Curso Prático de Violão

 

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Curso Prático de Violão Básico

30 de janeiro de 2012

Conteúdo: Estrutura da música, O Violão, Melodia e acompanhamento, Acordes, Acordes dissonantes, Sequencias básicas, Acordes com 7+ e 7-, Acordes com 6, Ritmos, Acordes com 7 diminuta, Acordes com 4, Multitonalidades, Acordes com baixo alterado, Efeitos de acompanhamento, Acordes com 9, Efeitos no baixo, Acordes com 5+ e 5 -, Aplicação da voz, Técnicas de afinação, Outros instrumentos, Glossário musical, Repertorio, ...etc..

Fonte: http://www.apostilas.in/2010/08/curso-pratico-de-violao.html

Download: http://www.mediafire.com/?784l46b4j43lt8w

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Radiação diminui toxicidade de substâncias descartadas

Meio ambiente

Com informações da Agência USP - 21/05/2012

Radiação diminui toxicidade de substâncias descartadas

Acelerador de elétrons do IPEN, onde as amostras recolhidas na região de Salto (SP) foram tratadas com radiação.[Imagem: IPEN]

Radiação contra o lixo

Usar a radiação nuclear para diminuir impactos ambientais parece uma afirmação estranha à primeira vista.

Afinal, a energia nuclear está quase envolvida em situações na qual ela própria produz o impacto ambiental.

Mas o biólogo Dymes Rafael Alves do Santos comprovou que a radiação nuclear pode neutralizar compostos químicos danosos ao meio ambiente, que são lançados nos rios porque os tratamentos convencionais não conseguem eliminá-los.

Medicamentos e sabões

Em sua pesquisa realizada no IPEN (Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares), Dymes estudou a chamada ecotoxicologia do medicamento cloridrato de fluoxetina e do surfactante DSS (dodecil sulfato de sódio).

O cloridrato de fluoxetina é o princípio ativo de um dos antidepressivos mais prescritos atualmente, enquanto o DSS é uma substância que garante propriedades detergentes a produtos de higiene e limpeza.

Os dois compostos foram escolhidas porque são resistentes ao tratamento comumente empregado nas estações de tratamento de efluentes (ETE) e também pelas estações de tratamento de água (ETA).

O pesquisador usou então um acelerador de partículas que emite um feixe de elétrons para irradiar soluções contendo diferentes concentrações de uma ou das duas substâncias.

Uso mundial

Os resultados demonstraram que, depois da aplicação da radiação ionizante, as amostras se mostravam menos tóxicas para os microrganismos, com uma redução na concentração das moléculas, degradadas pelo tratamento nuclear.

O biólogo conta que, na Coreia do Sul, já se utiliza este método para tratar água e reaproveitá-la em irrigações.

Nos EUA já está em desenvolvimento um acelerador de partículas móvel para aumentar a viabilidade e o alcance desta tecnologia.

A aplicação da energia nuclear para diminuir o impacto ambiental no descarte de substâncias químicas que podem ser perigosas ao meio ambiente melhoraria a qualidade da água desprezada em redes fluviais, segundo o pesquisador.

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O QUE É LUZ SINCROTRON?

Fonte: http://homeosstasis.blogspot.com.br/2009/11/o-que-e-luz-sincrotron_7895.html

Laboratório Nacional de Luz Sincrotron - Campinas - SP - Brasil.

Luz síncrotron é a intensa radiação eletromagnética produzida por elétrons de alta energia através de um acelerador de partículas.

Essa luz abrange uma ampla faixa do espectro eletromagnético: Raios-X, Luz Ultravioleta e Infravermelha, além da Luz Visível.
É com esta luz que cientistas estão descobrindo novas propriedades físicas, químicas e biológicas existentes em átomos e moléculas, os componentes básicos de todos os materiais.

O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), instalado em Campinas, é o único deste gênero existente na América Latina e o primeiro instalado no Hemisfério Sul e desde julho de 1997, centenas de pesquisadores, do Brasil e do Exterior, utilizam a fonte brasileira de luz síncrotron para fazer pesquisas que visam desbravar novas fronteiras de conhecimento sobre os átomos e as moléculas, e também através da NANOTECNOLOGIA.

