Ditados & Expressões Populares–parte 3
Fonte: http://ressurreicao.com/index.php?option=com_content&view=article&id=31:ditados-populares&Itemid=97
COM A CORDA TODA - Ficar agitado, frenético. Antigamente, os brinquedos que possuíam movimento eram acionados torcendo um mecanismo em forma de mola ou um elástico, que ao ser distendido, fazia o brinquedo se mexer. Ambos os mecanismos eram chamados de “corda”. Logo, quando se dava “corda” totalmente num brinquedo, ele movia-se de forma mais agitada e frenética.
COM A PÁ VIRADA - Um sujeito da pá virada pode tanto ser um aventureiro corajoso como um vadio. Mas sua origem tem relação com o instrumento, a pá. Quando a pá está virada para baixo, voltada para o solo, está inútil, abandonada pelo homem vagabundo, irresponsável, parasita. Hoje em dia, o sujeito da "pá virada" tem outro sentido. Ele é O "bom". O significado das expressões mudam muito no Brasil, com o passar do tempo. E aqui está um exemplo.
COM O REI NA BARRIGA - Em nossos dias refere-se a uma pessoa que dá muita importância a si mesma. A expressão provém do tempo da monarquia em que as rainhas, quando grávidas do soberano, passavam a ser tratadas com deferência especial, pois iriam aumentar a prole real e, por vezes, dar herdeiros ao trono, mesmo quando bastardos.
Comer e coçar é só começar.
Comeu a carne, lamba os ossos.
Conforme se toca assim se dança.
CONTO DO VIGÁRIO - Duas igrejas de Ouro Preto receberam, como presente, uma única imagem de determinada santa, e, para decidir qual das duas ficaria com a escultura, os vigários apelaram à decisão de um burrico. Colocaram-no entre as duas paróquias e esperaram o animalzinho caminhar até uma delas. A escolhida pelo quadrúpede ficaria com a santa. E o burrico caminhou direto para uma delas... Só que, mais tarde, descobriram que um dos vigários havia treinado o burrico, e conto do vigário passou a ser sinônimo de falcatrua e malandragem.
Contra fatos não há argumentos.
DA COR DE BURRO QUANDO FOGE – A frase original era “Corra do burro quando ele foge”. Tem sentido porque, o burro enraivecido, é muito perigoso. A tradição oral foi modificando a frase e “corra” acabou virando “cor”.
DAR COM OS BURROS N`ÁGUA - A expressão surgiu no período do Brasil colonial, onde tropeiros que escoavam a produção de ouro, cacau e café, precisavam ir da região Sul à Sudeste sobre burros e mulas. O fato era que muitas vezes esses burros, devido à falta de estradas adequadas, passavam por caminhos muito difíceis e regiões alagadas, onde alguns dos burros morriam afogados. Daí em diante o termo passou a ser usado para se referir a alguém que faz um grande esforço para conseguir algum feito e não consegue ter sucesso naquilo.
De boas intenções o inferno está cheio.
DE CABO A RABO - Significado: Total conhecedor. Conhecer algo do começo ao fim. Histórico: Durante o período das grandes navegações portuguesas, era comum se dizer total conhecedor de algo, quando se conhecia este algo de "cabo a rabah", ou seja, como de fato conhecer todo o continente africano, da Cidade do Cabo ao Sul, até a cidade de Rabah no Marrocos (rota de circulação total da África com destino às Índias).
De graça só relógio trabalha, e assim mesmo quer corda.
De grão em grão a galinha enche o papo.
De hora em hora as coisas melhora.
De médico, de sábio e de louco todos temos um pouco.
DE MEIA-TIGELA - Na linguagem popular, é coisa de pouco valor. A origem da expressão nos leva aos tempos da monarquia portuguesa. Nela, as pessoas que prestavam serviço à Corte – camareiros, pajens, criados em geral – obedeciam a uma hierarquia, com obrigações maiores ou menores, dependendo do posto de cada um. Alimentavam-se no próprio local de trabalho e recebiam quantidade de comida proporcional à importância do serviço prestado. Assim, alguns comiam em tigela inteira, outros em meia-tigela, critério definido pelo Livro da Cozinha del Rey e rigorosamente observado pelo funcionário do palácio, que supervisionava as iguarias que chegavam à mesa real – na verdade, o grande fiscal da comilança palaciana. Hoje, essa prática deixou de existir, mas ficou o sentido figurado da expressão, que continua designando coisas ou pessoas irrelevantes no seu meio social.
De noite todos os gatos são pardos.
Deixa estar para ver como é que fica.
DEIXAR AS BARBAS DE MOLHO - Na antiguidade e na Idade Média, a barba significava honra e poder. Ter a barba cortada por alguém representava uma grande humilhação. Essa idéia chegou aos dias de hoje nessa expressão, que significa ficar de sobreaviso, acautelar-se, prevenir-se.
