Astrônomos amadores descobrem planeta com quatro sóis

Espaço

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/10/2012

Astrônomos amadores descobrem planeta com quatro sóis

Um planeta com quatro sóis mostra que o Universo parece ser muito mais criativo do que as dificuldades matemáticas indicavam. [Imagem: Haven Giguere/Yale]

Onde o Sol nunca se põe

Dois astrônomos amadores encontraram um planeta cujos céus são iluminados por quatro sóis.

E esse mundo absolutamente estranho está "nas vizinhanças" em termos astronômicos, a meros 5 mil anos-luz da Terra, na Constelação do Cisne.

O exoplaneta gira ao redor de um par de estrelas, e há um segundo binário estelar girando em torno do conjunto.

Os astrônomos ainda terão que criar modelos para tentar explicar como tal configuração é possível, já que é muito difícil imaginar como o planeta não foi destruído pelas complicadas interações dos campos gravitacionais das quatro estrelas.

Mundos especiais

O primeiro planeta com dois sóis foi descoberto em 2011, mas logo os astrônomos viram que planetas em sistemas binários são comuns - eles são chamados planetas circumbinários.

As coisas começaram a ficar mais complicadas quando, em Fevereiro deste ano, foi descoberto um planeta com três sóis, e cuja posição em relação às suas estrelas indica que ele pode estar na zona habitável.

Os cientistas começaram a coçar a cabeça quando foram encontrados dois planetas orbitando dois sóis.

Agora, a descoberta de um planeta com quatro sóis mostra que o Universo parece ser muito mais criativo do que as dificuldades matemáticas indicavam.

Cientistas cidadãos

Os norte-americanos Kian Jek e Robert Gagliano, descobridores do estranho mundo, participam de um projeto de ciência cidadã, mantido pela Universidade de Yale, chamado Planethunters.org - caçadores de planetas, em tradução livre.

Cientistas cidadãos são voluntários que atendem ao apelo de cientistas para ajudar a desvendar um volume de dados grande demais para ser analisado apenas pelos cientistas assalariados.

Depois de localizado por Jek e Gagliano, o sistema planetário inusitado foi analisado por pesquisadores das universidades de Yale (EUA) e Oxford (Reino Unido) - os dois voluntários aparecem como coautores do artigo científico que descreve a descoberta.

O planeta com quatro sóis foi batizado de PH1, em homenagem ao projeto Planethunters.

Os cálculos indicam que se trata de um gigante gasoso, seis vezes maior do que a Terra - com uma dimensão pouco superior à de Netuno.

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Bibliografia:
Planet Hunters: A Transiting Circumbinary Planet in a Quadruple Star System
Megan E. Schwamb, Jerome A. Orosz, Joshua A. Carter, William F. Welsh, Debra A. Fischer, Guillermo Torres, Andrew W. Howard, Justin R. Crepp, William C. Keel, Chris J. Lintott, Nathan A. Kaib, Dirk Terrell, Robert Gagliano, Kian J. Jek, Michael Parrish, Arfon M. Smith, Stuart Lynn, Robert J. Simpson, Matthew J. Giguere, Kevin Schawinski
arXiv
http://arxiv.org/abs/1210.3612

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Vacina de nova geração: oral, spray ou sob a língua

29/10/2012

Redação do Diário da Saúde

Vacina de nova geração será inalada ou ingerida

Polegar para cimaEsta pode ser uma cena cada vez mais rara, à medida que os cientistas aprimoram uma nova geração de vacinas que poderá ser inalada, ingerida ou colocada debaixo da língua. [Imagem: RHUL]

Vacinas sem injeção

Esporos de uma bactéria que podem durar milhões de anos e depois germinar estão inspirando cientistas a criar uma vacina que dispensa de vez as injeções.

Inúmeras equipes ao redor do mundo estão tentando desenvolver vacinas que possam ser tomadas por via oral ou inaladas, devido às grandes vantagens de se eliminar as picadas.

A dor da picada não é o maior inconveniente da vacina injetável.

Vacinas não injetáveis são mais baratas de fabricar e aplicar, são menos exigentes quanto às condições de armazenamento e têm menos efeitos colaterais.

Esporos de bactérias

A nova vacina promete melhorar a imunidade contra a gripe, tuberculose e outras doenças, e ainda oferecer proteção contra um microrganismo responsável por infecções intestinais para o qual não existe proteção hoje.

Simon Cutting e sua equipe da Universidade de Londres usaram o que eles chamam de "esporos probióticos", retirados da bactéria Bacillus subtilis.

Os esporos dessa bactéria podem ficar inertes por milhões de anos, "germinando" novamente quando as condições ambientais ficam adequadas.

"Os mecanismos que permitem esse processo têm fascinado os microbiologistas há décadas, tornando-a uma das bactérias mais intensivamente estudadas. Seu ciclo de vida simples e facilidade de manipulação torna-a um objeto de estudos ideal," disse o Dr. Cutting.

Vacinas duráveis

Os pesquisadores desenvolveram uma forma de usar os esporos do Bacillus subtilis como um veículo para levar os antígenos para o interior do corpo, promovendo uma resposta imunológica.

A vacina pode ser tanto ingerida oralmente quanto inalada por um spray.

"Alternativamente, ela pode ser administrada por um pequeno filme solúvel posto sob a língua, como os produtos para refrescar o hálito," diz o pesquisador.

Como os esporos são excepcionalmente estáveis, as vacinas são extremamente duráveis, dispensando as condições especiais de armazenamento que são um problema para as regiões menos desenvolvidas.

Infecção intestinal

O professor Cutting e sua equipe fizeram testes pré-clínicos com as vacinas à base de esporos para várias doenças, incluindo tuberculose, gripe e tétano.

Mais recentemente, eles estão investigando o uso potencial da técnica conta uma doença gastrointestinal, causada pelo Clostridium difficile, que atinge principalmente pacientes debilitados mesmo nos países desenvolvidos.

Apesar das várias tentativas, nenhum medicamento demonstrou proteção completa contra a doença até hoje.

A nova vacina está dependendo de investidores para que possa ser fabricada em escala comercial.

