Dicas de Português

1 - Aulas de Português - Siglas e Acrônimos

Fonte: http://www.pciconcursos.com.br/aulas/portugues/siglas-e-acronimos

SIGLAS E ACRÔNIMOS:

Imagem: docenciainloco.com

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Sigla é a representação de um nome por meio de suas iniciais - Exemplos: INSS. Apesar de obedecer às mesmas regras dispostas para as siglas, os acrônimos são distintos delas, ou seja, são palavras formadas das primeiras letras ou de sílabas de outras palavras - Exemplos: Bradesco;

    • em geral não se coloca ponto nas siglas;
    • grafam-se em caixa alta (maiúsculas) as compostas apenas de consoante: FGTS;
    • grafam-se em caixa alta as siglas que, apesar de compostas de consoante e de vogal, são pronunciadas mediante a acentuação das letras: IPTU, IPVA, DOU;
    • grafam-se em caixa alta e em caixa baixa os compostos de mais de três letras (vogais e consoantes) que formam palavra: Bandern, Cohab, Ibama, Ipea, Embrapa.
    • Siglas e acrônimos devem vir precedidos de respectivo significado e de travessão em sua primeira ocorrência no texto (Exemplos: Diário Oficial do Estado - DOE).

Dic. Aurélio:

A - Sigla - [Do lat. tard. sigla (nom. neutro pl.).] S. f. 1.Paleogr. Letra ou letras iniciais usadas como abreviaturas de palavras freqüentes, como C., para o prenome latino ‘Caius’ ou ‘Gaius’, ou ex., para o lat. ‘exemplum’, e que podiam ser duplicadas para a indicação do plural, como em DD NN, lat. ‘domini nostri’, ou ainda invertidas, para a indicação do feminino, como (), para lat. ‘filia’, ou q, para o lat. ‘puella’.

2. Acrograma.

3. Sinal convencional; rubrica.

4. Reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma denominação ou título, sem articulação prosódica, constituindo meras abreviaturas (ex.: E.F.C.B. = Estrada de Ferro Central do Brasil):

“Chamam-se assim [ferros] os sinais de todos os feitios, ou letras, ou desenhos caprichosos com siglas, impressos, por tatuagem a fogo, nas ancas do animal, completados pelos cortes, em pequenos ângulos, nas orelhas.” (Euclides da Cunha, Os Sertões, pp. 122-123.)

[Cf., nesta acepç., acrônimo, bigla, monograma, siglônimo e trigla.]

B – Acrônimo - [De acr(o)-1 + -ônimo.] S. m. 1 .Palavra formada pela primeira letra (ou mais de uma) de cada uma das partes sucessivas de uma locução ou pela maioria dessas partes. Ex.: sonar. [so(und) na(vigation) r(anging)]. [Cf. sigla (3) e siglônimo.]

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Fonte: http://www.rnp.br/guia/estilo/siglas.html

2 - Abreviaturas, siglas e acrônimos

As siglas (em citações) devem ser precedidas pelo nome por extenso. Ex: Cooperação Latino-Americana de Redes Avançadas (Clara); América Latina Conectada com a Europa (Alice), Americas Path (Ampath); pontos de presença (PoPs), Network Time Protocol (NTP).

Exceções:

Protocolo PIM-SM (Protocol Independent Multicast- Sparse Mode)

IPv6 (Internet Protocol version 6)

IPng (IP Next Generation)

UTC (Universal Time Coordinated)

GPS (Global Positioning System)

Siglas consagradas pelo uso corrente não precisam de explicação. Ex: Mbps O significado das siglas de palavras estrangeiras deve ser dado em português, exceto as siglas que não tiverem a tradução para o português reconhecida. Ex: RP (Rendezvous point); PIM-SM (Protocol Independent Multicast – Sparse Mode).

Use maiúsculas nos seguintes casos:

  1. Siglas - ABNT, RNP, UFRJ, PUC, MCT, CGEE (Exceções: PoP, QoS, CNPq, CPqD, UnB)
  2. Acrônimos (siglas que formam palavras) com até três letras - ONU, RAU, MEC. A partir de quatro letras, use minúsculas - Banerj, Unicef.

Abreviaturas - use minúsculas (antecedidas de maiúsculas) para os casos de unidades de medidas. Ex: Gbps, Mbps, Hz, km.

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* Sobre abreviaturas, ver também ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da Língua Portuguesa. São Paulo: Saraiva, 1999. § 146

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Descoberto planeta-anão

Espaço

Descoberto planeta-anão: pode existir mais um planeta gigante no Sistema Solar

Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/03/2014

Novo planeta-anão dá pista de planeta gigante distante

Os novos dados mostram que ainda estamos muito longe de conhecer integralmente o nosso Sistema Solar. [Imagem: Scott Sheppard/Chad Trujillo]

Fronteiras do Sistema Solar

A fronteira do Sistema Solar mudou de novo.

Astrônomos acabam de identificar mais um planeta-anão, temporariamente batizado de 2012 VP113.

Mas esta não é a parte mais interessante da descoberta.

O pequeno 2012 VP113 parece indicar a existência de um nono planeta no Sistema Solar, um gigante com eventualmente 10 vezes a massa da Terra e ainda mais distante.

