O que significa DLNA?

Você sabe o que é DLNA?

http://atecnoinfo.blogspot.com.br/2011/08/voce-sabe-o-que-e-dlna.html

Postado por Guilherme Vital em: 15 de agosto de 2011

Você já pensou se existisse um padrão onde pudesse ver em sua TV, fotos e vídeos enviados do celular, sem a necessidade de cabos e configurações? E além disso, assistir  em sua TV  aquele filme bacana que está armazenado no HD do seu computador? Felizmente essa tecnologia existe e vai muito além daquilo que eu citei acima. Essa tecnologia se chama Digital Living Network Alliance (DLNA). Um padrão estabelecido por um grupo de empresas para tornar a conectividade em rede entre eletrônicos de diferentes marcas e modelos possível.

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Tudo interligado

Imagine a seguinte situação: você tem uma coleção de vídeos no seu computador e quer exibi-los em sua televisão novinha em folha que foi comprada há pouco tempo. Nessa ocasião você teria duas opções: levar o gabinete até a sala e conectar a TV direto na placa de vídeo ou então gravar os vídeos em um DVD e depois reproduzi-lo em seu aparelho. Agora com a tecnologia DLNA você só teria o trabalho de acessar seu computador através de uma rede sem fio a partir da televisão e escolher o vídeo que quer assistir.

Como essa tecnologia surgiu?

Estabelecido pela Sony, em junho de 2003, a DLNA surgiu quando um conjunto de empresas do ramo eletrônico concordaram  em desenvolver uma tecnologia baseada em padrões para facilitar a vida dos consumidores, onde o compartilhamento de fotos, músicas e vídeos é feita através de uma rede doméstica com fios ou sem fios.

DLNA

Entre essas empresas que participaram da reunião, se destacam algumas que já são bastante conhecidas por  fãs de tecnologia. São elas: Intel, Microsoft, LG Electronics, Verizon, Motorola, Nokia, Samsung, Qualcomm, AT & T Labs, HP e outras. Só faltou a empresa do guru da tecnologia, Steve Jobs, o CEO da Apple. A empresa de Jobs desenvolveu

seu próprio protocolo para compartilhar mídias através de uma rede local.

Como posso usufruir dessa tecnologia?

clip_image004Para você utilizar essa tecnologia, primeiro você tem que verificar se os produtos possuem o certificado DLNA, mostrado na imagem ao lado. Procure por um produto que tenha certificação DLNA para ter a segurança de que comprou um aparelho certo. Agora você só precisará ter em casa uma rede sem fio (Wi-Fi b/g/n ou Wireless) para realizar esse tipo de experiência.

Caso você não ache o selo do certificado, ainda há uma esperança: acessar o site oficial do certificado e tentar achar o modelo de seu aparelho.

Atualmente mais de 5.000 modelos de aparelhos eletrônicos possuem a certificação do DLNA, e essa certificação não se limita apenas a TVs e PCs. Hoje em dia essa tecnologia está presente em smartphones como o LG Optimus 2X, em tablets como Motorola Xoom, impressoras, câmeras digitais com Wi-Fi e suporte ao padrão DLNA e até o console da Sony, o PlayStation 3.

clip_image006Embora esses aparelhos com DLNA sejam interessantes, eles ainda são um tanto inacessíveis financeiramente.  Se você resolvesse  adquirir pelo menos dois aparelhos  com suporte ao DLNA, como por exemplo uma Sony Bravia e um PlayStation 3, você teria que desembolsar pelo menos R$ 7.000 reais dependendo de onde for comprar os aparelhos.

O grande atrativo dessa tecnologia está na multiplicidade de coisas que podem ser feitas. Facilitando cada de vez mais a vida dos consumidores. Mas agora eu quero saber o que vocês leitores acham dessa tecnologia. Não deixe comentar abaixo a respeito dos aparelhos interligados pela DLNA.

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clip_image008Guilherme Vital

Um cara que ama tecnologia, design e futebol. Gosta de aprender coisas novas e nas horas vagas escreve sobre tecnologia aqui e no Nós Geeks.

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O FIM DO MUNDO

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Mais profecia fajuta cai por terra e o mundo não acabou.

Os boatos de pseudo-sábios, supostos conhecedores dos segredos da Natureza, os iluminados, escolhidos, enviados, predestinados, missionários e etc. e tal, que não passam de cegos querendo guiar os igualmente cegos que lhe dão azo de espalharem mundo afora suas previsões mirabolantes e sem sentido.

Baseados em informações enigmáticas do calendário maia ou de outras civilizações extintas há séculos, elementos que não são tão fáceis de decifrar, ou ainda em supostas profecias igualmente incompreensíveis pelos métodos e interpretações atuais, acham-se donos da verdade, quando apregoam acontecimentos apocalípticos, se auto intitulam inspirados sei lá por quem, mas que não passam de arautos a serviço das Forças do Mal, capazes de semear a desarmonia entre os homens de pouca fé, induzindo-lhes a crença cega com suas estultices.

O nosso mundo carece muito de educação, não restam dúvidas. E é triste saber que ainda existem no globo que habitamos, aborígenes vivendo como se ainda estivessem no tempo das cavernas. Mas, estes são um caso à parte. Porém, pessoas há no mundo dito civilizado que, além da educação ordinária, não procuram uma boa leitura para se instruir, atualizar-se. Não se interessam mais por nada. Daí, por estarem entregues aos seus próprios destinos, permanecem inertes, estacionados e tornam-se os retardatários do progresso.