As pesquisas realizadas no LNLS são o passo inicial que pode levar ao desenvolvimento de novos materiais de alto desempenho - mais econômicos e menos nocivos ao ambiente - e a novos conhecimentos sobre materiais biológicos, como as proteínas, que irão propiciar mais adiante o surgimento de soluções para problemas de saúde.

O LNLS é única fonte de Luz Sincrotron do Hemisfério Sul, desenvolvido e construído por equipe Brasileira. Isto coloca o Brasil no rol dos 14 países que dominam este tipo de tecnologia.

O LNLS é operado pela Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (ABTLuS) mediante um Contrato de Gestão assinado com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).

Os recursos financeiros para manter o LNLS vêm do CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico e Ministério da Ciência e Tecnologia.

O orçamento anual do LNLS é de 12 milhões de reais, incluso o pagamento de pessoal, recursos para a manutenção e novos desenvolvimentos tecnológicos. A equipe fixa tem 150 pessoas. Outras 50 integram a equipe como bolsistas e estagiários. Noventa por cento dos cientistas que usam o LNLS são de outras instituições.

Físicos, químicos, biólogos e engenheiros de materiais estão entre os principais usuários. Os cientistas passam alguns dias em Campinas (SP), onde fica o LNLS, e fazem as experiências necessárias em uma das estações experimentais instaladas na fonte de Luz Síncrotron. Depois, em seus locais de origem, analisam as informações obtidas.

O LNLS está instalado no Polo II de Alta Tecnologia de Campinas onde estão a UNICAMP, a PUC-Campinas, a Fundação CPqD da área de telecomunicações e empresas de base tecnológica.

Além de propiciar a realização de pesquisas que só podiam ser feitas no Exterior, o LNLS tornou-se um impulsionador da formação de recursos humanos qualificados - na medida em que uma já extensa comunidade de cientistas ampliou as possibilidades de fazer Ciência de alto nível no País. Foi, igualmente, o propulsor da formação de mão-de-obra altamente especializada, ao desafiar jovens recém saídos de universidades e escolas técnicas a fazer um equipamento complexo sobre o qual muito pouco se sabia no Brasil quando o projeto foi lançado.

http://www.canalciencia.ibict.b
http://www.lnls.br
http://watson.fapesp.br/cepid/cepidmen.htm

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Nascimento de elétrons revela surpresas

Energia

Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/05/2012

Nascimento de elétrons revela surpresas

Pela ionização do átomo (azul) em um campo de laser (vermelho) são produzidos elétrons (verdes), que podem nascer individualmente ou em pares, em uma escala de duração que só muito abstratamente pode ser chamada de "tempo". [Imagem: TU Wien]

Nascimento de um elétron

Quando se afirma que um pulso de luz arranca um elétron de um átomo, é fácil imaginar algo como um jogo de bolas de bilhar envolvendo fótons e elétrons.

Nada mais distante da realidade, demonstraram agora pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Viena, na Áustria.

Mas talvez não precisasse ser tão distante assim da realidade com a qual estamos tão acostumados.

Para começar, esta é a primeira vez que os cientistas conseguem assistir ao "nascimento" de um elétron, um processo que era rápido demais para as tecnologias disponíveis até então.

Mas o que mais impressionou é que não é possível definir o momento exato do nascimento do elétron - simplesmente porque ele não nasce em um momento apenas.

Nascimento multitemporal

Quando a intensa luz do laser atinge o átomo, um elétron individual deixa o átomo em diferentes pontos no tempo.

São diferentes processos que se combinam, de forma muito parecida com as ondas na superfície da água, até formar um complexo padrão de ondas que, no final, e apenas no final, corresponderá ao elétron que "nasceu" - mas isso só pode ser definido com precisão em um momento quando o elétron já está fora do átomo.