Se é o Planeta X que a NASA anda procurando é algo que terá que esperar até que ele seja observado diretamente. Por enquanto, os astrônomos estão deduzindo sua existência por sua influência sobre a órbita do novo planeta-anão agora observado.

Até onde se conhece

O Sistema Solar conhecido pode ser dividido em três partes: os planetas rochosos como a Terra, que estão perto do Sol, os planetas gigantes gasosos, que estão mais distantes, e objetos congelados do cinturão de Kuiper, que se encontram um pouco além da órbita de Netuno.

Além deles, só se conhecia de forma direta até agora um objeto, chamado Sedna. Mas o recém-descoberto 2012 VP113 tem uma órbita além de Sedna, tornando-se o corpo celeste conhecido mais distante no Sistema Solar.

Isto mostra que, ao contrário do que se acreditava, Sedna não é único, e os dois planetas-anões podem ser apenas os primeiros identificados de uma nova população de corpos celestes muito afastados do Sol.

As teorias indicam que, ainda mais distante, existe uma região que passou a ser conhecida como Nuvem de Oort, que seria repleta de corpos celestes pequenos, de onde se originariam os cometas.

Novo planeta-anão dá pista de planeta gigante distante

Três imagens, coletadas com duas horas de diferença, foram sobrepostas para mostrar o movimento do 2012 VP113. Ele foi colorido artificialmente de vermelho na primeira imagem, verde na segunda e azul na terceira. [Imagem: Scott Sheppard/Chad Trujillo]

Planeta desconhecido

O 2012 VP113 está tão distante que a parte mais próxima de sua órbita o traz a 80 unidades astronômicas (au) do Sol - uma unidade astronômica equivale à distância da Terra ao Sol.

Para comparação, os planetas rochosos ficam entre 0,39 e 4,2 au do Sol, os gigantes gasosos entre 5 e 30 au, e o Cinturão de Kuiper, que inclui Plutão, fica entre 30 e 50 au. Sedna, o corpo celeste mais distante conhecido até agora fica a 75 au.

No ponto mais distante de suas órbitas, contudo, tanto Sedna quanto 2012 VP113 distanciam-se a centenas de unidades astronômicas do Sol.

O formato de suas órbitas indica que eles devem sofrer a influência de um outro corpo celeste de grande massa, já que eles estão longe demais para sofrerem a influência da gravidade dos planetas conhecidos.

Os astrônomos sugerem que pode ser uma "Super Terra", ou mesmo um planeta ainda maior, dependendo de sua distância, ainda por ser descoberto.

Muito a se descobrir

Segundo os descobridores do novo planeta-anão, os dados que levaram à descoberta do 2012 VP113 indicam que pode haver 900 objetos semelhantes com dimensões acima dos 1.000 km de diâmetro, e que a população da Nuvem de Oort "interna" poderia ser maior do que a do Cinturão de Kuiper e do cinturão principal de asteroides, entre Marte e Júpiter.

"Alguns desses objetos da Nuvem de Oort interna poderiam rivalizar em tamanho com Marte e mesmo com a Terra. Isto porque muitos deles estão tão distantes que mesmo os maiores têm um brilho muito tênue para serem detectados com a tecnologia atual," disse Scott Sheppard, que descobriu o novo planeta-anão juntamente com seu colega Chadwick Trujillo.

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Bibliografia:
A Sedna-like body with a perihelion of 80 astronomical units
Chadwick A. Trujillo, Scott S. Sheppard
Nature
Vol.: 507, 471-474
DOI: 10.1038/nature13156

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Teólogo medieval antecipou teoria cosmológica atual

Espaço

Com informações da New Scientist - 21/03/2014

Teólogo medieval antecipou teoria cosmológica atual

A coincidência entre a cosmologia atual e o modelo proposto por Robert Grosseteste em 1225 é impressionante - e leva aos mesmos gargalos. [Imagem: Tom C. B. McLeish et al.]

Honrando os mestres

Os cientistas gostam de chamar a Idade Média de "era da escuridão", "noite medieval" e outras denominações pouco elogiosas.

Em contraposição, com o declínio do paradigma religioso em termos de explicação da natureza, emergiu a "idade das luzes", esta capitaneada pelos próprios cientistas.

Obviamente que a ciência moderna surgiu nos ombros dos pioneiros medievais, uma herança que não pode ser esquecida sob pena de negligenciar a coragem e o heroísmo desses pioneiros - ainda que o fato de que grande parte deles tenha pago com a vida seu amor pelo conhecimento torne compreensível o medo inconsciente que leva à tentativa dos cientistas atuais em apartar-se dessa época.

O restabelecimento desses laços agora ganhou uma nova força: uma das principais teorias cosmológicas da atualidade foi redescoberta em um autor medieval - e mais, ela está inspirando os cientistas atuais a melhorarem suas próprias teorias.

Quando físicos traduziram um texto em latim do século 13, e transformaram suas afirmações em equações matemáticas, eles descobriram que um teólogo inglês previu a ideia dos multiversos em 1225.

A descoberta do momento, que envolve a detecção de ondas gravitacionais e a comprovação da inflação cósmica, apoia justamente a ideia dos multiversos.

