Radiação esteriliza pernilongos da dengue

24/07/2012

Redação do Diário da Saúde

 

imageProcesso radioativo

Cientistas do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena), da USP, e da empresa Bioagri, desenvolveram uma técnica para tornar estéril o macho do pernilongo transmissor da dengue.

O método interfere no ciclo reprodutivo do inseto por meio de um processo radioativo, sem fazer uso de produtos químicos e sem manipulações genéticas.

Desta forma, a técnica pode ser uma alternativa à extremamente controversa liberação de pernilongos transgênicos, que está sendo feita livremente no Brasil, mas que é repudiada no restante do mundo.

Radiação esterilizante

"Usamos uma quantidade de energia que não mata o inseto, mas provoca mudanças em seu sistema biológico", garante o professor Valter Arthur, coordenador da pesquisa.

O ciclo reprodutivo do pernilongo passa por ovo, larva, pupa e adulto, em aproximadamente 14 dias.

A aplicação da radioatividade é feita na fase de pupas, que são irradiadas em uma fonte de Cobalto-60, fazendo com que os machos se transformem em insetos estéreis.

"Eles até copulam, mas não fertilizam as fêmeas, que são as transmissoras do vírus da dengue, ou seja, o ciclo continua completo. Mas, como os ovos não geram nada, conseguiremos baixar significativamente a infestação do mosquito e, consequentemente, o da doença", diz o pesquisador.

Sem transmissão

Os mosquitos vêm sendo criados na unidade da Bioagri, instalada em Charqueada, interior de São Paulo, de onde seguem para o laboratório do Cena, onde recebem a radiação.

"O objetivo da pesquisa é o de reduzir a transmissão da dengue, por meio da liberação no ambiente de mosquitos machos estéreis em grande quantidade, que competirão com os nativos.

"Uma vez copuladas, as fêmeas vão gerar os ovos inférteis, dos quais não eclodirão larvas, e consequentemente ocorrerá uma diminuição da população de transmissores da dengue", finalizou professor Valter.

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Desastre de Fukushima foi causado por "acordo secreto e fraudulento"

Plantão

Carlos Orsi - Inovação Unicamp - 19/07/2012

 

   A usina nuclear de Fukushima, no Japão, continua preocupando os japoneses e especialistas do mundo todo.

A gente pensa que só existe fraude no Brasil. Não, a contaminação se espalha qual vazamento de radiação como esta de Fukushima. As autoridades, como era de se suspeitar, sempre contribuem para chafurdar ainda mais  o lodaçal de fraudes e corrupção, uma dupla clássica que assinala a falta de caráter dos homens que ocupam altos postos nos escalões do poder industrial, comercial e governamental.  Uma vergonha para o planeta Terra, como um todo! Antromsil.

Problemas de hierarquia

O relatório da comissão de inquérito sobre o desastre na usina nuclear de Fukushima, no Japão, entregue à Dieta (o Parlamento japonês) no início de julho, afirma que, embora os eventos que levaram ao radiação e à remoção de 150.000 moradores das imediações do complexo nuclear tenham sido desencadeados por fenômenos naturais, o desastre em si teve forte responsabilidade humana. A usina de Fukushima foi atingida por um terremoto, seguido de um tsunami, em 11 de março de 2011.

"O acidente na Usina Nuclear de Fukushima Daiichi não pode ser encarado como um desastre natural", escreveu o presidente do inquérito, o médico Kiyoshi Kurokawa, ex-presidente do Conselho de Ciência do Japão. "Tratou-se de um desastre de causa profundamente humana, que poderia e deveria ter sido previsto e evitado. Além disso, seus efeitos poderiam ter sido mitigados por uma resposta humana mais eficaz".

Kurokawa prossegue afirmando que o desastre foi um "produto japonês", causado por tradições da cultura do país, como "obediência automática; relutância em questionar autoridade; devoção a 'seguir o programa'". Ele especula que, se outros japoneses ocupassem os postos-chave que falharam no desastre, os resultados teriam sido os mesmos.

Sem fiscalização da sociedade

Entre as causas profundas do desastre, Kurokawa cita o fato de que o setor nuclear japonês sempre se manteve "imune ao escrutínio da sociedade civil", regulamentado "pela mesma burocracia encarregada de promovê-lo".

Ele conclui que a mentalidade burocrática acabou pondo os interesses dos órgãos governamentais envolvidos acima da segurança da população.

O relatório conclui que as explosões e o vazamento de radiação em Fukushima, causados pelo colapso do fornecimento de energia para os sistemas encarregados de controlar a temperatura dos reatores nucleares, foram, em última instância, causados por negligência do operador e dos órgãos reguladores.

"As causas imediatas do acidente eram todas previsíveis antes de 11 de março (...) a Usina Nuclear de Fukushima Daiichi era incapaz de suportar o terremoto e o tsunami que a atingiram naquele dia".

O texto acusa a empresa TEPCo, operadora da usina, e agências governamentais de "falhar em desenvolver corretamente os requisitos de segurança mais fundamentais", como uma avaliação da probabilidade de danos desse tipo de desastre e a preparação de um plano de remoção da população.

