Eletrônica – Pesquisas indicam a descoberta de um novo componente, o Memristor

Eletrônica

Memristor: cientistas comprovam existência do quarto componente eletrônico fundamental

Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/05/2008

 

clip_image001Imagem feita em microscópio de força atômica, mostrando 17 memristores lado a lado.[Imagem: J.J. Yang, HP Labs]

 

Cientistas da HP anunciaram que um novo componente eletrônico, construído por eles em 2005, é na verdade um memristor, o quarto componente eletrônico básico, teorizado pelo cientista Leon Chua, em 1971.

Até agora os cientistas da HP chamavam seu componente de crossbar latch - veja a descrição completa de sua estrutura e funcionamento em Cientistas criam novo componente que poderá substituir o transistor. Eles deram outro passo importante em sua pesquisa em 2007 (veja Descoberta avança três gerações na construção de chips).

Memristor

Leon Chua, professor da Universidade de Berkeley, afirmou que o memristor - uma junção livre que ele fez dos termos memória e resistor - seria o quarto componente eletrônico fundamental - ao lado do resistor, do capacitor e do indutor - e que ele teria propriedades que não poderiam ser duplicadas por nenhuma combinação desses três outros componentes.

A propriedade mais importante desse novo componente passou a ser conhecida como "memresistência", o que na prática significa que o memristor é uma memória resistiva, que não perde os dados quando a energia é desligada.

Os memristores são nanofios com 50 nanômetros de largura, o que compreende cerca de 150 átomos. Os nanofios são formados por duas camadas de dióxido de titânio conectados a condutores. Quando uma corrente elétrica é aplicada a um deles, a resistência dos outros se altera. É esta alteração que pode ser registrada como um bit, a unidade básica de informação.

Memresistência

Agora, os cientistas conseguiram desenvolver um modelo matemático que comprova que o seu protótipo em nanoescala é na verdade o memristor teorizado por Chua. Eles descreveram matematicamente os princípios físicos do novo componente e construíram protótipos que, segundo eles, demonstram todas as características operacionais necessárias para provar que o memristor é real.

A memresistência enquanto fenômeno isolado já foi observada em diversos experimentos ao longo dos últimos 50 anos, mas a prova definitiva de sua existência - a explicação teórica seguida da demonstração prática - não tinha sido encontrada porque, segundo os pesquisadores, a memresistência é mais fácil de ser detectada em componentes construídos em nanoescala.

O elemento-chave para a memresistência é que os átomos do componente precisam mudar de posição quando a tensão elétrica é aplicada, e isso acontece muito mais facilmente em nanoescala.

Sem perda de dados

Se os memresistores construídos pelos cientistas da HP puderem ser fabricados em escala industrial, mantendo todas as características observados nos protótipos de laboratório, poderá estar aberto o caminho para o desenvolvimento de computadores que não perdem dados quando desligados da tomada, em uma solução mais eficiente do que as oferecidas pelas memórias magnéticas.

Bibliografia:

The missing memristor found

Dmitri B. Strukov, Gregory S. Snider, Duncan R. Stewart, R. Stanley Williams

Nature Physics

1 May 2008

Vol.: 453, 80-83

DOI: 10.1038/nature06932

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DICAS DE INFORMÁTICA

http://www.baixebr.org/noticias/dicas/saiba-como-impedir-o-acesso-de-intrusos-ao-editor-do-registro-do-windows/

Saiba como impedir o acesso de “intrusos” ao Editor do Registro do Windows

Postado em: 23 de maio de 2011

Dicas Tecnológicas – Saiba como impedir o acesso de “intrusos” ao Editor do Registro do Windows.

 

 

 

O Windows é um sistema bastante personalizável, e grande parte dessas customizações são feitas através do Registro, uma espécie de banco de dados onde são gravadas informações importantes sobre o sistema operacional e os programas instalados.

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Os dados do Registro podem ser acessados e editados facilmente através do aplicativo Editor do Registro, também conhecido como “regedit.exe”. Basicamente esta é a única forma de modificar o Registro do Windows, e se usada sem cuidados pode trazer sérios problemas ao sistema e programas.

Pensando nisso, a melhor forma de proteger o Windows de usuários curiosos ou a inclusão de registros maliciosos é bloqueando o acesso ao Editor do Registro. Para fazer isto, siga esta dica rápida do TechTudo.

Antes de começar, porém, é necessário informar que a dica só funciona nas edições Professional, Enterprise e Ultimate do Windows 7.

  • 1. Pressione as teclas “WinKey + R” para abrir o “Executar” (ou vá pelo Menu Iniciar);
  • 2. Digite “gpedit.msc” e pressione Enter;
  • 3. No “Editor de Diretiva de Grupo Local”, navegue até “Configurações do Usuário > Modelos Administrativos > Sistema”;

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  • 4. No painel direito da janela, localize a chave “Impedir acesso as ferramentas de edição do Registro”;
  • 5. Dê um duplo clique sobre ele e na janela que se abre marque a opção “Habilitado”;
  • 6. Pressione “OK” para aplicar as alterações.

Pronto! Experimente executar o Editor do Registro (“regedit.exe”) ou abrir um arquivo de extensão REG. Tudo que vai acontecer é uma janela pular na tela informando que a edição do Registro foi desativada. Até a próxima dica!

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Como instalar o Windows 7

http://www.superdownloads.com.br/materias/formatacao-do-hd-quando-fazer.html

Saiba todos os passos para instalar corretamente o Windows 7 no seu computador. Última parte do especial de formatação do Superdownloads

Por Rodrigo Lima em 08/Set/2010

 

clip_image026Chegou a hora de mostrar o passo a passo do último sistema operacional do nosso especial sobre formatação e instalação: Windows 7. Saiba como instalar o novo sistema da Microsoft, lançado oficialmente em outubro de 2009 e que, ao contrário do seu antecessor, vem recebendo muitos elogios.

Nota: Antes da instalação, você deverá entrar na BIOS e configurá-la para dar o primeiro Boot pelo drive de CD. Aperte repetidamente a tecla [Delete] assim que ligar o computador. Cada placa mãe possui uma tela da BIOS diferente, mas no geral são semelhantes na hora de usar. Salve as mudanças e saia da BIOS;

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O sistema iniciará a partir do DVD, junto com a instalação do Windows 7;

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Esse é o novo logo do Windows 7. Espere até surgir a próxima tela para continuar com a instalação;

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Nesta etapa, devemos escolher o idioma de instalação, o tipo de teclado e o formato de hora. Selecione os desejados e prossiga;

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Na próxima tela, basta clicar em Install now, ou Instalar agora (em português) para continuar com a instalação;

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Leia os termos do contrato do Windows 7 e os aceite; (Detalhe: só instala se você aceitar goela abaixo o que ele impõe, mesmo que este tenha sido adquirido legalmente).

