O PADRE E A COMUNIDADE
Entretanto, as dificuldades são imensas, especialmente por parte da própria Igreja que obsta a cessão do padre, não só de agora, mas, de várias décadas atrás, conforme me segredou um membro dessas povoações.
Ela, Igreja Católica Apostólica Romana, que deveria cumprir a missão salvadora que lhe foi delegada, enviando um zagal para apascentar as ovelhas desgarradas do rebanho de Nosso Senhor Jesus Cristo, é a primeira a exigir que as comunidades cumpram o papel que a ela caberia desempenhar como Igreja Universal. Ou seja, o padre estará à disposição dessas comunidades, mas, desde que cumpridas as seguintes exigências:
- um ordenado fixo de pelo menos três Salários Mínimos para o vigário;
- um emprego adicional fora das funções sacerdotais;
- uma secretária nova e de boa aparência para auxiliar o pároco, também remunerada pelas comunidades;
- uma Casa Paroquial, (evidentemente que mobiliada com tudo que se pode dispor para uma vida confortável: televisão, geladeira, conjunto de sala, etc., sem esquecer-se de incluir uma boa cama de casal);
- um transporte motorizado: carro ou motocicleta novo (ou semi-novo), para as andanças do cura.
Tudo isso, claro, sem ônus para a Santa Madre Igreja a qual não pode ter nenhuma despesa!
Ainda bem que não estão cobrando o aluguel do Padre!
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