Cosmologia medieval

Tom McLeish e seus colegas da Universidade de Durham, no Reino Unido, desenvolveram equações a partir do tratado De Luce - Sobre a Luz - escrito pelo teólogo medieval Robert Grosseteste.

"Nós tentamos traduzir matematicamente o que ele disse em palavras em latim," disse McLeish. "Então você tem um conjunto de equações que podem ser inseridas no computador e resolvidas. Estamos explorando matematicamente um novo tipo de universo, que é o que os teóricos das cordas fazem o tempo todo. Apenas estamos sendo teóricos das cordas medievais."

Grosseteste vinha estudando as obras então recém-redescobertas de Aristóteles, que explicou o movimento das estrelas incorporando a Terra em uma série de nove esferas celestes concêntricas.

As coincidências das suas conclusões com a teoria cosmológica contemporânea são estarrecedoras.

No tratado Sobre a Luz, Grosseteste propôs que o universo concêntrico começou com um flash de luz, que empurrou tudo a partir de um ponto minúsculo, formando uma grande esfera.

E as similaridades continuam: Grosseteste propõe que a luz e a matéria são intimamente relacionadas - essencialmente acopladas.

Quando o pulso inicial de luz-matéria em expansão alcançou uma densidade mínima, o universo entrou no que ele chamou de um estado perfeito e parou de se expandir. Esta esfera perfeita emitiu então uma forma diferente de luz, que ele chamou de lúmen, que se propagou para dentro varrendo a matéria "imperfeita", comprimindo-a como um floco de algodão.

A região menos densa de luz-matéria que restou pode então chegar ao seu estado perfeito e cristalizar-se em uma nova esfera embutida na primeira, que emitiria então seu próprio lúmen. Este processo se repetiu até que restou apenas um núcleo de matéria imperfeita, que por sua vez deu origem à Terra.

Teólogo medieval antecipou teoria cosmológica atual

O reconhecimento da grandiosidade da ideias do autor medieval pode ser uma forma de reatar os laços dos cientistas acadêmicos modernos com seus mestres. [Imagem: Tom C. B. McLeish et al.]

Cosmologia moderna

Traduzindo tudo isso em números, a equipe de McLeish descobriu que o modelo resultante produz exatamente o tipo de universo que Grosseteste estava descrevendo: esferas concêntricas que se propagam para dentro.

Isso é análogo à maneira como os cosmólogos modernos usam observações da radiação cósmica de fundo - que eles descrevem como um eco do Big Bang - para testar modelos matemáticos do Universo, incluindo um período de rápida expansão chamada inflação cósmica.

Mais do que isso, o universo de Grosseteste prevê uma das possibilidades mais intrigantes da cosmologia do Big Bang: o multiverso.

Os modelos cosmológicos atuais só batem com as observações se certos parâmetros assumirem valores específicos - se as forças que mantêm a matéria coesa fossem apenas ligeiramente mais fortes ou mais fracas, por exemplo, o universo não se pareceria em nada com o que observamos hoje.

Os cosmólogos chamam isso de "problema do ajuste fino" (ou da sintonia fina), e uma maneira de resolvê-lo é dizer que deve haver um número infinito de universos, em que todos os resultados são possíveis.

Apenas vivemos em um deles porque acontece de ele ser bem adequada à nossa vida - ou vice-versa, ou algo parecido.

De forma semelhante, o resultado do modelo de Grosseteste depende do seu estado inicial: mude a maneira como a luz e a matéria se acoplam, e você obtém um número diferente de esferas.

Humildade

Grosseteste aparentemente não percebeu que poderia haver muitos universos - ou, pelo menos, isso não está em seu tratado.

"Mas o que as pessoas daqui a 800 anos vão pensar sobre os pressupostos que fazemos hoje? Há um pouco de humildade em perceber que estamos limitados por aquilo que podemos ver e pelo que nós não podemos ver," disse McLeish.

Ou seja, embora gostemos de acreditar que houve um grande progresso no conhecimento desde a Idade Média, talvez seja mais sábio concentrarmo-nos no longo caminho que temos pela frente para entender este Universo - e os outros, se eles realmente existirem.

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Bibliografia:
A Medieval Multiverse: Mathematical Modelling of the 13th Century Universe of Robert Grosseteste
Richard G. Bower, Tom C. B. McLeish, Brian K. Tanner, Hannah E. Smithson, Cecilia Panti, Neil Lewis
Proceedings of the Royal Society A
Vol.: 507, 161-163
DOI: 10.1038/507161a
http://arxiv.org/abs/1403.0769
History: A medieval multiverse
Tom C. B. McLeish, Richard G. Bower, Brian K. Tanner, Hannah E. Smithson, Cecilia Panti, Neil Lewis, Giles E. M. Gasper
Nature
Vol.: 507, 161-163
DOI: 10.1038/507161a

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Bateria que respira promete dar fôlego aos carros elétricos

Energia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/03/2014

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Imagem: bateriasgarcia.com.br

Autonomia elétrica

Desde que se descobriu a possibilidade técnica de construir baterias de lítio-ar que inúmeros grupos de pesquisas ao redor do mundo vêm tentando fabricar essa bateria que respira.

