Telefones celulares merecem antenas domésticas?

Informática

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/01/2013

Antenas celulares

clip_image002

Os testes mostraram que as femtocélulas reduzem o tráfego nas redes móveis e melhoram a intensidade e a cobertura dos sinais em nível local. [Imagem: Befemto Project]

Todos querem ter sinal no celular onde quer que estejam, mas nem todos querem ter uma antena de celular na vizinhança.

Uma equipe de pesquisadores europeus está agora apresentando uma solução inusitada para esse problema.

A equipe se propôs a trabalhar na eliminação dos chamados "buracos negros" - áreas sem cobertura dos sinais de celular e internet sem fios - e da saturação de algumas áreas, quando há sinal, mas a rede fica congestionada por excesso de usuários.

A solução que eles encontraram parece controversa à primeira vista.

Em vez de mais antenas normais, que custam caro para as operadoras e enfrentam oposição da população, os pesquisadores propõem usar "células" de sinal - pequenas antenas com área de cobertura menor, espalhadas por toda a cidade, inclusive nas residências.

Ao contrário do que possa parecer, essas antenas domésticas permitiriam diminuir a intensidade dos sinais distribuídos por toda a cidade, o que seria obtido por duas vias: fazendo as "antenas celulares" operarem com uma potência baixíssima, e unificando a rede celular com a rede de telefonia fixa.

Femtocélulas

A unidade básica das antenas celulares seria o que a equipe chama de "femtocélula", essencialmente uma antena residencial, capaz de prover sinal para uma casa ou para um andar de um edifício.

Há também a "femtocélula móvel", dedicada a fornecer o sinal para ônibus, trens e outros veículos.

Uma célula comercial atenderia a empresas, prédios de escritórios ou shopping centers.

Na opinião dos seus defensores, em vez de aumentar a intensidade de sinal da radiação eletromagnética na cidade como um todo, o conceito de femtocélula na verdade diminui a quantidades de ondas de rádio no ambiente, permitindo que as operadoras otimizem o uso de suas frequências.

Isso porque, sendo ligadas à fiação da telefonia fixa, cada antena poderia selecionar como transmitir seus sinais, se para a próxima antena, ou, para um destino mais distante, pela fiação.

Outra medida seria a limitação da potência de cada femtocélula, que deve operar com uma potência típica de 10 mW.

Antenas inteligentes

Ainda há muitos desafios para tornar prático esse conceito, mas as autoridades europeias estão levando a ideia a sério: o projeto Befemto recebeu apoio do programa FP7, a maior fonte de financiamento para pesquisas na Europa, e tem na lista de colaboradores as maiores empresas de telecomunicações e provedores de telefonia móvel, além de uma dezena de universidades.

O entusiasmo se baseia nos primeiros testes de campo, que mostraram resultados animadores.

Os testes mostraram que as femtocélulas reduzem o tráfego nas redes móveis e melhoram a intensidade e a cobertura dos sinais em nível local.

"Adicionando femtocélulas e pequenas células à rede móvel, nós possibilitaremos que os operadores melhorem a eficiência do seu espectro por meio das redes heterogêneas e pela integração transparente com a rede de telefonia fixa," disse Thierry Lestable, coordenador do projeto.

Ainda não há previsão sobre a adoção do projeto Befemto como um todo, mas os algoritmos de gerenciamento da rede, que dão às antenas a inteligência para fazerem o roteamento entre as redes móvel e fixa, já estão sendo aproveitados pelos parceiros comerciais do projeto.

Leia Mais ►

Nanotecnologia brasileira para remover poluentes radioativos recebe patente

Nanotecnologia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/01/2013

image

Imagem ilustrativa

Paramagnetismo

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) obteve uma patente pela invenção de um nanomaterial superparamagnético.

O nanomaterial pode ser usado para remover poluentes metálicos e tóxicos, incluindo os radioativos, presentes nos efluentes industriais.

O paramagnetismo é a propriedade de determinados materiais, inicialmente desmagnetizados, de adquirir uma forte magnetização a partir da aplicação de um campo magnético externo.

Composto de partículas de magnetita em escala nanométrica, o material patenteado representa uma alternativa mais barata e mais eficiente do que os métodos existentes para tratamento de efluentes.

O invento foi desenvolvido pelas pesquisadoras Mitiko Yamamura e Ruth Luqueze Camilo, do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), e pelo pesquisador Luiz Carlos Sampaio Lima, do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF).

image

Esquema do mecanismo de funcionamento das nanopartículas magnéticas para remoção de contaminantes. [Imagem: Ruth Luqueze Camilo]

Remoção de poluentes

A técnica consiste na remoção das nanopartículas, juntamente com os poluentes que a elas se agregam, usando o campo magnético produzido por um ímã.

As nanopartículas magnéticas têm sua superfície revestida por uma fina camada de material polimérico e um agente extrator, de modo a serem funcionalizadas e se tornarem receptoras seletivas de determinados íons ou moléculas (orgânicas).

Na invenção dos três pesquisadores brasileiros, as nanopartículas são utilizadas para remover íons de urânio de meio aquoso.

Como explica Sampaio, as nanopartículas magnéticas são amplamente conhecidas pela sua propriedade de purificar soluções e já bastante utilizadas nos campos da biomedicina, da biologia molecular, do diagnóstico médico e da química.

As partículas descritas na invenção de que ele participou são seletivas para íons metálicos tri, tetra e hexavalentes de soluções altamente ácidas.

Leia Mais ►

Pastor afirma que Jesus tinha Casa na Praia

Essa eu não sabia!

Jesus com casa de praia,  Jesus empreendedor!

04/05/2012

By Tela Crente (http://telacrente.org/2012/05/04/jesus-tinha-casa-grande-na-praia/)

pastor abilio santana 206x250José Abílio Silva de Santana ou como é mais conhecido Pastor Abílio Santana nasceu no dia 13 de Fevereiro de 1965 em Afonso Pena, onde hoje é conhecida como Conceição do Almeida (BA).

O seu sotaque baiano já percorreu o Brasil, Europa, África, Estados Unidos e América Latina, e através de seus CDs e livros publicados aborda muitos temas polêmicos.

O “cabra” possui uma linguagem muito objetiva com seus fiéis, porém, usa muitas conjecturas em suas pregações, além de interpretar a linguagem figurativa e alegórica da bíblia de uma maneira muito interessante.

Em um de seus cultos gravados e colocados no youtube, teve um que chamou a atenção de nossos leitores: Quando Jesus está em Casa.

Nesta pregação, Pr. Abílio Santana afirma que Jesus Cristo tinha uma casa dejesus casa na praia 250x175 praia enorme em Cafarnaum, nos confins de Zebulom e Naftali, que segundo o pregador foi comprado com dinheiro obtido quando Jesus passou a administrar a carpintaria, pois graças ao seu poder conseguiu reduzir o prazo da entrega dos móveis fabricados e, por isso, o negócio prosperou.

Então, Jesus juntou muito dinheiro e comprou uma casa na Praia, que na interpretação do pastor teria acomodações para mais de 20 pessoas.

A mensagem tem a clara função de enfraquecer a camada do segmento evangélico que ainda fornece resistência a Teologia da Prosperidade, mas apesar das contradições suas pregações são bem contundentes.

Nota: Infelizmente não deu para inserir o vídeo nesta postagem mas, segue o link que o direcionará à fonte do vídeo.