Por outro lado, há também aqueles que muito embora sejam educados e atualizados são, por sua vez, altamente supersticiosos, de fé vacilante ou dela desprovidos por completo. Estão aí incluídos os que, a título de precaução, mudaram-se para lugares supostamente imunes às catástrofes anunciadas, estocaram alimentos, remédios, água potável, etc., construíram bunkers, e outros tipos de edificações para defesa sua e de seus familiares.

Graças a Deus, nem mesmo as probabilidades de acontecimentos desastrosos reconhecidos e divulgados pela Ciência, nem de leve se manifestaram, pelo menos até onde eu sei. Salvo uma ocorrência de pequena gravidade aqui e ali, o resto do dia foi de pura tranqüilidade, deixando bem claro que ninguém é dono da verdade e estamos bem distante da última palavra.

Antromsil.

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O que significa: BD Live, Smart TV, …

clip_image002 Alguns aparelhos atuais como players (tocadores) de DVD, Blu-Rays e TVs, apresentam certas funções que podem ser interessantes, porém, a nomenclatura usada não é acessível, num primeiro momento, porque é escrita com acrônimos, siglas ou letras misturadas com algarismos ou ainda outros símbolos que se tornam um mistério para quem não domina a linguagem cibernética.

Pensando em facilitar o entendimento de tais funções ao público em geral, estamos publicando este artigo com uma série perguntas e respostas com alguns desses termos tão freqüentemente usados, mas que poucos sabem a sua real significação. Antromsil.

1 - O que é o BD-Live?

- O BD-Live permite acessar conteúdo de servidores de estúdios de cinema por meio do título BD-J do disco e de um Blu-ray player conectado à Internet.

Com o BD-Live, é possível baixar conteúdo diversificado e atualizado (por exemplo, pré-estréias e recursos especiais exclusivos) e aproveitar serviços de última geração, como downloads de toques/papéis de parede, interações ponto a ponto, eventos ao vivo e jogos.

Para aproveitar a funcionalidade do BD-Live no Blu-ray player, o disco Blu-ray reproduzido deve suportar o recurso BD-Live.

Fonte: http://www.p4c.philips.com/cgi-bin/cpindex.pl?ctn=BDP3000X%2F78&dct=FAQ&faqview=1&new_tmpl=1&refdisplay=C59_BDP_020&refnr=0073339&scy=BR&slg=BRP

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http://planetech.uol.com.br/2009/06/05/bd-live-vimos-e-contamos-para-voces/

Redação Planet Tech | 5 de Junho de 2009

BD-Live: vimos e contamos para vocês

Por: Alex dos Santos e Michel Airosa

clip_image004Presente em alguns poucos títulos em Blu-ray, o BD-Live vem se destacando como um dos principais recursos do formato de alta definição. Além do PS3, Samsung, Panasonic, Sony, LG e NAD já possuem players de mesa de Perfil (ou Profile) 2.0 capazes de conduzir o espectador aos servidores dos estúdios, para baixar informações complementares ao filme assistido.

O primeiro título que vimos com o BD-Live foi Transformers. A conexão ao servidor do estúdio foi rápida; o mesmo aconteceu com o download das informações, devido ao tamanho pequeno dos arquivos. Abrimos aplicativos que interagem com o filme como o GPS, que dava a localização exata onde as cenas foram filmadas, e a ficha técnica de todos os atores e também dos veículos. É possível ainda personalizar o menu pop-up do disco com o layout dos robôs.

Já o streaming para a visualização das imagens pode demorar entre 1 e 10 minutos não por causa da nossa conexão local (2MB), mas sim devido aos servidores do estúdio (no caso da Paramount), nos EUA, que não permitiam maior velocidade. E não dá para fugir para outra tela, caso contrário o “buffering” é iniciado novamente. Durante a exibição dos vídeos, ocorreram algumas “engasgadas”, mas deu perfeitamente para acompanhar comentários do designer dos robôs, do supervisor de animação e do coordenador de atuação e saber como foram feitas as cenas mais empolgantes do filme.

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http://tecnologia.terra.com.br/eletronicos/smart-tv-tecnologia-transforma-a-tv-num-pc,d958e194c2bda310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html

2 – O que é Smart TV?

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- Wikipédia - Smart TV é também conhecida como TV conectada ou ”TV Hybrida“, um tipo de apelido usado para descrever a integração da Internet e as características da Web 2.0* com televisores e set-top boxes**, assim como a convergência entre computadores com estes televisores e set-up boxes.

Alguns destes dispositivos requerem conexão de banda larga com a Internet oferecendo diretamente na televisão conteúdo interativo como jogos, aplicações, vídeo sob demanda, etc.

Todas as Smart TVs possuem uma página inicial que permite o acesso a diferentes funções, e também o link para sua loja exclusiva de aplicativos. Até o momento, todos os aplicativos disponíveis para Smart TVs são grátis, mas os fabricantes estão esperando o uso deste recurso se popularizar para disponibilizarem outros tipos pagos que já são sucesso entre os smartphones.

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3 - O que é *Web 2.0?