Os cálculos indicam que uma bateria de ar-lítio pode armazenar 10 vezes ou mais energia do que as melhores baterias de íons de lítio disponíveis no mercado atualmente.

A principal diferença entre as baterias de íons de lítio e a bateria de lítio-ar é que esta substitui o catodo tradicional - um componente-chave da bateria envolvido no fluxo da corrente elétrica - pelo ar atmosférico.

Isso torna a bateria recarregável mais leve e com maior densidade de energia.

O problema é que tem sido difícil construir essas baterias de forma que elas consigam respirar por longos períodos sem se degradar.

Os melhores resultados foram relatados agora pela equipe do professor Nobuyuki Imanishi, da Universidade Mie, no Japão.

"A densidade prática de energia do nosso sistema é de mais de 300 Wh/kg [watts-hora por quilograma], em comparação com a densidade de energia de uma bateria de íons de lítio comercial, que é de 150 Wh/kg," disse Imanishi.

Isso seria suficiente para dar aos carros elétricos a mesma autonomia que um carro a gasolina tem hoje com um tanque cheio.

Bateria que respira promete dar fôlego aos carros elétricos

A bateria ar-lítio - a barra inferior, identificada como lítio-oxigênio - tem uma densidade de energia muito superior às baterias mais modernas. [Imagem: Cortesia Winfried Wilcke/IBM]

Bateria de ar-lítio

A receita do professor Imanishi para fazer uma bateria lítio-ar prática parece bem simples: adicionar água ao eletrólito, o material que conduz os elétrons entre os eletrodos.

Esse design "aquoso" impede que o lítio reaja com os gases da atmosfera, além de permitir reações mais rápidas no eletrodo "aéreo".

Para evitar que a água danifique o lítio, os pesquisadores fizeram um sanduíche de polímero com alta condutividade e um eletrólito sólido entre o eletrodo de lítio e a solução aquosa.

O resultado foi uma bateria com capacidade para reter o dobro da energia de uma bateria de íons de lítio convencional.

A tarefa agora é aumentar a vida útil da bateria que respira, que sobreviveu a 100 ciclos de inspiração e expiração (recarga e descarga), o que significa que ela ainda precisa ganhar algum fôlego.

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Tempestade solar devastadora passou raspando na Terra em 2012

Meio ambiente

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/03/2014

Tempestade solar devastadora passou raspando na Terra em 2012

Esta imagem mostra uma das ejeções de massa coronal deixando a superfície do Sol no dia 23 de Julho de 2012, a uma velocidade de 2.890 km/h.[Imagem: NASA/STEREO]

Uma supertempestade solar passou raspando pela Terra entre os dias 22 e 23 de Julho de 2012.

A supertempestade, a primeira dessa magnitude já detectada, foi criada por uma sucessão de três ejeções de massa coronal, as erupções mais intensas do Sol.

O evento atingiu em cheio a sonda espacial STEREO-A, da NASA.

Se tivesse ocorrido nove dias antes, ela teria atingido a Terra em cheio, com consequências possivelmente catastróficas para as redes elétricas e os aparelhos eletrônicos, sobretudo os satélites artificiais.

"Se ela tivesse atingido a Terra, ela provavelmente seria equivalente à gigantesca [tempestade solar] de 1859, mas o efeito hoje, com nossas tecnologias modernas, teria sido tremendo," disse Janet Luhmann, da Universidade de Berkeley, que analisou os dados em conjunto com cientistas chineses.

Os dados indicam que as partículas de alta energia deixaram a superfície solar a uma velocidade recorde de quase 3.000 quilômetros por segundo, o que é quatro vezes mais rápido do que uma tempestade magnética típica.

Os pesquisadores concluíram que essa velocidade foi atingida porque uma ejeção de massa coronal quatro dias antes "limpou" o caminho para as duas ejeções que se sucederam no dia 23 de Julho, emitidas com um intervalo entre 10 e 15 minutos.

Evento Carrington

A tempestade solar de 1859 é conhecida como evento Carrington. A principal tecnologia de comunicação na época, o telégrafo, teve sua rede afetada em todos os Estados Unidos, dando choques elétricos nos telegrafistas. As auroras boreais foram vistas até no Havaí.

Um evento de proporções bem menores atingiu o Canadá no dia 13 de Março de 1989, derrubando a rede de distribuição elétrica por cerca de nove horas.

Tempestades dessa magnitude são muito raras. Além disso, o risco para a Terra é pequeno porque elas são emitidas em direções aleatórias a partir da superfície do Sol, sendo necessário haver uma coincidência entre o local da emissão da radiação e o movimento da Terra em sua órbita.

"O custo de um evento extremo do clima espacial, se atingir a Terra, pode chegar a trilhões de dólares, com um tempo de recuperação de 4 a 10 anos. Portanto, é fundamental para a segurança e o interesse econômico da sociedade moderna compreender as supertempestades solares," disse Ying Liu, coautor do estudo.

