Meus Textos
Foto aérea de Sobral
Ensaio – por antromsil.
Acreditar neste ou naquele postulado, neste ou naquele sistema depende muito de convicção. Crer ou não crer depende de uma aceitação íntima, de um conhecimento e convencimento prévios do objeto em questão.
Pessoas há que, inconseqüentemente acreditam em tudo, sem nada analisar, sem contrapor qualquer argumento. Não pode ser assim. Outras há que dizem em nada ou quase nada crer a não ser que tais hipóteses possam ser demonstradas ou percebidas por qualquer um dos nossos sentidos. Todavia, existem aquelas mais ponderadas que, antes de tudo aceitar como verdade fazem antes uma apreciação dos parâmetros existentes para daí poder manifestar-se contra ou a favor de tal proposição.
Muitos acontecimentos bizarros, narrados por pessoas idôneas, instruídas e de nomes respeitáveis, das quais não se pode nem mesmo supor nenhum resquício de malícia, e que são ultrajadas com piadas de mau gosto por pessoas inescrupulosas que, antes de analisarem o fato com profundidade, achincalham e depredam esse nome venerável simplesmente por ignorância, imprudência e orgulho e ainda achar que tudo sabem. Em muitas afirmações duvidosas pode-se guardar reserva sem nenhum medo de errar em sua escolha. É antes sábio do que insensato quem assim age.
É o caso de se acreditar se existe ou não vida em outros mundos semelhantes à Terra, que muitos acham ser o único habitado em todo o Universo.
Afirmam alguns não ser possível ter vida em astros como a Lua, Marte ou Vênus, devido a não existência de água, por falta de atmosfera ou por ter uma atmosfera diferente da nossa, composta de gases venenosos.
Mas, será que mundos diferentes não podem ter tipos de vida diferente da que conhecemos aqui? Alguém já esteve lá para constatar a veracidade da conjectura? Os nossos instrumentos são capazes de detectar as nuances dos elementos que sejam suficientes para a correta interpretação do objeto em análise? Será que somos tão perfeitos que não possamos nos enganar ou sermos induzidos a crer em falsos dados fornecidos por nossas máquinas? E elas, (as máquinas), por acaso são perfeitas? As informações são passadas na íntegra ou sofrem algum tipo de censura pelas autoridades dos países pesquisadores? A ciência, então, já deu sua palavra final? E Deus, em sua infinita sabedoria não pode criar o que quiser, como quiser e onde quiser?
É nestes questionamentos que devemos nos apoiar para podermos especular sobre o assunto em pauta e outros similares.
Nós pobres e orgulhosos terráqueos achamos que somos os únicos privilegiados pela Providência por habitarmos um pequeno grão de poeira estelar algures do Universo. Não, meus amigos, estaremos redondamente enganados se assim pensarmos. Nós já estamos preparados para aceitar ensinamentos mais profundos, embora muitos desses ensinamentos sejam obstruídos por interesses escusos, de pessoas e entidades que não os querem ver demonstrados.
Para ilustrar minhas palavras quero aqui fazer algumas ponderações que nos ajudarão bastante o raciocínio.
1 - Existem formas de vida na Terra onde jamais imaginaríamos que fosse possível haver. Pesquisadores demonstram em diversos documentários a existência de pequenos crustáceos habitando nas fumarolas submarinas dos vulcões, cuja temperatura chega a mais de 80º C, impossível de ser suportada pelos seres vivos normais. Alguns microorganismos como bactérias, por exemplo, são capazes de suportar temperaturas extremas tanto frias como quentes. Fala-se de vida até em lavas vulcânicas.
2 – Nem mesmo os artefatos criados pelo homem como o submarino, o batiscafo (que pode, teoricamente, imergir a até 12 mil metros de profundidade), etc., são capazes de suportar as altas pressões das profundezas oceânicas. No entanto, aí existe vida, por incrível que pareça! Existe vida sim e não só microscópica como também de grandes peixes. Pelos padrões exigidos pelos céticos não era para ser assim. Nós moramos aqui e o que nós sabemos a respeito dessas espécies das grandes profundezas submarinas? Nada, só que existem.
3 – Há, aqui na Terra, um tipo de vida, que se constitui de uma massa disforme semelhante a um mingau (ou papa) derramado, de cor amarelo-alaranjado, que se desloca sobre os troncos das arvores comendo tudo aquilo que encontra pela frente e que lhe convém. Organismos análogos só encontramos em obras de ficção científica; porém, estes foram descobertos aqui mesmo em nosso globo. Infelizmente não lembro o nome dado a tal organismo.
Portanto, há “n” exemplos que podemos mostrar e analisar; coisas que nós poderíamos crer impossíveis de haver em nosso mundo e que são uma realidade.
Os conhecimentos humanos em astronomia estão somente engatinhando e embora tenhamos encontrado no computador um aliado importante e de grande utilidade não só em astronomia, mas em todas as áreas das ciências humanas, nossos instrumentos de pesquisa ainda são bastante tímidos para nos ajudar nas grandes empreitadas.