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Na próxima tela você terá duas opções: atualização (upgrade) e personalizada (custom). Como queremos uma instalação de um sistema operacional totalmente novo, clique na segunda opção e prossiga;

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Agora você encontrará uma representação gráfica de seus discos rígidos. É possível escolher em qual partição instalar o Windows 7, além de criar novas e apagar antigas. Clique em Opções de Drive, caso queira gerenciá-las, ou clique em Avançar para prosseguir;

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Serão iniciadas as cópias dos arquivos para o disco rígido. Seja paciente, pois o processo demorará alguns minutos. Esta demora dependerá também das características de hardware de seu computador;

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Ao final da cópia, chegou a hora de informar o nome de usuário e também um nome para o computador. O nome do computador é utilizado para identificá-lo na rede, por exemplo;

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Insira o serial Key do Windows 7;

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Escolha a primeira opção de atualização, que é a recomendada; (Isso caso a sua cópia seja autêntica. Do contrário, será melhor marcar a segunda opção - ...deixar que eu escolha...)

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Defina a data e hora. É provavel que estas informações já estejam corretas. Depois, basta escolher qual o tipo de rede seu computador estará conectado (casa, trabalho ou pública);

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Valetrônica

Eletrônica

Valetrônica: a nova eletrônica do grafeno

Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/05/2011

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A estrutura de banda do grafeno, com seus dois vales, é mostrada em azul e vermelho. [Imagem: NRL]

Anote mais um termo em seu cinto de utilidades futuras: valetrônica.

Há cerca de um ano, cientistas estudavam o promissor grafeno quando descobriram que inserir "defeitos" intencionais em sua estrutura pode permitir a criação de componentes eletrônicos menores e mais rápidos.

Mas Daniel Gunlycke e Carter White descobriram que pode ser mais fácil aproveitar defeitos que ocorrem naturalmente, produzindo comportamentos discretos ao longo da folha de grafeno.

Esses defeitos geram vales - daí o nome valetrônica - nas bandas de condução e de valência do grafeno.

Elétron, spin e vale

Na eletrônica convencional, o processamento dos dados binários se baseia nas cargas elétricas, representadas pelos elétrons (carga negativa) e lacunas (carga positiva).

Os dados podem ser gravados também no spin de cada elétron individual, o que fez surgir o campo da spintrônica. Ao contrário da eletrônica, que se baseia na corrente elétrica, a spintrônica usa correntes ou tensões para controlar o spin do elétron, fazendo-o apontar num ou noutro sentido - um efeito de magnetização, portanto.

Os cientistas, porém, descobriram que há um outro grau de liberdade em determinados cristais, incluindo o grafeno.

clip_image004O colorido destaca a extensa linha de defeito que surge no grafeno, e que pode ser aproveitada como um filtro de vales. [Imagem: NRL]

Novo número quântico

A banda de condução está na base das principais características de qualquer sólido cristalino - ela dita todas as propriedades do material que envolvem os elétrons, incluindo sua condução, não-condução ou semi-condução, ou a cor da luz que o material emite e absorve, por exemplo.

No grafeno, essa banda não é homogênea, mas repleta de vales, provavelmente devido a flutuações térmicas no material.

Na prática, isso significa que há um outro número quântico caracterizando o grafeno, associado com a intensidade desse vale. Esse "índice de vale" equivale a um momento magnético - distinto, mas similar ao spin.

O interesse nesse novo número quântico é crescente entre os pesquisadores porque os primeiros estudos indicam que o momento magnético de um vale no grafeno é pelo menos 30 vezes mais forte do que o momento magnético do spin do elétron - ou seja, um efeito com grande potencial para aplicações práticas, em substituição à eletrônica e eventualmente complementar à spintrônica.

Na verdade, como não há analogia entre a nascente valetrônica e a eletrônica baseada no silício, é difícil prever as possibilidades de exploração dos vales do grafeno.

Polarização pelo vale

Em 2007, cientistas demonstraram que, assim como é possível filtrar os spins dos elétrons, gerando uma corrente polarizada pelo spin - uma corrente elétrica cujos elétrons têm todos a mesma orientação - igualmente é possível filtrar tanto os elétrons quanto as lacunas (cargas positivas) de acordo com o vale que eles ocupam.

Infelizmente, as estruturas exigidas para construir um filtro de vales são muito difíceis de fabricar. Como resultado, um filtro de vales ainda está por ser demonstrado experimentalmente.

Agora, os dois pesquisadores descobriram que uma linha defeituosa ao longo da malha do grafeno - um defeito que surge naturalmente e é bastante comum nas folhas de grafeno - funciona como um filtro de vales natural.

"Como a estrutura já está disponível, estamos esperançosos de que correntes polarizadas pelo vale possam ser geradas no futuro próximo," diz Gunlycke.

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Dependendo da simetria, os elétrons e lacunas são transmitidos ou refletidos. [Imagem: NRL]

Os vales da valetrônica

O termo "vale" refere-se a depressões de energia na estrutura de banda, que descreve a energia dos elétrons (que são ondas) permitidas pela simetria do cristal.

No grafeno, essas regiões formam dois pares de cones.

Como um grande momento cristalino separa os dois vales, esse grau de liberdade chamado vale é muito resistente contra variações lentas de potencial, incluindo o espalhamento causado por fónons acústicos de baixa energia - esse espalhamento faz com que materiais com as mesmas características só funcionem em temperaturas criogênicas.

A polarização pelos vales é obtida quando elétrons e lacunas em um vale são separados espacialmente dos elétrons e lacunas de outro vale. Isto é difícil de se fazer porque os dois vales têm a mesma energia.

Os pesquisadores agora descobriram, porém, que essa separação espacial pode ser obtida em estruturas de grafeno que possuam uma simetria de reflexão ao longo de uma direção cristalográfica específica, sem ligações que cruzem a simetria.

É essa propriedade que está presente na linha de defeito encontrada no grafeno.

A simetria de reflexão somente permite que ondas eletrônicas (elétrons) simétricas passem através da linha de defeito - as ondas anti-simétricas são refletidas.

Os pesquisadores calculam que elétrons e lacunas que se aproximem dessa linha de defeito com um grande ângulo de incidência serão polarizados com uma eficiência próxima aos 100%.