- (Wikipédia) É um termo criado em 2004 pela empresa americana O'Reilly Media para designar uma segunda geração de comunidades e serviços, tendo como conceito a "Web como plataforma", envolvendo wikis, aplicativos baseados em folksonomia, redes sociais e Tecnologia da Informação. Embora o termo tenha uma conotação de uma nova versão para a Web, ele não se refere à atualização nas suas especificações técnicas, mas a uma mudança na forma como ela é encarada por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interação e participação que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações. (...).

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4 - O que é um Conversor set-top box**?

- Set-top box (STB) ou power box é um termo que descreve um equipamento que se conecta a um televisor e a uma fonte externa de sinal, e transforma este sinal em conteúdo no formato que possa ser apresentado em uma tela.

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Set-top Box da Nokia

A fonte deste sinal pode ser um cabo ethernet, (veja triple play), uma antena de satélite, um cabo coaxial (veja Televisão a cabo), uma linha telefônica (incluindo conexões DSL), ou até mesmo uma conexão de uma antena VHF ou UHF.

O conteúdo, descrito acima, pode abranger vídeo, áudio, páginas da Internet, interatividade e jogos, entre outros.

Um Set-top box digital se faz necessário para a recepção de transmissões de TV Digital em televisores que não disponham de conversor integrado.

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Conexões disponíveis no Set-top Box da Apple Inc.

O Set-top box é também reconhecido no mercado pelo nome de IRD (veja integrated receiver/decoder).

Em redes IPTV, o set-top box é nada mais que um pequeno computador que provê comunicação de via dupla (ida e volta) em uma rede IP, e decodifica a mídia de vídeo e áudio transmitida (veja streaming media).

O gravador de vídeo digital (DVR), que pode também ser chamado de gravador de vídeo pessoal (PVR), trata-se de um aparelho de vídeo que permite aos usuários capturar a programação televisiva para armazenamento em disco rígido (HD), para visualização posterior. Alguns Set-top boxes possuem esta funcionalidade de PVR já integrada.

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Físicos afirmam saber tudo o que há para se saber sobre a matéria

Espaço

Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/12/2012

Físicos afirmam não haver mais partículas a descobrir

Físicos ligados ao LHC, o maior experimento científico da história, fizeram um anúncio que, por mais revisado e fundamentado nos conhecimentos atuais que possa ser, soa como mais uma previsão de Kelvin. [Imagem: CERN]

O fim da Física?

"Agora, não há mais nada novo para ser descoberto pela Física. Tudo o que nos resta são medições cada vez mais precisas."
Lord Kelvin (1900)

Lord Kelvin foi um físico tão importante e respeitado em sua época que foi enterrado ao lado de Isaac Newton.

Mas as inúmeras contribuições que Kelvin fez à Física não impediram que ele tivesse uma visão bastante estreita da realidade que ele tão bem ajudou a desvendar.

Agora, físicos ligados ao LHC, o maior experimento científico da história, fizeram um anúncio que, por mais revisado e fundamentado nos conhecimentos atuais que possa ser, soa como mais uma previsão de Kelvin.

Em um artigo publicado na mais renomada revista de Física do mundo, uma equipe do CERN (que administra o LHC) e das universidades de Karlsruher e Humboldt, na Alemanha, afirma que não há mais partículas de matéria para descobrir.

O que equivale a dizer, parafraseando Kelvin, "já conhecemos tudo o que há para se conhecer sobre a matéria. Tudo o que nos resta descobrir são interações entre elas."

Partículas fundamentais

A busca de uma resposta para a questão "Quantas partículas fundamentais de matéria existem na natureza?" tem movido a física há mais de um século.

Hoje, o Modelo Padrão compreende 12 partículas de matéria, também conhecidas como férmions, divididas em três gerações de quatro partículas cada uma.

Somente as partículas de primeira geração ocorrem em quantidade significativa nas condições normais de temperatura e pressão, o que inclui o elétron, o neutrino do elétron e os quarks up e down - a rigor, apenas o elétron e o próton são coisas "palpáveis".

Os quarks up e down formam as partículas pesadas, como os prótons e os nêutrons, estando, portanto, na origem de todos os elementos da Tabela Periódica.

Todas as demais só existem no interior dos aceleradores de partículas, e são muito efêmeras, decaindo rapidamente em outros tipos.

Mas não poderiam existir ainda outras partículas, eventualmente mais fundamentais, que somente se manifestariam em condições fora do alcance dos instrumentos atuais?

Não existe nada além do que sabemos

Decididamente não, dizem os físicos, apresentando como prova uma análise com probabilidade de 5,3 sigmas (99,99999%) de estar correta, feita a partir de dados dos aceleradores LHC e Tevatron.

"Mas por que a natureza tem partículas de segunda e terceira geração se elas mal são necessárias? Será que haveriam mais gerações de partículas?" pergunta Martin Wiebusch, um dos autores do novo estudo.

Ele próprio responde: "Há exatamente três gerações de férmions no Modelo Padrão da física de partículas."

A afirmação "se elas mal são necessárias" soa particularmente estranha levando-se em conta que elas "só" são necessárias, segundo o modelo, para formar todas as outras partículas, sendo a comparação do seu tempo de vida com o tempo na escala humana uma consideração pueril frente a processos que ocorrem em escalas totalmente diferentes.

