MILÍCIAS BRASILEIRAS

Em artigo anterior me reportei ao assunto tentando alertar as autoridades e a sociedade brasileiras para a gravidade do caso que é preocupante.

Em se tratando de milícias urbanas, somente no Rio de Janeiro já existem mais de cem favelas dominadas por essas súcias, formada por policiais civis, militares, bombeiros, ex-policiais e gente da própria comunidade imiscuída no crime, que expulsam os traficantes, mas, em contrapartida, impõem o terror com os seus métodos de tortura psicológica, extorquindo, cobrando taxas, expulsando ou exterminando quem se opõe aos seus desígnios. Quiçá fosse melhor a convivência com os traficantes.

Por outro lado, os Movimentos dos Sem Terra, Via Campesina, grileiros, posseiros, trambiqueiros e outros aproveitadores vão se alastrando em todo território brasileiro fazendo e acontecendo sem sofrerem as reprimendas devidas, pois, as autoridades não dão atenção que o caso requer, por desídia ou por incompetência.

Com essa onda crescente de grupos organizados que aos poucos se arraigam entre nós, se não tomarmos as providências necessárias estaremos equiparados à Colômbia com suas FARCs e milícias armadas.

Já está passando do tempo de se tomar a iniciativa de rever o papel das Forças Armadas, direcionando suas ações para as fronteiras e interior do País, porque o nosso inimigo está encravado em solo pátrio e é originário daqui mesmo.

São eles alguns maus brasileiros empunhando a bandeira da discórdia, tentando tomar espaço a todo custo até se tornarem os donos absolutos pela força bruta. Se nenhuma atitude enérgica for tomada eles conseguirão, pois, já avançaram o bastante em suas investidas, tirando o fôlego das autoridades.