Em sendo assim, paremos para pensar um pouco antes de duvidarmos de alguma coisa fora do alcance dos nossos sentidos porque de vez em quando temos surpresas; vez por outra aparecem novidades nos noticiários da imprensa e acontecimentos diversos aqui e ali em qualquer lugar do mundo.
A cada dia surgem novas tecnologias e novos horizontes se insurgem aos nossos olhos. A ciência continua trilhando o seu infinito caminho e não se sabe até onde ela pode chegar.
Antromsil
CRENÇA II - TRADIÇÕES BÍBLICAS
Observação:
Antes de adentrarmos no assunto que quero expor chamo a atenção dos leitores para o fato de que o presente artigo não tem a intenção de polemizar e nem tampouco ferir suscetibilidade de nenhum religioso ou instituição religiosa. O interesse é tão somente bem informar aos leitores e o público de um modo geral, a respeito de alguns tópicos não muito evidentes.
Alguns irmãos menos esclarecidos acham que se deve aceitar cegamente tudo que está escrito na Bíblia por acreditarem na sua infalibilidade. Porém, antes de esclarecermos alguns pontos mais polêmicos, façamos algumas apreciações embasadas na ótica da razão e do discernimento para não incorrermos em claudicação.
Em primeiro lugar, analisemos alguns pormenores de extrema importância para a elucidação de alguns fatos não muito bem explicados ao longo da história e que perduram até hoje na obscuridade. É o caso, por exemplo, das diversas traduções e das diferentes versões bíblicas que conhecemos.
Os fragmentos de texto que se seguem foram extraídos Bíblia Sagrada na versão portuguesa da Vulgata Latina traduzida pelo Pe. Antônio Pereira de Figueiredo.
A Versão dos Setenta e a Vulgata Latina
“Até o final do século IV, conhecia-se da Bíblia, a chamada Versão dos Setenta, também chamada de septuaginta assim denominada por ter sido confiada por Ptolomeu II, Filadelfo (309 a 246 a. C.) rei do Egito, a setenta e dois rabinos, seis de cada tribo, que a realizaram entre os anos de 285 a 247 a. C., na ilha de Faros, perto de Alexandria.” A Versão dos Setenta foi, portanto efetivada no antigo Testamento.
“Da Versão dos Setenta originou-se a Vulgata Latina, realizada em sua quase totalidade por São Jerônimo, doutor da Igreja (c. de 350-420), diretamente do hebraico, do aramaico e do grego, por incumbência de Damásio I, papa de 366 a 384. Em 386, São Jerônimo terminou a tradução do Novo Testamento, e, entre 391 e 405. a do Antigo Testamento. Em 1592, o papa Clemente VIII mandou fazer uma revisão da Vulgata Latina, e esse texto revisado é hoje de uso oficial na Igreja Latina.” **
“Quase todos os livros da Bíblia foram escritos em hebraico. O aramaico é o idioma original de fragmentos do Antigo Testamento (Dan. 2, 4b-7, 28; Esd 4, 8, 6, 18; 7, 12-26; Jer. 10, 11), e, no Novo Testamento, de todo o Evangelho de Mateus. O grego foi usado para o livro da Sabedoria, Macabeus II e todo o Novo Testamento (com exceção do livro de Mateus).”
Observação: O texto em itálico aí transcrito está mostrado ipsis litteres, ou seja, do mesmo modo como está escrito no livro, de modo que se houver alguma falha essa se deve às imperfeições de impressão ou descuido do autor.
Ora, como podemos perceber os livros bíblicos não estão compilados tal como foram escritos há séculos atrás. Foram três os idiomas originais, conforme o texto acima descrito. Fragmentos daqui, um pedacinho dali, e assim temos hoje uma amalgama de textos não integralmente escritos um após outro como supuséssemos que fosse. A isso, agreguem-se as constantes traduções, primeiro para o grego e latim e depois para mais de mil línguas e dialetos falados em todas as partes do mundo; e as revisões que também são inumeráveis.
Afora isto, levem-se em consideração as constantes mudanças vernáculas, os regionalismos, etc., pois para exemplificar, verifiquemos o que acontece com a nossa língua num período de 10 anos e notaremos que o linguajar muda constantemente além de aumentar o número de palavras com as novas tecnologias e descobertas. Assim foi e assim continua sendo.
Outro texto extraído da internet no site http://www.geocities.com/jeffersonhpbr/entrada.html ,diz o seguinte:
“1. Barreiras de Linguagem - A Bíblia foi escrita em três línguas: O Antigo Testamento em Hebraico e algumas poucas partes em Aramaico, e o Novo Testamento em Grego. Nossas traduções em Português, embora muito bem feitas por conselhos editoriais compostos por grandes eruditos nessas línguas, muitas vezes não conseguem achar palavras do nosso idioma que correspondam perfeitamente às do idioma original. Também, é difícil fazer a transposição do tempo, da voz e do modo dos verbos, da sua origem para a atualidade”.