Rumo à valetrônica

Os cientistas alertam que ainda há um longo caminho a ser percorrido antes que a valetrônica se torne uma tecnologia viável.

Este avanço agora obtido, contudo, representa um caminho realístico para que se possa aproximar bastante dessa viabilização prática.

Bibliografia:

Graphene Valley Filter Using a Line Defect

Daniel Gunlycke, Carter T. White

Physical Review Letters

Vol.: 106, 136806 (2011)

DOI: 10.1103/PhysRevLett.106.136806

http://arxiv.org/PS_cache/arxiv/pdf/1103/1103.4313v1.pdf

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Computadores químicos?

Informática

Computadores químicos fazem seus primeiros cálculos

Da New Scientist - 24/05/2011

Site Inovação Tecnológica

clip_image002O computador químico conseguiu calcular o diagrama de Voronoi de um conjunto de formas bidimensionais - útil, por exemplo, no mapeamento da cobertura de uma rede de antenas de telefonia celular. [Imagem: Andrew Adamatzky]

Computação não-convencional

Você pode escolher o formato do seu computador - desktop, notebook, tablet, netbook -, sua cor, ou mesmo decorá-lo no seu próprio exercício de casemod.

Qualquer que seja a aparência da sua máquina, contudo, todos os computadores terão o mesmo genótipo: elétrons circulando através de pastilhas de silício.

Mas isso é comum demais para Adamatzky Andrew, professor de Computação Não-Convencional na Universidade de West England, na Grã-Bretanha, que está tentando construir computadores baseados em reações químicas.

Computador químico

Misturas de determinados compostos químicos formam algo que é conhecido como uma reação de Belousov-Zhabotinsky (BZ).

Essas reações emitem ondas que se auto-perpetuam, que podem ser usadas para construir portas lógicas e realizar cálculos rudimentares.

"Quando as ondas se chocam, elas podem morrer ou mudar de direção, e podemos interpretar isso como uma computação", explica Adamatsky.

Esta não é uma ideia totalmente nova, mas agora Adamatzky e seus colegas descobriram que os computadores químicos podem resolver alguns problemas em geometria computacional.

Estes novos computadores são coleções de pequenas bolsas químicas, chamadas vesículas, que podem produzir e combinar as ondas emitidas pela reação BZ (Belousov-Zhabotinsky).

Uma tentativa anterior utilizou uma malha hexagonal de vesículas, mas é difícil construir um arranjo regular. Assim, Adamatzky e seus colegas decidiram usar vesículas irregulares em sua computação nada convencional.

clip_image003O objetivo dos pesquisadores é desenvolver componentes químicos e suas interconexões, formando arquiteturas funcionais capazes de fazer computações. [Imagem: NeuNeu]

Diagramas de Voronoi

Eles descobriram que um computador vesicular consegue calcular o diagrama de Voronoi de um conjunto de formas bidimensionais - uma tarefa que envolve essencialmente descobrir quais pontos em uma folha plana estão mais próximos a um determinado desenho.

Isso pode parecer por demais arbitrário, mas os diagramas de Voronoi têm uma ampla gama de aplicações, como o mapeamento da cobertura de uma rede de antenas de telefonia celular.

Os pesquisadores também utilizaram o computador químico para resolver um problema relacionado, descobrindo o esqueleto topológica de um formato.

Os resultados foram obtidos inicialmente em uma simulação em um computador normal, de silício e elétrons, mas Adamatzky afirmou que sua equipe está preparando um artigo científico que detalha os mesmos resultados obtidos com os produtos químicos reais.

Computadores implantáveis

É importante ressaltar que, no caso destes computadores químicos, trata-se unicamente de reações entre compostos.

Há pesquisas bastante adiantadas no campo dos computadores biológicos, onde os cálculos são feitos dentro de células ou através da programação de bactérias, sem contar os neurocomputadores.

O trabalho é parte de um amplo esforço para produzir computadores químicos, que Adamatzky afirma terem uma gama de aplicações: "Poderíamos construir computadores que sejam implantados no corpo humano", prevê ele.

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Curiosidades sobre as cores

1 - Será que o preto o branco e o cinza são cores

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http://tcheensino.pbworks.com/w/page/19696460/Ser%C3%A1-que-o-preto-o-branco-e-o-cinza-s%C3%A3o-cores

imageO universo das cores permeia o comportamento humano. Somos impelidos às cores quando lemos o horóscopo do dia, quando vamos a um casamento, ao enterro de alguém, pensamos na cor do vestido da menina de quinze anos ou da cor das paredes de um hospital. O preto e o branco são expressivos em nossa relação com as cores, mas será que podemos afirmar que branco, preto e cinza são cores?

"Apesar de serem necessários para compor toda a gama de cores, o preto, o branco e o cinza não são considerados cores, propriamente. O branco representa a capacidade de refletir todas as cores, ao passo que o preto absorve todas elas. Já o cinza reflete-as parcialmente. Por essa razão, são chamadas cores neutras, mas, na verdade, representam valores tonais. Uma escala com variações tonais entre o branco e o preto, ou seja, com tons de cinza, recebe o nome de Escala Acromática."

Fonte: http://www.eduthome.pro.br/Cores.htm em 19 de maio de 2009

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Será que a morte tem cor?

Qual "cor" você daria a morte? Pensou no preto? Mas preto é cor???

Aqui está o caminho para uma pesquisa científica que levou três anos para ser concluída e trata claramente desta questão afirmando que a morte tem cor e sabe qual é?

Leia aqui...

Leonardo da Vinci reuniu anotações para dois livros distintos e seus escritos foram posteriormente reunidos em um só livro intitulado Tratado da pintura e da paisagem. Ele se oporia a Aristóteles ao afirmar que a cor não era uma propriedade dos objetos, mas da luz.

Havia uma concordância ao afirmar que todas as outras cores poderiam se formar a partir do vermelho, verde, azul e amarelo. Afirma ainda que o branco e o preto não são cores mas extremos da luz.

Considerando as cores como luz, a cor branca resulta da sobreposição de todas as cores, enquanto o preto é a ausência de luz.

Uma luz branca pode ser decomposta em todas as cores (o espectro) por meio de um prisma. Na natureza, esta decomposição origina um arco-íris.