Deixa estar, jacaré, que a lagoa há de secar.
Depois da noiva casada não lhe faltam pretendentes.
Depois da tempestade vem a bonança.
Descansar, carregando pedra.
Desconfie de homem que não fala e de cão que não late.
Desculpa de aleijado é muleta.
Desta vida nada se leva.
Deus ajuda a quem cedo madruga.
Deus escreve certo por linhas tortas.
Devagar que o Santo é de barro.
Devagar se vai longe.
Do jeito que se toca se dança.
Do mato que não se espera é que sai coelho.
DOR DE COTOVELO - A expressão, usada para se referir a alguém que sofreu uma decepção amorosa, causando tristeza ou ciúmes, tem sua origem na figura de uma pessoa sentada em um bar, com os cotovelos em cima do balcão enquanto toma uma bebida e lamenta a má sorte no amor. De tanto o apaixonado ficar com os cotovelos apoiados no balcão, eles iriam doer. A partir daí que surgiu a expressão “dor-de-cotovelo”.
DOR DE VEADO – Sua origem era “dor desviada”, para designar uma dor fina na barriga, que muda de lugar.
Dos males o menor.
DOSE PARA ELEFANTE (OU PARA CAVALO, OU PARA LEÃO) - Significa quantidade excessiva; demasiada. Essas variantes circulam com o mesmo significado e atendem às preferências individuais dos falantes. Supõe-se que o cavalo, por ser forte; o elefante, por ser grande, e o leão, por ser valente, necessitam de doses exageradas de remédio para que este possa produzir o efeito desejado. Com a ampliação do sentido, dose para cavalo e suas variantes é o exagero na ampliação de qualquer coisa desagradável, ou mesmo aquelas que só se tornam desagradáveis com o exagero.
DOURAR A PÍLULA - Antigamente as farmácias embrulhavam as pílulas amargas em papel dourado para melhorar o aspecto do remedinho. A expressão dourar a pílula significa melhorar a aparência de algo ruim.
É caindo que se levanta.
É dando que se recebe.
É de verde que se torce o pepino.
É difícil agradar a Gregos e Troianos.
É melhor prevenir do que remediar.
É preciso ver para crer.
Higrômetro e psicrômetro
Fonte: http://ciencia.hsw.uol.com.br/umidade-do-ar5.htm
Higrômetro e psicrômetro – o que são e para que servem
Todos os dias ouvimos falar, quando das previsões de tempo, em temperatura, umidade relativa do ar, etc., porém não temos conhecimento suficientes para entender certas informações, como por exemplo, de que forma são obtidos tais dados, em que consistem e quais os aparelhos utilizados.
Há dois aparelhos básicos para medir a umidade do ar: o psicrômetro e o higrômetro.
Psicrômetro – (imagem acima) É constituído por dois termômetros de mercúrio idênticos que são expostos ao ar: um com o bulbo descoberto (bulbo seco) e o outro coberto por gaze umedecida (bulbo úmido). A água quando evapora da gaze, resfria o bulbo, assim quanto mais seco estiver, mais água perde e mais resfria o bulbo. Através da diferença de temperatura pode-se calcular a umidade relativa do ar.
Higrômetro – É antes de tudo, um instrumento de medição. Um Higrómetro ou Higrômetro, é um instrumento que serve para medir a umidade presente nos gases, mais especificamente na atmosfera. (Wikipédia)
É constituído por substâncias que por sua capacidade de absorver a umidade do ar podem ser empregadas para medi-la. Sais de lítio alteram sua resistência elétrica conforme a quantidade de água que absorvem, e esta pode ser medida com um amperímetro e assim obter valores convertidos em umidade relativa do ar.
Como é muito extensa a lista de modelos existentes, mostramos apenas alguns destes.
Medidores de umidade – termo higrômetros digitais
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Termômetros que medem a temperatura e a umidade do ar
Fonte: http://www.escolakids.com/termometros-que-medem-a-temperatura-e-a-umidade-do-ar.htm
O termômetro é muito útil para medir a temperatura do nosso corpo
Estes são bastante conhecidos de todos nós, mas merecem ser mencionados neste artigo.
A fim de medir a temperatura do ambiente ou a temperatura do corpo, utiliza-se o termômetro.
A temperatura do ar é o que nos faz sentir mais ou menos calor durante o dia. De manhã, tem-se uma temperatura mais baixa que vai aumentando ao longo do dia, e ao anoitecer a temperatura volta a cair. Nas cidades podemos ver termômetros que medem a temperatura durante o dia e durante a noite.
Termômetro utilizado para medir a temperatura na cidade
Existem outros tipos de termômetros. Alguns deles podem ser utilizados para medir a temperatura do nosso corpo: quando estamos doentes e temos a sensação de febre, podemos medir nossa temperatura corporal com um termômetro. Há vários tipos de termômetros, mas todos medem a temperatura corporal da mesma forma.