Isto significa dizer que não há uma tradução literal, por maior esforço que se faça neste sentido, justamente por causa desses entraves. Vinculem-se a isto as barreiras geográficas, porque muitos dos acidentes geográficos como rios, lagos, riachos, vilas, cidades, etc., hoje não mais existem.
E os costumes da época, a cultura, será que ainda são os mesmos, posto que mudam também com o tempo? E, durante todo esse longo intervalo será que ninguém meteu o bedelho onde não devia e lá escamoteou ou maquiou alguma coisa? Quem nos garante que não houve alguma alteração intencional? Por que vários livros, considerados apócrifos, ainda hoje são publicados e conhecidos pelo povo? Por que bíblias diferentes para diferentes segmentos do cristianismo?
Pelo exposto, não podemos crer cegamente em tudo que se nos induzem a crer, pois, cada orador interpreta e prega de conformidade com os dogmas de sua congregação e continua em pleno vigor a máxima que diz que ninguém é o dono da verdade. A crença é individual, é apanágio de cada indivíduo; não podemos impor a alguém a nossa fé, posto que todos têm o seu livre arbítrio.
CRENÇA III – DISCOS VOADORES
Todos nós já ouvimos falar de algum episódio envolvendo discos voadores. As ocorrências são bastante comuns em todas as partes do mundo além de existirem evidências sólidas da presença de alienígenas entre nós. Existe também uma vasta literatura, registros fotográficos e gravações em vídeo à disposição de quem queira se inteirar do assunto nas livrarias e nos organismos pesquisadores.
Alguns céticos contestam a existência da casuística ufológica simplesmente por não quererem aceitar que existam mundos superiores ao nosso e acham, na sua míope visão, que somente a terra tem o privilégio de ser habitada. Não se deixam convencer nem pelas afirmações científicas e nem pelos depoimentos de pessoas idôneas, de caráter, completamente insuspeitas.
O próprio Cristo deixou registrado no Evangelho de João, transcrito adiante a existência de outras moradas no universo.
“Que o vosso coração não se turbe. Crede em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, eu já vos teria dito, porque eu me vou para vos preparar o lugar e depois que eu tenha ido e que vos tenha preparado o lugar, eu voltarei e vos retomarei para mim, a fim de que lá onde eu estiver aí estejais também”. S. João, cap.XIV vers. 1-3.
Existem várias passagens bíblicas que poderíamos citar como exemplo comprobatório de fenômenos ufológicos que ocorrem desde tempos imemoriais, entretanto, não dispomos de espaço suficiente para nos delongarmos.
No Livro dos Espíritos codificado por Allan Kardec, encontramos no Livro I, cap. III, subtítulo Pluralidade dos Mundos, questões 55 a 58, alusões sobre a existência de mundos habitados, porém, citaremos apenas o seguinte:
“55 – Todos os globos que circulam no espaço são habitados?
-- Sim, e o homem da terra está longe de ser, como pensa, o primeiro em inteligência, em bondade e em perfeição. Há, no entanto, homens que se acham poderosos e imaginam que apenas esse pequeno globo tem o privilégio de ter seres racionais. Orgulho e vaidade! Acreditam que Deus criou o universo somente para eles!”
Se existem outros mundos habitados pode-se daí, por analogia, depreender que as populações de tais globos são de diferentes gradações culturais e não é de se estranhar que não haja culturas infinitamente superiores à nossa.
Avistamentos de objetos voadores não identificados ocorrem diariamente aqui mesmo em nossa região e são observadas por pessoas simples as quais, pela sua condição humilde, não despertam nenhuma suspeita de fraude, até porque não estão interessadas em criar fantasias e nem em aparecer na mídia.
Os organismos militares, aviadores, controladores de vôo, observatórios, etc, todos eles já registraram nos seus diários esses avistamentos, embora sofram a censura dos governos das nações terráqueas que tolhem a divulgação de tais acontecimentos talvez por se sentirem envergonhados diante da impotência e de nem mesmo terem uma explicação plausível.
Existem registros guardados a sete chaves nos arquivos de vários governos do globo, notadamente na Rússia e Estados Unidos da América, país que conserva vigiada 24 horas por dia uma área – a Área 51 – destinada à pesquisas avançadas sobre o assunto, onde são vistos com freqüência a decolagem de naves em experimentos e onde também encontram-se diferentes espécimes capturadas em acidentes com naves espaciais, conforme depoimentos de pessoas que lá trabalharam e que tiveram a sua identidade apagada dos registros oficiais.
A comprovação científica, embora não muito precisa por deficiência de meios adequados à demonstração, pode ser concretizada nas sessões de regressão hipnótica ou indução, feitas em pessoas que tiveram algum tipo contato com extraterrestres e em pesquisas nos locais de ocorrência com instrumentação adequada.
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