Rodovias federais terão mais 2.696 radares*

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  clip_image001        Foi homologado nesta semana pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) o resultado da licitação que prevê a instalação e operação de equipamentos de controle de velocidade nas rodovias federais. Ao todo serão instalados 2.696 radares que vão monitorar 5.392 faixas de trânsito pelo prazo de cinco anos, em todo o País. O objetivo é iniciar a instalação dos sistemas de monitoramento ainda neste ano. Serão instalados 1.130 redutores (tipo lombadas eletrônicas) para o controle ostensivo da velocidade em áreas urbanizadas, e 1.100 radares fixos em áreas rurais. Para controle do avanço de sinal vermelho e parada sobre faixa de pedestre serão instalados 466 equipamentos.

         Os recursos para implantação e operação dos equipamentos correspondem a R$ 1,6 bilhão e constam do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Com a homologação do resultado da licitação pela Diretoria Colegiada do Dnit, já estão sendo processados os contratos, que até o final de novembro deverão ser assinados. Após a assinatura, os equipamentos da primeira etapa do programa de controle de velocidade terão 120 dias para entrar em operação.

          Segundo o Diretor Geral do Dnit, Luiz Antônio Pagot, a instalação dos equipamentos garantirá mais segurança e melhor trafegabilidade nas rodovias. O controle de velocidade é mais uma iniciativa do Dnit para aumentar a segurança dos usuários de rodovias federais. De acordo com dados da Conferência Global sobre o Uso da Tecnologia para Aumentar a Segurança nas Rodovias, realizada em Moscou em 2009, reduzir a velocidade em 1% leva a uma diminuição de 2% no número de feridos leves, 3% menos feridos graves e 4% menos mortos. (Fonte-Pantanal News-19/11/2010)

Estradas Brasileiras

CNT aponta problemas em 74% das rodovias do país

http://acertodecontas.blog.br/atualidades/cnt-aponta-problemas-em-74-das-rodovias-do-pais/
Trecho da rodovia que liga o Polo Petroquímico de Camaçari
ao Porto de Aratu, na Bahia – Foto: do G1

da Folha de S.Paulo

                   

          Um estudo da CNT (Confederação Nacional do Transporte) apontou problemas em 64.699 km dos 87.592 km de rodovias avaliadas -73,9% do total. Pavimentação, sinalização e geometria da via são avaliados.

          O estudo engloba toda malha rodoviária federal pavimentada, além dos principais trechos das rodovias estaduais e sob concessão.

          O levantamento mostra que 54,5% da malha rodoviária analisada teve o pavimento avaliado como em estado regular, ruim ou péssimo; 65,4% têm sinalização com problemas; 37,5% não possui placas de limite de velocidade; e 8,5% possuem placas cobertas.

          As melhores rodovias do país são Limeira (SP) – S. J. do Rio Preto (SP); Barretos (SP) – Bueno de Andrade (SP); Bauru (SP) – Itirapina (SP); São Paulo (SP) – Itaí (SP) – Espírito Santo do Turvo (SP) e Engenheiro Miller (SP) – Jupiá (SP).

*Só não tem dinheiro para recuperação de estradas  

          A figura da matéria é bem sugestiva e denota o grau de criatividade e inteligênciaimage do seu autor que, a exemplo de muitos patrícios, vê nessas atitudes equivocadas, melhor dizendo, nessas posturas de tartufos, lugar-comum na administração pública brasileira que, o que interessa mesmo é aumentar a arrecadação, modelo trivial de mostrar serviço ao seus superiores hierárquicos, um ato que quase todo subalterno adota como expediente, como se vê pela preocupação da Diretor Geral do DNIT, na matéria acima.

          Além do mais, fiscalização de trânsito não é atribuição do DNIT e sim da Polícia Rodoviária Federal. Ao DNIT cabe, dentre outras, a responsabilidade de construir e conservar estradas, coisa que este não vem fazendo há bastante tempo, e, o que realmente reduz acidente, é estrada conservada fisicamente, bem sinalizada, assistida e policiada que é o que realmente interessa ao público usuário.

          Se não se deseja que os condutores de veículos recuperem o tempo perdido em determinados trechos de rodovia danificada, que proíbam se fabriquem máquinas de grande potência, que sejam construídas para desenvolver somente a velocidade máxima permitida.

          Serão 1,6 bilhões de Reais que poderiam ser melhor empregados na reconstrução da malha rodoviária do País, torrados com a finalidade exclusiva de esbulhar ainda mais o já combalido proprietário de veículo brasileiro que se alquebra sob o peso da esmagadora carga tributária a que é jungido e que já não sabe mais o que fazer para pagar tanto imposto, a não ser que se associe à delinqüência desbragada que devassa o País, apelando para sonegação, pirataria, contrabando ou outra coisa qualquer do gênero.

         Infelizmente, essa é a postura da grande maioria dos administradores públicos do Brasil. Como não adianta espernear o jeito é nos adaptarmos, acostumarmo-nos e seguir empurrando com a barriga, e seja o que Deus quiser!

         Mas, o protesto fica, pois qualquer pessoa utiliza as estradas brasileiras sabe do que estou falando!

Antromsil.

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