"A TEPCO e a Agência de Segurança Nuclear e Industrial tinham consciência da necessidade de reforços estruturais" na usina, afirma o relatório, acrescentando que a agência, no entanto, falhou m exigir a implementação da medida antes do acidente. "E embora houvesse consciência dos riscos de um tsunami para o núcleo dos reatores nucleares, nenhuma regulamentação foi criada".

Acordo secreto e fraudulento

O texto afirma que a possibilidade de um tsunami causar um blecaute na usina de Fukushima era conhecido desde 2006, tanto pelo operador quanto pelos reguladores, mas que nenhuma medida foi tomada a respeito.

O relatório conclui que o acidente foi o resultado de "colusão [acordo secreto e fraudulento] entre o governo, as agências reguladoras e a TEPCO". As partes são acusadas de "trair o direito da nação de viver livre de acidentes nucleares".

Foi apenas em junho de 2012, mais de um ano após o desastre, que o governo japonês decidiu autorizar a reativação de dois reatores nucleares no país. A legislação japonesa exige que cada reator seja desativado periodicamente, para manutenção, e a reativação só pode ocorrer com permissão das autoridades.

Até Fukushima, essa autorização não passava de uma formalidade burocrática, mas desde o acidente, nenhuma permissão para religar reatores havia sido concedida. Com isso, todos os 50 reatores nucleares do país encontravam-se desligados no fim de maio.

Em 16 de junho, o primeiro-ministro Yoshihiko Noda anunciou a reativação de dois reatores da usina de Oi, no oeste do país, depois de obter o apoio do prefeito de Oi e do governador da região.

Segundo o jornal britânico The Guardian, o primeiro-ministro vinha sendo pressionado por um lobby de empresários que temia que a indústria fosse atingida por uma escassez de eletricidade.

A decisão, no entanto, enfrentou contestações: ainda segundo a publicação britânica, cerca de 10.000 manifestantes reuniram-se do lado de fora do gabinete do chefe do governo para protestar contra a autorização.

Virada antinuclear

O Japão deve reduzir a participação da fonte nuclear a 15% de sua capacidade geradora de eletricidade até 2030, um encolhimento significativo em relação aos 26% atualmente ocupados pelo setor.

Com isso, a pesquisa e desenvolvimento na área deverá focalizar estudos sobre descontaminação e desativação, e as matrículas em cursos superiores de energia nuclear já caíram 16%, informava reportagem publicada na edição de 8 de junho da revista Science, pouco antes da reativação de Oi.

Pesquisa de opinião pública indica que, um mês após Fukushima, 10% dos japoneses ainda apoiavam um aumento no uso de energia nuclear no país. Essa proporção havia caído a 2%, seis meses mais tarde.

Essa virada antinuclear da opinião pública japonesa já ameaça a pesquisa e desenvolvimento do setor, indicou a mesma reportagem da Science, que contatou que os investimentos no setor agora concentram-se em questões de desativação e descontaminação, e ainda uma queda de 16% nas matrículas em cursos superiores voltados para a área.

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Composto botânico cura gripe sem efeitos colaterais

20/07/2012

Redação do Diário da Saúde

Imatgem ilustrativa

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Ácido abscísico

Pesquisadores norte-americanos descobriram que o ácido abscísico, encontrado nas plantas, tem forte efeito anti-inflamatório nos pulmões e no aparelho digestivo.

O ácido abscísico é um hormônio vegetal que tem como função a regulação de vários aspectos ligados à fisiologia das plantas. Entre outras funções, ele ajuda no crescimento e no desenvolvimento do caule.

"Nós mostramos definitivamente que o ácido abscísico não apenas atenua a atividade inflamatória do pulmão, como também ele ajuda na recuperação e aumenta a sobrevivência de camundongos infectados com gripe," disse a Dra. Raquel Hontecillas, da Universidade da Virgínia, nos EUA.

Segundo ela, os efeitos imunológicos do hormônio vegetal já foram também extensivamente demonstrados com relação ao sistema digestivo.

Ação pós-infecção

O mais interessante da pesquisa é que ela demonstrou que o ácido abscísico é eficaz contra a gripe mesmo de sete a 10 dias depois da infecção.

Isso é possível porque o composto não ataca o vírus, ele reforça o sistema imunológico.

Hoje, os antivirais, usados em casos de influenza mais graves, têm menor eficácia depois de passado o período de incubação do vírus. Sem contar o desenvolvimento de resistência contra essas drogas, que tem-se tornado uma preocupação crescente.

Em vez de atacar o vírus, como faz a maioria dos medicamentos usados para tratar infecções respiratórias, o ácido abscísico ativa um receptor que ajuda a reduzir a inflamação, sem os efeitos colaterais apresentados, por exemplo, pelas tiazolidinedionas.

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Quasares e Pulsares

Simples Astronomia

http://simplesastronomia.blogspot.com.br/

Sexta-feira, 30 de julho de 2010

  • Quasares

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Um progresso estimulante aconteceu com a recente descoberta de objetos celestes que são verdadeiras fontes de rádio, são os chamados quasares. A palavra quasar vem da expressão inglesa “quasi-star” e significa, mais ou menos, “pseudo-estrela” ou “falsa estrela”; o nome se deve ao fato de que tais objetos parecem estrelas nas fotografias. Em 1963, o astrônomo norte-americano de origem holandesa Maarten Schmidt (1929-), no Observatório de Monte Palomar (USA), investigou o espectro de uma pálida estrela azul que fora identificada como coincidente com uma fonte de ondas de rádio. Surpreendeu-se ao descobrir, através de observações e cálculos matemáticos, que esse objeto deveria estar à bilhões de anos-luz de distância da Terra.

