CORRENTES E ESTÓRIAS COMOVENTES NA INTERNET
Nossa gente ainda acredita em muitas fábulas e estórias patéticas, dando azo à sua imaginação pejada de sonhos e esperanças de serem beneficiadas com um milagre que dificilmente acontecerá.
Outros, de imaginação fértil, criam parábolas que narram ficções de caráter contemplativas ou místicas com a finalidade de comover os corações papalvos.
Nem todos comungam da mesma da mesma fé ou acreditam nos mesmos dogmas, embora sejamos todos irmãos e tenhamos a mesma origem.
Diversas vezes tenho recebido e-mails com estórias enternecedoras e belas, de sentido moral mais ou menos elevado, de pessoas amigas ou mesmo desconhecidas, solicitando que as repasse adiante, para todos os meus contatos, para poder alcançar uma bênção, uma surpresa agradável ao final do dia. Alguns até insistem para não quebrar a corrente insinuando que se pode ter um prejuízo qualquer, um dissabor ou coisa semelhante e também para não prejudicar outras pessoas que se comprazem nesse credo.
Eu, particularmente, não me importo de receber e até leio com a atenção requerida, pois, muitas dessas mensagens trazem em seu conteúdo algo tocante, um certo tipo de alerta para o nosso relaxamento do “vigiai e orai”. No entanto, acreditar que tais afirmações são verdadeiras e que realmente isso pode acontecer, é ser possuidor de fé cega, crente apegado à letra e não à forma, que não tem o domínio da razão, motivo pelo qual, sem querer agatanhar idiossincrasias pessoais, eu as deleto depois de lê-las. Não gosto que ninguém me assombre, que me queira impor uma coisa da qual eu não sou obrigado a crer.
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