Cinza é a cor intermediária entre o branco e preto. Em um modelo subtrativo de cores (CMYK), ou seja, de emprego de pigmentos, é obtido pela adição de preto. Em um modelo aditivo (RGB), ou seja, emprego de luzes, é obtido pela adição de quantidades iguais de vermelho, verde e azul. Duas cores são ditas complementares quando sua adição resulta em cinza.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cinza

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_das_cores#Arist.C3.B3teles

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http://www.eduthome.pro.br/Cores.htm

2 - Falando de Cores

Muitas vezes não nos apercebemos da importância de determinadas coisas em nossas vidas. As cores são uma dessas coisas corriqueiras, presentes em toda parte, das quais não nos damos conta. Somente se imaginarmos o mundo sem cores é que podemos avaliar sua importância.

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O que chamamos de cores são as sensações que os raios luminosos provocam em nossos órgãos visuais. Nossos olhos são sensíveis a uma parcela das emissões de ondas eletromagnéticas do sol, que chamamos de luz branca. Esta é formada de vários comprimentos de onda distintos, cada um caracterizando uma cor, como vemos no arco-íris. Já a cor que observamos em um objeto, sob luz branca, é resultado deste refletir apenas uma parte das cores componentes da luz. Pesquisas científicas têm demonstrado que as cores exercem grande influência sobre o estado de ânimo das pessoas. Por exemplo, as cores vermelho, amarelo e laranja, chamadas cores quentes, são vibrantes, causam excitação e sugerem ação, movimento, força, atração; enquanto que as cores azul, verde e roxo, chamadas cores frias, transmitem a sensação de tranqüilidade, compreensão, paciência, debilidade e repulsão. Esse conhecimento torna-se muito útil para setores profissionais que são fortemente influenciados pelo uso das cores, como a publicidade e a confecção de embalagens e vestuário. A aplicação criteriosa das cores facilitaria a aceitação e a comercialização dos mais variados produtos. Está comprovada a existência de uma relação direta entre as cores e a mente humana, não se restringindo ao estado de ânimo, sendo mesmo capazes de influir no estado físico e psíquico, o que justifica sua utilização cuidadosa em clínicas de repouso e hospitais psiquiátricos. Algumas pessoas acreditam que as cores, por serem emanações eletromagnéticas e possuírem vibrações específicas, têm propriedades terapêuticas. Desta maneira, poderiam influir diretamente na revitalização de órgãos e nervos, possibilitando a cura de enfermidades e estados patológicos. A esse procedimento deu-se o nome de "cromoterapia", ou seja, a cura através das cores.

Cor-Luz

No século XVII, estudando as propriedades refratoras dos corpos transparentes, Isaac Newton decompôs a luz branca utilizando um prisma triangular de cristal. Depois, a recompôs, utilizando um segundo prisma invertido. Desta forma, ele constatou que as cores do espectro visível (vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta), antes tidas como uma qualidade do material refrator que alterava a cor da luz, eram as componentes da luz que as gerara. A luz branca, composta pelas sete cores do arco-íris, conforme demonstrado por Isaac Newton, pode ser sintetizada em suas três componentes básicas ou cores primárias: verde, vermelho e azul (anil). Combinadas duas a duas, formam as secundárias: amarelo, magenta e ciano.

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          amarelo=verde + vermelho

          magenta=azul + vermelho

          ciano=verde + azul

A cor complementar de uma primária é aquela formada pela combinação das outras duas (ou sua equivalente no espectro solar), de tal modo que, somada à primeira, resulta em luz branca. Esta mistura é chamada síntese aditiva.

Cor-Pigmento

Para representar o mundo em que vive, o homem procurou na natureza elementos que tivessem cor, para com eles colorir seus utensílios, suas roupas, seus desenhos e suas pinturas. Esses elementos corantes chamam-se pigmentos, são extraídos de minerais e vegetais e estão presentes em todas as tintas. Atualmente, a maioria dos pigmentos são sintéticos, obtidos por processos químicos industriais.

A utilização prática de tintas e pigmentos ao longo do tempo, fez o homem entender que as cores poderiam ser sintetizadas em suas componentes básicas, chamadas cores primárias, a partir das quais todas as outras poderiam ser formadas. Existem três pigmentos básicos: vermelho, amarelo e azul. É a partir da combinação das cores primárias (pigmentos básicos), duas a duas, que obtemos as cores secundárias, que são: laranja, verde e roxo.

verde=amarelo + azul

laranja=amarelo + vermelho

roxo=azul + vermelho

Círculo Cromático

Isaac Newton criou o primeiro disco ou círculo cromático, onde colocou as sete cores do arco-íris. Ao girá-lo rapidamente, misturou-as, formando o "branco teórico". Partindo do disco que Newton utilizara para demonstrar sua teoria sobre as cores, Goethe organizou um novo disco contendo apenas seis cores, onde contrapunha as cores complementares. Nesse disco, ficava evidenciado o aspecto subjetivo das cores, traduzido em dois sentidos, positivo e negativo, representando as cores quentes e frias, respectivamente.

clip_image010Cores complementares são aquelas que se encontram opostas no círculo cromático. Diz-se que cada cor secundária é complementar da cor primária que não entrou na sua formação. Assim, para o azul, temos a complementar laranja; para o vermelho, temos a complementar verde; e para o amarelo, temos a complementar roxo. Sua mistura gera um cinza escuro e é chamada síntese subtrativa.

Os estudos mais recentes apontam a necessidade de correção na utilização das cores-pigmento, pois, como descritas acima, não seriam capazes de evitar alguns desvios. Para sanar as distorções decorrentes desses desvios, as cores-pigmento utilizariam como primárias as complementares das cores-luz, ou seja, as secundárias. Este padrão pode ser observado nas impressoras domésticas e de pequeno porte que, imprimindo em camadas sobrepostas, são capazes de gerar todas as cores, pela combinação de suas primárias, que são: o amarelo, o magenta e o ciano. O preto é o resultado da mistura das três primárias, embora , geralmente, as impressoras utilizem um cartucho preto, para dar maior definição à imagem impressa.

Apesar de serem necessários para compor toda a gama de cores, o preto, o branco e o cinza não são considerados cores, propriamente. O branco representa a capacidade de refletir todas as cores, ao passo que o preto absorve todas elas. Já o cinza reflete-as parcialmente. Por essa razão, são chamadas cores neutras, mas, na verdade, representam valores tonais. Uma escala com variações tonais entre o branco e o preto, ou seja, com tons de cinza, recebe o nome de Escala Acromática.

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Já uma escala com variações de tonalidade de uma única cor recebe o nome de Escala Monocromática.

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Quando um trabalho artístico utiliza apenas branco, preto e cinza em sua confecção, dizemos tratar-se de uma composição acromática.

Ao empregar apenas as variações de tonalidade de uma única cor, esta composição recebe o nome de monocromia.