Obviamente não era uma estrela comum. Alguns outros destes objetos têm sido descobertos, aparentemente a mais de 7 bilhões de anos-luz de distância. Para serem tão luminosos opticamente, deviam ser 200 vezes mais luminosos que as galáxias comuns. Alem disso, parecem ser muito pequenos, com um diâmetro de 1 ano-luz. Ninguém explica como quantidades enormes de energia podem ser produzidas. Existem dúvidas sobre suas verdadeiras distâncias e a energia envolvida em seu processo. Não existe ainda explicação plausível para a sua existência. O quasar 3C 273 foi o primeiro objeto de sua espécie a ser observado. Fica a 3 bilhões de anos-luz de distância. Parece estar lançando gás no espaço. Tanto a sua região central quanto o gás expelido, são fontes de ondas de rádio.

  • Pulsares

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Pulsar sugando a energia de uma estrela

Em 1967, foram registrados por astrônomos ingleses, sinais de rádio rápidos, como pulsações, com a regularidade de um relógio. Esses sinais, com períodos menores do que 1 segundo, vinham de estrelas que foram denominadas pulsares. As pulsações indicaram um objeto em rotação menor do que uma estrela anã branca, para ser capaz de girar tão rapidamente. O objeto responsável pelas pulsações é uma estrela de nêutrons, cuja existência fora prevista cerca de 40 anos antes. O pulsar mais conhecido está situado na região central da Nebulosa do Caranguejo (M1), na Constelação de Touro, onde os chineses observaram uma estrela supernova em 1054.

Trata-se de uma estrela de nêutrons. Ela se apresenta como se estivesse explodindo. A sua variação luminosa foi transformada em pulsar, que envia um lampejo a cada 3/100 de segundo. Era difícil explicar a radiação de alta energia da Nebulosa do Caranguejo (M1), antes da descoberta deste pulsar. A emissão de ondas de rádio, por essa estrela de nêutrons, verifica-se a partir de uma zona perto do pólo magnético. Desse modo, o feixe de radiações atinge o observador de maneira intermitente. Os seus pólos magnéticos não coincidem com os de rotação. Uma estrela de nêutrons é mais densa do que uma estrela anã branca e tem apenas alguns quilômetros de diâmetro. Numa estrela de nêutrons, os elétrons foram impelidos para o núcleo do átomo, formando gás neutrônio, enquanto que a parte externa da estrela continua sendo uma camada rígida de nêutrons. Evidentemente, os pulsares constituem uma alternativa depois do estágio de estrela supernova, na vida evolutiva das estrelas.

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Linha de comando: 12 Opções e Recursos do Prompt Indispensáveis

Apesar da orientação visual do Windows, muitos comandos do prompt ainda guardam grande utilidade para o usuário, seja para resolver problemas, seja para oferecer-lhe mais recursos

Por Guilherme Gouvêa Pícolo em 17/Jul/2012

Fonte: Superdownload

 

Algumas opções do prompt de comando são tão úteis, que já foram, inclusive, confirmadas para o Windows 8. São recursos que ajudam na acessibilidade do sistema, fazendo aquelas "tarefas sujas" que nem sempre são fáceis ou diretas pela interface gráfica.

Vamos à lista de opções via linha de comando:

1- Assoc

Você está em dúvida se os arquivos PDF estão associados ao Adobe Reader, ou se os ZIP estão associados ao Winzip ou ao  Winrar? Uma maneira rápida e fácil de checar as associações entre formatos de arquivos e programas é pelo comando "assoc".

Apenas digite "assoc" seguido da extensão a pesquisar.

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No nosso exemplo, podemos ver que os arquivos DOC estão associados com o OpenOffice (LibreOffice), os arquivos ZIP e HTML, com o suporte nativo do Windows (o que significa, no caso do HTML, associação com o Internet Explorer). Não existe nenhum programa associado ao formato RAR, e o leitor associado aos arquivos PDF é o Foxit Reader.

2- Robocopy - Robust File Copy

Este comando faz a cópia de arquivos, incluindo subpastas e mantendo a estrutura de diretórios original. É uma ferramenta administrativa, repleta de opções para backups dos mais variados tipos.

Além da sintaxe básica, que é "robocopy drive/pasta de origem drive/pasta de destino", o programa possui uma série de parâmetros dentre os quais podemos destacar o "/E", que copia todos os subdiretórios da estrutura da pasta origem, "/COPYALL", que replica todas as informações dos arquivos originais, "/B", que é o modo de backup e "/V", que exibe informações dos arquivos que não foram copiados por alguma razão.

Aqui, segue um arranjo simples para você fazer um backup de um diretório para um micro identificado como servidor, na rede.