"O elétron não é removido do átomo em um ponto no tempo durante a interação com o pulso de laser. Há uma superposição de vários processos, como frequentemente acontece na mecânica quântica," confirma o professor Markus Kitzler.

O processo inteiro leva 10 attossegundos - 1 attossegundo está para 1 segundo assim como 1 segundo está para a idade do Universo.

O experimento dá informações valiosas sobre os elétrons no átomo, algo que não estava acessível até hoje, sobretudo na evolução da fase quântica do elétron, a batida que dá o ritmo para a oscilação das ondas quânticas.

Em termos mais práticos, é esse nascimento multitemporal que define todos os processos de ionização.

E é difícil imaginar qualquer processo natural ou qualquer tecnologia na qual a ionização não esteja envolvida - você certamente já ouviu falar da camada de ozônio, das baterias de íons de lítio e da energia nuclear, certo?

Nascimento de elétrons revela surpresas

Visualização computadorizada da dupla ionização não-sequencial, gerada a partir dos dados experimentais. No centro está a soma de todas as medições individuais, vistas ao redor, mostrando como as velocidades dos dois elétrons mudam com a evolução do campo elétrico do pulso ionizante. [Imagem: Christian Hackenberger, Max-Planck-Institute for Quantum Optics]

Dupla ionização

E a ionização ocorre mais cedo do que os cientistas pensavam.

Isso foi demonstrado em outro experimento intimamente relacionado, também naquilo que os cientistas estão chamando de "nascimento de um elétron", mas este realizado na Universidade do Estado do Kansas, nos Estados Unidos.

Usando as mesmas interações entre luz e matéria, também em um quadro temporal de attossegundos, os cientistas conseguiram arrancar não um, mas dois elétrons ao mesmo tempo.

Ou seja, eles assistiram ao nascimento de elétrons gêmeos.

O processo é raro - só nasce um par de elétrons gêmeos a cada 1.000 elétrons nascidos vivos.

Essa maternidade quântica também revela suas surpresas, porque os elétrons podem nascer em sequência, como seria de se esperar, mas também podem nascer simultaneamente.

Boris Bergues e seus colegas estavam interessados justamente nos elétrons gêmeos, frutos da chamada dupla ionização não sequencial.

Nesse nascimento de gêmeos univitelinos simultâneos - eles nascem do mesmo átomo, ao mesmo tempo - o laser começa a remover um elétron, que ganha energia suficiente para arrancar um segundo elétron.

Contudo, confirmando que as coisas no mundo quântico podem não se suceder em uma escala temporal linear, o segundo elétron é arrancado muito antes que o primeiro possa adquirir uma energia suficiente para explicar sua própria capacidade de arrancar o segundo elétron.

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Bibliografia:
Attosecond Probe of Valence-Electron Wave Packets by Subcycle Sculpted Laser Fields
Xinhua Xie, Stefan Roither, Daniil Kartashov, Emil Persson, Diego G. Arbó, Li Zhang, Stefanie Gräfe, Markus S. Schöffler, Joachim Burgdörfer, Andrius Baltuška, Markus Kitzler
Physical Review Letters
Vol.: 108, 193004
DOI: 10.1103/PhysRevLett.108.193004
Attosecond tracing of correlated electron-emission in non-sequential double ionization
Boris Bergues, Matthias Kübel, Nora G. Johnson, Bettina Fischer, Nicolas Camus, Kelsie J. Betsch, Oliver Herrwerth, Arne Senftleben, A. Max Sayler, Tim Rathje, Thomas Pfeifer, Itzik Ben-Itzhak, Robert R. Jones, Gerhard G. Paulus, Ferenc Krausz, Robert Moshammer, Joachim Ullrich, Matthias F. Kling
Nature Communications
Vol.: 3: 813
DOI: 10.1038/ncomms1807

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TeleHumano: projeção 3D quase holográfica

Informática

Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/05/2012

TeleHumano: projeção 3D quase holográfica

"Por que falar via Skype com alguém se você pode ter à sua frente uma imagem holográfica 3D em tamanho real da outra pessoa?"[Imagem: Human Media Lab/Queens University]

Quase holográfico

Ela ainda não faz tele transporte, mas a cabine de visualização 3D criada por engenheiros da Universidade de Queens, no Canadá, bem se parece com o aparato de Jornada nas Estrelas.