Ao passo que, a utilização de várias cores, com ou sem variações de tonalidade, em uma única composição, caracteriza uma policromia.

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Nanoestrutura evita queima de aparelhos

Energia

Componente nanoestruturado evita queima de aparelhos eletrônicos

Com informações da UFPE - 18/05/2011

 

clip_image001O nanovaristor é híbrido, ou seja, à base de materiais orgânicos e inorgânicos, o que torna esta tecnologia mais barata e mais acessível de ser produzida.[Imagem: Bárbara Buril]

Polímero com cerâmica

Quedas bruscas de energia, sejam causadas por interrupções para serviços na rede elétrica, raios ou apagões, quase sempre resultam na pane de equipamentos eletrônicos.

Na tentativa de solucionar transtornos dessa natureza, pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) desenvolveram um dispositivo eletrônico - do tipo varistor - capaz de eliminar picos de tensão.

O equipamento usa as mais modernas tecnologias da eletrônica orgânica, unindo um polímero condutor com os materiais cerâmicos tradicionais, inorgânicos.

O dispositivo inédito, que acaba de receber suas patentes nacional (PI0901577-9) e internacional (WO 2010/111764), foi desenvolvido pelos físicos Jorlandio Félix e Eronides Felisberto da Silva Júnior, e pelo químico Walter Mendes de Azevedo.

Varistor híbrido

"Esses novos dispositivos desenvolvidos na UFPE comparam-se aos comercializados, mas com uma característica elétrica superior devido ao fato de ser híbrido, ou seja, à base de materiais orgânicos e inorgânicos, o que torna esta tecnologia mais barata e mais acessível de ser produzida em um país em desenvolvimento", esclarece Félix.

Outro aspecto destacado pelo pesquisador é o fato de ser possível controlar as tensões de trabalho do dispositivo em função do grau de dopagem do polímero e da espessura dos componentes dos dispositivos, sendo possível preparar uma gama de dispositivos com variadas tensões de trabalho.

O pesquisador explica que a função principal do varistor é a detecção e eliminação de picos de tensão em pára-raios e na eliminação de descargas atmosféricas em circuitos eletrônicos, servindo como caminho de baixa resistência, protegendo circuitos sensíveis.

"O varistor é geralmente empregado nestes circuitos para manter constante o valor do potencial elétrico quando ocorre um grande aumento na intensidade do campo elétrico aplicado (sobretensão)", explica Jorlandio Félix.

Filtro de linha

Um equipamento tradicional em que este dispositivo pode ser usado é o filtro de linha, que, quando legítimo - não apenas uma extensão com múltiplas tomadas - possui varistores cujo objetivo é eliminar a sobretensão que chega da rede.

Félix explica que o dispositivo do tipo varistor desenvolvido na UFPE tem um valor de tensão no qual apresenta alta condutividade elétrica, ou seja, é capaz de deixar passar tensões de até certo limite, 25 volts, por exemplo.

"Caso a tensão exceda o limite, o excedente será transformado em calor. Caso a sobretensão continue por muito tempo, o varistor se queima, inutilizando o filtro de linha, mas protegendo o equipamento, que é muito mais caro que ele", conclui o pesquisador.

Polianilina

O novo dispositivo se caracteriza pelo baixo custo e por ser de fácil processabilidade, confeccionado com óxido de zinco e um polímero condutor, a polianilina.

A polianilina é bastante atraente por apresentar boa condutividade elétrica e excelente estabilidade química. A espessura dos filmes de óxido de zinco e do polímero condutor é da ordem de alguns nanômetros (um nanômetro equivale a um milionésimo de milímetro).

Os aparelhos utilizados para produzir e analisar os dispositivos são de última geração, tais como analisadores de parâmetros semicondutores, perfilômetro, sistema de deposição de filmes finos, entre outros.

O laboratório da UFPE conta com uma Sala Limpa, na qual são produzidos os dispositivos. A sala é um laboratório onde o número de partículas suspensas, umidade e iluminação são sistematicamente monitorados.

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Descobertos planetas isolados

Espaço

Astrônomos descobrem planetas sem estrelas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/05/2011

 

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Os planetas solitários são corpos celestes escuros, flutuando sozinhos no espaço, fora da órbita de qualquer estrela.[Imagem: NASA/JPL-Caltech]

Planetas sem estrelas

Astrônomos anunciaram a descoberta de uma nova classe de planetas - planetas solitários, sem estrelas.

São corpos celestes escuros, com massa semelhante à de Júpiter, flutuando sozinhos no espaço, fora da órbita de qualquer estrela.

Os cientistas acreditam que o mais provável é que esses planetas órfãos tenham se formado em torno de estrelas e, mais tarde, sido expulsos de seu sistema planetário por alguma conjunção de forças gravitacionais.

A descoberta resultou da análise dos dados coletados durante uma série de observações do bojo central da Via Láctea, realizadas entre 2006 e 2007 por um grupo de astrônomos do Japão e da Nova Zelândia.

Planetas solitários

A análise fornece indícios do que parecem ser 10 "planetas flutuando livremente", em locais distintos, todos aproximadamente do tamanho de Júpiter - o equipamento usado na pesquisa não é preciso o suficiente para localizar planetas menores.

"Nossos resultados sugerem que os sistemas planetários frequentemente tornam-se instáveis, com os planetas sendo expulsos de seus locais de nascimento ao passarem perto demais de outros planetas," explica David Bennett, um dos membros da equipe.

A descoberta não apenas confirma que existem planetas flutuando isoladamente no espaço, mas também indica que eles são bastante comuns - como detectá-los é muito difícil, o fato de um único rastreio ter localizado 10 deles indica que deve haver muitos mais não detectados.

Segundo os astrônomos, essa população inesperadamente grande também descarta a ideia de que os planetas livres formem-se isoladamente, e não ao redor de estrelas - se esse fosse o caso, deveria haver muito menos deles.

Censo planetário

A equipe estima que pode haver duas vezes mais planetas isolados do que estrelas, o que equivale a dizer que os planetas sem estrelas podem ser tão comuns quanto os planetas ao redor de estrelas.

"Nossa pesquisa é como um censo da população - nós amostramos uma parte da galáxia e, com base nesses dados, pode-se estimar o número total da galáxia," explica Bennett.

"A pesquisa não é sensível a planetas solitários com massa menor do que Júpiter ou Saturno, mas as teorias sugerem que planetas de menor massa, como a Terra, devem ser expulsos de suas estrelas com mais frequência, sendo assim, mais comuns do que os gigantes gasosos isolados," completou ele.