"robocopy c:\dados \\servidor\backup\gui /E /B /V /COPYALL"

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3- SystemInfo

O nome já dá a dica. O systeminfo retorna informações sobre o hardware e o sistema operacional. Relaciona a versão do Windows, o fabricante do equipamento, o tipo de processador, o tamanho máximo do arquivo de paginação, a memória RAM, as configurações locais, as atualizações implementadas no sistema, o domínio da rede a que está conectado o computador e informações outras.

A sintaxe, para isso, é o próprio nome do comando.

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4- Tree

Este é um antiquíssimo comando do DOS que exibe, de maneira bem fácil de compreender, a árvore ou estrutura de pastas e subpastas de determinado drive ou diretório. Simplesmente abra o prompt de comando na pasta em que você deseja acionar o comando (clique sobre a pasta com o botão direito do mouse, mantendo o SHIFT pressionado e escolha "Abrir Janela de Comando aqui") e digite "tree".

Para armazenar o resultado num arquivo de texto, para abrir no Bloco de Notas posteriormente, ou em outro editor de textos, digite "tree > caminho.txt".

No próprio prompt de comando, você pode abrir o arquivo digitando "edit caminho.txt". O resultado mostrado será como o seguinte.

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5- Find and Compare

O comando "fc" é muito útil na comparação de arquivos, especialmente os de log, para saber se são idênticos e, em caso negativo, o que há de diferente entre eles (e em qual posição).

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No nosso exemplo, comparamos dois arquivos de texto usando "fc caminho caminho2.txt".

Mas a comparação também pode ser binária, para, por exemplo, verificar a existência de arquivos em duplicidade. Para isso, basta incluir o parâmetro /b antes dos nomes e caminhos dos arquivos comparados.

6- Driverquerry

Este comando lista os drivers instalados no sistema, sendo muito útil para a resolução de incompatibilidades ou mau funcionamento do hardware.

A sintaxe básica permite a definição do formato de saída do arquivo, que pode ser tabela (table), lista (list) ou padrão csv.

O comando a seguir salva a lista dos drivers assinados no sistema para um arquivo texto em configuração csv, para importação num software de planilhas como o Excel ou outro.

"driverquery /fo csv /si > drivers.txt"

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7- Net Start

Este comando possibilita conhecer quais recursos do Windows foram iniciados no sistema.

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8- Comandos de Rede (ipconfig e netstat)

O comando "ipconfig /all" retorna configurações básicas de sua rede, como o IP atribuído a seu PC e o gateway padrão. Se você está conectado na internet por dentro de uma rede local, esse IP não corresponde ao endereço externo da Internet, mas sim ao atribuído internamente.

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O ipconfig possui uma série de parâmetros. Por exemplo: use "ipconfig /release" para liberar o endereço de IP ao adaptador indicado e "ipconfig /renew" para solicitar e obter um novo endereço de IP.

Para enxergar todas as conexões de rede ativas no seu computador, utilize "netstat".

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9- Tasklist e Taskkill

O tasklist mostra os serviços e programas ativos no Windows, no momento.

A identificação do serviço (número relacionado) é muito útil para uso do comando taskkill, que possibilita finalizar processos e serviços. O parâmetro "/F" faz com que a finalização do processo seja forçada; o "/T" finaliza o processo principal e todos os seus processos-filhos; os parâmetros "/IM" e "/PID" identificam o processo pelo nome da imagem ou pelo seu número de id, respectivamente.

Um exemplo de uso do taskkill é:

"taskkill /f /im chrome.exe /t"

Neste caso, estamos finalizando o funcionamento do navegador Chrome - e todas as suas janelas que estão abertas no Windows.

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10- Convert

O comando convert serve para converter o sistema de arquivos de um dispositivo. Normalmente, é utilizado para converter drives com partições FAT e FAT 32 para o padrão NTFS, muito mais seguro e com mais recursos de gerenciamento de arquivos em comparação aos outros dois sistemas.

A sintaxe, para tanto, é "convert letra_do_drive: /fs:ntfs"

Claro que é um procedimento que requer backup prévio dos dados do drive a ser convertido, por medida de segurança.

11- Personalizando o prompt de comando

Para mudar o padrão de fonte, fundo e cor da fonte do prompt de comando, basta clicar com o botão direito do mouse sobre a aba superior da janela e escolher a opção "Propriedades" do menu.

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É possível também usar o comando color para redefinir as cores de fundo e da fonte. Digite, no prompt, "color /?" para ver os números (em hexadecimal) correspondentes às opções. Para alterar o padrão, digite color seguido do número da cor de fundo e da cor da fonte. Por exemplo: "color 1E" deixará o fundo azul e a cor da fonte amarela.

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Digitando-se apenas "color", você retorna ao padrão original do sistema.

 

12- DIR

É o comando chave para exibir listagens de arquivos e pastas. Possui uma série grande de parâmetros. Por exemplo, para extrair apenas o nome dos arquivos da pasta em que você está posicionado, use "dir /b".

Para criar uma lista completa contendo o que há no diretório, "use dir /n > lista.txt" (a listagem vai ser gravada no arquivo lista.txt). Para listar os subdiretórios e seus conteúdos, acrescente o parâmetro "/s".