O Dr. Roel Vertegaal está, por enquanto, mais entusiasmado com as possibilidades de dar vida nova às videoconferências e às visualizações científicas.

Este é o principal objetivo da sua tela quase-holográfica 3D, batizada de TeleHumano.

"Por que falar via Skype com alguém se você pode ter à sua frente uma imagem holográfica 3D em tamanho real da outra pessoa?" pergunta Vertegaal.

A rigor, não se trata de um holograma, mas de uma visualização que simula uma projeção holográfica.

Para isso, cada um dos dialogadores se posiciona defronte sua própria cabine cilíndrica transparente - que a equipe chama de "Pod" - e fala naturalmente com a outra pessoa, vendo-a como um holograma 3D, como se ela estivesse posicionada no centro do cilindro.

Imagem 360 graus

Como a imagem de vídeo, atualizada em tempo real, é visível ao longo dos 360 graus do Pod, a pessoa pode andar ao redor, e dar uma olhadinha no seu interlocutor também por trás.

Embora isso possa parecer deselegante, é ideal para a visualização de imagens científicas, para que estudantes analisem a anatomia de um corpo ou estudem o choque de partículas no interior dos detectores do LHC.

TeleHumano: projeção 3D quase holográfica

A mesclagem de duas técnicas de visualização permite a geração de imagens 3D visíveis em 360 graus. [Imagem: Human Media Lab/Queens University]

Ainda que o TeleHumano supere de longe todas as demonstrações de interface em tempo real vistas até agora, o Dr. Vertegaal é modesto.

Ele afirma que "embora pareça ter vindo de uma galáxia distante, a tecnologia não tem nada de complicado".

Cada Pod é um cilindro de acrílico translucente com 1,8 metro de altura, dotado de um espelho convexo. As imagens são capturadas por câmeras digitais e, nos Pods, são geradas por projetores comuns usados em apresentações.

Modo raio X

Adicionando sensores Kinect - seis ao todo -, eles criaram a primeira aplicação do TeleHumano, chamada BodiPod, voltada para a visualização anatômica.

Além de explorar modelos humanos em 3D, o sistema pode operar em "modo raio X": ao se aproximar do Pod, o usuário "mergulha" através das camadas da imagem, visualizando pele, músculos, órgãos, ossos e assim por diante.

O equipamento atende a comandos de voz, como "Mostre o cérebro", ou "Mostre o coração".

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Bibliografia:
TeleHuman: Effects of 3D Perspective on Gaze and Pose Estimation with a Life-size Cylindrical Telepresence Pod
Kibum Kim, John Bolton, Audrey Girouard, Jeremy Cooperstock, Roel Vertegaal
Available online
May 2012
http://www.hml.queensu.ca/files/TeleHuman%20CRC.pdf

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Astrônomos fotografam uma enorme "bola" de estrelas

Plantão

Inovação Tecnológica

Com informações do ESO - 09/05/2012

Astrônomos fotografam uma enorme

Esta enorme "bola" de estrelas antigas está localizada a cerca de 17.000 anos-luz de distância.[Imagem: ESO/J. Emerson/VISTA]

Aglomerados globulares

Uma nova imagem do aglomerado estelar Messier 55, obtida com o telescópio de rastreio infravermelho VISTA, mostra dezenas de milhares de estrelas amontoadas como um enxame de abelhas.

Além de estarem todas confinadas em um espaço relativamente pequeno, estas estrelas encontram-se também entre as mais velhas do Universo.

Os astrônomos estudam o aglomerado Messier 55 e outros objetos antigos, chamados aglomerados globulares, no intuito de compreenderem como é que as galáxias evoluem e as estrelas envelhecem.

Os aglomerados globulares mantêm-se unidos numa forma esférica compacta por efeito da gravidade.