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Nota: Sempre a mesma conversa: falta investimentos para a fabricação  comercial. Se essas pesquisas forem aqui no Brasil e se depender do governo, sem querer ser pessimista, é nunca que elas saem!  Antromsil.

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Sobre Einstein, rodas de carruagens e câmeras de celulares

Eletrônica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/10/2012

Sobre Einstein, rodas de carruagens e câmeras de celulares

Roda relativística (a e b), e efeito do obturador usado em câmeras de celulares (c).[Imagem: Bliokh et al./APS]

Ilusões da relatividade

Você certamente já viu na TV as rodas de um carro, ou de uma carruagem, darem a impressão de estarem girando para trás quando o veículo atinge determinada velocidade.

Use uma câmera digital para tirar uma foto da hélice de um avião e o efeito pode ser muito mais interessante.

O que não se sabia até agora é que essas assim chamadas "ilusões de óptica" têm tudo a ver com a Teoria da Relatividade de Einstein.

E, mais ainda, que esses fenômenos podem ser uma ferramenta de grande utilidade não apenas para os cientistas, mas também em aplicações do dia-a-dia.

Efeitos relativísticos

É comum pensar que tudo o que tem a ver com a Teoria da Relatividade só ocorre em escala cósmica, envolvendo estrelas, galáxias e buracos negros.

Konstantin Bliokh e Franco Nori, dos Laboratórios RIKEN, no Japão, mostraram que não é bem assim.

Eles demonstraram que um fenômeno de caráter geral, que acontece com uma grande gama de objetos - de buracos negros a elétrons - é causado por uma combinação da rotação com movimentos relativísticos.

Efeitos relativísticos normalmente ocorrem quando algum objeto está se movendo a uma velocidade muito próxima à da luz.

Por exemplo, um objeto a essa velocidade dará a um observador a impressão de ser mais curto. É a chamada contração de Lorentz, que ocorre devido à diferença de tempo que a luz que ilumina as diversas partes do objeto leva para chegar aos olhos do observador.

Sobre Einstein, rodas de carruagens e câmeras de celulares

Transistores baseados no efeito Hall são uma das grandes promessas do campo da spintrônica. [Imagem: Wunderlich et al./Science]

Efeito Hall relativístico

Bliokh e Nori demonstraram que, se esse objeto também estiver girando - seja uma roda de carruagem ou uma roda voadora - o movimento de rotação também será afetado.

Neste caso, os raios da roda parecerão ser mais "densos" de um lado do que do outro.

E isto é um efeito geral, um fenômeno que pode ser descrito pela mesma matemática que explica os efeitos relativísticos em escala cósmica.

Os pesquisadores chamaram o fenômeno de efeito Hall relativístico, devido à sua aparência com o efeito Hall induzido por campos magnéticos.

Câmeras relativísticas

A descoberta tem efeitos práticos.

Um feixe de elétrons por exemplo, vai aparecer em uma imagem como se os elétrons estivessem se acumulando preferencialmente de um lado, embora não estejam de fato, como ocorre no efeito Hall "verdadeiro".

As câmeras digitais usadas em celulares também são afetadas, sobretudo porque usam um obturador giratório.

Como a câmera lê os pixels do sensor sempre de um lado para o outro, a imagem captura a distorção, que se parece muito com a distorção vista nos elétrons ou na roda voadora.

"O efeito do obturador rolante emula as deformações relativísticas ao introduzir temporizações que são matematicamente muito similares às que afetam um objeto sob efeitos relativísticos," explicou Bliokh.

Sobre Einstein, rodas de carruagens e câmeras de celulares

Ondas de rádio torcidas colocam múltiplos canais na mesma frequência usando efeitos relativísticos. [Imagem: Tamburini et al./NJP]

Evitar ou levar em conta

As analogias entre fenômenos tão diferentes indicam que vários outros efeitos do mundo real poderão ser observados, analisados e explicados pela matemática da relatividade.

E, eventualmente, contornados com a ajuda dessa matemática.

No outro extremo, afirmam os dois pesquisadores, será necessário levar em conta esse efeito da rotação na observação dos fenômenos verdadeiramente relativísticos.

"O efeito Hall relativístico pode ser importante em sistemas astrofísicos envolvendo buracos negros giratórios ou feixes de luz em formato de vórtices," disse Nori.

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Bibliografia:

Relativistic Hall effect
Konstantin Y. Bliokh, Franco Nori
Physical Review Letters
Vol.: 108, 120403
DOI: http://prl.aps.org/abstract/PRL/v108/i12/e120403

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Pe. Roberto Landell Moura–Inventor brasileiro

Roberto Landell Moura

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/roberto-landell-de-moura/roberto-landell-de-moura-6.php

clip_image002Foto de Landell de Moura tirada em 1908.

Nascimento - 21 de janeiro de 1861, Porto Alegre – Rio Grande do Sul

Morte - 30 de junho de 1928 - Porto Alegre

Ocupação - padre e inventor

Roberto Landell de Moura Foi um padre católico e inventor brasileiro.

É considerado um dos vários "pais" do rádio, no caso o pai brasileiro do Rádio. Foi pioneiro na transmissão da voz humana sem fio (radioemissão e telefonia por radio) antes mesmo que outros inventores, como o canadense Reginald Fessenden.

Marconi se notabilizou por transmitir sinais de telegrafia por rádio; e só transmitiu a voz humana em 1914.

Pelo seu pioneirismo, o Padre Landell é o patrono dos radioamadores do Brasil. A Fundação Educacional Padre Landell de Moura foi assim batizada em sua homenagem, assim como o CPqD (Centro de Pesquisas e Desenvolvimento) criado pela Telebrás em 1976, foi batizado de "Roberto Landell de Moura".

Realizou os seus primeiros estudos em Porto Alegre e São Leopoldo, antes de seguir para a Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Em companhia do irmão Guilherme, seguiu para Roma, matriculando-se a 22 de março de 1878 no Colégio Pio Americano e na Universidade Gregoriana, onde estudou física e química. Completou sua formação eclesiástica em Roma, formando-se em Teologia e foi ordenado sacerdote em 1886.