A NASA tem planos de enviar ao espaço um novo observatório - o WFIRST (Wide-Field Infrared Survey Telescope) - que usará o método de microlentes, capaz de fazer estimativas mais precisas de quantos planetas solitários há na Via Láctea.

Com a vantagem de que esse futuro telescópio terá a capacidade para detectar planetas solitários do tamanho da Terra.

Bibliografia:

Unbound or distant planetary mass population detected by gravitational microlensing

The Microlensing Observations in Astrophysics (MOA) Collaboration, The Optical Gravitational Lensing Experiment (OGLE) Collaboration

Nature

18 May 2011

Vol.: 473, pp. 349-352

DOI: 10.1038/nature10092

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NOVA TECNOLOGIA 3D

Eletrônica

MIT cria nova tecnologia 3-D sem óculos

Larry Hardesty, MIT - 10/05/2011

clip_image001Em vez de exibir faixas verticais, como o 3DS faz, a tela de cima do HR3D exibe um padrão personalizado da imagem abaixo dela. [Imagem: MIT Media Lab]

 

O videogame Nintendo 3DS portátil, o primeiro aparelho comercial com uma tela 3-D que dispensa óculos, está disponível nos Estados Unidos há pouco mais de um mês, e já vendeu mais de um milhão de unidades.

A vida útil da sua bateria, porém, de três horas, é menos da metade daquela do seu antecessor, o DS 2-D.

De olho nesse gargalo, pesquisadores do MIT, nos Estados Unidos, desenvolveram uma abordagem fundamentalmente nova de telas 3-D sem óculos, chamada HR3D, que afirmam poder dobrar a vida útil da bateria de um aparelho como o 3DS, sem comprometer o brilho da tela ou a resolução.

Entre outras vantagens, a técnica também amplia o ângulo de visão de uma tela 3-D, tornando-a prática para dispositivos maiores, com vários usuários, e mantém o efeito 3-D mesmo quando a tela é girada - algo que acontece rotineiramente com os aparelhos portáteis.

3D do Nintendo 3DS

De acordo com Doug Lanman, um dos responsáveis pela criação do HR3D, o 3DS usa uma tecnologia centenária, conhecida como uma barreira de paralaxe.

Como a maioria das tecnologias 3-D, esta requer duas versões da mesma imagem, uma para o olho esquerdo e outra para o olho direito. As duas imagens são cortadas em segmentos verticais e intercaladas em uma única superfície.

Sozinha, a imagem composta parece um amontoado incoerente. Mas se você a projeta em uma tela com "fendas" verticais - a barreira de paralaxe -, exatamente à frente da imagem, e fica a uma distância adequada, a imagem 3-D "salta aos seus olhos".

As seções opacas da tela escondem do olho direito as partes da imagem destinadas ao olho esquerdo e vice-versa, mas os cortes permitem que cada olho veja os segmentos destinados a ele.

A tela do 3DS é composta por duas telas de cristal líquido (LCD), ligeiramente separadas. Quando o videogame está operando em modo 3-D, a tela frontal serve como barreira de paralaxe, projetando uma série de listras verticais opacas.

Como as listras bloqueiam metade da luz vinda da tela, o backlight do aparelho tem de ser duas vezes mais brilhante - o que drena a bateria duas vezes mais rapidamente.

Além disso, como o espaçamento das listras é calibrado para a separação horizontal dos olhos humanos, se a tela for inclinada, a ilusão 3-D desaparece.

Paralaxe total

Os pesquisadores do MIT decidiram repensar a tecnologia 3-D sem óculos a partir do zero.

No mundo real, conforme um observador se move em torno de um objeto, sua perspectiva desse objeto muda constantemente.

Uma experiência visual 3-D convincente pode exigir que uma tela ofereça uma dúzia de diferentes perspectivas, conforme o espectador se mexe para a direita ou para a esquerda.

Mas com o 3-D da barreira de paralaxe, cada nova perspectiva restringe ainda mais a emissão de luz.

A adição de múltiplas perspectivas na direção vertical, bem como na horizontal, exigiria uma barreira com paralaxe horizontal, assim como faixas verticais.

Para uma exposição com pontos de vista suficientes, a barreira paralaxe acabaria parecendo uma folha opaca com minúsculos furos.

 

clip_image003Se um aparelho como o 3DS utilizasse a tecnologia HR3D, a carga da bateria poderia durar muito mais porque a barreira paralaxe bloqueia menos luz. [Imagem: MIT Media Lab]

3D de todos os ângulos

Como no 3DS, o novo sistema HR3D utiliza duas camadas de telas de cristal líquido.

Mas, em vez de exibir faixas verticais, como o 3DS faz, ou orifícios, como em um sistema de barreira paralaxe de múltiplas perspectivas, a tela de cima do HR3D exibe um padrão personalizado da imagem abaixo dela.

Em vez de poucas fendas verticais grandes, a barreira paralaxe é formada por milhares de pequenas fendas, cujas orientações seguem os contornos dos objetos na imagem. Assim, o padrão ideal acaba se parecendo um pouco como a imagem original

Como as fendas são orientadas em inúmeras direções diferentes, a ilusão de 3-D é consistente não importando se a imagem está sendo mostrada de pé ou rotacionada em 90 graus.

A adição de mais perspectivas altera o padrão das fendas, mas permite que a mesma quantidade de luz passe.

Se um aparelho como o 3DS utilizasse a tecnologia HR3D, a carga da bateria poderia durar muito mais porque a barreira paralaxe bloqueia menos luz.

"Mas a verdadeira vitória," diz Lanman, "vem com o movimento de paralaxe total" - isto é, uma tela que mostra múltiplas perspectivas em ambas as direções, horizontal e vertical.

Poder de processamento

Mas ainda há empecilhos para que a HR3D chegue ao mercado, mesmo em dispositivos não-portáteis: ela é altamente intensiva em computação.

Por isso, os pesquisadores planejam agora debruçar-se sobre o algoritmo que efetua os cálculos da barreira de paralaxe para torná-lo menos computacionalmente intensivo.

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Seminário sobre veículos elétricos em S. Paulo

Plantão

Veículos elétricos são tema de exposição e seminário em Campinas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/11/2009

clip_image001O Focus BEV Concept possui motor elétrico de 100 kW e baterias de íons de lítio que podem ser recarregadas em tomadas convencionais de 220 volts em seis ou oito horas.[Imagem: FORD]

 

O Instituto Nacional de Eficiência Energética (INEE), em conjunto com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) promoverão, entre os dias 9 e 11 de novembro, o 6º Seminário e Exposição de Veículos Elétricos.