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Fonte: http://www.superdownloads.com.br/materias/12-opcoes-recursos-do-prompt-de-comando-indispensaveis-no-windows.html#ixzz21IGh8D9C

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Microcompressor viabilizará ar-condicionado pessoal

Mecânica

Com informações da Finep - 19/07/2012

 

Microcompressor: rumo às geladeiras portáteis e ar-condicionado pessoal

Ao contrário das geladeiras normais, que precisa ficar sempre na posição vertical, o microcompressor funciona em qualquer posição. [Imagem: Embraco]

Frio a tiracolo

Imagine se a merendeira pudesse funcionar como uma minigeladeira, que conservasse o lanche na temperatura ideal.

Ou, quem sabe, ter um criado-mudo refrigerado, no qual fosse possível manter remédios em condições adequadas.

Um processo inovador desenvolvido pela empresa brasileira Embraco pode mudar nossa forma de pensar em equipamentos de refrigeração, que devem passar de grandes sistemas estáticos a pequenos objetos portáteis.

O segredo está na redução das dimensões dos compressores, principal componente dos sistemas de refrigeração.

Modelos tradicionais, que costumam ser do tamanho de uma bola de futebol, pesam em média sete quilos.

Já os novos microcompressores, que chegam ao mercado este ano, são um pouco maiores do que uma lata de refrigerante e pesam apenas 1,3 quilo.

"Nosso objetivo daqui para frente é desenvolver equipamentos cada vez menores", afirma Fábio Klein, diretor de desenvolvimento tecnológico da empresa.

Refrigeração de eletrônicos

A primeira aplicação prática dos compressores miniaturizados será na área de refrigeração de componentes eletrônicos de máquinas industriais.

O microcompressor se mostrou uma solução competitiva para dissipar o calor gerado neste tipo de sistema, utilizado, por exemplo, em torres de telefonia celular.

A empresa estuda também a utilização da nova tecnologia em diversas soluções de geladeiras portáteis, como é o caso das lancheiras, além de trabalhar no desenvolvimento de compartimentos refrigerados que aumentem a eficiência do transporte de órgãos destinados a transplantes.

O uso do microcompressor em equipamentos portáteis tornou-se possível porque ele dispensa o uso de óleo lubrificante. Assim, ao contrário das geladeiras normais, que precisa ficar sempre na posição vertical, o microcompressor funciona em qualquer posição.

Roupa refrigerada

Outra possibilidade de uso dos microcompressores, atualmente fase de protótipo, mas já com resultados positivos, é a roupa refrigerada.

Em um país tropical como o Brasil, onde não raramente a temperatura ultrapassa os 40 graus, poderíamos substituir os ventiladores por camisas refrigeradas.

Seria uma espécie de ar condicionado pessoal.

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INPE apresenta sistema de propulsão de satélites feito no Brasil

Espaço

Com informações do INPE - 17/07/2012

 

INPE apresenta sistema de propulsão de satélites desenvolvido no Brasil

O subsistema de propulsão foi desenvolvido para a PMM, a Plataforma Multimissão, a base de satélites criada pelo INPE para uso no Amazônia-1 e no satélite de pesquisas Lattes.[Imagem: INPE]

Propulsão nacional

O INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) apresentou nesta segunda-feira o primeiro subsistema de propulsão para satélite desenvolvido no Brasil.

O equipamento, usado na correção de atitude e elevação de órbita dos satélites, operações comuns durante toda sua vida útil, deverá equipar o satélite Amazônia-1.

O subsistema de propulsão foi desenvolvido em parceria com a empresa Fibraforte para a PMM, a Plataforma Multimissão, a base de satélites criada pelo INPE para uso no Amazônia-1 e no satélite de pesquisas Lattes.

A PMM está sendo construída por um consórcio de empresas privadas, sob a coordenação do INPE.

Inicialmente serão construídos dois modelos idênticos, um de qualificação e o outro para voo no satélite.

Qualificação

O modelo de qualificação do subsistema de propulsão já passou pela sequência de testes que reproduzem todo os tipos de esforços durante o lançamento, além do ambiente hostil em que um satélite deve operar.

No Laboratório de Integração e Testes (LIT), em São José dos Campos, foram realizados os testes de vibração, termovácuo, alinhamento e vazamento.

Já no Banco de Testes com Simulação de Altitude (BTSA), em Cachoeira Paulista, aconteceu o teste de tiro real sob vácuo, que simula manobras em órbita. Todos os testes foram aprovados na etapa de qualificação.

"Como os testes foram realizados pela primeira vez em um subsistema de propulsão, os laboratórios tiveram adaptações em suas estruturas. O BTSA, que integra o Laboratório de Combustão e Propulsão, obteve investimentos para adaptações e melhorias", conta Heitor Patire Júnior, pesquisador do INPE que é o responsável técnico do projeto.

Nacionalização

Alguns equipamentos que fazem parte do subsistema de propulsão ainda foram importados por não haver produto similar no país - cerca de 60% dos equipamentos necessários para a construção de todo o satélite serão importados.

No caso do sistema de propulsão, a Fibraforte desenvolveu propulsores, válvulas de enchimento e dreno de combustível e gás pressurizante, tubulação e a própria estrutura e suportes do subsistema.