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Bibliografia:
Observations of an extreme storm in interplanetary space caused by successive coronal mass ejections
Ying D. Liu, Janet G. Luhmann, Primoz Kajdic, Emilia K.J. Kilpua, Noé Lugaz, Nariaki V. Nitta, Christian Möstl, Benoit Lavraud, Stuart D. Bale, Charles J. Farrugia, Antoinette B. Galvin
Nature Communications
Vol.: 5, Article number: 3481
DOI: 10.1038/ncomms4481

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Novas tecnologias de sons

Novas tecnologias prometem revolucionar nossa relação com sons ambientes

Algoritmos especiais e novas formas de transmissão devem modificar a forma como percebemos ondas sonoras em um futuro próximo

Fonte: http://www.tecmundo.com.br/musica/49842-novas-tecnologias-prometem-revolucionar-nossa-relacao-com-sons-ambientes.htm

Por Felipe Gugelmin em 31 de Janeiro de 2014

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(Fonte da imagem: Reprodução/New Scientist)

Quem está cansado de andar por um ambiente e ter que ouvir conversas ou músicas que não são de seu interesse deve ficar atento ao trabalho de Jörg Müller, da Universidade Técnica de Berlim. Ele criou um sistema de direcionamento sonoro que permite a uma pessoa sozinha ouvir a transcrição dos textos presentes em sua caixa de emails sem que, para isso, sejam necessários fones de ouvido.

Para conseguir esse resultado, Müller utilizou algoritmos de processamento de áudio inteligentes combinado a caixas de som direcionais e tecnologias de reconhecimento de gestos. Ele não é o único a apostar na ideia, como bem demonstrou a Parametric Sound com seu sistema “Hypersound”, apresentado durante a CES 2014.

Usando caixas de som especiais, a empresa de San Diego faz sinais transitarem na forma de ondas ultrassônicas normalmente inaudíveis, que só podem ser captadas por uma pessoa que está em uma posição específica. Isso permite, por exemplo, que um jogador aproveite o áudio em estéreo de um game enquanto aqueles ao seu redor não escutam o que está se passando na tela da TV.

A tecnologia está sendo testada em unidades do McDonald’s na Disneylândia e em North Euclid, na Califórnia. “Geralmente há uma TV na lanchonete, mas não é todo mundo que quer ouvir a ela. Então você pode decidir se quer que essa informação seja transmitida para a sua mesa”, afirmou o porta-voz da Parametric Sound, David Lowey. A mesma técnica já está sendo empregada em algumas lojas de brinquedo e no sistema sonoro de carros, que enviam as instruções de navegação por GPS somente ao motorista.

BoomRoom

Para mostrar o potencial dessas novas tecnologias, Müller criou um projeto conhecido como BoomRoom: uma sala com 56 caixas de som direcionais que permitem reproduzir áudio de forma fixa ou móvel ao redor de um espaço. Usando 16 câmeras que reconhecem gestos feitos por uma pessoa, o sistema consegue controlar o que cada uma das fontes de som disponíveis na sala faz.

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(Fonte da imagem: Reprodução/New Scientist)

Um dos exemplos de como essa tecnologia pode ser utilizada é a atribuição de uma faixa musical a um vaso, que começa a reproduzi-la assim que uma pessoa entra em contato com o objeto. O mesmo princípio pode ser aplicado ao gesto de fazer o movimento de unir as palmas de suas mãos, enquanto gestos específicos podem modificar aspectos como o volume e a maior incidência de determinada frequência sonora em uma música.

A BoomRoom usa uma técnica desenvolvida pela Universidade Delft de Tecnologia na Holanda conhecida como “wave field synthesis” (WFS), que constrói um campo de som 3D cancelando e reforçando ondas sonoras de maneira semelhante à que um holograma faz com ondas luminosas. O segredo da tecnologia é um algoritmo que controla as caixas de som de forma precisa usando frequências construtivas e destrutivas no momento em que elas se mostram necessárias.

Segundo Müller, foi somente graças à construção de um computador especial que se tornou possível coordenar o tempo certo em que todos esses processos devem acontecer. Embora as saídas de som não sejam nada especiais, seu posicionamento aliado ao uso do algoritmo faz com que tudo funcione da maneira prevista.

Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/musica/49842-novas-tecnologias-prometem-revolucionar-nossa-relacao-com-sons-ambientes.htm#ixzz2wSvPwSD2

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Bioasfalto sustentável é feito com óleo de cozinha usado

Meio ambiente

Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/03/2014

Bioasfalto sustentável é feito com óleo de cozinha usado

O pesquisador mostra o piche feito de óleo de cozinha usado (esquerda) e o bioasfalto resultante (direita). [Imagem: Washington State University]

É possível fabricar "asfalto verde" com as mesmas propriedades do asfalto à base de petróleo.

Usando óleo de cozinha usado, Haifang Wen, da Universidade do Estado de Washington, nos Estados Unidos, demonstrou que o conceito de bioasfalto é tão promissor que ele já se prepara para colocar o projeto em prática.

"A partir de junho de 2014 vamos construir uma estrada com bioasfalto com cerca de 500 metros, disse Wen.

Além de criar uma destinação para o óleo de cozinha usado, a técnica reduz o preço da pavimentação depois que os preços do asfalto dispararam..

Atualmente, uma tonelada do piche que funciona como ligante para o asfalto já custa cerca de metade do preço de uma tonelada de gasolina.