"Dentro do Modelo Padrão da física de partículas, o número de férmions agora está firmemente estabelecido," completa Ulrich Nierste, coautor do estudo.

Bóson de Higgs

Partindo da análise de todas as colisões feitas até agora nos dois colisores, os físicos excluíram a existência de férmions desconhecidos.

Os dados mais importantes para essa análise foram os mesmos que levaram à descoberta de uma partícula tipo Higgs, que não se sabe se é realmente o bóson de Higgs ou não.

Como nenhum férmion adicional foi detectado diretamente nos aceleradores, eles precisariam ser mais pesados do que os férmions conhecidos até agora.

Considerando que é o bóson de Higgs que dá massa a todos as outras partículas, esses férmions desconhecidos e pesados teriam que interagir ainda mais fortemente com o Higgs, modificando de tal forma as propriedades dessa partícula que ela não poderia ter sido detectada.

Como ela o foi, a possibilidade de existência de uma eventual quarta geração de partículas foi excluída pelos físicos, que fecharam oficialmente o Modelo Padrão.

É importante lembrar que as propriedades desse bóson tipo Higgs não são ainda conhecidas, o que deixa em aberto a questão de por que existe mais matéria do que antimatéria no Universo.

Ou o fim do Modelo Padrão da física?

Mas o que significa "fechar o Modelo Padrão da Física"?

É possível fazer duas leituras da afirmação.

A primeira é que alguns físicos, no melhor estilo Kelvin, realmente acreditam que não há nada mais a ser descoberto sobre a matéria - não no sentido de assunto, mas no sentido de matéria bariônica.

Sobre a matéria, diga-se de passagem, essa matéria de que nós e as galáxias somos feitos e que, segundo os melhores cálculos, representa 4% da massa do Universo - o restante é composto de alguma coisa dividida entre matéria escura e energia escura, cujos efeitos são detectáveis, mas não se sabe o que seja.

Mas é possível também outra interpretação da conclusão agora anunciada.

A de que os físicos acreditam que o Modelo Padrão da física já deu todos os frutos que tinha para dar, e é necessário partir para uma "nova física", para novos entendimentos e novas interpretações da realidade, onde novas descobertas sejam possíveis.

Para aprender com os erros passados, seria melhor apostar nessa última possibilidade.

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Bibliografia:
Impact of a Higgs Boson at a Mass of 126 GeV on the Standard Model with Three and Four Fermion Generations
Otto Eberhardt, Geoffrey Herbert, Heiko Lacker, Alexander Lenz, Andreas Menzel, Ulrich Nierste, Martin Wiebusch
Physical Review Letters
Vol.: 109, 241802
DOI: 10.1103/PhysRevLett.109.241802

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Boas Festas!

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Caros amigos

Desejo a todos os leitores deste blog, por ocasião das datas festivas deste final de ano, os meus mais sinceros votos de um Feliz Natal e um ano novo de muitas venturas, paz, saúde e harmonia.

Que deus nos abençôe e nos dê a ajuda necessária ao nosso aprimoramento moral. Assim seja!

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Possíveis UFOS em Irauçuba-Ce.

Imagem ilustrativa

Eles estão por aqui também

No dia 14 do corrente mês, (dez/12), por volta de 09:40h da noite, a senhora Fca. Eleni Mota Silva (minha esposa), encontrava sentada na frente da casa de sua genitora, em Irauçuba, precisamente à Rua Júlio Pinheiro Bastos, nº 424, quando foi surpreendida por uma visão bastante bizarra de três objetos voadores não identificados (OVNIs) em forma de bolas luminosas nas cores verde vivo, sendo esta a mais brilhante, laranja e azul, respectivamente, voando em linha reta e em formação contígua, ou seja, uma colada na outra, conforme ilustração abaixo, assemelhando-se a um semáforo na horizontal.

Diante de tal evento inesperado, a senhora que se encontrava sozinha no momento, levantou-se bastante assustada com o que vira e adentrou à residência a procura do seu quarto, indo ali buscar refúgio para tamanho espanto.

O assombro foi de tal sorte que a mesma quase não conseguiu pregar olhos por toda noite e no dia seguinte, contou o fato para uma vizinha, Rita de Nazaré Barbosa Ramos, a qual relatou haver visto algo semelhante anteriormente em data que não citou.

Os objetos eram extremamente rápidos, pois, em questão de segundos sumiram do local da cena deixando um rastro idêntico à fumaça branca, ou, para quem já viu, a cauda de um cometa. Também não emitiam nenhum barulho que os fizesse confundir com alguma aeronave terráquia, sendo este talvez, o motivo que mais estranheza lhe tenha causado.

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Sobre a casuística

Ocorrências como esta são comuns aqui no Ceará, cuja casuística tem assustado diversas pessoas não só do interior, mas também das cidades onde eles aparecem.

Não se pode mais negar e existência desses acontecimentos posto que, até os governos já estão agindo com menos rigor na ocultação de casos que foram amplamente divulgados à época em que aconteceram, dando acesso aos seus arquivos que juravam de pés juntos que não existiam.

É patente que as ocorrências se evidenciam por si sós e não há como esconder aquilo que é impossível de esconder e hoje a humanidade já admite, quase que por unanimidade, não estar sozinha no universo.