Confira no link (You Tube): http://www.youtube.com/watch?feature=player_detailpage&v=SMWtyPK3fKw

Leia Mais ►

A Lua, como você nunca viu antes

Espaço

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/09/2010

Sonda da NASA mostra que Lua teve juventude complexa e turbulenta

Mapa topográfico da Lua, com as cores servindo para diferenciar as diferentes ondas de impacto que atingiram o satélite. Parte da área mais familiar, que é vista da Terra, está no lado esquerdo da imagem.[Imagem: NASA/Goddard/MIT/Brown]

Crateras da Lua

Novos dados da sonda lunar LRO (Lunar Reconnaissance Orbiter), mostram que a Lua foi bombardeada por duas "populações" distintas de asteroides ou cometas, ainda na sua juventude, e que sua superfície é mais complexa do que se pensava.

Os resultados foram publicados nesta sexta-feira em três artigos científicos na revista Science.

No primeiro artigo, James Head e seus colegas da Universidade Brown, nos Estados Unidos, apresentam um mapa topográfico global da Lua, com cores artificiais para mostrar as diferenças na gênese do relevo lunar.

A imagem é resultado de 2,4 bilhões de "disparos" do instrumento LOLA (Lunar Orbiter Laser Altimeter), a bordo da LRO.

"Nosso novo conjunto de dados mostra que a população mais velha de 'projéteis', nas terras mais altas, pode ser claramente distinguida da população mais jovem, registrada nos 'mares', nas gigantescas crateras de impacto cheias de fluxos de lava solidificada," disse Head.

Os cientistas que tentam reconstruir a história dos bombardeios de meteoritos na Terra enfrentam dificuldades porque as crateras de impacto são erodidas pelo vento e pela água, ou destruídas pela ação das placas tectônicas, o movimento gradual da crosta terrestre.

Já na Lua, está totalmente preservado um rico acervo de crateras, graças à sua atmosfera extremamente fina - na verdade um vácuo melhor do que aquele normalmente utilizado para experimentos de laboratório. A superfície da lua não tem água em estado líquido e o satélite também não tem placas tectônicas. A única fonte de erosão significativa são outros impactos.

Geologia da Lua

Nos outros dois artigos publicados hoje, os cientistas descrevem como os dados do instrumento Diviner Lunar Radiometer Experiment, instalado na LRO, estão mostrando que os processos geológicos que forjam a superfície lunar são também muito complexos do que se pensava.

Os dados revelaram diferenças inéditas na composição da crosta lunar nas regiões dos planaltos, e confirmou a presença de um material anormalmente rico em sílica em cinco regiões distintas.

Sonda da NASA mostra que Lua teve juventude complexa e turbulenta

Dados do instrumento Diviner sobrepostos a imagens ópticas, mostrando o que se acredita ser um vulcão que expeliu silicatos. [Imagem: NASA/Godard/UCLA/Stony Brook]

A geologia lunar pode ser basicamente dividida em duas categorias - os planaltos anortosíticos, ricos em cálcio e alumínio, e os "mares" basálticos, ricos em ferro e magnésio.

Os dois tipos de rochas são considerados pelos geólogos como "primitivos", ou seja, eles são o resultado direto da cristalização do material do manto lunar, a camada parcialmente derretida abaixo da crosta.

As observações confirmaram que a maioria dos terrenos lunares tem assinaturas espectrais consistentes com composições que se enquadram nessas duas categorias.

No entanto, elas revelaram também que as terras altas lunares - os planaltos - podem ser menos homogêneas do que se pensava anteriormente.

A grande dispersão desses solos revela que pode ter havido alterações na química e na taxa de resfriamento do oceano de magma que formou a crosta lunar primitiva, ou elas poderiam ser o resultado de um processamento secundário da crosta lunar.

Ainda mais surpreendente, em vários locais ao redor da Lua, a sonda detectou a presença de minerais silicatados, como quartzo e feldspatos ricos em potássio e em sódio - minerais só encontrados em associação com litologias altamente evoluídas - rochas que foram submetidas a um intenso processo magmático.

A detecção de silicatos nesses locais é uma descoberta significativa para os cientistas porque ela ocorreu em áreas onde já havia sido registrada grande abundância do elemento tório, um outro indicador de litologias evoluídas.

--------------------------------------------------

Bibliografia:
Global Distribution of Large Lunar Craters: Implications for Resurfacing and Impactor Populations
James W. Head III, Caleb I. Fassett, Seth J. Kadish, David E. Smith, Maria T. Zuber, Gregory A. Neumann, Erwan Mazarico
Science
17 September 2010
Vol.: 329 pp. 1504-1507
DOI: 10.1126/science.1195050
Global Silicate Mineralogy of the Moon from the Diviner Lunar Radiometer
Benjamin T. Greenhagen, Paul G. Lucey, Michael B. Wyatt, Timothy D. Glotch, Carlton C. Allen, Jessica A. Arnold, Joshua L. Bandfield, Neil E. Bowles, Kerri L. Donaldson Hanna, Paul O. Hayne, Eugenie Song, Ian R. Thomas, David A. Paige8
Science
17 September 2010
Vol.: 329 pp. 1507-1509
DOI: 10.1126/science.1192196
Highly Silicic Compositions on theMoon
Timothy D. Glotch, Paul G. Lucey, Joshua L. Bandfield, Benjamin T. Greenhagen, Ian R. Thomas, Richard C. Elphic, Neil Bowles, Michael B. Wyatt, Carlton C. Allen, Kerri Donaldson Hanna, David A. Paige
Science
17 September 2010
Vol.: 329 pp. 1510-1513
DOI: 10.1126/science.1192148

Leia Mais ►

O Sol como você nunca viu antes

Espaço

Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/01/2013

O Sol como você nunca viu antes

A colagem mostra a riqueza de informações que instrumentos adequados podem gerar - cada imagem dá informações sobre uma região ou um comportamento específico do Sol.[Imagem: NASA/SDO/Goddard Space Flight Center]

Um Sol, muitas personalidades

Você nunca poderá ver o Sol diretamente, porque isso danificaria irremediavelmente as células da sua retina.

Mesmo uma câmera comum, com um filtro apropriado, não lhe daria mais do que uma imagem do disco amarelo característico da nossa estrela, que poderá aparecer um pouco mais avermelhado se ele estiver baixo no horizonte - o caminho maior que a luz percorre na atmosfera terrestre faz com que ela perca seus componentes azuis.

Mas os sensores do telescópio SDO (Solar Dynamics Observatory, Observatório da Dinâmica Solar) podem ver a luz do Sol de inúmeras formas diferentes.

O Sol emite luz em uma gama muito ampla de comprimentos de onda, ou frequências, que incluem, além da luz visível, infravermelha, ultravioleta e até raios X, apenas para citar as frequências mais conhecidas.

Cada um desses comprimentos de onda nos dá informações diferentes sobre o funcionamento e o comportamento do Sol, permitindo avaliar com mais precisão seu impacto sobre a Terra e todo o Sistema Solar.

A equipe do SDO, que pertence à NASA, fez então uma colagem das diversas imagens que os diferentes sensores do observatório fazem do Sol, mostrando a riqueza de informações que instrumentos adequados podem gerar.

Por exemplo, a luz amarela característica do Sol é gerada por átomos com temperatura na faixa dos 5.700 ºC, o que representa o que está acontecendo na superfície da estrela.