Em vista disso, árias tentativas estão sendo feitas para substituir o petróleo por óleo vegetal no asfalto, usando borracha de pneus usados, lignina, óleo de milho e até esterco de porco.

Bioasfalto

O asfalto tradicional usa o chamado piche como cola para manter unidos a brita e a areia que formam a maior parte do pavimento - o piche representa apenas 5% da mistura final.

Depois de quatro anos "ajustando a receita", Wen está confiante que o seu "asfalto verde e sustentável" é tão bom quanto o asfalto de petróleo.

O material passou com sucesso por todos os testes de avaliação mecânica, incluindo compressão e carga, além de variações de temperatura que foram do calor intenso ao congelamento durante o inverno.

Se tudo se confirmar na estrada de testes, o pesquisador afirma que a tecnologia está pronta para ser utilizada em larga escala.

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O mais estranho e mais raro peixe pescado

Weirdest and Rarest Fish Caught for the Second Time Ever

O mais estranho e mais raro peixe pescado pela segunda vez

Fonte: http://www.coolweirdo.com/weirdestrarestfish-caughtforthe-secondtimeever.html

imageCaros amigos internautas. Desculpem-me pela tradução que pode não estar de acordo, mas, foi o melhor que pude fazer. Porém o texto original foi preservado justamente para que os que melhor dominam o inglês o façam.

A weird long-nosed fish was caught for the second time ever in the province of Nunavut, Canada. The fish is so rare that it took hours before the scientists could all agree and confirm that this was indeed the extremely rare long-nosed chimaera*. Find out more about it right here.

Um peixe de nariz comprido estranho foi capturado pela segunda vez na província de Nunavut, no Canadá. O peixe é tão raro que demorou horas antes de os cientistas puderam todos concordarem e confirmar que este era de fato um chimaera (Um peixe cartilaginoso das profundezas da família Chimaeridae, tendo um corpo afilado pele suave e uma cauda parecida com um flagelo (chicote).) de nariz comprido extremamente raro. Saiba mais sobre ele aqui.

The creepy, and weird-looking fish has baffled its captors who had never seen anything like it. The creature of the deep has a very long nose and a venomous spine.

O peixe assustador e esquisito tem confundido os seus captores que nunca tinham visto nada parecido. A criatura das profundezas tem um longo nariz e uma espinha venenosa.

The bizarre fish has a gelatinous body and due to its long nose, it has also been dubbed the pinocchio fish (for no obvious reason). Apart from the venomous tusk, the odd creature also has a spooky mouth with very sharp teeth, which may be the reason why it was initially thought to be a goblin shark (a creature which is also rare and similarly bizarre).

O peixe bizarro tem um corpo gelatinoso e devido ao seu longo nariz, também foi apelidado de peixe Pinóquio (não por razões óbvias). Além da presa venenosa, a estranha criatura também tem uma boca assustadora com dentes muito afiados, que pode ser a razão pela qual ele foi inicialmente pensado ser um tubarão-duende (uma criatura que também é raro e bizarro da mesma forma).

imageThe weird fish is believed to live 3,000 feet below the ocean, so that may be the reason why the odd monster of the deep.

Acredita-se que o estranho peixe viva a 3.000 pés abaixo do oceano, que pode ser a razão por que o estranho monstro é encontrado nas profundezas.

imageThe deep sea chimaeras are actually distant relatives of sharks and rays. The long-nosed species has a whip-like tail and can grow to around three feet long. There are eight species in three genera of Rhinochimaeridae, also known as spookfish, but what’s even weirder about this bizarre creature is the fact that they are not normally found in Arctic waters, hence, no one knows what they were doing there (not that we know where else the should be swimming)

Os da espécie chimaeras de profundidade são realmente parentes distantes de tubarões e raias. As espécies de nariz comprido tem uma cauda em forma de flagelo e pode crescer até cerca de três metros de comprimento. Existem oito espécies em três gêneros de Rhinochimaeridae, também conhecido como spookfish, mas o que é ainda mais estranho sobre esta criatura bizarra é o fato de que eles não são normalmente encontrados em águas do Ártico , por isso, ninguém sabe o que eles estavam fazendo lá (não que nós saibamos onde mais ele possa nadar)

imageSee more pictures of the world’s weirdest and rarest fish right below:

Veja mais fotos dos peixes mais estranhos e mais raros do mundo logo abaixo:

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imageWant to know what other rare fish exist? Have a look below:

Quer saber se existem outros peixes raros? Dê uma olhada abaixo:

1. Orange Roughy

Roughy laranja

imageThis rare fish is also known as “slimehead” and has a life expectancy of up to 149 years, being able to reproduce beginning with the ages of 20 and 32 years. This makes the species vulnerable to extinction due to massive fishing.

Este peixe raro também é conhecido como "slimehead"* e tem uma expectativa de vida de até 149 anos de vida , sendo capaz de reproduzir começando com as idades de 20 e 32 anos. Isso faz com que as espécies vulneráveis ​​à extinção devido à pesca massiva.