No caso de Messier 55, as estrelas encontram-se muito próximo umas das outras: encontramos aproximadamente cem mil estrelas contidas numa esfera com um diâmetro de cerca de 25 vezes a distância entre o Sol e o sistema estelar mais próximo, Alfa Centauro.

Foram detectados até agora cerca de 160 aglomerados globulares em torno da nossa galáxia, a Via Láctea, principalmente na direção do bojo central. As duas descobertas mais recentes, obtidas com o VISTA, foram anunciadas recentemente.

As maiores galáxias podem ter milhares destas coleções ricas em estrelas, orbitando em seu redor.

Ingredientes de estrelas

Observações das estrelas dos aglomerados globulares revelam que todas elas se formaram mais ou menos ao mesmo tempo - mais de 10 bilhões de anos atrás - e a partir da mesma nuvem de gás.

Uma vez que este período de formação se deu poucos bilhões de anos depois do Big Bang, quase todo o gás disponível era o mais simples, mais leve e mais comum no cosmos: o hidrogênio, com algum hélio e quantidades muito pequenas de elementos químicos mais pesados, como é o caso do oxigênio e do nitrogênio.

Uma constituição principalmente de hidrogênio é uma característica que distingue as estrelas residentes em aglomerados globulares das estrelas formadas em eras mais tardias, como o nosso Sol, que é composto de elementos mais pesados criados pelas primeiras gerações de estrelas.

O Sol acendeu-se há cerca de 4.6 bilhões de anos, o que o torna duas vezes mais novo do que as estrelas mais velhas existentes na maioria dos aglomerados globulares.

A composição química da nuvem a partir da qual se formou o Sol reflete-se na abundância dos elementos químicos encontrados por todo o Sistema Solar - nos asteroides, nos planetas e também nos nossos próprios corpos.

Catálogos de estrelas

Os observadores celestes podem encontrar Messier 55 na constelação de Sagitário.

Este aglomerado estelar particularmente grande aparece no céu com quase dois terços do tamanho da lua cheia e pode ser facilmente observado através de um pequeno telescópio, embora esteja situado a uma distância de cerca de 17.000 anos-luz da Terra.

O astrônomo francês Nicolas Louis de Lacaille notou pela primeira vez este grupo estelar por volta de 1752. Cerca de 26 anos mais tarde, outro astrônomo francês, Charles Messier, incluiu-o no seu famoso catálogo astronômico sob o número 55. Este objeto também se encontra com o nome NGC 6809 no New General Catalogue, um catálogo astronômico mais extenso e muitas vezes citado, criado no final do século XIX.

A nova imagem foi obtida no infravermelho pelo telescópio VISTA (Visible and Infrared Survey Telescope for Astronomy) de 4,1 metros, situado no Observatório do Paranal do ESO, no norte do Chile.

Além das estrelas do Messier 55, esta imagem mostra também muitas galáxias que se encontram muito mais distantes que o aglomerado. Uma galáxia espiral particularmente proeminente, vista de perfil, aparece na região superior direita do centro da imagem.

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MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

imageCom a edição do Decreto nº 100.000, em 11 de janeiro de 1991, o Presidente da República autorizou a criação de comissão para rever, atualizar, uniformizar e simplificar as normas de redação de atos e comunicações oficiais. Após nove meses de intensa atividade da Comissão presidida pelo hoje Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Ferreira Mendes, apresentou-se a primeira edição do MANUAL DE REDAÇÃO DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA.

Download: http://www.dicon.ufla.br/formularios/Manual_Rich_RedPR2aEd%5B1%5D.pdf

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Motor industrial de ímã permanente

Mecânica

Motor industrial de ímã permanente sem terras raras

Redação do Site Inovação Tecnológica - 12/05/2012

Motor de ímã permanente de alta eficiência sem terras raras

O motor elétrico de ímãs permanente é menor e tão eficiente quanto seus equivalentes que usam magnetos de terras raras. Seu segredo está na liga estratificada de ferro amorfo (Fig.2). [Imagem: Hitachi]

Terras concentradas

A empresa japonesa Hitachi parece preocupada em evitar as guerras minerais.