Assim o bom senso vai prevalecendo entre aqueles mais abertos às novidades, ao progresso que é uma lei universal, dando crédito raciocinado à casuística ufológica que é uma realidade inquestionável.

Romão Silva (Antromsil)

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Brasileiros poderão fornecer energia de graça para concessionárias

Plantão

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/12/2012

Imagem meramente ilustrativa

Mateus 13: 12 e 13: ¨Porque àquele que tem, se dará, e terá em abundância; mas aquele que não tem, até aquilo que tem lhe será tirado¨.

Oportunidade perdida

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou uma resolução que permite que os consumidores brasileiros tornem-se também geradores de eletricidade a partir de fontes renováveis.

A regulamentação da micro e minigeração distribuída vem sendo discutida pela Agência desde 2010, quando foi realizada uma consulta pública para discutir o tema. Em 2011, foi realizada uma Audiência Pública sobre a minuta da resolução e em abril de 2012 a Diretoria da Agência aprovou o texto.

A Resolução Normativa nº 482/2012 entrou em vigor nesta segunda-feira (17).

O texto, porém, está longe de modernizar o sistema de geração elétrica brasileira e criar uma verdadeira geração distribuída de energia.

Em vez de incentivar os consumidores a instalar equipamentos para geração de energia renovável na medida de sua capacidade de investimento, a agência limita essa geração domiciliar ao consumo da residência.

Inexplicável

Os geradores domésticos - consumidores pessoa física ou empresas - deverão utilizar fontes renováveis de energia, o que inclui energia eólica, energia solar, biomassa ou pequenas hidrelétricas.

A resolução abrange dimensões consideradas como microgeração - até 100 kW - e minigeração - até 1 MW.

O consumidor que gerar energia poderá consumir o que necessitar e fornecer o excedente à empresa de energia.

A potência máxima da geração será ditada pela capacidade da carga instalada na residência, embora seja possível solicitar aumento à concessionária.

A limitação real, contudo, aparece quando se trata do pagamento pela energia fornecida à concessionária: o pagamento virá na forma de créditos para abatimento na própria conta de luz.

"Para fins de compensação, a energia ativa injetada no sistema de distribuição pela unidade consumidora, será cedida a título de empréstimo gratuito para a distribuidora, passando a unidade consumidora a ter um crédito em quantidade de energia ativa a ser consumida por um prazo de 36 (trinta e seis) meses," estabelece a resolução.

Caso produza mais do que consuma, o consumidor-gerador poderá repassar o crédito apenas para outras residências de sua propriedade, cadastradas sob o seu próprio CPF.

Se não utilizar os créditos no prazo de 36 meses, o crédito simplesmente expira, e o consumidor não recebe nada pela energia que forneceu - a resolução trata sempre de créditos de energia, e não créditos financeiros.

Prazos

As distribuidoras terão até 15 de dezembro de 2012 para se adequar às novas regras.

A partir de então, as empresas deverão estar preparadas para receber o pedido de instalação de micro ou minigeração distribuída.

Mas a conexão efetiva da geradora residencial à rede deverá demorar mais.

Segundo a ANEEL, o efetivo faturamento das primeiras unidades consumidoras no sistema de compensação de energia deverá ocorrer somente após março de 2013, considerando os prazos desde a solicitação do consumidor até a aprovação do ponto de conexão pela distribuidora.

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É isso é o que o governo brasileiro faz: somente a vontade daqueles que tem muito, nesse caso, as concessionárias do sistema elétrico. Tudo cabe no bolso do já combalido ente pobre, do trabalhador, do povo brasileiro que além de indolente é besta, aceita tudo sem reclamar. Pagamos tarifas absurdas, seguros, impostos, taxas, geração, transmissão, transmissão, distribuição e outros “ãos” mais que ninguém sabe do que se trata e fica por isso mesmo. Reclamar a quem? Aliás, o povo brasileiro é como o velho cachimbo: só leva fumo! Antromsil

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Molécula de DNA é fotografada diretamente pela primeira vez

Nanotecnologia

Com informações da New Scientist - 30/11/2012

Molécula de DNA é fotografada diretamente pela primeira vez

A estrutura do DNA foi descoberta usando cristalografia de raios X. Esta imagem foi gerada usando feixes de elétrons de um microscópio eletrônico. [Imagem: Gentile et al./Nano Letters]

Diga "elétron"

Ela não tem a beleza das ilustrações coloridas da chamada "molécula da vida".

Mas esta é a primeira imagem de uma molécula de DNA capturada diretamente por um microscópio eletrônico.

Além do valor histórico da imagem, a técnica que permitiu sua obtenção ajudará os cientistas a estudar como as proteínas, o RNA e outras biomoléculas interagem com o DNA.

A estrutura do DNA foi descoberta usando cristalografia de raios X, que envolve a reflexão dos raios X nos átomos de fitas de DNA cristalizadas.

Contudo, a imagem gerada é um complicado padrão de pontos em um filme fotográfico, cuja interpretação exige cálculos matemáticos complexos, permitindo então deduzir a estrutura cristalina da molécula.

As novas imagens são muito mais naturais, já que são uma "fotografia" direta de uma molécula de DNA - a geração da imagem usou elétrons em vez de raios X.