"Pelo INPE está sendo desenvolvido o catalisador que abastece os propulsores (onde o combustível sofre reação química gerando a propulsão nos motores), todo o processo de soldagem da tubulação que transporta o combustível entre o tanque e os propulsores, além do treinamento das equipes de vários laboratórios envolvidos nesse desenvolvimento", explicou Heitor.

Para os próximos satélites, a Fibraforte pretende desenvolver também o tanque de propelente. Com mais esse passo, sistemas de propulsão para controle de órbita e atitude de satélites estarão livres de barreiras de importação por sensibilidade tecnológica.

"Os novos desenvolvimentos relacionados ao subsistema de propulsão podem levar o país a ser autossuficiente em todos os equipamentos que hoje são importados, levando ao crescimento da nossa indústria aeroespacial", disse o pesquisador.

Impulso espacial

Há poucos dias, o IPEA, um órgão de pesquisas do governo, argumentou que o programa espacial brasileiro precisa de foco, enquanto a quase totalidade dos especialistas concorda que o que está faltando é investimento, para manter operacionais as empresas que desenvolvem tecnologias, a exemplo do modelo adotado pela NASA, nos Estados Unidos.

Há uma grande expectativa do setor com a criação da Visiona, uma empresa fruto da parceria público-privada entre a estatal Telebras e a privatizada Embraer.

O modelo da Visiona foi desenhado pelo ministro Marco Antônio Raupp no ano passado, quando ela presidia a Agência Espacial Brasileira (AEB), focado no desenvolvimento do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB).

Conforme acordos internacionais, o Brasil tem até 2014 para colocar o SGB em órbita.

O pesquisador do INPE afirmou temer que a nova empresa acabe importando muitos componentes e não utilize a capacitação do INPE. Contudo, há planos para a fusão entre a AEB e o INPE.

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UTILITÁRIOS e COMANDOS ÚTEIS do WINDOWS

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1 - UTILITÁRIOS OCULTOS E COMANDOS

ÚTEIS DO WINDOWS XP, VISTA E 7

Conheça comandos, variáveis de ambiente e utilitários ocultos do seu sistema operacional

Por Guilherme Gouvêa Pícolo em 12/Jul/2012

O Windows permite acesso a diversos recursos apenas com a digitação de comandos ou palavras comuns na barra de pesquisa que se abre logo quando o botão Iniciar é ativado.

Listamos, aqui, algumas opções úteis para o usuário:

hdwwiz.cpl - Assistente para adicionar um novo hardware;

appwiz - Adicionar ou Remover Programas;

calc - Calculadora;

certmgr.msc - Gerenciador de certificados instalados;

charmap - Mapa de caracteres;

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chkdsk - Utilitários de verificação e correção de discos;

cmd - Prompt de comando;

control panel - Painel de controle;

dcomcnfg - Serviços de componentes;

timedate.cpl - Configuração de propriedades de data e hora;

dxdiag - Ferramenta para diagnóstico do DirectX;

diskmgmt.msc - Gerenciamento de disco;

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control desktop - Opções de personalização de vídeo;

desk.cpl - Definição de resolução de vídeo;

control color - Gerenciador de Aparência (temas);

verifier - Gerenciador de Verificação de drivers de dispositivo;

control folders - Janela de opções de pasta;

fonts - Abre a pasta fonts, contendo as tipografias instaladas no sistema;

joy.cpl - Controladores de jogos;

gpedit.msc - Editor de políticas de grupos locais;

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inetcpl.cpl - Propriedades de Conexão com a Internet;

ipconfig /all - configuração de IPs de sua máquina;

ipconfig /displaydns - configuração do servidor DNS;

ipconfig /release - libera todas as conexões de IP;

control keyboard - Propriedades do teclado;

secpol.msc - Diretivas de segurança local;

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logoff - Faz a desconexão de sua conta no Windows;

control mouse - Propriedades do mouse;

ncpa.cpl - Propriedades de Rede;

notepad - Bloco de Notas;

osk - Teclado virtual (na tela);

perfmon - Monitor de desempenho do sistema;

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regedit - Editor do registro de sistema;

control printers - Gerenciador de dispositivos e impressoras;

intl.cpl - Opções de idioma e região;

powercfg.cpl - Opções de energia;

shutdown - Desliga o computador;

mmsys.cpl - Editor de sons e áudio;

spider - Jogo da Paciência;

msconfig - Utilitário de configuração do sistema;

sfc /scannow - Verificador do sistema de arquivos;

sfc /scanboot - Ativar o verificador de sistema de arquivos logo após o boot;

control schedtasks - Agendador de tarefas;

wscui.cpl - Central de Ações;

services.msc - Janela de serviços;

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fsmgmt.msc - Mostra as pastas compartilhadas;

taskmgr - Gerenciador de tarefas;

utilman - Central de Facilidade de Acesso;

firewall.cpl - Controle do firewall do Windows;

eudcedit - Editor de caracteres particulares;

mstsc - Área de trabalho remota.

mem - Realiza um teste físico completo na memória RAM, na próxima vez em que o computador for reiniciado.