Já a luz ultravioleta extrema é emitida por átomos a 6.300.000 ºC, um bom comprimento de onda para estudar as erupções solares - a temperatura na atmosfera solar atinge picos muitíssimo superiores à da sua superfície, um fenômeno para o qual os cientistas ainda não possuem boas explicações.

A colagem inclui ainda imagens geradas por outros instrumentos, que mostram informações sobre magnetismo e Doppler.

Olhares sobre o Sol

O Sol como você nunca viu antes

Algumas das imagens usadas para compor o mosaico, todas feitas pelos instrumentos do telescópio solar SDO. [Imagem: NASA/SDO/Goddard Space Flight Center]

Veja todos os comprimentos de onda observados pelo SDO, medidos em Angstroms - 1 Angstrom equivale a 0,1 nanômetro - colocados em ordem de altitude de origem, da superfície do Sol para as regiões mais altas de sua atmosfera.

4.500: Mostra a superfície do sol, ou fotosfera.

1.700: Mostra a superfície do sol, juntamente como uma camada da atmosfera solar, chamada cromosfera, que fica logo acima da fotosfera e é onde a temperatura começa a aumentar.

1.600: Mostra uma mistura entre a fotosfera superior e a chamada região de transição, uma região entre a cromosfera e a camada mais superior da atmosfera solar, chamada corona. É na região de transição onde a temperatura sobe mais rapidamente.

304: Esta luz é emitida a partir da região de transição e da cromosfera.

171: Este comprimento de onda mostra a atmosfera do Sol, ou corona, quando ela está tranquila. Também mostra gigantescos arcos magnéticos, conhecidos como laços coronais.

193: Mostra uma região ligeiramente mais quente da corona, e também o material mais quente de uma labareda solar.

211: Este comprimento de onda mostra regiões magneticamente ativas e mais quentes na corona solar.

335: Este comprimento de onda também mostra regiões magneticamente ativas e quentes na corona.

94: Essa frequência destaca regiões da corona durante uma tempestade solar.

131: É nesta frequência que aparece o material mais quente durante uma erupção solar.

O Observatório da Dinâmica Solar (SDO) foi lançado em 2010, tendo como objetivo principal analisar o funcionamento do chamado dínamo solar, uma rede profunda de corrente de plasma que gera o campo magnético solar.

Mas os benefícios do telescópio estão indo muito além: seus instrumentos fotografam o Sol a cada 0,75 segundo e enviam de volta à Terra 1,5 terabyte de dados por dia.

Leia Mais ►

Embrapa lança alimentos com maior teor de vitaminas e nutrientes

diariodasaude.com.br

08/01/2013

Com informações da Agência Brasil

Embrapa lança alimentos com maior teor de vitaminas e nutrientes

A técnica não usa a manipulação genética, o que significa que os alimentos biofortificados não são alimentos transgênicos.[Imagem: Embrapa]

Alimentos reforçados

Feijão com o dobro de ferro, batata-doce alaranjada com muita vitamina A e arroz polido com altos teores de zinco.

Esses alimentos já estão sendo produzidos no Brasil e podem ser aliados importantes no combate à desnutrição, principalmente da população mais pobre.

Os produtos foram desenvolvidos pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e são conhecidos como alimentos biofortificados.

Sem transgênicos

A técnica proporciona o melhoramento por meio da seleção das sementes que apresentam características desejáveis de micronutrientes e não usa a manipulação genética, o que significa que não são alimentos transgênicos.

A pesquisa começou há cerca de dez anos, sob a coordenação da engenheira de alimentos da Embrapa Marilia Nucci.

"Nós estamos desenvolvendo cultivos agrícolas com maiores teores de ferro, zinco e pró-vitamina A. Começamos trabalhando com mandioca, feijão e milho. Depois fomos adicionando outros alimentos, como o feijão caupi [variedade resistente à seca], batata-doce, trigo e abóbora. Estamos buscando alimentos básicos, consumidos em grande quantidade pela população mais carente."

Alimentos biofortificados

O feijão teve os teores elevados de 50 gramas para 90 gramas de ferro por quilo.

A mandioca, que praticamente não tem betacaroteno, passou para nove microgramas por grama.

A batata-doce teve o betacaroteno elevado de 10 microgramas por grama para 115 microgramas por grama. O arroz teve o teor de zinco acrescido de 12 para 18 microgramas por quilo.

"A batata-doce que nós lançamos é cor de abóbora. Ela tem a mesma quantidade de pró-vitamina A que a cenoura. O gosto é muito bom e está agradando principalmente as crianças", disse.

A Embrapa faz parte de uma aliança internacional para desenvolver alimentos biofortificados, mas a propriedade intelectual do que for desenvolvido no Brasil pertencerá à empresa.

No país, já são cerca de 1,2 mil famílias plantando alimentos biofortificados, com expectativa de se chegar a 15 mil nos próximos três anos.

Projeto Biofort

Em 2014, a Embrapa pretende desenvolver um teste de impacto nutricional com a população para medir os resultados dos alimentos biofortificados em comparação aos convencionais.

Atualmente a empresa desenvolve sete variedades agrícolas: abóbora, arroz, batata-doce, feijão, feijão caupi, mandioca e milho.

A Embrapa dispõe de uma quantidade de sementes para o plantio das safras. A distribuição é feita por meio de pedidos diretos, que podem ser feitos por prefeituras ou escolas, podendo ser utilizados nos programas de merenda escolar.

O foco do projeto é a Região Nordeste. Testes foram feitos nos estados do Maranhão, de Sergipe e do Piauí, onde também é processada a multiplicação das sementes.

Outras informações podem ser acessadas na página da Embrapa sobre o projeto: www.biofort.com.br .

Leia Mais ►

Revestimento que não molha repele até ácido

Materiais Avançados

Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/01/2013

Revestimento superomnifóbico não molha e repele até ácido

De café a ácido, os cientistas testaram mais de 100 substâncias, e nenhum conseguiu molhar o material, que reveste o pequeno pedaço de tecido mostrado na foto. [Imagem: Pan et al./JACS]

Superomnifóbico

Tecidos à prova d'água não são nenhuma novidade, ainda que também não seja nenhuma novidade que eles funcionem bem apenas quando novos.

Mas que tal um tecido - ou qualquer outro material - que seja à prova não apenas de água, mas também de tinta, molhos e até ácido concentrado?

É o que demonstraram Shuaijun Pan e seus colegas da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

Pan criou um revestimento que é tão inimigo dos líquidos que o material está sendo chamado de "superomnifóbico" - um material que faz qualquer líquido formar gotas e escorrer.

Além da água, o material repele várias soluções poliméricas, solventes, óleos e álcoois com tensão superficial extremamente baixa, e até ácidos e bases concentrados - foram testados mais de 100 líquidos diferentes, e nenhum conseguiu molhar, ou impregnar o material.

Isso abre a possibilidade de usar o revestimento para fabricar roupas de proteção para trabalhadores, além dos tão sonhados tecidos antimancha que sejam de fato à prova de qualquer mancha.

Outra possibilidade é o revestimento de materiais sujeitos a elevada corrosão, como o casco de navios.

Líquido fica no ar

O revestimento superomnifóbico é formado por nanopartículas do polímero PDMS (polidimetilsiloxano) misturados a um material hidrofóbico composto de carbono, flúor, silício e oxigênio.

A mistura é aplicada ao tecido, ou outro material que se deseja revestir, por uma técnica chamada deposição eletrostática.