Quando voltou ao Brasil, substituiu algumas vezes o coadjutor do capelão do Paço Imperial, no Rio de Janeiro e manteve longos diálogos científicos com D. Pedro II. Depois disso, serviu em uma série de cidades dos Estados do Rio Grande do Sul e de São Paulo: Porto Alegre, Uruguaiana, Santos, Campinas, São Paulo.

clip_image004Em Roma, iniciou os estudos de física e eletricidade. No Brasil, como autodidata, continuou seus estudos, e realizou as suas primeiras experiências públicas na cidade de São Paulo, no final do século XIX. O Exército Brasileiro em homenagem ao insigne cientista gaúcho, concedeu em 2005 a denominação histórica de "Centro de Telemática Landell de Moura" ao 1° Centro de Telemática de Área, organização militar de telecomunicações situada na cidade de Porto Alegre.

Replica funcional do Transmissor de Ondas, construída por Marco Aurélio Cardoso Moura em Maio de 2004

Foi pioneiro na transmissão da voz, utilizando equipamentos de rádio de sua construção patenteados no Brasil em 1901, e, posteriormente, nos Estados Unidos em 1904.

Landell transmitiu a voz humana por meio de dois veículos; o primeiro, um transmissor de ondas que utilizava um microfone eletromecânico de sua invenção que recolhia as ondas sonoras através de uma câmara de ressonância onde um diafragma metálico abria e fechava o circuito do primário de uma bobina de Ruhmkorff, e induzia no secundário dessa bobina uma alta tensão que era irradiada ou através de uma antena ou de duas esferas centelhadoras. A detecção era feita por dispositivos que foram sendo melhorados ao longo do tempo.

O segundo meio utilizado pelo cientista era através do aparelho de telefone sem fio, que utilizava a luz como uma onda portadora da informação de áudio. Neste aparelho, as variações das pressões acústicas da voz do locutor eram transformadas em variações de intensidade de luz, de acordo com a onda de voz, que eram captadas em seu destino por uma superfície parabólica espelhada em cujo foco havia um dispositivo cuja resistência ôhmica variava segundo as variações da intensidade de luz. No circuito de detecção havia apenas o dispositivo fotossensível, uma chave, um par de fones de ouvido e uma bateria. Por utilizar a luz como meio de transporte de informação, Landell é considerado um dos precursores das fibras ópticas.

O Padre Landell realizou experiências a partir de 1892 e 1893, em Campinas e em São Paulo. O jornal O Estado de S.Paulo noticiou que, em 1899, ele transmitiu a voz humana a partir do Colégio das Irmãs de São José, hoje Colégio Santana, no alto do bairro de Santana, zona norte da capital paulista.

Também efetuou demonstraçõe pública de seu invento no dia 3 de junho de 1900, sendo noticiada pelo Jornal do Comércio de 10 de junho de 1900:

"No domingo passado, no alto de Santana, na cidade de São Paulo, o padre Landell de Moura fez uma experiência particular com vários aparelhos de sua invenção. No intuito de demonstrar algumas leis por ele descobertas no estudo da propagação do som, da luz e da eletricidade através do espaço, as quais foram coroadas de brilhante êxito. Assistiram a esta prova, entre outras pessoas, Percy Charles Parmenter Lupton, representante do governo britânico, e sua família".

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Em 1903, Arthur Dias, em seu livro "Brasil Atual", faz referência a Landell de Moura, descrevendo, entre outras coisas, o seguinte:

"Logo que chegou a S. Paulo, em 1893, começou a fazer experiências preliminares, no intuito de conseguir o seu intento de transmitir a voz humana a uma distância de 8, 10 ou 12 km, sem necessidade de fios metálicos.

Após alguns meses de penosos trabalhos, obteve excelentes resultados com um dos aparelhos construídos. O telefone sem fios é reputado a mais importante das descobertas do Padre Landell, e as diversas experiências por ele realizadas na presença do vice cônsul inglês de S. Paulo, Sr. Percy Charles Parmenter Lupton, e de outras pessoas de elevada posição social, foram tão brilhantes que o Dr. Rodrigues Botet, ao dar notícias desses ensaios, disse não estar longe o momento da sagração do Padre Landell como autor de descobertas maravilhosas".

Incompreensão e descaso do Brasil

O êxito das experiências do Padre Landell não tiverem a devida acolhida das autoridades brasileiras da época, conforme se verifica em reportagem publicada no jornal La Voz de España, (editado em S. Paulo), no dia 16 de dezembro de 1900, que diz:

“Quantas e que amargas decepções experimentou Padre Landell ao ver que o governo e a imprensa de seu país, em lugar de o alentarem com aplauso, incentivando-o a prosseguir na carreira triunfal, fez pouco ou nenhum caso de seus notáveis inventos”.

Estava em Campinas quando, numa tarde, ao retornar da visita a um doente, encontrou a porta da casa paroquial arrebentada e seu laboratório e instrumentos completamente destruídos.

Visto por uma população ignorante como "herege", "impostor", "feiticeiro perigoso", "louco", "bruxo" e "padre renegado" por seus experimentos envolvendo transmissões de rádio dois dias antes em São Paulo, pagou com sofrimento, isolamento e indiferença sua posição de absoluto vanguardismo científico.

Em junho de 1900, por carta, Landell de Moura pretendeu doar seus inventos ao governo britânico, como registrou em pesquisa para doutorado na USP, em 1999, o historiador da ciência Francisco Assis de Queiroz.

Em 1905, ao retornar ao Brasil após uma estada de três anos nos Estados Unidos, ainda teve energia para enviar uma carta ao presidente da República, Rodrigues Alves.

Solicitava dois navios da esquadra de guerra para demonstrar os seus inventos que revolucionariam a comunicação (chegou a dizer que, no futuro, haveria comunicação interplanetária).

O assistente do presidente, no entanto, preferiu interpretá-lo como um "maluco" e o pedido foi negado. Na Itália, quando fez um pedido semelhante, Marconi teve toda a esquadra à disposição.

Landell não conseguiu financiamento privado ou governamental para continuar as suas pesquisas nem para construir equipamentos de rádio em escala industrial.