Variáveis de ambiente

%ALLUSERPROFILE% - Pasta do perfil AllUsers;

%Home Drive% - abre o disco local, no diretório raiz;

%UserProfile% - abre a pasta do perfil de usuário atual;

%temp% - pasta dos arquivos temporários;

%systemroot% - pasta de instalação do Windows.

Fonte: http://www.superdownloads.com.br/materias/atalhos-do-windows.html#ixzz20pEqF6ml

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2 - Atalhos exclusivos do Windows 7

Confira 9 atalhos de teclado exclusivos do Windows 7

Por Ladislau Freitas em 12/Jul/2012

O Windows 7 esconde alguns "quitutes" interessantes. Além das diversas combinações de teclas suportadas nos sistemas anteriores, possui algumas exclusivas. Confira:

[ALT] + P = Mostra ou exibe o painel de pré-visualização do Explorer (explorador de pastas, não o navegador). Interessante quando se está explorando uma pasta repleta de fotos e se deseja uma prévisualização rápida.

[Logo do Windows] + G = Coloca os gadgets na frente de outras janelas (se estiverem carregados). Poupa tempo quando se deseja consultar algum gadget rapidamente sem ter que minimizar outras janelas para vizualizá-los.

[Logo do Windows] + + = Aumenta o zoom, quando possível. Interessante quando se está diante de aplicações que estão exibindo coisas muito diminutas na tela.

[Logo do Windows] + - = Diminui o zoom, quando possível. Após aplicar a dica anterior, aplique esta para voltar a vizualização padrão.

[Logo do Windows] + [Seta para cima] = Maximiza a janela ativa.

[Logo do Windows] + [Seta para baixo] = Minimiza a janela ativa.

[Logo do Windows] + [Seta para esquerda] = Alinha a janela ativa à esquerda na tela.

[Logo do Windows] + [Seta para a direita] = Alinha a janela ativa à direita na tela.

[Logo do Windows] + [Home] = Minimiza ou restaura tudo, exceto a janela ativa.

Fonte: http://www.superdownloads.com.br/materias/atalhos-exclusivos-do-windows-7.html#ixzz20pGMXfbF

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Brasileiros desenvolvem queima de cerâmica em forno de micro-ondas

Materiais Avançados

Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/07/2012

 

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Imagem meramente ilustrativa

 

Ao ouvir falar de uma cerâmica, a maioria das pessoas logo se lembra de uma indústria com jeitão pré-industrial, com uma enorme chaminé.

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estão trabalhando para mudar essa paisagem.

Cerâmica em micro-ondas

Ruth Kiminami e seus colegas querem levar para as cerâmicas uma tecnologia já bem conhecida das donas de casa: o forno de micro-ondas.

As pesquisas mostram que a monoqueima de porcelanas esmaltadas neste tipo de forno apresenta perfeita adesão do esmalte, densidade aparente e resistência mecânica igual às obtidas pelo processo convencional.

E não se trata apenas de igualar a tecnologia secular: há um enorme ganho de tempo e energia.

O método convencional, chamado biqueima, utiliza mais tempo e energia porque depende da queima do corpo cerâmico sem esmalte, numa primeira fase, e de uma nova queima, depois que o material passa por um processo de esmaltação.

Com esse procedimento em fases o processo de produção leva no mínimo 18 horas.

No forno de micro-ondas a queima da cerâmica é feita em apenas 24 minutos.

Porcelanas

A pesquisadora acredita que o avanço e a disseminação da técnica de queima cerâmica em forno de micro-ondas podem ter enorme impacto em uma indústria caracterizada por pequenas e médias empresas.

A adoção da monoqueima em micro-ondas seria um processo inovador para a produção de cerâmicas, sobretudo para a produção de porcelanas.

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BÓSON DE HIGGS

O que é bóson? E quem é Higgs?
Com informações da BBC - 05/07/2012



Peter Higgs, que espera ansiosamente ganhar o Prêmio Nobel de Física. Ou seria mais justo dar a premiação ao LHC, que é um esforço conjunto?[Imagem: BBC]

Disputa
O bóson de Higgs, que os cientistas do LHC parecem ter encontrado depois de 45 anos de buscas, recebeu seu nome em homenagem ao físico britânico Peter Higgs.
Há uma briga apaixonada quanto a esse nome, uma vez que Higgs foi um dos primeiros a propor a existência da partícula, mas não foi sequer o primeiro - pelo menos dois outros grupos merecem o crédito, segundo um consenso entre os físicos.
A disputa é tamanha que a outra parte do nome - bóson - parece até ser coisa simples.

Batizando partículas
Bóson é uma partícula cujo nome é também derivada do nome de um outro físico, o indiano Satyendra Nath Bose, contemporâneo e amigo de Einstein.
O sufixo grego "-on" é acrescentado ao nome de todas as partículas descobertas, uma convenção aceita desde o século passado.
Mas alguns físicos foram mais poéticos ao batizar suas descobertas.
Lembra-se da história do "átomo indivisível"? Aqui está uma amostra do que os físicos gostam de chamar de "zoológico de partículas".

1. Bóson
Uma classe de partículas frequentemente associadas com forças (como portadoras de força).
Elas obedecem às estatísticas de Bose-Einstein, e foram nomeadas em homenagem ao físico indiano Satyendra Nath Bose (1894-1974).