* slimehead - O vidro laranja, roughy vermelho, slimehead ou poleiro das profundezas marinhas, Hoplostethus atlanticus, é relativamente um grande peixe de profundidades pertencente à família slimehead (Trachichthyidae). Fonte: Wikipédia

2. European Eel

Enguia européia

imageThese little fishes have a fascinating development cycle. They hatch out at sea and migrate to freshwater streams thousands of miles inland. They are able to reprodue from 6 to 30 years of age when they return to the sea to spawn. If their route to the sea is blocked, they return to freshwater and can live for 50 years. But if they make it back to salt water and reproduce, they die.

Estes pequenos peixes têm um ciclo de desenvolvimento fascinante. Chocam no mar e migram para córregos de água doce milhares de milhas para o interior. Eles são capazes de se reproduzir de 6-30 anos de idade, quando retornam para o mar para desovar. Se a sua rota para o mar é bloqueada, eles retornam à água doce e podem viver por 50 anos. Mas se eles não retornam à água salgada para se reproduzirem, eles morrem.

3. Acadian Redfish

Peixe vermelho Acadian

imageJust as the other two, the Acadian Redfish also reaches reproductive age late, hence people who capture them contribute to the species becoming extinct.

Assim como os outros dois, o Acadian Redfish também atinge a idade reprodutiva tardia, portanto, as pessoas que os capturam contribuem para a extinção da espécie.

4. Winter Skate

Skate de inverno

imageThis fish is mostly used as fish bait, but also for human consumption. Excessive fishing has lead to over 90% drop in the species’ population.

Este peixe é principalmente usado como isca de peixe, mas também para o consumo humano. A pesca excessiva levou à queda mais de 90% da população da espécie.

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Carro voador: conheça o projeto da Volkswagen

09 de março de 2014

Fonte: http://novoemelhor.com/carro-voador-conheca-o-projeto-da-volkswagen/

imageImagem: Wikipédia

Volkswagen sai na frente, quer dizer sai voando, enquanto algumas montadoras estão se preocupando em desenvolver carros que dirigem sozinhos, a Volkswagen foi além e exibiu, durante People’s Car Project, que acontece na China, o projeto de um carro voador.

De acordo com o site The Huffington Post, o Hover Car é resultado de um conceito surgido entre as mais de 120 mil propostas enviadas para o People’s Car Project, que tem como objetivo conhecer as ambições do mercado automobilístico.

O carro, que acomoda duas pessoas, utiliza tecnologia de levitação eletromagnética para flutuar, é construído em fibra de carbono e conta com sensores de distância, para evitar colisões. Além disso, o veículo é controlado por uma espécie de joystick, que permite mover o Hover Car para frente, para trás e para os lados. Confira a imagem:

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Descoberta nova quasipartícula: o Dropleton

  • Nanotecnologia
    Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/03/2014

Dropleton

A gota quântica - dropleton - forma-se no interior de um semicondutor graças a um arranjo inusitado de elétrons (cargas negativas) e lacunas (cargas positivas). [Imagem: A. E. Almand-Hunter et al./Nature]

Líquido elétrico

Físicos descobriram uma nova quasipartícula que se forma no interior de materiais semicondutores.

O mais interessante é que a quasipartícula tem propriedades típicas de um líquido - uma espécie de "líquido elétrico", já que é formada por cargas elétricas positivas e negativas.

Quasipartículas são compostas de partículas mais elementares, geralmente surgem dentro de materiais sólidos e agem em conjunto de uma forma previsível.

O exemplo mais conhecido é o exciton, um emparelhamento de um elétron (negativo) e uma lacuna (positiva), um lugar na estrutura de energia do material onde deveria haver um elétron, mas não há.

A nova quasipartícula é um aglomerado de elétrons e lacunas, com a diferença de que, ao contrário do que ocorre nos excitons, os elétrons e lacunas não ficam pareados.

Gota quântica

Os pesquisadores chamaram a quasipartícula de "gota quântica" porque ela tem características quânticas, como níveis de energia bem ordenados, mas também tem algumas das características de um líquido - ela pode ter ondas, por exemplo.

Mas ela tem também diferenças de um líquido comum, como a água, porque a gota quântica tem um tamanho finito - superado esse tamanho, a associação entre elétrons e lacunas desaparece.

Seguindo a nomenclatura padrão, a quasipartícula recebeu então o nome de dropleton, de droplet, gota em inglês.

Embora a vida útil do dropleton seja de fugazes 25 picossegundos (bilionésimos de segundo), a gota quântica é estável o suficiente para permitir estudos sobre a forma como a luz interage com a matéria.

Nova quasipartícula: uma gota quântica chamada dropleton

A quasipartícula tem propriedades típicas de um líquido, podendo até ter ondas. É uma espécie de "líquido elétrico", já que é formada por cargas elétricas positivas e negativas. [Imagem: Baxley/JILA]

"Quanto a benefícios práticos, ninguém vai construir uma geringonça usando gotas quânticas. Mas haverá benefícios indiretos em termos de melhorar a nossa compreensão de como os elétrons interagem em várias situações, inclusive em dispositivos optoeletrônicos," disse o professor Steven Cundiff, do Instituto Nacional de Padronização e Tecnologia dos Estados Unidos.

Dropleton

A nova quasipartícula foi criada disparando um laser ultrarrápido - cerca de 100 milhões de pulsos por segundo - sobre um semicondutor chamado arseneto de gálio.