Patente brasileira e estadunidense

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Landell de Moura, em 9 de março de 1901, obteve para seus inventos, a patente brasileira número 3.279 Poucos meses depois seguiu para os Estados Unidos, e em 4 de outubro de 1901 deu entrada no The Patent Office of Washington DC, pedindo privilégio para as suas invenções, tendo obtido, em 11 de outubro de 1904 a patente 771.917 , para um transmissor de ondas; a 22 de novembro de 1904, a patente 775.337 para um telefone sem fio e a 775.846 para um telégrafo sem fio.

Os seus trabalhos foram noticiados em 12 de outubro de 1902, no jornal americano "The New York Herald", em reportagem sobre as experiências desenvolvidas na época, inclusive por cientistas americanos, alemães, ingleses dentre outros, na transmissão de sons sem uso de aparelhos com fio.

Ressalta o jornal:

"Por entre os cientistas, o brasileiro Padre Landell de Moura é muito pouco conhecido. Poucos deles tem dado atenção aos seus títulos para ser o pioneiro nesse ramo de investigações elétricas. Mas antes de Brigton e Ruhmer, o Padre Landell, após anos de experimentação, conseguiu obter uma patente brasileira para sua invenção, que ele chamou de Gouradphone".

O jornal publica uma ampla reportagem sobre Landell de Moura, sua vida e obra, completada por uma fotografia do Padre, intitulada:

"Padre Landell de Moura - inventor do telefone sem fio" (denominação de época para a radiotelefonia ou a transmissão da voz humana à distância sem fio condutor).

Nas cartas-patentes, fica claro que o padre Roberto Landell de Moura recomendou o emprego das ondas curtas para facilitar as transmissões quando essas ondas não eram sequer cogitadas por outros cientistas.

Além disso, Landell deixou manuscritos que provam que, em 1904, quando ainda estava nos EUA, projetou a transmissão de imagens (Televisão) e textos (Teletipo) à distância sem fios. Ele batizou a primitiva TV de "The Telephotorama ou A visão à distância".

Também há documentação de que foi um dos pioneiros no desenvolvimento do controle remoto pelo rádio. Esses projetos não foram adiante porque, como ele próprio disse em uma entrevista à imprensa brasileira, foi "forçado" a abandonar a carreira científica.

Roberto Landell de Moura faleceu de tuberculose, aos 67 anos, no anonimato científico, no Hospital da Beneficência Portuguesa, em Porto Alegre.

Nos últimos momentos de sua vida, quando alguém indagou sobre os progressos da radiodifusão, ele simplesmente respondeu: "São águas passadas."

Demonstração dos inventos em 1984

Em 7 de setembro de 1984, em Porto Alegre, foi feita uma demonstração pública utilizando-se um rádio montado por uma equipe da Cientec com base na patente norte-americana do padre-cientista (The Wave Transmitter). Na oportunidade, algumas palavras foram pronunciadas pelo então Governador do Estado, Jair Soares, provando que a invenção do Padre Landell realmente funcionou.

Bioeletrografia

Em 1904, ele descobriu o método que hoje é conhecido como Bioeletrografia ou Fotografia Kirlian.

Documentos originais

Os originais das anotações do Padre Roberto Landell de Moura estão no Museu Histórico e Geográfico do Rio Grande do Sul.

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Documentos relativos à obtenção das Patentes Transmissor de Ondas, Telefone Sem Fio e Transmissor e Receptor de Telegrafia em 1904.

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Vírus de Estado: Quando os governos se tornam hackers

Informática

Com informações da New Scientist - 02/10/2012

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O malware constrói um modelo 3D do ambiente do usuário, que pode então ser examinado para bisbilhotar detalhes de sua vida pessoal, ou para encontrar informações ou objetos valiosos.[Imagem: Templeman et al.]

Vírus governamentais

Que a espionagem sempre foi tipicamente uma atividade de Estado, todo o mundo já sabe.

Até recentemente, porém, a espionagem digital era tida como coisa de hackers, crackers e outros amigos do alheio com maior conhecimento de informática, sempre interessados em contas de banco e similares.

Por isso causaram surpresa as revelações mais recentes dos "hackers de Estado" e seus "vírus governamentais".

Embora especialistas em segurança afirmem que os vírus e malwares financiados por governos devam existir aos milhares, o assunto só se tornou público com a descoberta dos vírus Flame e Stuxnet.

Malware invade câmera

Agora, especialistas do Centro de Guerra Naval dos Estados Unidos e da Universidade de Indiana anunciaram a criação de um malware que assume o controle das câmeras de smartphones e outros aparelhos portáteis.

Ao contrário dos outros malwares, que normalmente visam as chamadas "informações digitais" - como senhas de banco, números de cartão de crédito etc. - o novo invasor se preocupa em localizar fisicamente o portador do aparelho e ver tudo o que há à sua volta.

Chamado PlaceRaider - "invasor de lugares" em tradução livre - o malware captura imagens do entorno da pessoa, traçando um mapa 3D do local, que é enviado para o ladrão das informações.

Como ficar tirando fotos continuamente demandaria uma banda de transmissão que faria o usuário desconfiar, o PlaceRaider usa o giroscópio e o acelerômetro dos smartphones para instruir o malware a tirar fotos apenas quando elas serão úteis para o invasor.

Assim, ele não aciona a câmera quando o telefone está sobre a mesa ou no bolso do usuário.

Para certificar-se de que a vítima não desconfie mesmo de nada, o PlaceRaider silencia os sons do fechamento do obturador da câmera e também cobre a imagem de visualização que normalmente aparece quando uma foto é tirada.

Guerra eletrônica

Com uma sequência adequada de fotos, o programa constrói um modelo 3D do ambiente do usuário, que pode então ser examinado para bisbilhotar detalhes de sua vida pessoal, ou para encontrar informações ou objetos valiosos.

O malware PlaceRaider pode ser escondido dentro das chamadas apps, aplicativos que são baixados pelos usuários para funções específicas ou para divertimento.

Seguindo os pesquisadores, trata-se de um invasor de alta tecnologia, que provavelmente só poderá ser replicado por pessoal ligado a governos e universidades.