Termômetros usados para medir a temperatura corporal
Na Figura 1 podemos observar um termômetro de mercúrio. É um termômetro clínico que possui mercúrio (metal líquido) em seu interior. Quando o termômetro é exposto a uma temperatura alta, o líquido em seu interior se expande, informando qual a temperatura daquele corpo. Muitas pessoas não gostam de utilizá-lo por ele ser de vidro e pelo fato de o mercúrio ser um metal tóxico. O contato direto com o mercúrio é prejudicial à saúde. Na Figura 2 observamos um termômetro digital que mede a temperatura corporal por meio de um sensor de medição que há em sua extremidade. Esse tipo de termômetro é mais caro do que os termômetros de mercúrio. Os dois termômetros são muito úteis quando a intenção é medir a temperatura corporal.
A temperatura está intimamente ligada à umidade do ar, e as duas variam. O ar pode estar mais úmido ou mais seco. Quando o ar está muito seco, a umidade do ar está muito baixa e sentimos a garganta seca, incômodo ao respirar, mal-estar e até dores de cabeça. Quando o ar está mais úmido, a umidade está mais alta e podemos perceber nuvens no céu e um ar melhor de se respirar. Quando a umidade está mais alta, quer dizer que tem mais vapor de água presente na atmosfera e pode chover. Quando a umidade está baixa, quer dizer que há pouco vapor de água na atmosfera e o clima ficará sem chuvas, podendo, muitas vezes, haver queimadas em matas.
Diferenças na temperatura e na umidade
Assim como alguns termômetros medem a umidade do ar, ela também pode ser medida por um aparelho que se chama higrômetro.
Higrômetro utilizado para medir a umidade do ar
Paula Louredo
Graduada em Biologia
Ditados e Expressões Populares–parte 2
Fonte: http://ressurreicao.com/index.php?option=com_content&view=article&id=31:ditados-populares&Itemid=97
BATATINHA QUANDO NASCE, ESPARRAMA PELO CHÃO – Trata-se de um conhecido ditado popular. Mas sua origem era “batatinha quando nasce, espalha a rama pelo chão”.
BATER NA MADEIRA – Historicamente, a árvore a ser tocada era o carvalho, venerado por sua força, altura imponente e poderes sobrenaturais. O culto surgiu há cerca de 4 mil anos entre os gregos e depois entre algumas tribos indígenas da América. Eles observaram que o carvalho era freqüentemente atingido por raios e pressupuseram que a árvore fosse a moradia do deus-céu (índios) e deus dos relâmpagos (gregos). E acreditavam que qualquer pensamento ou palavra de mau-agouro poderia ser neutralizada batendo-se na base do carvalho, pois a pessoa estaria se contatando com o deus e pedindo ajuda. Atualmente dá-se uma pequena batida em qualquer madeira para afastar um pensamento ou presságio ruim.
Beleza não põe a mesa.
Besteira pouca é bobagem.
BICHO DE SETE CABEÇAS - A expressão ficou popularmente conhecida, no entanto, por representar a atitude exagerada de alguém que, diante de uma dificuldade, coloca limites à realização da tarefa, até mesmo por falta de disposição para enfrentá-la. Tem origem na mitologia grega, mais precisamente na lenda da Hidra de Lerna, monstro de sete cabeças que, ao serem cortadas, renasciam. Matar este animal foi uma das doze proezas realizadas por Hércules.
Boi velho gosta de erva tenra.
Cachorro que late não morde.
Cachorro velho não aprende truque novo.
Cada macaco no seu galho.
Cada leitão em sua teta.
Cada louco com sua mania.
Cada panela tem a sua tampa.
Cada qual com seu qual.
Cada um dá o que tem.
Cada um puxa a brasa para a sua sardinha.
Cada um sabe onde lhe aperta o sapato.
CAGADO E CUSPIDO ou CUSPIDO E ESCARRADO - Sua origem tem algumas variações. Uma delas é “calcado e esculpido” (que se calcou/comprimido). Uma outra é “em carrara esculpido”, onde carrara é um tipo de mármore usado para esculpir e que deixa as peças mais “bem feitas” que outros tipos de mármores usados. Há ainda uma outra variante para tal expressão: “encarnado e esculpido”, como se o rosto e o espírito de alguém estivessem entranhados no rosto ou no corpo de outra pessoa. Significa muita semelhança entre duas pessoas.