Revestimento superomnifóbico não molha e repele até ácido

O segredo está em evitar que o líquido de fato toque a superfície sólida revestida. [Imagem: Pan et al./JACS]

O composto, inicialmente líquido, solidifica-se nos poros do material a ser protegido, formando uma textura em nanoescala que impede que os líquidos se espalhem.

Devido à nanoestrutura, a maior parte da textura é na verdade ar, impedindo que os líquidos toquem de fato o material sólido - em vez disso, eles formam gotas e escorrem.

"Normalmente, quando dois materiais se aproximam, eles trocam uma pequena carga positiva ou negativa, e logo que o líquido entra em contato com a superfície sólida ele começa a se espalhar," explicou Anish Tuteja, coordenadora da pesquisa.

"Nós reduzimos drasticamente a interação entre a superfície e a gota," concluiu ela.

----------------------------------------------------------------------------

Bibliografia:
Superomniphobic Surfaces for Effective Chemical Shielding
Shuaijun Pan, Arun K. Kota, Joseph M. Mabry, Anish Tuteja
Journal of the American Chemical Society
Vol.: 135 (2), pp 578-581
DOI: 10.1021/ja310517s

Leia Mais ►

Fibrocimento de fibras de Eucalipto tem diversas vantagens

Por João Ortega - joao.ortega@usp.br

Publicado em 18/junho/2012

 

Fibras de eucalipto dentro do fibrocimento em aumento de 300 vezes

Experimentos realizados na USP de São Carlos comprovaram que as fibras de eucalipto podem substituir as fibras de amianto como componente do fibrocimento. O amianto é um produto não-renovável e que pode causar problemas de saúde para quem trabalha com ele. A alternativa ao material mais usada é a fibra de Pinus (espécie de pinheiro). Contudo, os testes mostraram que o uso das fibras de eucalipto tem custo menor em relação ao Pinus, além de ser biodegradável e de caráter renovável.

Os resultados foram obtidos na pesquisa de doutorado Fibras curtas Eucalipto para novas tecnologias em fibrocimento, do engenheiro Gustavo Henrique Denzin Tonoli, atualmente professor na Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais. O estudo foi orientado pelo professor Francisco Antonio Rocco Lahr, recebeu recentemente o Prêmio Capes 2011, que premia teses de doutorado no Brasil pela sua qualidade e originalidade. A tese foi apresentada no programa de pós-graduação Interunidades Ciências e Engenharia de Materiais (CEM) da USP, em São Carlos.

O fibrocimento é um produto de baixo custo amplamente utilizado para diversos materiais de construção civil como caixas d’água, paredes pré-fabricadas e telhas, entre outros. No Brasil, a fabricação desse produto chega a 2,5 milhões de toneladas por ano, correspondente a um mercado de aproximadamente R$ 2 bilhões.

“A pesquisa é multidisciplinar, trabalha com química, física e engenharia”, afirma Tonoli, ressaltando os diversos atributos que o fizeram receber o prêmio. “Ela também tem aspectos sociais e ambientais, de sustentabilidade, que são importantes”.

Vantagens

clip_image001Produção de fibrocimento chega a 2,5 bilhões de toneladas anuais no Brasil

As fibras de Eucalipto têm custo menor do que as de Pinus, o que é importante para o fibrocimento, que pretende ser um produto de baixo custo, podendo ser usado, por exemplo, em programas de habitação. Além disso, o Brasil é o maior produtor do mundo de polpa celulósica de Eucalipto.

Fibras de Eucalipto apresentam, em uma mesma massa, quatro vezes mais filamentos que as de Pinus. Isso acarreta em uma maior resistência do fibrocimento.  Além disso, existe uma melhoria nos aspectos econômicos e ambientais em relação ao Pinus: “A questão da maior quantidade de filamentos faz com que as máquinas que fazem o fibrocimento tenham o mesmo ou até melhor desempenho, gastando menos energia”, explica o engenheiro.

Reconhecimento

No dia 6 de junho, a pesquisa de Tonoli estava entre as ganhadoras anunciadas da edição de 2011 do Prêmio Capes. Na sede da Capes, em Brasília, no dia 11 de julho, haverá a cerimônia de entrega da premiação. Além disso, acontece também o anúncio dos três vencedores do Grande Prêmio Capes de Tese. O engenheiro concorre na área de Engenharias e Ciências Exatas e da Terra.

Porém, esta não foi a única premiação recebida pela pesquisa. Na própria banca de defesa de doutorado, o estudo recebeu Menção de Louvor. O Prêmio Excelência em Construção Sustentável, organizado pela empresa Holcim e a Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído (Antac), também foi ganho pela tese. No Prêmio Brasil de Engenharia 2010, a pesquisa ficou em primeiro lugar com louvor na categoria “Construção Sustentável”.

Imagens: cedidas pelo pesquisador

Leia Mais ►

Aeróbica é melhor que musculação para perda de peso e gordura

17/01/2013

Redação do Diário da Saúde

http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=aerobica-melhor-musculacao-perda-peso-gordura&id=8481

 Imagem meramente ilustrativa

Melhor exercício para perder peso

Há poucos dias, um estudo respondeu a eterna questão "O que é melhor para perder peso: exercícios ou dieta?"

Se a resposta que vale para você é "exercícios físicos", então agora acaba de ser respondida a outra questão que se coloca imediatamente: qual tipo de exercício físico?

Quando o objetivo é perder peso e gordura, o treinamento aeróbico é melhor do que o treinamento de resistência, geralmente feito nas academias de musculação.

A conclusão é do maior estudo randomizado já realizado para comparar diretamente mudanças na composição corporal induzidas por quantidades comparáveis de tempo gasto treinamento aeróbico e de resistência, ou uma combinação de ambos.

Os voluntários eram todos adultos previamente inativos, com sobrepeso ou obesos, e não-diabéticos.

O estudo, conduzido por pesquisadores das universidades de Duke e Carolina do Norte (EUA), foi publicado na edição de Dezembro do Journal of Applied Physiology.

Musculação ou exercício aeróbico

Um total de 234 homens e mulheres sedentários, com sobrepeso ou obesos, com idades entre 18 e 70 anos, participaram de protocolos supervisionados de treinamento com duração de oito meses, divididos em três grupos: treinamento aeróbico (TA), treinamento de resistência (TR), ou uma combinação de ambos (TA/TR).

Os participantes do treinamento aeróbico exercitaram-se vigorosamente, até cerca de 70-85% da frequência cardíaca máxima. O exercício durava aproximadamente 45 minutos, três dias por semana, durante todo o período do estudo.

Andar, correr, nadar e pedalar são os principais exemplos de exercícios aeróbicos.

O grupo do treinamento de resistência também treinou três dias por semana, completando três séries de 8 a 12 repetições em oito equipamentos de resistência que visavam todos os principais grupos musculares. Os pesos foram aumentando ao longo do estudo para manter um nível constante de desafio conforme os participantes ganhavam força.

Os indivíduos do grupo TA/TR realizaram todos os exercícios designados tanto o grupo TA quanto para o grupo TR, condensados no mesmo tempo de treinamento diário.

No final do estudo, cada voluntário foi avaliado quanto ao peso, composição corporal, circunferência da cintura, aptidão cardiorrespiratória e força.