Assim, além de ser uma versão do Grande Irmão nunca imaginada por George Orwell, é fácil ver na espionagem industrial um foco de ação privilegiado para a nova arma da nunca declarada guerra eletrônica.

Guerra cibernética: guerra fria ou ameaça iminente?

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Bibliografia:

PlaceRaider: Virtual Theft in Physical Spaces with Smartphones

Robert Templeman, Zahid Rahman, David Crandall, Apu Kapadia

arXiv

http://arxiv.org/abs/1209.5982

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Meio carro, meio moto, veículo de duas rodas equilibra-se sozinho

Mecânica

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=meio-carro-meio-moto-dispensa-equilibrio&id=010170121002

Com informações da BBC - 02/10/2012

 

Meio carro, meio moto dispensa o equilíbrio

O "carro cortado ao meio" não cai mesmo se atingido por outro veículo em baixa velocidade.[Imagem: LIT Motors]

Carro cortado

Embora lembre uma motocicleta, o C-1 está mais para um carro cortado ao meio.

O veículo, movido a eletricidade, é uma criação de Danny Kim e sua equipe de engenheiros da Lit Motors.

Eles descrevem seu veículo inovador exatamente assim, como um "carro cortado pela metade". Mas logo se esquecem, e voltam a chamá-lo de "moto".

Desenvolvido para suportar impacto, o C-1 é um veículo de duas rodas estabilizado por giroscópios controlados eletronicamente para criar mais de 500 quilos de força de tração.

Isso ajuda a manter o veículo de pé e apto a enfrentar condições adversas como chuva, neve e até colisões.

"Desenvolvemos nosso próprio algoritmo de estabilidade, que mantém (o motorista) seguro e faz a moto acessível a qualquer pessoa," opina Kim.

Segundo ele, o motorista deve ser habilitado a dirigir um automóvel, mas não precisa entender nada de motos.

Meio carro, meio moto dispensa o equilíbrio

Já há uma versão que promete ser o sonho dos motoboys. [Imagem: LIT Motors]

Moto coberta

O protótipo do C-1 lembra o de uma moto, mas com uma cobertura aerodinâmica. A moto, ou "meio-carro", é capaz de inclinar-se até 15 graus, capacidade que deve aumentar em versões futuras do projeto.

O objetivo de seus criadores é que o veículo tenha autonomia de 320 quilômetros por recarga de bateria.

A velocidade máxima do C-1 é de 193 km/h, e ele vai de zero a 96 km/h em cerca de seis segundos.

A versão do C-1 para o varejo deverá ficar pronta em 2014, a um custo de US$ 24 mil - preço considerado excessivo por muitos observadores do mercado.

A Lit Motors afirma que pretende reduzir o preço no futuro, quando for possível lucrar com a escala de vendas.

O C-1 também deve incluir airbag, cinto de segurança e portas reforçadas com aço, para aumentar a segurança do motorista/motociclista.

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Planta amazônica protege a pele melhor que filtros solares

26/09/2012

Diário da Saúde

Com informações da Agência USP

Planta amazônica protege a pele melhor que filtros solares

A proteção da pele com extrato de plantas pode eliminar os efeitos indesejáveis dos filtros solares, que penetram na pele e acabam aumentando os radicais livres.[Imagem: Wikipedia/João Medeiros]

Almecegueira ou breu

O extrato da planta amazônica Protium heptaphyllum, também conhecida como almecegueira ou breu, é eficiente na proteção da pele contra a radiação solar.

Cientistas na Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto, da USP, demonstraram que o vegetal tem propriedades antioxidantes, que agem no combate aos radicais livres, auxiliando na prevenção contra o envelhecimento e o surgimento de câncer de pele.

O efeito é similar ao do camapu, outra planta com ação anti-inflamatória em peles sensíveis, também relevada por um estudo brasileiro.

Controle dos radicais livres

Os componentes do extrato de almecegueira, quando aplicado sobre a pele, agem para a preservação de sistemas responsáveis pelo controle dos radicais livres no organismo humano.

Com a irradiação da superfície cutânea pelos raios ultravioletas, há um desequilíbrio entre a proporção das substâncias nocivas e seus combatentes. Assim, os agentes protetores naturais sofrem uma queda ao serem consumidos em sua ação para a remoção dos radicais livres.

"A radiação solar provoca a geração de muitos radicais livres na pele e os mecanismos antioxidantes naturais não são suficientes para neutralizar todos eles, resultando em danos ao tecido", explica a farmacêutica Ana Luiza Scarano Aguillera Forte, autora do trabalho.

"Como o extrato tem grandes quantidades de antioxidantes, ele mesmo sequestra os radicais livres na pele", completa.

Potencialidade das plantas amazônicas

Anteriormente aos estudos in vivo, foram realizados testes com o extrato de Protium e de outros três vegetais amazônicos com maior atividade antioxidante dentre um grupo de 40, que fazem parte do Programa de Pesquisa em Biodiversidade do governo federal.

As plantas foram catalogadas pela pesquisadora Maria das Graças Bichara Zogbi, do Museu Paraense Emílio Goeldi.

Ana Luiza observou as propriedades antioxidantes e os efeitos tóxicos dos extratos utilizando cultura de células. Como todos os vegetais apresentaram bons resultados quanto à ação contra radicais livres, a escolha se deu a partir da toxicidade. "O extrato que se mostrou menos tóxico quando irradiado no UVB foi o Protium, por isso foi o escolhido", relata.

UVB

Durante o estudo, o gel formulado com o extrato de Protium heptaphyllum foi aplicado sobre a pele de camundongos sem pelos, os quais foram submetidos aos raios ultravioleta B (UVB), radiação mais energética, que é responsável pela vermelhidão, primeira resposta da pele à exposição ao sol.

Foram testados dois sistemas responsáveis pela proteção antioxidante da pele - a enzima superóxido dismutase (SOD) e a glutationa (GSH) -, e uma enzima indicadora de inflamação - a mieloperoxidase (MPO).

Com o recebimento dos raios UVB, quando não há a aplicação de extrato, a SOD e a GSH do sistema protetor cutâneo sofrem queda.