O evento, que ocorrerá no Espaço CPFL Cultura, em Campinas, interior de São Paulo, terá como atração extra o 1º Workshop de Tecnologias de Veículos Elétricos, quando serão discutidos os últimos avanços tecnológicos na área dos veículos elétricos e as implicações que esses veículos terão na economia e no meio ambiente.

Veículos elétricos

O termo veículo elétrico engloba uma ampla gama de tipos e subtipos de veículos bem diferentes entre si, cada um deles encontrando-se atualmente em um estágio distinto de desenvolvimento tecnológico.

"Os veículos elétricos compreendem desde os tradicionais trólebus, que recebem energia de uma rede aérea, até os carros à bateria, que se abastecem com eletricidade da rede pública ou outra fonte externa, quando estacionados, e os híbridos, nos quais a energia é gerada a bordo, por um conjunto motor/gerador, a partir de combustíveis convencionais, ou por células a combustível, que utilizam hidrogênio," explica o diretor-presidente da ABVE, Pietro Erber.

"Há também os chamados plug-in, que combinam essas duas concepções, nos quais o grupo motor/gerador estende a autonomia do veículo em relação aos acionados apenas a partir de baterias. Veículos elétricos podem se enquadrar em todos os tipos de veículos: motos e triciclos, carros de passeio, ônibus e caminhões, variando a tecnologia," afirma Erber.

Vendas dos veículos elétricos

Embora a quantidade de veículos elétricos em uso ainda seja pequena em comparação com os veículos a combustão, mesmo nos países mais desenvolvidos, a venda dos modelos já disponíveis comercialmente está crescendo de forma explosiva.

"As vendas de veículos elétricos têm crescido no mundo todo desde o início deste século, como consequência das novas tecnologias e da redução de preços de seus componentes principais. A tendência é que esses veículos cheguem cada vez mais rapidamente a todos os mercados com o aumento das escalas de produção e da queda de preços," disse Erber.

Mais recentemente, além das próprias montadoras, as empresas de energia também têm-se interessado pelos veículos elétricos. Além de representarem um novo mercado consumidor, uma grande frota de veículos elétricos poderá alterar a matriz energética do país e modificar inteiramente os fluxos de energia nas redes de distribuição atuais.

Exposição de veículos elétricos

No Salão do Automóvel de Frankfurt, na Alemanha, a Mercedes anunciou para 2013 a versão elétrica do esportivo Mercedes-Benz SLS e a Ford apresentou o Focus BEV Concept, com motor elétrico de 100 kW e baterias de íons de lítio que podem ser recarregadas em tomadas convencionais de 220 volts em seis ou oito horas.

A Hyundai divulgou, em junho, que colocará no mercado coreano, ainda este ano, o híbrido Avante (elétrico/GLP - Gás Liquefeito de Petróleo) e prepara, para 2010, uma nova versão elétrico/gasolina.

Instalada em um espaço de 524 metros quadrados, a exposição de veículos elétricos reunirá vários modelos, bem como uma mostra de componentes e serviços.

A exposição será aberta ao público a partir das 12h do dia 9 de novembro. O Workshop de Tecnologias de Veículos Elétricos acontecerá dia 9 de novembro, das 8h às 18h. As vagas são limitadas e maiores informações podem ser obtidas no site www.ve.org.br.

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Diamantes sintéticos

Materiais Avançados

Diamantes são produzidos explodindo CO2

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/05/2011

imageA explosão gera uma altíssima pressão, que dura apenas uma fração de segundo, mas suficiente para cristalizar o carbono do CO2 na forma de minúsculos diamantes, aqui vistos por um microscópio. [Imagem: Jason Nadler/Gatech]

Vida e riqueza

O dióxido de carbono bem poderia rivalizar com o oxigênio como o "gás da vida", dada sua importância no ciclo biológico da Terra.

Hoje, porém, ele é mais conhecido como um gás de efeito estufa - o mesmo efeito que permite a vida na Terra, mas que, levado ao exagero, pode colocar essa mesma vida em dificuldades.

Esse excesso talvez agora possa ganhar uma destinação bem mais brilhante e preciosa: mais especificamente, o CO2 pode transformar-se em diamante.

Diamante de CO2

Muitos especialistas diziam há anos que fazer diamantes a partir do dióxido de carbono era impossível.

Mas o pesquisador Daren Swanson, da Universidade de Queens, no Reino Unido, não se convenceu, e prosseguiu com suas explosões geradoras de pressão até finalmente ter sucesso.

Depois de três anos de pesquisa, ele provou que o CO2 pode realmente ser usado para produzir minúsculos diamantes industriais - eles não são grandes o suficiente para se transformarem em uma joia, mas são muito bem pagos para utilização em inúmeras aplicações industriais.

Detonação a frio

Chamada de "Detonação Física a Frio" - ou CDP (Cold Detonation Physics) -, a técnica consiste em misturar gelo seco, que é essencialmente CO2 congelado, com outros ingredientes para fazer um explosivo.

Esta mistura, a -78,5 ° C, é comprimida dentro de um tubo de aço muito grosso e então detonada.

A explosão gera uma altíssima pressão, que dura apenas uma fração de segundo, mas suficiente para cristalizar o carbono do CO2 na forma de diamante.

A fina poeira de diamante produzida - os cientistas os chamam de nanodiamantes - tem aplicações que vão desde o revestimento de ferramentas, discos de corte e peças para polimento, até o transporte de drogas quimioterápicas no interior do corpo humano.

Diamantes sintéticos

Segundo os pesquisadores, a produção de diamantes a partir do CO2 pode se tornar a técnica mais barata para a fabricação de diamantes sintéticos - certamente o mais ambientalmente amigável, uma vez que ela literalmente detona o CO2.

Um subproduto interessante da pesquisa é o próprio explosivo, que poderá ser usado em mineração - o explosivo é menos ambientalmente danoso do que a dinamite.

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Alimentação - Nutricionista lista os 10 piores alimentos para sua saúde

           Dentre os inúmeros e-mails que recebo este se destacou por tratar de um assunto importante e bem atual, que tem preocupado bastante os nutricionistas, médicos e profissionais afins. As pesquisas divulgadas não são animadoras quando tratam desses produtos que se expõem à venda em panificadoras, restaurantes, supermercados, lanchonetes, bares e até em farmácias, por estarem associados ao surgimento de doenças ou suas complicações.