Aeróbica, gordura e peso

Os pesquisadores descobriram que:

  1. Os grupos designados para treinamento aeróbico e treinamento de resistência mais aeróbica perderam mais peso do que aqueles que fizeram apenas treinamento de resistência. Na verdade, aqueles que fizeram apenas treino de resistência ganharam peso devido ao aumento da massa corporal magra.
  2. A massa de gordura e a circunferência da cintura diminuiu significativamente nos grupos TA e TA/TR, mas não tiveram alteração nos voluntários do grupo TR. No entanto, as medidas de massa corporal magra aumentaram significativamente nos grupos TR e TA/TR, mas não no TA. Isto sugere que o exercício aeróbico é mais eficaz na redução dessas medidas.
  3. A massa corporal magra aumentou tanto no grupo TR quanto no grupo TA/TR, mas não no TA. O benefício dos dois modos de exercício permitiu ao grupo TA/TR diminuir o percentual de gordura corporal significativamente mais do que qualquer outro grupo devido à diminuição da massa de gordura combinada com o aumento da massa corporal magra.

Fim do mito

"Dadas as nossas observações, parece ser a hora de reconsiderar seriamente a sabedoria convencional de que o treinamento de resistência por si só pode levar à perda de peso e de gordura," disse Leslie H. Willis, idealizadora do estudo.

"Se a meta é aumentar a massa muscular e a força, então o treinamento de resistência é necessário. Entretanto, a maioria [das pessoas] pode ter benefícios de saúde por meio da perda de peso e de gordura. A melhor opção, nesse caso, dado o tempo limitado para os exercícios, é se concentrar no treinamento aeróbico. Quando você perde gordura, provavelmente você está perdendo gordura visceral, associada à saúde cardiovascular e outros benefícios."

Leia Mais ►

Fibrocimento sem amianto, ecologicamente correto..., e brasileiro

Materiais Avançados

Antonio Carlos Quinto - Agência USP - 08/03/2007

clip_image001Um novo tipo de fibrocimento, composto com fibras de escória, poderá ser usado como alternativa ao cimento-amianto na confecção de telhas, placas planas e acessórios, como caixas d'água e suportes para ar condicionado. O amianto é um mineral altamente prejudicial à saúde, cancerígeno, e já foi banido da maioria dos países. No Brasil ele continua sendo utilizado.

A novidade surgiu como conseqüência de uma pesquisa desenvolvida pelo engenheiro Carlos Eduardo Marmorato Gomes, formado na Universidade de São Paulo. "Considero que seja um produto 'ecologicamente correto', já que o amianto, usado no método tradicional de fabricação desses produtos é extraído da natureza e é nocivo à saúde", ressalta o engenheiro.

Fibrocimento sem amianto

Protótipos do novo fibrocimento já foram construídos e aprovados em testes de resistência eclip_image003 durabilidade. A escória usada no processo é um subproduto da siderurgia. Gomes explica que boa parte deste material é encaminhado a aterros sanitários, "o que também é prejudicial ao meio ambiente". Além da escória, o novo produto é constituído por um composto híbrido de fibras poliméricas e de celulose.

De acordo com o engenheiro, além do ganho ecológico, considerando-se todo sistema produtivo do novo fibrocimento, pode-se atingir a uma economia de 30% em relação ao produto convencional. Nos testes, a composição de uma telha de amianto foi constituída de 8% a 15% de amianto, cerca de 25% de calcário e por um composto híbrido de fibras poliméricas, celulose e escória. "O restante foi complementado com cimento Portland", conta Gomes. Contudo ele alerta não tratar-se de um "receituário". "As composições podem variar de acordo com o produto e com o sistema de fabricação", diz.

Casas de aço

Além do aspecto ecológico do novo produto, Gomes chama atenção para a inovação também no processo produtivo. "Poderá por meio deste produto, ser viabilizada uma nova tecnologia para a produção de moradias, denominada steel-frame", conta.

Nos laboratórios, o método de fabricação usado foi o da extrusão, que mostrou-se mais econômico no gasto de energia elétrica, gerando menos resíduos e registrando menor consumo de água. "O método de produção convencional, denominado Hatschek, apesar de ainda usado na indústria nacional, pode ser considerado obsoleto", diz o engenheiro.

Casas de baixo custo

Os estudos de Gomes visaram principalmente a utilização do fibrocimento em habitações populares. "Temos a garantia de que esse novo produto tem durabilidade e resistência semelhantes aos convencionais. Além disso, atingiu níveis satisfatórios no que diz respeito às normas de aplicação", garante.

Dados de 2003, do Sindicato Nacional dos Produtores de Artefatos de Cimento (SINAPROCIM) mostram que no Brasil, naquele período, existiam cerca de 400 milhões de metros quadrados (m2) de cobertura, sendo que aproximadamente 50% desse total eram fabricados em amianto. "Em 2006, subiu para cerca de 420 milhões de m2 de coberturas, sendo 46,7% em fibrocimento de amianto. Isso mostra o mercado promissor para esses novos produtos", avalia.

Leia Mais ►

Leite materno tem mais de 700 espécies de bactérias benéficas


10/01/2013

Redação do Diário da Saúde

Leite materno tem mais de 700 espécies de bactérias

A maior quantidade de bactérias - mais de 700 espécies - foi encontrada no colostro, a primeira secreção das glândulas mamárias, logo após o parto.[Imagem: Janice Carr]

Microbioma do leite materno

O leite materno parece ser o alimento mais puro que existe.

Por isso pode parecer surpreendente a descoberta feita por cientistas espanhóis.

Traçando a microbiota bacteriana do leite humano, eles rastrearam mais de 700 espécies de bactérias.

E não é que as amostras do leite materno estivessem contaminadas: essas bactérias são essenciais para o desenvolvimento da flora bacteriana do bebê e do seu sistema imunológico.

Colostro

María Carmen Collado e Alex Mira usaram uma técnica baseada no sequenciamento maciço de DNA para identificar o conjunto de bactérias contidas no leite materno - o chamado microbioma.

Os resultados permitirão pela primeira vez determinar as variáveis pré e pós-natal que influenciam a riqueza microbiana do leite e sua influência no desenvolvimento do bebê.

A maior quantidade de bactérias - mais de 700 espécies - foi encontrada no colostro, a primeira secreção das glândulas mamárias, logo após o parto.

Os cientistas também analisaram o leite materno aos três e aos seis meses de amamentação.

Os gêneros mais comuns de bactérias encontradas nas amostras de colostro foram Weissella, Leuconostoc, Staphylococcus, Streptococcus e Lactococcus.

No leite entre o primeiro e o sexto mês de amamentação foram observadas principalmente bactérias típicas da cavidade oral, como Veillonella, Leptotrichia e Prevotella.

Efeitos negativos da obesidade e cesariana

O estudo revelou ainda que o leite de mães com sobrepeso ou aquelas que ganharam mais peso do que o recomendado durante a gravidez contém uma menor diversidade de espécies bacterianas.

O tipo de parto também afeta o microbioma do leite materno: o leite de mães que deram à luz por uma cesariana planejada é diferente e não é tão rico em microrganismos como o de mães que tiveram um parto vaginal.

De forma um tanto surpreendente, quando a cesariana não é planejada, ou seja, quando a realização do procedimento cirúrgico é decidida durante o parto, a composição do leite é muito semelhante ao de mães que têm parto normal.

Isto sugere que o estado hormonal da mãe no momento do parto também desempenha um papel no microbioma do leite: "A ausência de sinais de estresse fisiológico, bem como sinais hormonais específicos para o parto, podem influenciar a composição e a diversidade microbiana do leite materno," afirmam os autores.