2. Bóson de Higgs / Partícula de Deus / Partícula-Deus
O bóson de Higgs, proposto por Peter Higgs (entre outros) em 1964 - se existir realmente - é a partícula que dá massa à matéria.
O apelido de partícula-Deus, ou partícula de Deus, foi dada pelo físico norte-americano Leon Lederman - "se Deus fez a luz, o bóson de Higgs deu-lhe materialidade".

3. Quark
Uma partícula fundamental que se combina para formar uma série de outras partículas, incluindo os bem conhecidos prótons e nêutrons, as partículas que compõem o núcleo atômico.
O termo foi tirado do intraduzível romance Finnegans Wake, de James Joyce, pelo físico norte-americano Murray Gell-Mann (nascido em 1929) em 1962.
Gell-Mann conta que teve a ideia do som, e queria batizar a partícula de kwork.
"Então, em uma das minhas folheadas ocasionais de Finnegans Wake, de James Joyce, deparei-me com a palavra 'quark' na frase 'Três quarks para Muster Mark'," conta ele em seu livro, o Quark e o Jaguar.

4. Hádron
Uma partícula feita de quarks.
O nome foi proposto pelo físico teórico russo Lev Okun (nascido em 1929) em 1962.
Ele escreveu: "Neste relatório, vou chamar as partículas de interação forte de hádrons... o grego 'hadros' significa 'grande', 'maciço', em contraste com 'leptos' que significa 'pequeno', 'leve'. Espero que esta terminologia demonstre-se conveniente."
O famoso LHC, o maior experimento científico já construído, mostra bem do que se trata - seu nome é Grande Colisor de Hádrons (a sigla vem do inglês Large Hadron Collider)
Ou seja, o LHC é uma máquina onde hádrons são acelerados a altas velocidades e direcionados para chocarem-se uns contra os outros. Foi lá que as pegadas mais fortes do bóson de Higgs foram encontradas.

5. Férmion
Uma classe de partículas que, ao contrário dos bósons, obedecem as estatísticas de Fermi-Dirac.
Os férmions são normalmente associados com a matéria, em vez da força.
Eles são foram batizados em homenagem ao físico italiano Enrico Fermi (1901- 1954), considerado um dos pais da bomba atômica, juntamente com Robert Oppenheimer.

6. Glúon
Um tipo de bóson responsável pela força forte entre os quarks.
O termo deriva d palavra inglesa glue (cola).
Foi proposta pela primeira vez em 1962 por Murray Gell-Mann, que sugeriu a existência de partículas compostas de certo número de glúons, que ele chamou glueballs.

7. Neutrino
Partículas sem carga elétrica criadas como resultado de certos tipos de decaimento radioativo, com uma massa minúscula, mesmo para os padrões das partículas subatômicas.
Elas foram as estrelas de uma controvérsia recente, sobre se poderiam ou não viajar em velocidade maior do que a da luz.
Neutrino significa "um pequeno neutro" em italiano.
A existência dessa partícula foi proposta por Wolfgang Pauli (1900-1958) em 1930, que lhe deu o nome de "nêutron".
Enrico Fermi rebatizou-a três anos depois, porque "nêutron" (do latim para "neutro") estava então sendo usado para se referir à partícula sem carga presente no núcleo atômico.

8. Elétron
Uma quantidade indivisível de carga elétrica, proposta em 1894 pelo físico irlandês George Johnston Stoney (1826-1911).
Derivado da palavra "elétrico" (ou do latim "electro") mais o sufixo grego "-on".

9. Méson
Uma partícula composta de um quark e um anti-quark.
O nome vem do grego "meso" que significa "meio", porque os mésons, quando observados pela primeira vez, pareciam ter uma massa em algum lugar entre a massa de um elétron e dos núcleons (as partículas - prótons e nêutrons - que compõem o núcleo atômico).

10. Múon
Uma de um grande número de partículas com o nome de letras do alfabeto grego, neste caso, "mu".
Ela foi originalmente pensada para ser um tipo de méson (o méson mu, distinta, digamos, do méson pi), mas foi rebatizada mais tarde.
Os mésons passaram a ser entendidos como partículas feitas de quarks, enquanto os múons são partículas elementares.
Os cientistas do CERN encurralaram o bóson de Higgs (ou o provável bóson de Higgs) utilizando um detector conhecido como CMS (Compact Muon Solenoid), que mede a energia e o momento de múons, fótons, elétrons e outras partículas geradas pelas colisões de hádrons.

E mais cinco ...

Lépton - um tipo de partícula elementar (os exemplos incluem os elétrons e os neutrinos), cujo nome vem do grego "leptos" que significa "pequeno" ou "leve".

Fóton - um quantum de luz. O nome deriva do grego "phos", que significa "luz".
Skyrmion - um tipo de férmion proposto pelo físico britânico Tony Skyrme (1922-1987).

Próton - nome dado ao núcleo de hidrogênio por Ernest Rutherford, em 1920. A palavra vem do grego "protos", que significa "primeiro".

WIMP - Partícula maciça fracamente interativa, que alguns acreditam ser o "átomo da matéria escura".

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