"No entanto, essa queda dos sistemas protetores endógenos não foi observada nos animais que receberam a formulação contendo o extrato", conta Ana Luiza.

Efeitos danosos dos filtros solares

Apesar dos resultados positivos, antes que o produto possa ser disponibilizado ao consumidor ainda é necessária uma série de novos testes, para constatação da segurança e de sua não toxicidade, além dos efeitos em geral do gel.

Ainda assim, é possível constatar as potencialidades do uso do extrato da Protium heptaphyllum na proteção contra os efeitos da radiação solar, inclusive com relação aos produtos já existentes no mercado, como os filtros solares.

Existem, inclusive, estudos que apontam que os protetores - que deveriam ficar apenas na superfície da pele - podem penetrar nas camadas cutâneas mais profundas, causando o aumento de radicais livres (gerados a partir da degradação do filtro solar exposto à radiação).

Assim, o uso do extrato vegetal estudado poderia prevenir essa reação.

Veja outras pesquisas recentes envolvendo o uso de plantas medicinais na proteção e cuidados com a pele.

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Veneno de cobra produz analgésico superior à morfina

05/10/2012

http://www.diariodasaude.com.br

Com informações da New Scientist

Veneno de cobra produz analgésico superior à morfina

O veneno de uma das cobras mais rápidas e mais mortais da Terra - mamba-preta (Dendroaspis polylepis) - é a chave para um anestésico melhor do que a morfina. [Imagem: Bill Love/Wikipedia]

Analgésico de cobra

A picada de uma mamba-preta (Dendroaspis polylepis) pode matar uma pessoa em meia hora.

Mas esse mesmo veneno, de uma das cobras mais rápidas e mais mortais da Terra, é a chave para um anestésico melhor do que a morfina.

Além de ter efeito similar sobre a dor, o composto derivado da cobra africana não tem os efeitos colaterais da morfina.

Anne Baron, do Centro Nacional de Pesquisas Científicas da França (CNRS) estava testando centenas de compostos em busca de um capaz de bloquear os canais iônicos nos nervos que detectam substâncias ácidas.

Esses canais iônicos são os caminhos principais pelos quais a dor percorre o organismo até ativar o cérebro.

E, curiosamente, o mais eficiente desses compostos foi o veneno da mamba-preta.

Mambalginas

De posse dos resultados, a equipe partiu para isolar as proteínas no veneno que desempenham o papel sobre o sistema nervoso.

Os cientistas batizaram as proteínas de mambalginas, que foram então purificadas para testes em animais.

Os experimentos mostraram que as mambalginas funcionam de forma diferente da morfina. Mas, mesmo não ativando os receptores de opioides, o efeito analgésico dos dois fármacos é praticamente o mesmo.

A grande expectativa da equipe é que as mambalginas possam se transformar em um medicamento sem os efeitos colaterais da morfina, que incluem dependência e problemas respiratórios.

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Reciclagem de concreto feita com raios

    Meio ambiente

Reciclagem de cimento e concreto é feita com raios

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/10/2012

 

Concreto é reciclado com raios

Engenheiros alemães estão usando raios para desmontar o concreto e reciclar seus componentes.[Imagem: Fraunhofer IBP]

Emissões concretas

Milhares de caçambas trafegam todos os dias pelas grandes e pequenas cidades do mundo todo, levando para descarte milhões de toneladas de pedaços de concreto retirados de obras e demolições.

O impacto sobre o meio ambiente, e o custo das novas construções, seriam muito menores se fosse possível reciclar esse concreto.

Para se ter uma ideia do impacto das emissões de CO2 geradas pela produção de cimento, basta ver que a produção de uma tonelada de cimento libera de 650 a 700 quilogramas de dióxido de carbono.

Isto significa que de 8 a 15 por cento da emissão anual global de CO2 é devida unicamente à fabricação de concreto.

E, até hoje, não existe uma solução ideal para a reciclagem do concreto descartado.

O que existe hoje é o chamado downcycling, com a reutilização de uma parte do material em aplicações menos nobres, cuja qualidade deteriora a cada reutilização.

Reciclagem do concreto e cimento

Não satisfeito com a situação, o Dr. Volker Thome, do Instituto de Física das Construções, em Holzkirchen, na Alemanha, foi buscar inspiração em uma técnica explosiva criada por pesquisadores russos nos anos 1940.

Ele queria eliminar o maior problema de todas as tentativas feitas até agora de reciclar o concreto e o cimento: a enorme quantidade de poeira gerada na moagem do material.

Além disso, seu interesse é obter de volta as partículas de brita incorporadas no concreto, e reutilizá-las sem perda de qualidade, para o que a moagem não é uma solução adequada.

Para alcançar esses objetivos, Thome reviveu um método desenvolvido por cientistas russos na década de 1940, mas que depois foi abandonado: a fragmentação eletrodinâmica.

Esta técnica permite que concreto seja dividido em seus componentes individuais - agregado e cimento.

Força dielétrica

O método de "desmontagem" do concreto consiste em uma autêntica tempestade de raios, rompendo o concreto com descargas elétricas.

"Normalmente um raio prefere viajar através do ar ou da água, e não através de sólidos," explica Thomas. Mas, para que o raio exploda o concreto, é necessário garantir que ele atinja e penetre no aglomerado.

Mais de 70 anos atrás, cientistas russos descobriram que a força dielétrica, isto é, a resistência de um fluido ou sólido a um impulso elétrico, não é uma constante física, mas varia com a duração do raio.

"Com uma descarga extremamente curta - menos de 500 nanossegundos - a água atinge imediatamente uma força dielétrica mais alta do que a maioria dos sólidos," explica Thome.

Isto significa que, se o concreto estiver imerso em água e for atingido por uma descarga de 150 nanossegundos, o raio vai correr através do sólido, e não através da água.

Fragmentação eletrodinâmica

Esta é a essência do método.

No concreto, o raio corre ao longo do caminho de menor resistência, a fronteira entre os componentes que o formam, ou seja, entre o cascalho e o cimento.