Metabólico ou imunológico

Uma vez que as bactérias presentes no leite materno constituem a etapa inicial de contato com os microrganismos que colonizam o sistema digestivo do bebê, os pesquisadores agora estão trabalhando para descobrir se o papel das bactérias é metabólico (ajudando o lactente a digerir o leite, por exemplo) ou imunológico (ajudando a distinguir entre organismos benéficos e invasores).

Segundo eles, a descoberta será importante para diminuir os riscos de alergias, asma e doenças autoimunes nos bebês.

Leia Mais ►

Vagalumes ajudam a tornar LEDs mais brilhantes

Energia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/01/2013

Vagalumes ajudam a tornar LEDs mais brilhantes

Ao coletar 50% mais fótons, a camada inspirada nos vagalumes permitiu aumentar a eficiência do LED em 1,5 vez. [Imagem: Nicolas Andr]

Estrutura óptica natural

O piscar suave dos vagalumes inspirou cientistas a inserir modificações em um LED que o tornaram uma vez e meia mais eficiente.

A equipe da Bélgica, França e Canadá estudou a estrutura interna das "lanternas" dos vagalumes, os órgãos do animal repletos de células bioluminescentes, que piscam durante os rituais de acasalamento.

Os cientistas identificaram um padrão inesperado de escamas irregulares que melhora o brilho das lanternas.

Eles então aplicaram esse conhecimento ao design de um LED, criando uma camada externa para o diodo emissor de luz que imita a estrutura natural identificada no vagalume.

Essa sobrecamada, que aumenta a extração de luz pelo LED em até 55%, poderá ser facilmente aplicada aos LEDs atualmente em fabricação.

Reflexão interna

Os vagalumes emitem luz através de uma reação química que ocorre em células especializadas, chamadas fotócitos. A luz vai para o exterior passando através de uma parte do exoesqueleto do inseto chamada cutícula.

A luz viaja através da cutícula mais lentamente do que se desloca através do ar, e esse descasamento faz com que uma parte da luz seja refletida de volta na lanterna, diminuindo o brilho.

Os LEDs apresentam essa mesma deficiência de reflexão interna, o que diminui seu brilho e sua eficiência.

Vagalumes ajudam a tornar LEDs mais brilhantes

Os cientistas criaram um revestimento que imita as escamas naturais do interior do exoesqueleto dos vagalumes. [Imagem: Bay et al./Optics Express]

Revestimento para brilhar mais

O que os pesquisadores descobriram é que a geometria da superfície das cutículas de alguns vagalumes ajuda a minimizar as reflexões internas, ou seja, mais luz escapa para chegar aos olhos dos potenciais parceiros.

Quando eles usaram simulações de computador para modelar como as estruturas afetam a transmissão da luz, descobriram que as bordas afiadas das escamas deixam passar mais luz.

Tudo foi confirmado experimentalmente com a criação de uma camada contendo saliências de cinco micrômetros de altura, posta sobre um LED de nitreto de gálio.

"O que é legal na nossa técnica é que é um processo fácil e não temos que desenvolver um novo LED. Com uns poucos passos adicionais podemos recobrir os diodos emissores de luz atuais," disse Annick Bay, descobridora do fenômeno.

---------------------------------------------

Bibliografia:
Improved light extraction in the bioluminescent lantern of a Photuris firefly (Lampyridae).
Annick Bay, Peter Cloetens, Heikki Suhonen, Jean Pol Vigneron
Optics Express
Vol.: 21 (1): 764-780
DOI: 10.1364/OE.21.000764
Optimal overlayer inspired by Photuris firefly improves light-extraction efficiency of existing light-emitting diodes
Annick Bay, Nicolas André, Michael Sarrazin, Ali Belarouci, Vincent Aimez, Laurent A. Francis, Jean Pol Vigneron
Optics Express
Vol.: 21 (S1): A179-A189
DOI: 10.1364/OE.21.00A179

Leia Mais ►

Pílula eletrônica usa laser para fazer exames do esôfago

14/01/2013

Redação do Diário da Saúde

Pílula eletrônica usa laser para fazer exames do esôfago

O endomicroscópio contém um laser rotativo que produz as melhores imagens já vista do esôfago.[Imagem: Michalina Gora/MGH]

Pílula para exame

Já existem disponíveis diversos modelos das chamadas "pílulas inteligentes".

São comprimidos dotados de sensores eletrônicos e câmeras, que enviam informações para um computador ou até mesmo para o telefone celular.

Alguns modelos, dotados de GPS e capacidade de transmissão wireless, estão alterando a forma como os exames médicos são feitos.

Esta é a intenção de um novo microendoscópio, uma câmera do tamanho de uma pílula voltada para examinar o esôfago em um nível de detalhamento sem precedentes.

Síndrome de Barrett

"Revelando a estrutura microscópica tridimensional do revestimento do esôfago, o microendoscópio revela mais detalhes do que pode ser visto mesmo com a endoscopia de alta resolução," diz o Dr. Gary Tearney, um dos criadores do novo exame.

Ao contrário dos outros comprimidos eletrônicos, que geralmente são engolidos e percorrem todo o trato gastrointestinal, esta pílula-câmera fica "ancorada", podendo ser retirada imediatamente do corpo do paciente, logo após o exame.

Ela foi idealizada para analisar uma condição pré-cancerosa gerada pela exposição crônica ao ácido estomacal, conhecida como esôfago de Barret, ou síndrome de Barrett.

Endomicroscópio

O equipamento contém uma tecnologia de imageamento especial, conhecida como OFDI (optical frequency domain imaging).

Um microlaser rotativo emite um feixe de luz na faixa do infravermelho próximo, enquanto sensores capturam a luz refletida pelos tecidos do revestimento do esôfago.

A resolução das imagens é tão grande que, em vez de microendoscópio, que seria o nome natural do novo equipamento, seus criadores estão chamando-o de endomicroscópio.

Outra grande vantagem do exame feita com a pílula eletrônica é que o paciente não precisa nem mesmo ser sedado.

Leia Mais ►

Alcançada temperatura abaixo do zero absoluto

Mecânica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/01/2013

Físicos alcançam temperatura abaixo do zero absoluto

Devido à forma como a temperatura é definida, não há uma transição suave entre as temperaturas absolutas positivas e negativas - tão logo a distribuição de energia é invertida, atinge-se um calor descomunal.[Imagem: LMU/MPG Munich]

Além da escala Kelvin

A escala de temperaturas absolutas - conhecida como escala Kelvin - é um dos conceitos centrais da física.

Por definição, nada pode ser mais frio do que o zero absoluto, estabelecido em 0 Kelvin, ou -273,15 °C.

Contudo, há muito os físicos sabem que, abaixo do zero absoluto, há todo um reino de temperaturas absolutas negativas.

Em 2011, um grupo de físicos teóricos alemães demonstrou que, se não é possível passar suavemente pelo zero absoluto, como acontece na escala Celsius, é possível saltar pelo 0 K e ir diretamente para esse reino ainda inexplorado.

Agora, uma outra equipe alemã fez os experimentos e demonstrou na prática como ir abaixo do zero absoluto.

E a realidade mostrou-se impressionante: abaixo do quase inatingível frio absoluto estão algumas das temperaturas mais quentes já observadas no Universo.

O resultado terá largas implicações em várias áreas científicas, da física básica à cosmologia.

Calor absoluto

Simon Braun e seus colegas da Universidade Ludwig Maximilian de Munique obtiveram a temperatura absoluta negativa movendo átomos em um gás ultrafrio.