Molécula de DNA posando para foto

Francesco Gentile e seus colegas da Universidade de Gênova, na Itália, depositaram a molécula de DNA sobre dois pilares de silício.

Molécula de DNA é fotografada diretamente pela primeira vez

"Corda" de DNA estendida entre dois nanopilares, sobre um furo que permite a passagem do feixe de elétrons para geração da imagem. [Imagem: Gentile et al./Nano Letters]

Para isso, eles desenvolveram um padrão de nanopilares que cria uma superfície fortemente hidrofóbica - que repele água.

Assim, a solução contendo as moléculas de DNA evapora-se rapidamente, deixando apenas as moléculas estendidas entre dois ou mais nanopilares, prontas para serem levadas ao microscópio eletrônico.

As imagens revelam a estrutura em formato de parafuso, permitindo ver com clareza a chamada "dupla hélice" da molécula de DNA.

União faz a resistência

Contudo, a "estrela" da foto não é uma molécula individual de DNA.

Trata-se de uma espécie de corda trançada, formada por seis moléculas enroladas ao redor de uma sétima, que funciona como núcleo.

Isso porque o feixe de elétrons disparado pelo microscópio é forte demais, e queimaria uma molécula de DNA individual.

Os cientistas afirmam que técnicas mais modernas, que permitam a captura de uma emissão menor de elétrons, permitirá no futuro o imageamento de uma molécula individual de DNA.

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Bibliografia:
Direct Imaging of DNA Fibers: The Visage of Double Helix
Francesco Gentile, Manola Moretti, Tania Limongi, Andrea Falqui, Giovanni Bertoni, Alice Scarpellini, Stefania Santoriello, Luca Maragliano, Remo Proietti Zaccaria, Enzo di Fabrizio
NanoLetters
Vol.: Article ASAP
DOI: 10.1021/nl3039162

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Processadores poderão alcançar velocidades PHz (petahertz)

Eletrônica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/12/2012

Processadores poderão alcançar velocidades de petahertz (PHz)

"O material torna-se condutor tão logo um elevado pulso de luz é aplicada a ele, só que os dielétricos são 10.000 vezes mais rápidos do que os semicondutores."[Imagem: Thorsten Naeser/LMU]

Transistores de luz

Transistores controlados pela luz poderão atingir velocidades 10.000 vezes mais elevadas do que aqueles que compõem os atuais processadores de computador.

A grande novidade, porém, é que esses transistores não serão feitos de materiais semicondutores, mas de materiais isolantes, ou dielétricos.

Enquanto os processadores mais modernos funcionam a cerca de 3 GHz, um transistor isolado pode atingir 100 GHz.

Pesquisadores do Instituto Max Planck, na Alemanha, demonstraram agora que é possível atingir uma velocidade 10.000 vezes superior, saltando o tera e indo direto para os PHz, ou petahertz (1015 Hz).

Transístor dielétrico

Os pesquisadores demonstraram que é possível induzir correntes elétricas em materiais normalmente isolantes, e que essas correntes podem ser revertidas em 1 femtossegundo (10-15 segundo).

Isso abre o caminho para a construção de transistores cujos ciclos se deem nessa mesma escala temporal, o que resultará em velocidades na faixa dos petahertz.

"Agora podemos fundamentalmente ter um dispositivo que funciona 10 mil vezes mais rápido do que um transistor que pode rodar a 100 gigahertz," disse o professor Mark Stockman, membro da equipe.

"Este é um efeito de campo, do mesmo tipo que controla um transistor. O material torna-se condutor tão logo um elevado pulso de luz é aplicada a ele, só que os dielétricos são 10.000 vezes mais rápidos do que os semicondutores," completou.

Metais, semicondutores e isolantes

Tudo ocorre em um material tipicamente isolante.

Do ponto de vista de suas propriedades elétricas, os materiais podem ser divididos em três grupos.

Os metais têm portadoras de cargas - isto é, elétrons - livres em quaisquer circunstâncias, o que significa que eles são condutores elétricos mesmo para correntes muito baixas.

Já os semicondutores são mais ranzinzas, e só transmitem eletricidade depois de receberem um empurrão inicial, que vença a sua bandgap, a diferença de energia entre a banda de condução e a banda de valência.

É isto que permite que os semicondutores operem bem como transistores, chaveando do estado condutor (1) para não-condutor (0) - eles atualmente fazem isto em velocidades muito altas, ao redor de alguns bilhões de vezes por segundo, ou seja, alguns gigahertz.

No terceiro grupo estão os dielétricos, ou isolantes, nos quais os elétrons são relativamente imóveis. Quando se tenta forçar a barra, aplicando correntes altas demais, elas são destruídos.

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"Nosso trabalho demonstra como técnicas de fotônica estado-da-arte podem ajudar a explorar formas de avançar as fronteiras do processamento de informações." [Imagem: Christian Hackenberger/LMU]

Chaveamento dielétrico

Recentemente um grupo de pesquisadores construiu um transistor que evita a deterioração da sua camada isolante, o que o torna muito promissor:

Mas os pesquisadores alemães foram mais rápidos: eles descobriram que os materiais dielétricos transmitem bem uma corrente, sem se deteriorar, desde que a tensão ultraforte seja aplicada muito rapidamente.