O primeiro impulso enfraquece mecanicamente o material. Em seguida, forma-se um canal de plasma no concreto que cresce durante alguns milésimos de segundo, produzindo uma onda de pressão de dentro para fora.

"A força dessa onda de pressão é comparável com uma pequena explosão", diz Thome.

O concreto é dilacerado e dividido em seus componentes básicos, estando todos prontos para reúso.

No experimento em escala de laboratório, os pesquisadores já conseguem processar uma tonelada de resíduos de concreto por hora.

"Para trabalhar de forma eficiente, nosso objetivo é atingir um processamento de pelo menos 20 toneladas por hora," diz Thome.

Segundo ele, a expectativa é que, dentro de dois anos, o sistema possa estar operando em escala industrial, pronto para lançamento no mercado.

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Mitologia Grega: Urano


imageNa mitologia grega a imponente personificação do Céu, e também o deus Céu dos romanos, a antiga deidade grega dos céus e o mais velho deus supremo, que foi pai de Cronos, o Saturno dos romanos, e de Ciclopes e Titãs, antecessores dos deuses do Olimpo.

O primeiro rei dos deuses e que encarnou o impulso fecundante primário da natureza teve sua origem pré-grega e oriental e a história apresenta semelhança com o mito hitita de Kumarbi.

Segundo a Teogonia (1. nas religiões politeístas, narração do nascimento dos deuses e apresentação da sua genealogia. 2. (1874) conjunto de divindades cujo culto fundamenta a organização religiosa de um povo politeísta) de Hesíodo, um dos dois grandes poetas gregos da idade arcaica, em cuja obra, junto com a de Homero, edificou-se a identidade helênica, foi gerado por Gaia ou Géia, a deusa Terra nascida do Caos original e mãe também das montanhas e do mar. Contraiu matrimônio com sua mãe Gaia e geraram os três ramos: os Titãs, os Ciclopes e os Hecatonquiros.

Por odiar os filhos, encerrava-os no corpo de Gaia, até que Cronos, um dos Titãs, o mais temível de seus filhos, incentivado pela mãe Gaia, o castrou com uma cimitarra. (espada de lâmina curva mais larga na extremidade livre, com gume no lado convexo, us. por certos povos orientais (árabes, turcos, persas) esp. pelos guerreiros muçulmanos; alfanje; durindana).

Das gotas de sangue que caíram sobre ela nasceram as Erínias, os Gigantes e as ninfas Melíades. Os testículos decepados flutuaram no mar e formaram uma espuma branca, de que nasceu Afrodite, a deusa do amor. Com seu ato, Cronos separou o Céu da Terra e permitiu que o mundo adquirisse uma forma ordenada. Na Grécia clássica praticamente não havia culto a esse deus. Cronos seria destronado pelo poderoso filho e supremo deus Zeus, que fundou o panteão helênico clássico.

Curiosidade: nome dado ao sétimo planeta a partir do Sol e é o terceiro maior no sistema solar, descoberto (1781) pelo germânico William Herschel (1738-1822). Tem um diâmetro equatorial de 51.800 quilômetros (32.190 milhas) e orbita o Sol a cada 84,01anos terrestres. A distância média ao Sol é 2,87 bilhões de quilômetros (1,78 bilhões de milhas). A duração de um dia neste planeta é 17 horas e 14 minutos. Tem pelo menos 15 luas, sendo as duas maiores, Titânia e Oberon, também descobertas por Herschel(1787).

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Figura copiada do site ANCIENT GREECE: http://www.tqnyc.org/

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O que é smartphone e para que serve?

Thiago Barros Para o TechTudo - http://www.techtudo.com.br/

imageSmartphone é, em tradução literal, "um telefone inteligente". E não há melhor maneira de definir este tipo de produto. Ele é a evolução do celular. A capacidade de realizar e receber chamadas é “apenas um detalhe” para este aparelho, que permite uma infinidade de possibilidades. Os modelos são muitos, com os mais diversos tipos e funções que você pode imaginar.

Multitarefa: iPhone de Steve Jobs iniciou a moda dos smartphones (Foto:clip_image002 Divulgação)

Os smartphones são híbridos entre celulares e computadores. Não têm o hardware potente de um PC, mas também não são tão simples quanto um telefone. Afinal, eles englobam algumas das principais tecnologias de comunicação em somente um local: internet, GPS, e-mail, SMS, mensageiro instantâneo e aplicativos para muitos fins. Para muitos, é como ter o mundo ao alcance de um simples toque.

Para que serve um smartphone?

Imagine que você esteja no carro, indo para uma reunião superimportante do trabalho e se perdeu no meio do caminho. Se você tivesse um celular normal, poderia tentar ligar ou só mandar uma mensagem de texto para alguém da sua empresa, avisando que iria se atrasar. Com um smartphone, não. É possível, por exemplo, ativar seu GPS para eleger uma melhor rota para o local desejado, acessar a internet e se comunicar por meio de alguma rede social no trânsito, ou até mesmo participar da reunião usando o recurso de videoconferência.

O smartphone serve para estar sempre em contato com alguém. Seja um amigo, sua empresa ou até mesmo os veículos de comunicação que você mais gosta. Ele envia e-mails naqueles momentos em que você não tem um computador por perto, ou permite que você leia as notícia que todos estão comentando, mas você não teve tempo de ver no jornal ao sair de casa. Como não poderia faltar, ele também é uma ótima opção de entretenimento.

clip_image004Diversão também é um dos atrativos dos smartphones (Foto: Rafael Silva/Tecnoblog)

Com um smartphone é possível fotografar, filmar, assistir filmes, ouvir música, e em alguns modelos, até ver televisão. E a quantidade de aplicativos para eles é enorme: há desde ferramentas para o trabalho, como editores de texto e de imagem, até opções para se divertir, com joguinhos viciantes como “Angry Birds” e “World of Goo”.

Com um smartphone, você também pode ficar de olho em informações importantes, como taxas de câmbio, previsão do tempo e até o trânsito, além de ter uma calculadora e um calendário sempre a mão, ler seus jornais e revistas favoritos, fazer compras online e até mesmo pagar suas contas e verificar seu saldo no aplicativo do seu banco (e sem risco de roubarem seus dados com vírus).