Na escala Kelvin normal - das temperaturas absolutas positivas - a temperatura é proporcional à energia cinética média das partículas.

Mas nem todas as partículas têm a mesma energia - há na verdade uma distribuição de energia, sendo os estados de baixa energia mais ocupados do que os estados de alta energia - isto é conhecido como distribuição de Boltzmann.

No caso das temperaturas Kelvin negativas, a distribuição é invertida, e os estados de alta energia são mais ocupados do que os estados de baixa energia.

O resultado é um calor que se aproxima do estado mais quente que se pode obter quanto mais próximo a temperatura absoluta negativa está do zero absoluto.

A inversão drástica dos estados de energia - uma distribuição de Boltzmann invertida - faz com que a temperatura sub-Kelvin não seja mais fria, mas incrivelmente quente.

"Ela é ainda mais quente do que qualquer temperatura positiva - a escala de temperaturas simplesmente não vai ao infinito, ela salta para valores negativos," disse Ulrich Schneider, coordenador da equipe.

Segundo o pesquisador, essa contradição é apenas aparente, e nasce da forma como a temperatura absoluta tem sido definida ao longo da história - o experimento abre a possibilidade de uma nova definição da temperatura, o que pode fazer com que a contradição desapareça.

Motor com eficiência maior que 100%

A matéria em temperaturas negativas absolutas pode ter consequências científicas e tecnológicas sem precedentes.

Com um sistema robusto o suficiente poderá ser possível criar motores a combustão com uma eficiência energética que supere os 100%.

E isso não significa uma violação da lei de conservação de energia - esse motor hipotético poderia não apenas absorver energia do meio quente, executando um trabalho como os motores normais, mas também extrair energia do meio mais frio, executando trabalho adicional.

Sob temperaturas absolutamente positivas, o meio mais frio inevitavelmente se aquece, absorvendo uma parte da energia do meio mais quente, o que impõe um limite à eficiência do motor.

Contudo, se o meio quente tiver uma temperatura absoluta negativa, é possível absorver energia dos dois meios simultaneamente.

O trabalho realizado pelo motor será, portanto, maior do que a energia retirada apenas do meio quente - sua eficiência será superior a 100%.

Físicos alcançam temperatura abaixo do zero absoluto

O experimento pode ser comparado a esferas em uma superfície ondulada. Nas temperaturas positivas (esquerda) a maioria das esferas fica nos vales, em seu estado de energia mínimo, quase imóveis - uma distribuição de Boltzmann normal. Em uma temperatura infinita (centro), as esferas se distribuem uniformemente nos dois estados. Na temperatura absoluta negativa (direita), entretanto, a maioria das esferas vai para os picos, no limite superior de energia potencial (e cinética). Os estados com energia total mais elevada ocorrem mais frequentemente - uma distribuição de Boltzmann invertida. [Imagem: LMU/MPG Munich]

Desafiando a gravidade

O experimento tem também um impacto direto para o campo da cosmologia, mais especificamente, sobre a energia escura, uma força ainda desconhecida que os cientistas usam para explicar a aceleração da expansão do Universo.

Com base apenas nas forças conhecidas, o Universo deveria estar se contraindo devido à atração gravitacional entre todas as massas que o compõem.

O experimento da temperatura absoluta negativa revelou um fenômeno que desafia a gravidade, agindo no sentido contrário, exatamente como se propõe que a energia escura faça.

O experimento se baseia no fato de que os átomos no gás não se repelem uns aos outros, como nos gases normais.

Na verdade, eles interagem de forma atrativa, ou seja, os átomos exercem uma pressão negativa.

A nuvem de átomos tenderia naturalmente a se contrair, devendo colapsar, exatamente como em um Universo onde apenas a gravidade estivesse atuando.

Isso, contudo, não acontece justamente por causa da temperatura absoluta negativa, extremamente quente - e o gás não colapsa, exatamente como o nosso Universo.

Temperatura absoluta negativa

A inversão dos estados de energia das partículas em um sistema ultrafrio não pode ser realizada em um sistema natural - como a água, por exemplo - porque o material teria que absorver uma quantidade infinita de energia.

Mas a coisa é bem diferente quando se trabalha com um sistema no qual as partículas - ou átomos - tenham um limite superior de energia.

Simon Braun trabalhou com um sistema artificial, composto por cerca de 100 mil átomos em uma câmara de vácuo, o que os torna perfeitamente isolados do ambiente externo.

Os átomos foram resfriados a uma temperatura de alguns bilionésimos de um Kelvin, uma das temperaturas mais frias que se consegue obter em laboratório.

Os átomos no gás ultrafrio foram então capturados por armadilhas ópticas, feitas por feixes de raios laser, e dispostos em uma matriz perfeitamente ordenada.

Cada átomo pode mover-se do seu local na matriz óptica para o local vizinho por tunelamento, mas sem perder algo que é fundamental para o experimento: ao contrário dos sistemas naturais, as partículas da matriz óptica possuem um limite superior de energia.

Assim, a temperatura do sistema não depende apenas da energia cinética, mas da energia total das partículas, o que inclui as energias potencial e de interação, ambas igualmente com um limite superior impostas pelo experimento.

Em condições normais, os átomos tenderiam a escapar da rede óptica, colapsando e aglomerando-se novamente em uma nuvem disforme, sugada para baixo pela gravidade. Mas os cientistas ajustaram a rede óptica para que fosse energeticamente mais favorável aos átomos permanecerem em suas posições ordenadas.

Os cientistas então levaram os átomos até seu nível superior de energia total, materializando uma temperatura absoluta negativa, de alguns bilionésimos -K, em um sistema que se manteve estável.

----------------------------------------------------

Bibliografia:
Negative Absolute Temperature for Motional Degrees of Freedom
S. Braun, J. P. Ronzheimer, M. Schreiber, S. S. Hodgman, T. Rom, I. Bloch, U. Schneider
Science
Vol.: 339 - 52-55
DOI: 10.1126/science.1227831
Negative Temperatures?
Lincoln D. Carr
Science
Vol.: 339 - 42-43
DOI: 10.1126/science.1232558

Leia Mais ►

Programa faz conversão de filmes 3D

Informática

Programa faz conversão de filmes 3D para TVs que dispensam óculos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/01/2013

Filmes 3D são convertidos para TVs que dispensam óculos

Uma nova tecnologia promete "tirar o elefante da sala" das novas tecnologias autoestereoscópicas: o programa converte automaticamente os filmes 3D atuais para as TVs 3D que dispensam os óculos.[Imagem: Heinrich-Hertz Institute]

Questões comerciais

Já existem vários protótipos de TVs 3D que dispensam os óculos especiais.

Por estranho que possa parecer, o maior entrave para que essas novas tecnologias passem dos laboratórios para as lojas não é técnico, é comercial.

Os estúdios e produtoras só há pouco começaram a migrar seus equipamentos para criar conteúdos para a tecnologia 3D atual - com óculos - e não estão muito inclinados a abrir mão desse investimento para começar tudo de novo.

Sobretudo na desconfiança de uma ou outra tecnologia que ainda não se firmou no mercado.

Telas autoestereoscópicas

Mas talvez esse problema possa ser contornado mais facilmente sem mexer no bolso de ninguém.

Foi o que demonstraram engenheiros do Instituto Heinrich-Hertz, na Alemanha.

