebida com as mais acerbas reações.
E ai da Polícia se reagir porque é rechaçada a ferro e fogo pelo grupo antagônico, corre o risco de cometer algum excesso e ser flagrada pelas câmeras de algum jornalista de plantão, que não perde uma oportunidade de incriminá-la com suas imagens comprometedoras, sem contar que tem ainda os olhos de lince dos organismos Internacionais e de Direitos Humanos inexoráveis na defesa de criminosos.
Na minha modesta opinião, falta pulso, falta também um pouco de determinação e coragem para impor o cumprimento da lei que foi instituída para todos, sem exceção. Afrouxar as rédeas do comando pode parecer fraqueza e é isso que o inimigo quer, descobrir o calcanhar de Aquiles para então atacar pelo lado debilitado do antagonista.
O Poder Público detém em suas mãos a autoridade, os homens e as armas necessárias para combater o inimigo, contudo, se abstém de cumprir o seu poder de polícia não se sabe por quê. Isso nós faz conjecturar as mais esdrúxulas situações e não é para menos, porque, como já foi exposto uma vez, deve ter a mão de alguém poderoso o bastante para inibir uma reação coibitiva, o escudo protetor de algum partido político ou ainda a campânula invisível de grandes fortunas, organismos internacionais, etc., pois, só encara a autoridade quem é abrigado em árvore frondosa que dê boa sombra.
A manifestação pacífica é constitucional e livre, mas, ações violentas e sempre seguidas atos de vandalismos, praticando crimes, arrepiando a lei e afrontado a autoridade como sói acontecer amiúde, protagonizadas pelo Movimento dos sem Terra, Via Campesina e grupos afins, é inconcebível e intolerável, porque tais confrarias podem evoluir para grupos paramilitares e levar o País a uma situação vexatória semelhante à vizinha Colômbia que, mesmo com ajuda internacional se vê impotente para debelar a guerrilha e os grupos paramilitares que há décadas assolam o seu território.
Por esse e por outros motivos, temos de colocar as nossas barbas de molho, pois, a cada dia que passa os noticiários da TV, rádio e jornal publicam novos atos de depredação, fechamento de rodovias, invasão de fazendas e prédios públicos e onde até jamais se imaginava que pudesse ocorrer, em pleno centro do Poder do País, em Brasília, no Congresso Nacional.
O mau exemplo foi copiado por outros grupos que, aqui e ali, estão botando as unhas de fora e cometendo as mesmas barbáries dos citados movimentos. Pouco ou nada mais resta para que tomem de vez os fôlegos da autoridade pública em definitivo.
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