Usando um pulso de laser visível ou infravermelho próximo, eles elevaram a tensão a mais de 10 bilhões de volts em poucos femtossegundos.

Com isso, o normalmente não-condutor dielétrico passa a condutor, e depois retorna a seu estado normal, com uma velocidade imbatível pela tecnologia atual de semicondutores.

Na prática, isso significa que os dielétricos podem ser vistos como um tipo especial de semicondutor, cuja bandgap é extremamente elevada.

Acelerando a eletrônica

"Nosso trabalho demonstra como técnicas de fotônica estado-da-arte podem ajudar a explorar formas de avançar as fronteiras do processamento de informações," disse Agustin Schiffrin, principal autor da descoberta.

"Esperamos que estes resultados tragam a motivação para outros grupos de todo o mundo juntarem-se a nós na exploração e no aproveitamento dos potenciais que os materiais [dielétricos] podem oferecer para acelerar a eletrônica," completou.

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Bibliografia:
Optical-field-induced current in dielectrics
Agustin Schiffrin, Tim Paasch-Colberg, Nicholas Karpowicz, Vadym Apalkov, Daniel Gerster, Sascha Mühlbrandt, Michael Korbman, Joachim Reichert, Martin Schultze, Simon Holzner, Johannes V. Barth, Reinhard Kienberger, Ralph Ernstorfer, Vladislav S. Yakovlev, Mark I. Stockman, Ferenc Krausz
Nature
Vol.: Advanced Online Publication
DOI: 10.1038/nature11567
Controlling dielectrics with the electric field of light
Martin Schultze, Elisabeth M. Bothschafter, Annkatrin Sommer, Simon Holzner, Wolfgang Schweinberger, Markus Fiess, Michael Hofstetter, Reinhard Kienberger, Vadym Apalkov, Vladislav S. Yakovlev, Mark I. Stockman, Ferenc Krausz
Nature
Vol.: Advanced Online Publication
DOI: 10.1038/nature11720

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Brasileiros trabalham em manto de invisibilidade militar

Materiais Avançados

Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/12/2012

Brasileiros trabalham em manto de invisibilidade militar

Os pesquisadores brasileiros estão interessados em impedir que objetos sejam vistos por radares, e planejam fazer isto interferindo com as ondas eletromagnéticas que os atingem, evitando sua reflexão. [Imagem: ITA/DCTA]

Fronteira da fronteira

Pesquisadores brasileiros construíram um diodo óptico, um dispositivo fotônico que deixa a luz passar apenas em um sentido.

O experimento coloca o Brasil na fronteira de duas das áreas de fronteira da pesquisa científica: a fotônica e os metamateriais.

O primeiro diodo óptico foi construído há pouco mais de um ano, por cientistas do Instituto Caltech, nos Estados Unidos.

Os cientistas brasileiros participaram de um trabalho conjunto com aquela equipe pioneira, além de parceiros da Universidade Nanjing, na China.

Compõem o grupo William Fegadolli, José Edimar Oliveira e Vilson Rosa de Almeida, ligados ao Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA).

Diodo óptico

Um diodo óptico é um componente que impede os refluxos da luz, evitando, por exemplo, que a luz reflita no interior de uma fibra óptica, interferindo com o feixe principal.

As aplicações de um componente fotônico desse tipo são inúmeras, da simulação de sistemas quânticos até a fabricação de processadores fotônicos, que substituem os elétrons por fótons.

Camuflagem militar

Tecnicamente, o experimento pertence à classe dos metamateriais, materiais sintéticos mais conhecidos pelo desenvolvimento dos mantos de invisibilidade.

Os pesquisadores brasileiros, ligados ao campo militar, estão interessados justamente em aplicações de invisibilidade.

Mais especificamente, eles estão interessados em impedir que objetos sejam vistos por radares, e planejam fazer isto interferindo com as ondas eletromagnéticas que os atingem, evitando sua reflexão.

Segundo o grupo, a demonstração de um componente individual que impede o retorno das ondas eletromagnéticas demonstra a viabilidade de construção de aparatos mais complicados que possam ser usados para revestir os veículos de guerra.

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Bibliografia:
Experimental demonstration of a unidirectional reflectionless parity-time metamaterial at optical frequencies
Liang Feng, Ye-Long Xu, William S. Fegadolli, Ming-Hui Lu, José E. B. Oliveira, Vilson R. Almeida, Yan-Feng Chen, Axel Scherer
Nature Materials
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nmat3495

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Lâmpada de plástico poderá ter qualquer formato

Energia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/12/2012

Lâmpada de plástico poderá ter qualquer formato

Pesquisadores observam sua nova lâmpada plástica de estado sólido, que poderá chegar ao mercado no ano que vem.[Imagem: Ken Bennett/Wake Forest University]

Branco contínuo

Cientistas norte-americanos criaram um novo tipo de lâmpada de estado sólido, similar aos LEDs, que apresenta luz contínua, sem o conhecido "tremeluzir" (flicker).

A tecnologia é baseada em um tipo de material orgânico conhecido como FIPEL - Field-Induced Polymer Electroluminescent, polímero eletroluminescente induzido por campo elétrico.

Além da maior eficiência energética, a nova lâmpada emite luz branca muito pura - ao contrário do amarelado das lâmpadas fluorescentes e do azulado dos LEDs.