Os pulsos inicialmente formam excitons, que viajam bem em semicondutores. Conforme a intensidade do pulso de laser aumenta, mais pares elétron-lacuna são criados.

Quando a densidade de excitons atinge um nível crítico, forma-se uma gota quântica, ou dropleton. Nesse ponto, o emparelhamento elétron-lacuna desaparece e uns poucos elétrons ocupam posições em torno de cada lacuna.

Assim, os elétrons com carga negativa, e as lacunas com carga positiva, criam uma gota que é aparentemente neutra.

De outro ponto de vista, os dropletons são como bolhas mantidas coesas brevemente pela pressão do plasma gerado pelo laser.

Bibliografia:
Quantum droplets of electrons and holes
A. E. Almand-Hunter, H. Li, S. T. Cundiff, M. Mootz, M. Kira, S. W. Koch
Nature
Vol.: 506, 471-475
DOI: 10.1038/nature12994

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Substância do alho destrói bactérias resistentes a antibióticos

28/02/2014

Redação do Diário da Saúde (http://www.diariodasaude.com.br)

Substância do alho destrói bactérias resistentes a antibióticos

"A natureza é um excelente ponto de partida para o desenvolvimento de medicamentos - dois terços de todos os novos fármacos são à base de substâncias naturais." [Imagem: Universidade de Copenhagen]

Ajoena

Cientistas encontraram no alho uma substância capaz de exterminar algumas das mais perigosas cepas de bactérias que desenvolvem resistência aos antibióticos.

"Há um potente composto químico no alho que neutraliza as bactérias resistentes paralisando seu sistema de comunicação," conta o Dr. Tim Holm Jakobsen, da Universidade de Copenhague (Dinamarca).

"A ajoena, a substância presente no alho, evita que as bactérias segreguem a toxina ramnolipídeo, que destrói os glóbulos brancos do sangue no corpo," explica Jakobsen.

Quando as bactérias se agregam, formando o que é conhecido como biofilme, elas se tornam resistentes aos antibióticos.

Pesquisadores de todo o mundo têm dedicado especial atenção à bactéria Pseudomonas aeruginosa, que provoca infecções em pacientes com úlceras, por exemplo, ou nos pulmões de pacientes que sofrem de fibrose cística.

A nova substância extraída do alho entra no biofilme - que é uma enorme e densa colônia de bactérias - e destrói seu sistema de comunicação, permitindo a ação dos antibióticos convencionais.

"A ajoena reforça e melhora o tratamento com os antibióticos convencionais. Nós demonstramos claramente isso em biofilmes cultivados em laboratório e em ensaios envolvendo cobaias. Quando injetamos antibióticos no biofilme, eles têm muito pouco efeito, e a ajoena sozinha faz pouca diferença. É apenas quando os dois são combinados que algo significativo acontece," explica Jakobsen.

O tratamento combinado de antibiótico com ajoena matou mais de 90% das bactérias resistentes nos biofilmes.

A expectativa agora é que a indústria farmacêutica possa dar apoio à pesquisa para extração da ajoena ou sua fabricação sintética - isso porque são necessários pelo menos 50 dentes de alho para extrair a ajoena necessária para fazer uma dose do tratamento.

"A natureza é um excelente ponto de partida para o desenvolvimento de medicamentos - dois terços de todos os novos fármacos são à base de substâncias naturais," concluiu Jakobsen.

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Peugeot 208 movido a ar?

Peugeot 208 movido a ar pode estar no mercado em 2015

02 de março de 2014 — 4160 Views

Fonte:   http://novoemelhor.com/peugeot-208-movido-a-ar-pode-estar-no-mercado-em-2015/

20140302-033726.jpgA francesa Peugeot planeja um carro híbrido movido a gasolina e ar comprimido baseado no modelo 208 da marca que pode chegar ao mercado europeu em 2015. A empresa diz que o carro poderá causar uma redução de 80% no consumo de combustíveis fósseis. As informações são do Daily Mail.

O sistema funciona usando um motor automotivo comum, hidráulica especial e uma caixa que comporta os cilindros de ar que armazenam e liberam energia. Sendo assim, é possível que o carro seja movido com gasolina, com ar comprimido ou com uma combinação dos dois.

No entanto, a potência do motor é afetada e o veículo alcança a velocidade máxima de 69 km/h. A montadora justifica que o automóvel é voltado restritamente para o uso em grandes cidades, já que velocidade média nesses pontos normalmente não passa desse limite em 60% ou 80% dos casos. Usando a combinação de combustíveis, o 208 chega a 112 km/h.

A criação desse sistema híbrido é importante porque ele dispensa a necessidade das baterias caras dos carros elétricos, portanto, o novo 208 Air será mais barato do que os demais híbridos do mercado (cerca de 1 mil euros na Europa, o que equivale a 3.210 reais atualmente.

Nos últimos dois anos, cerca de 100 cientistas e engenheiros da Peugeot trabalharam em segredo na cidade de Velizy, ao sul de Paris, para criar uma forma eficaz de mover veículos com ar comprimido. Um porta voz da empresa disse ao Daily Mail que esse serão carros voltados para o consumo, não máquinas complicadas.

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