Christian Riechert e seus colegas criaram um programa que consegue converter, em tempo real, o conteúdo criado para as TVs 3D atuais para que ele possa ser exibido nas novas telas autoestereoscópicas - que dispensam os óculos.

Os filmes em 3D disponíveis atualmente em Blu-ray são baseados em duas perspectivas diferentes, ou seja, em duas imagens, uma para cada olho.

Entretanto, as telas autoestereoscópicas precisam de cinco a 10 visualizações da mesma cena. No futuro, esse número provavelmente será ainda maior.

Isto porque estas telas precisam apresentar uma imagem tridimensional de tal maneira que ela possa ser vista com a mesma qualidade de ângulos diferentes, qualquer que seja o lugar no sofá onde você está sentado.

Conversor de filmes 3D

"Nós pegamos as duas imagens e geramos um mapa de profundidade, ou seja, um mapa que atribui uma determinada distância da câmera para cada objeto," explica Riechert.

"A partir daí, calculamos todos os pontos de vista intermediários aplicando técnicas de renderização. E aqui está a coisa verdadeiramente interessante: o processo funciona de forma totalmente automatizada, e em tempo real," completou.

É como uma tradução simultânea: o usuário insere seu Blu-ray 3D comum no aparelho, senta-se e pode desfrutar de todos os benefícios da última tecnologia 3D, sem precisar esperar uma nova versão do filme.

Os pesquisadores já terminaram o software que faz a conversão dos dados. Agora eles estão trabalhando em colaboração com parceiros da indústria para inserir o programa em um hardware específico, de modo que ele possa ser integrado nos televisores.

Leia Mais ►

Novas Tecnologias em Pneus

1 - Bridgestone apresenta pneu que não utiliza ar

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

clip_image002Fonte: www.carpointnews.com.br
Por Alfapress Comunicações

Apresentada durante a 42ª edição do Tokyo Motor Show, salão do automóvel japonês, a novidade vem ao encontro da Missão Ambiental da Bridgestone, que visa contribuir com uma sociedade mais sustentável, com ênfase em três pilares principais: a preservação do meio-ambiente, a conservação dos recursos naturais e a redução de emissões de carbono. Para apoiar sua missão, a Bridgestone trabalha em vários projetos como o do pneu sem ar, com o objetivo de colaborar com um meio ambiente mais saudável para as presentes e futuras gerações.

Os pneus sem ar geram um menor impacto para o meio ambiente em relação aos tradicionais, mas os protótipos deste tipo desenvolvidos anteriormente eram inviáveis para a produção em larga escala. Por isso, a Bridgestone desenvolveu esta tecnologia com o objetivo de implementá-la na prática.


Características especiais da tecnologia do pneu sem ar

clip_image004Com uma estrutura flexível única que se estende ao longo do interior dos pneus e que suporta todo o peso do veículo, não há necessidade de calibrá-los periodicamente, o que significa que exigem menos manutenção. Ao mesmo tempo, a preocupação com perfurações é eliminada. Além disso, a estrutura interna é produzida a partir de resinas termoplásticas reutilizáveis[i], e assim como a borracha da banda de rodagem, estes são materiais 100 por cento recicláveis. Como resultado, os pneus estabelecem um novo padrão em termos de compatibilidade ambiental, segurança e conforto.

A Bridgestone busca este desenvolvimento tecnológico com o objetivo de alcançar um processo que maximiza o uso cíclico de recursos, transformando os pneus usados em pneus novos por meio de materiais recicláveis.

---------------------------------------

2 – Bridgestone anuncia nova tecnologia para pneus

Nova tecnologia da Bridgestone

Bridgestone cria nova tecnologia de impressão em cores nas paredes laterais dos pneus

30/1/2012 - Da redação

A Bridgestone anunciou o desenvolvimento de uma tecnologia inovadora para a indústria. A fabricante japonesa criou um novo clip_image006sistema de impressão em cores nas paredes laterais dos pneus.

Pneu com nova tecnologia da Bridgestone

Tecnologia - Segundo a Bridgestone, sua tecnologia avançada de impressão em pneus consiste em uma camada para proteger da descoloração como base, as tintas recém-desenvolvidas para esta tecnologia, e uma camada para proteger a superfície de danos externos. Até então, a borracha branca tem sido usada nas paredes laterais de pneus para produzir a faixa e as letras brancas, processo este, de acordo com a companhia, que requer o uso de grandes quantidades do material (borracha branca) para evitar a descoloração e também para manter a durabilidade, além de poder tornar o pneu mais pesado.

clip_image010clip_image008A companhia destaca que essa sua nova tecnologia é diferente de qualquer impressão ou processo de coloração existente hoje no segmento, através da qual pode oferecer uma linha de pneus mais criativa, considerando também as preocupações ambientais, tais como a eficiência do combustível, sem qualquer peso adicional para o pneu. Entre as muitas oportunidades associadas a serem exploradas com o novo sistema, segundo a Bridgestone, estão desenhos originais dos consumidores ou fotografias, que podem ser impressos nas paredes laterais do pneu e, posteriormente, removidas ou trocadas pelo cliente.

---------------------------------

3 - Outras tecnologias

http://www.vacuumefibra.com.br/michelin-desenvolve-o-pneu-sem-ar/

12 de abril, 2012

Michelin desenvolve o pneu sem ar

clip_image012Achou estranho? Olhando a foto do pneu perece meio esquisito mesmo, mas a invenção, chamada de Michelin Tweel, é revolucionária e dispensa mesmo o uso de ar.

Com tecnologia superinovadora, a invenção se dá por meio de raios de borracha flexíveis altamente resistentes. Eles têm uma grande capacidade de carga e absorvem impactos muito facilmente. Além disso, proporcionam conforto e agilidade em curvas.

A combinação, que integra roda e pneu, já está sendo fabricada e a Michelin já tem até projetos para uso do Tweel em máquinas empilhadeiras e veículos militares. Porém, a aplicação mais intrigante mesmo é em veículos de passeio, idéia inicial dos criadores e que tende a ser o pontapé para projetos ainda mais audaciosos.

O pneu sem ar se mostra definitivamente como um conceito e com forte futuro potencial, porém a Michelin sabe que isso acontecerá no longo prazo, assim como foi com outros modelos de pneus, como a tecnologia radial. No curto prazo a ideia é usar as lições aprendidas com essa tecnologia para aperfeiçoamento de pneus convencionais.

“Um novo século chegou e o Tweel mostra seu potencial para transformar a mobilidade dos carros. Ele permite alcançar níveis de performance que simplesmente não eram possíveis com pneus os convencionais de hoje”, disse Terry Gettys, presidente do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento da Michelin da América.

O mais surpreendente de tudo isso é pensar que essa nova tecnologia pode reinventar o modo como os veículos se movem. Já parou para pensar que calibragem ou estouro de pneus, uso de estepes e balanceamentos poderão ser coisas que farão parte apenas da nossa memória?

------------------------------

http://moa-moacomissariodepista.blogspot.com.br/2011/04/nova-tecnologia-o-fim-dos-pneus.html

taturanas forever

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Nova tecnologia - O fim dos pneus convencionais - O pneu ventilado

clip_image014clip_image016

A nova tecnologia em desenvolvimento pela Michelan em teste na pista da Carolina do Sul.

Brevemente estarão disponíveis no mercado, representando assim o fim das válvulas de ar, o fim dos compressores nas áreas de serviço, o fim dos furos.

clip_image018clip_image020

clip_image022clip_image023

Leia Mais ►