Yonghua Chen e seus colegas da Universidade Wake Forest, nos Estados Unidos, usaram uma matriz de polímeros estruturados em nanoescala para converter as cargas elétricas em luz.

Lâmpada de plástico

O dispositivo é formado por três camadas de plásticos emissores de luz misturados com pequenas quantidades de nanomateriais que brilham quando estimulados eletricamente.

A emissão de luz foi otimizada pela adição de nanotubos de carbono à mistura - a elevada condutividade elétrica dos nanotubos facilita a transferência das cargas e seu contato com o material emissor de luz.

A variação dos materiais dopantes permite que a nova lâmpada seja fabricada de forma a emitir luz de qualquer cor.

Dispositivos emissores de luz baseados nos materiais FIPEL já vêm sendo pesquisados há vários anos por vários grupos de pesquisa, mas esta é a primeira vez que eles são postos para brilhar em larga escala e com boa eficiência, com potencial para substituir as lâmpadas tradicionais.

Lâmpadas planas

Como o material emissor de luz é de estado sólido e essencialmente um plástico, a lâmpada pode ser fabricada em qualquer formato - de uma folha totalmente plana ao tradicional formato das lâmpadas incandescentes.

Segundo os pesquisadores, seu dispositivo tem uma eficiência duas vezes maior do que as lâmpadas fluorescentes compactas e equivalente aos LEDs tradicionais.

"Essas lâmpadas não quebram, não contaminam o ambiente com mercúrio como as lâmpadas fluorescentes compactas e nem emitem aquela luz azulada dos LEDs," disse David Carroll, coordenador do grupo.

Segundo os pesquisadores, pelo menos um fabricante de lâmpadas já se interessou pela nova tecnologia, que poderá chegar ao mercado já no ano que vem.

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Bibliografia:
Effect of multi-walled carbon nanotubes on electron injection and charge generation in AC field-induced polymer electroluminescence
Yonghua Chen, Gregory M. Smith, Eamon Loughman, Yuan Li, Wanyi Nie, David L. Carroll
Organic Electronics
Vol.: 14, Issue 1, Pages 8-18
DOI: 10.1016/j.orgel.2012.10.017

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NASA vai construir Estação Espacial Lunar

Espaço

Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/11/2012

NASA vai lançar Estação Espacial Lunar

Nave Orion no ponto EML-2. A estação lunar deverá usar laboratórios similares aos da Estação Espacial Internacional e poderá ser usada para controlar robôs na superfície da Lua.[Imagem: Lockheed Martin]

Estação Espacial Lunar

Com a eleição de Barack Obama para um segundo mandato, aumentaram os rumores de que a NASA construirá uma Estação Espacial Lunar.

O posto espacial deverá ficar a 60.000 quilômetros além da Lua, com vista para o lado do satélite que não é visto da Terra - literalmente, onde nenhum humano jamais foi antes.

A estação deverá ficar em um ponto conhecido como Ponto de Lagrange Terra-Lua 2, ou EML-2.

Este é um dos pontos onde a gravidade da Terra e da Lua se equilibram, permitindo que uma estação espacial "flutue" sobre a Lua sem gastar combustível.

Esse espaçoporto poderá ser importante em missões tripuladas de exploração de um asteroide ou de Marte - ambas listadas por Obama em suas prioridades para a NASA.

Exploração da Lua

A construção da Estação Espacial Lunar é tida como altamente provável pelos especialistas porque tudo poderá ser feito usando as tecnologias já empregadas na Estação Espacial Internacional.

Oficialmente, contudo, até o momento a NASA apenas confirmou que enviará uma cápsula em uma viagem em torno da Lua em 2017 e uma missão tripulada em órbita da Lua em 2021.

"A NASA está executando o ambicioso plano de exploração espacial do Presidente, que inclui missões ao redor da Lua, a um asteroide e eventualmente a Marte," disse Rachel Kraft, porta-voz da NASA.

"Há um grande número de alternativas e opções sendo discutidas para ajudar a estabelecer o conhecimento e as capacidades necessárias para chegarmos lá, e outras opções estão sendo consideradas conforme nós tentamos diminuir os riscos," completou.

NASA vai lançar Estação Espacial Lunar

Pontos de Lagrange para o sistema Terra-Lua. O ponto L2 é mais distante do que qualquer humano já viajou e oferece uma visão única tanto da Lua quanto da Terra. [Imagem: David A. Kring/Lunar and Planetary Institute]

Exploração robotizada da Lua

O ponto de Lagrange onde deverá ficar a Estação Lunar, conhecido como EML-2, é mais longe do que qualquer astronauta já tenha ido.

Como não é protegido pelo escudo magnético da Terra, será um local perfeito para testar sistemas de suporte de vida para viagens espaciais de longa duração.

Uma base a essa distância da Lua viabilizará também a exploração do satélite terrestre por robôs controlados remotamente em tempo real.

Embora a distância entre a Terra e Lua gere um retardo de apenas 3 segundos nas comunicações, isso é suficiente para tornar esse controle impraticável, conforme ficou demonstrado em um teste recente realizado pela NASA e pela ESA.

A expectativa é que a NASA confirme oficialmente a criação da Estação Espacial Lunar em Fevereiro do próximo ano, quando será aprovado o novo orçamento da agência espacial.

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