Também é importante ressaltar a conectividade dos smartphones: Bluetooth, Wi-Fi, USB,… Sem falar nas funções “externas” do aparelho. Um smartphone pode funcionar, por exemplo, como lanterna ou controle remoto, e até como bússola.

Por que comprar um smartphone?

Cada possível usuário pode ter o seu motivo especial para comprar um smartphone, mas a certeza é de que praticamente todas as pessoas precisam de um. Seja para as tarefas mais simples, como simplesmente navegar na internet, utilizar as redes sociais e fotografar seus momentos mais especiais, ou então para estar sempre de olho em notícias e realizar tarefas longe do computador.

A principal razão para se comprar um smartphone é justamente a sua polivalência. Ele serve para tanta coisa que com certeza vai facilitar alguma coisa da sua vida. Afinal, hoje em dia nem mesmo o preço é uma barreira. É claro que existem aparelhos bem caros, mas também já existem smartphones simples, com preços bem semelhantes aos de “celulares normais”.

Se você vai investir na compra de um novo aparelho, o ideal é fazer a transição para o smartphone. Independentemente de sua idade e do uso que você faz do telefone celular, nunca é tarde ou cedo demais para se adaptar às novas tecnologias e perceber que um telefone, hoje, pode fazer muito mais do que somente ligar.

Qual smartphone comprar?

O mercado dos smartphones cresceu muito nos últimos anos e, com isso, surgiram diversas opções nas prateleiras das lojas em todo o país. Mas é preciso tomar cuidado na hora de se adquirir um novo telefone. Nem sempre o mais barato é a melhor opção, assim como não é porque um aparelho é caro que ele vai ser extremamente superior a um de valor inferior.

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Galaxy, da Samsung, é um dos smarts mais famosos (Foto: Rafael Silva/Tecnoblog)

As principais marcas de smartphones no mercado são: Apple, Samsung, Motorola, LG, Nokia e BlackBerry. Cada uma tem suas particularidades. Entre os sistemas operacionais, os líderes são o iOS, do iPhone; o Android, do Google; e o Windows Phone, da Microsoft; mas o Symbian, da Nokia, também é uma opção bastante popular.

A batalha pela ponta do mercado fica entre o iPhone e os aparelhos com Android, com o smartphone da Apple ainda levando ligeira vantagem. Entenda as diferenças entre ambos antes de escolher qual telefone levar para casa, e não se esqueça também de que para se aproveitar da melhor forma um smartphone é preciso assinar um pacote de dados com sua operadora de telefonia móvel. Afinal, a Internet é a base de toda a inovação que este tipo de produto. De pouca coisa adianta comprar um smartphone sem que ele tenha a tecnologia 3G habilitada.

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O que é Ultrabook e qual suas vantagens?

Hoje em dia, diante de tantas tecnologias inovadoras que se insurgem a cada momento, torna-se difícil compreender para que servem, o que podem fazer, vantagens e desvantagens de seu uso em relação a outras existentes, dentre outros parâmetros comparativos.

Pode-se afirmar que, somente a nova geração, a juventude contemporânea, absorve tais novidades com a rapidez com que elas se apresentam. Os mais velhos, mesmo aqueles com maior conhecimento de informática, não conseguem acompanhar o ritmo frenético dos constantes lançamentos que nos bombardeiam de todos os lados e de todos os ângulos com novas invenções qual show pirotécnico em épocas festivas.

Pensando nestes retardatários tecnológicos, incapazes de assimilar com a mesma rapidez as sucessivas invenções cibernéticas, o blog Pa-Rumão está publicando uma série de artigos discorrendo sobre algumas das mais propaladas. Antromsil.

 

Finte: Tecnoinfobrasilclip_image002

Uma nova era se inicia, e com ela suas novidades tecnológicas, uma das novidades que prometem chegar para ficar no mercado em 2012, são os Ultrabooks.

Mais afinal o que é um Ultrabook, qual suas vantagens. Essas são umas das maiores duvidas dos leitores atualmente.

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( Imagem acima de um Ultrabook sendo sustentado nas pontas dos dedos )

Foi pensando nisso que resolvemos esclarecer essas e outras duvidas.

Pois bem, o Ultrabook é uma das maiores novidades no mercado mundial, e foi apresentado no CES 2012 como um novo formato para o velho notebook, deixando o para trás em diversos aspectos.

Apresentado como um novo conceito de notebook, desenvolvido pela Intel. Em maio de 2011, a fabricante de chips investiu nessa nova classe de computadores e, desde então, empresas como Acer, Asus, LG e HP já lançaram ou anunciaram modelos que seguem o novo conceito.

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Veja espessura de um Ultrabook apresentado pela Intel no CES 2012

De acordo com a Intel para que um notebook se enquadrar na categoria de Ultrabook, é preciso que ele tenha menos de 21 milímetros de espessura, e o mais complicado, custe menos de mil dólares, aqui no Brasil essa faixa se estende a 2 mil reais de acordo com diretor de marketing da Intel no pais.

Mais ainda não chegamos nos seus pontos cruciais, o Ultrabook contem 3 grandes vantagens em comparação aos notebooks. Pouco peso, hardware mais potente, e bateria com maior durabilidade.

Os consumidores só contavam com 2 tipos de notebooks, os ultra-portáteis, com hardware muito inferior aos convencionais, sendo um exemplo de ultra-portátil, o netbook.

E posteriormente contavam com aqueles modelos superiores em questão de hardware, mais que nada tinham de portáteis, os quais consomem a carga de suas baterias rapidamente.

Portanto, as principais vantagens dos Ultrabooks são:

· Peso Inferior

· Hardware Superior

· Maior Durabilidade da Bateria

· Baixo Custo (Será?)

· Demora entre 5 a 6 segundos para ser totalmente ligado

Esperamos ter esclarecido essas pequena duvidas a respeito do seguimento dos Ultrabooks.

Elaboramos uma pequena matéria, no qual seu entendimento seja melhor assimilado.

Equipe Tecnoinfobrasil agradece.

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Nota: Pelo que eu entendi, trata-se de um notebook melhorado (antromsil)

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