           Entretanto, nota-se que quem produz ou quem vende tais quitutes não está nem um pouco preocupado com essas pesquisas e tão pouco com a saúde do consumidor e sim com o aumento da venda do produto que é trabalhado no sentido de chamar a atenção do freguês, seja através da boa aparência, do aroma ou do sabor da iguaria. Alguns até apelam para os descontos promocionais para verem a casa cheia e, em conseqüência, encherem os bolsos.

          Quando o asunto é turismo a própria Embratur na divulgação de seus reclames de incentivo, mostra os atrativos turísticos do local a ser visitado, mas, em evidência estão as iguarias que fazem parte de todo o variado cardápio como o da figura abaixo.

Antromsil

Nutricionista lista os 10 piores alimentos para sua saúde

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Que atire a primeira pedra quem não se rende a um fast food, salgadinho ou cachorro-quente e depois fica preocupado com as calorias que ingeriu. Mas o que pouca gente sabe é que os perigos desses alimentos vão muito além da questão estética e podem ser um risco para a saúde. Para esclarecer esses problemas, a nutricionista Michelle Schoffro Cook listou os dez piores alimentos de todos os tempos.

10º lugar: Sorvete

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Apesar de existirem versões mais saudáveis que os tradicionais sorvetes industrializados, a nutricionista adverte que esse alimento geralmente possui altos níveis de açúcar e gorduras trans, além de corantes e saborizantes artificiais, muitos dos quais possuem neurotoxinas – substâncias químicas que podem causar danos no cérebro e no sistema nervoso.

9º lugar: Salgadinho de milho

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De acordo com Michelle, desde o surgimento dos alimentos transgênicos a maior parte do milho que comemos é um “Frankenfood”, ou “comida Frankenstein”. Ela aponta que esse alimento por causar flutuação dos níveis de açúcar no sangue, levando a mudanças no humor, ganho de peso, irritabilidade, entre outros sintomas. Além disso, a maior parte desses salgadinhos é frita em óleo, que vira ranço e está ligado a processos inflamatórios.

8º lugar: Pizza

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Michelle destaca que nem todas as pizzas são ruins para a saúde, mas a maioria das que são vendidas congeladas em supermercados está cheia de condicionadores de massa artificiais e conservantes. Feitas farinha branca, essas pizzas são absorvidas pelo organismo e transformadas em açúcar puro, causando aumento de peso e desequilíbrio dos níveis de glicose no sangue.

7º lugar: Batata frita

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Batatas fritas contêm não apenas gorduras trans, que já foram relacionadas a uma longa lista de doenças, como também uma das mais potentes substâncias cancerígenas presentes em alimentos: a acrilamida, que é formada quando batatas brancas são aquecidas em altas temperaturas. Além disso, a maioria dos óleos utilizados para fritar as batatas se torna rançosa na presença do oxigênio ou em altas temperaturas, gerando alimentos que podem causar inflamações no corpo e agravar problemas cardíacos, câncer e artrite.

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6 lugar: Salgadinhos de batata

Além de causarem todos os danos das batatas fritas comuns e não trazerem nenhum benefício nutricional, esses salgadinhos contêm níveis mais altos de acrilamida, que também é cancerígena.

5º lugar: Bacon

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Segundo a nutricionista, o consumo diário de carnes processadas, como bacon, pode aumentar o risco de doenças cardíacas em 42% e de diabetes em 19%. Um estudo da Universidade de Columbia descobriu ainda que comer 14 porções de bacon por mês pode danificar a função pulmonar e aumentar o risco de doenças ligadas ao órgão.

4º lugar: Cachorro-quente

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Michelle cita um estudo da Universidade do Havaí, que mostrou que o consumo de cachorros-quentes e outras carnes processadas pode aumentar o risco de câncer de pâncreas em 67%. Um ingrediente encontrado tanto no cachorro-quente quanto no bacon é o nitrito de sódio, uma substância cancerígena relacionada a doenças como leucemia em crianças e tumores cerebrais em bebes. Outros estudos apontam que a substância pode desencadear câncer colorretal.

3º lugar: Donuts (Rosquinhas)

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Entre 35% e 40% da composição dos donuts é de gorduras trans, “o pior tipo de gordura que você pode ingerir”, alerta a nutricionista. Essa substância está relacionada a doenças cardíacas e cerebrais, além de câncer. Para completar, esses alimentos são repletos de açúcar, condicionadores de massa artificiais e aditivos alimentares, e contém, em média, 300 calorias cada.

2º lugar: Refrigerante

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Michelle conta que, de acordo com uma pesquisa do Dr. Joseph Mercola, “uma lata de refrigerante possui em média 10 colheres de chá de açúcar, 150 calorias, entre 30 e 55 mg de cafeína, além de estar repleta de corantes artificiais e sulfitos”. “Somente isso já deveria fazer você repensar seu consumo de refrigerantes”, diz a nutricionista.

Além disso, essa bebida é extremamente ácida, sendo necessários 30 copos de água para neutralizar essa acidez, que pode ser muito perigosa para os rins. Para completar, ela informa que os ossos funcionam como uma reserva de minerais, como o cálcio, que são despejados no sangue para ajudar a neutralizar a acidez causada pelo refrigerante, enfraquecendo os ossos e podendo levar a doenças como osteoporose, obesidade, cáries e doenças cardíacas.

1º lugar: Refrigerante Diet

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“Refrigerante Diet é a minha escolha para o Pior Alimento de Todos os Tempos”, diz Michelle. Segundo a nutricionista, além de possuir todos os problemas dos refrigerantes tradicionais, as versões diet contêm aspartame, que agora é chamado de AminoSweet. De acordo com uma pesquisa de Lynne Melcombe, essa substância está relacionada a uma lista de doenças, como ataques de ansiedade, compulsão alimentar e por açúcar, defeitos de nascimento, cegueira, tumores cerebrais, dor torácica, depressão, tonturas, epilepsia, fadiga, dores de cabeça e enxaquecas, perda auditiva, palpitações cardíacas, hiperatividade, insônia, dor nas articulações, dificuldade de aprendizagem, TPM, cãibras musculares, problemas reprodutivos e até mesmo a morte.

“Os efeitos do aspartame podem ser confundidos com a doença de Alzheimer, síndrome de fadiga crônica, epilepsia, vírus de Epstein-Barr, doença de Huntington, hipotireoidismo, doença de Lou Gehrig, síndrome de Lyme, doença de Ménière, esclerose múltipla, e pós-pólio. É por isso que eu dou ao Refrigerante Diet o prêmio de Pior Alimento de Todos os Tempos”, conclui.

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