CAIR A FICHA - A expressão ainda é bastante popular, mas já não faz sentido, pela simples razão de que não se usa mais ficha para falar em telefone público. Agora é cartão. Desde 1930, os telefones públicos funcionavam com moedas de 400 réis. Veio a inflação, e galopante, o que fez com que, a partir dos anos 70, o governo preferisse a utilização de fichas. Só com elas seria possível acionar os chamados orelhões, equipamento urbano muito conhecido nas cidades brasileiras. Esse tipo de ficha só caía após ser completada a ligação, o que fez nascer a expressão cair a ficha, ou seja, o momento em que conseguimos entender alguma coisa. As fichas desapareceram em 1992 e deram lugar aos cartões, até hoje em vigor, mas a expressão continua sendo lugar comum em nosso quotidiano.
Caixão não tem gaveta.
CALCANHAR DE AQUILES – Vem da mitologia. A mãe de Aquiles, Tétis, com o objetivo de tornar seu filho invulnerável, mergulhou-o, ainda bebê, num lago mágico, segurando o filho pelos calcanhares, que tendo ficado fora da água, foi a única parte de seu corpo a não se beneficiar com a magia. Páris feriu Aquiles, na Guerra de Tróia, justamente nesse calcanhar, matando-o. Portanto, o ponto fraco ou vulnerável de um indivíduo, por metáfora, é o calcanhar de Aquiles.
CANTO DO CISNE - Dizia-se antigamente que o cisne emitia um belíssimo canto pouco antes de morrer. A expressão canto do cisne representa então as últimas realizações de alguém.
CARA DE UM, FOCINHO DO OUTRO – A expressão original era “cara de um, cútis do outro” , para expressar semelhança entre duas pessoas.
Cara feia não é carabina cheia.
CASA DA MÃE JOANA - Na época do Brasil Império, mais especificamente durante a menoridade do Dom Pedro II, os homens que realmente mandavam no país costumavam se encontrar num prostíbulo do Rio de Janeiro cuja proprietária se chamava Joana. Como, fora dali, esses homens mandavam e desmandavam no país, a expressão casa da mãe Joana ficou conhecida como sinônimo de lugar em que ninguém manda.
Casa de ferreiro espeto de pau.
Casa onde entra o sol não entra o médico.
Cautela e caldo de galinha nunca fazem mal a ninguém.
Cavalo dado não se olha os dentes.
CHÁ DE CADEIRA – Tem a ver com atraso; com muito atraso. Historicamente, os nobres e fidalgos consideravam-se superiores às outras pessoas. Quando seus súditos queriam alguma audiência, eles eram acomodados em cadeiras e esperavam muito até serem atendidos, pois seus senhores atrasavam bastante para salientar o privilégio de poder fazê-lo. Os empregados, então, serviam chá para essas pessoas, que “mofavam” nas salas de espera, como uma forma de amenizar os longos atrasos. Daí surgiu essa expressão.
CHATO DE GALOCHA – Significa pessoas muito chatas, resistente e insistente. A galocha era um tipo de calçado de borracha colocado por cima dos sapatos para reforçá-los e protegê-los da chuva e da lama. Por isso, há uma hipótese de que a expressão tenha vindo da habilidade de reforçar o calçado. Ou seja, o chato de galocha seria um chato resistente e insistente.
CHEGAR DE MÃOS ABANANDO - Os imigrantes, no século passado, deveriam trazer as ferramentas para o trabalho na terra. Aqueles que chegassem sem elas, ou seja, de mãos abanando, davam um indicativo de que não vinham dispostos ao trabalho árduo da terra virgem. Portanto, chegar de mãos abanando é não carregar nada. Ele chegou de mãos abanando ao aniversário, significa que não trouxe presente para o aniversariante, que terá de se satisfazer apenas com a presença do amigo.
CHORAR AS PITANGAS - O nome pitanga vem de pyrang, que, em tupi, significa vermelho. Portanto, a expressão se refere a alguém que chorou muito, até o olho ficar vermelho.
Cobra que não anda não engole sapo.
Coice de égua não machuca cavalo.
COLOCAR NO PREGO - A origem dessa expressão vem do fato de que nas antigas casas comerciais – tabernas, empórios, farmácias – existia um prego onde o comerciante espetava as contas de quem pedia para pagar depois. Quando o freguês retornava para quitar a dívida, o dono tirava os papéis do prego, somava os valores e cobrava. Colocar no prego é colocar no pendura, comprar fiado, pagar depois. Ainda hoje alguns comerciantes, que não gostam disso, exibem um cartaz bem visível que avisa: “Fiado só amanhã”.
COLOCAR PANOS QUENTES - Favorecer ou acobertar coisa errada feita por outro. Em termos terapêuticos, colocar panos quentes é uma receita, embora paliativa, prescrita pela medicina popular desde tempos remotos. Recomenda-se sobretudo nos estados febris, pois a temperatura muito elevada pode levar a convulsões e a problemas daí decorrentes. Nesses casos, compressas de panos encharcados com água quente são um santo remédio. A sudorese resultante faz baixar a febre.