Ou, pelo menos, em evitar os cada vez mais elevados custos dos minerais de terras raras.

A empresa criou o primeiro motor elétrico industrial de ímãs permanentes, sem usar os metais de terras raras, a apresentar uma eficiência comparável com os motores atuais.

Os ímãs mais fortes disponíveis hoje, usados na fabricação de turbinas eólicas e de motores para carros elétricos e outras aplicações industriais de alto desempenho são feitos de disprósio e neodímio, dois membros da família das terras raras.

Devido a uma demanda crescente, e ao fato de que o fornecimento das terras raras está concentrado nas mãos da China, os preços dessas matérias-primas estão em uma curva ascendente há anos.

Ferrita estratificada

A Hitachi agora conseguiu criar um motor de 11 kilowatts usando um ímã à base de uma liga de ferro não-cristalina.

O ferro amorfo é produzido por um processo de solidificação rápida, o que não dá tempo para que seus átomos formem a estrutura cristalina usual.

O ferro amorfo, também conhecido como ferrita, é um material de baixo magnetismo.

Embora a empresa não dê detalhes do processo de fabricação, seus engenheiros afirmaram que o "núcleo do motor é feito de ferrita em uma estrutura estratificada".

E isso lhe dá características únicas, dependendo dos ajustes precisos de composição e velocidade de resfriamento.

No mercado

Em comparação com os motores da mesma classe, o novo motor com ímã de ferro amorfo é menor, além de atingir uma eficiência de aproximadamente 93%, atendendo ao padrão mais elevado da IEC (International Electrotechnical Commission).

A empresa anunciou que colocará no mercado uma linha dos novos motores sem terras raras em 2014.

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Vale vai extrair Potássio de reserva da Petrobras

Plantão

Vale vai extrair potássio de reserva da Petrobras

Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/04/2012

Vale vai extrair potássio de reserva da Petrobras

A mineração da carnalita será realizada a partir da injeção de água quente em poços onde serão dissolvidos os sais. [Imagem: Cortesia Vale]

Carnalita

A Vale e a Petrobras assinaram acordo para a exploração de potássio em Sergipe.

A concessão da mina pertence à Petrobras, e a exploração das reservas do mineral carnalita será feito pela Vale, em um arrendamento com duração de 30 anos.

A Vale já explora uma outra mina arrendada da Petrobras, chamada Taquari-Vassouras, onde produz cloreto de potássio a partir dos sais do mineral silvinita, em um volume de cerca de 600 mil toneladas anuais.

Diferentemente dessa produção atual do cloreto de potássio, cuja extração é feita em lavra subterrânea, a mineração da carnalita será realizada a partir da injeção de água quente em poços onde serão dissolvidos os sais.

A salmoura, uma mistura da carnalita com outros sais, será então retirada do subsolo e processada na superfície.

Dependência brasileira de fertilizantes

Estima-se que o Projeto Carnalita poderá adicionar um volume de 1,2 milhão de toneladas à produção de potássio.

Essa oferta permitirá ao Brasil economizar cerca de US$ 17 bilhões em importações ao longo de 29 anos - o período de arrendamento menos o tempo que levará para o início das operações.

O Projeto prevê ainda a geração de aproximadamente quatro mil empregos na fase de construção, bem como de 700 empregos na fase de operação.

Atualmente, o Brasil importa 70% dos fertilizantes. No potássio especificamente, a importação atinge 90% das necessidades nacionais.

O cloreto de potássio, classificado como fertilizante mineral simples, é misturado ao fósforo e ao nitrogênio na produção do fertilizante composto (NPK, os símbolos químicos dos três elementos).

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O significado oculto dos sonhos

Livro esotérico

O significado oculto dos sonhos

Fonte: http://www.esoterikha.com/

Download: O Significado Oculto dos Sonhos

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Ligas metálicas inovadoras

Mecânica

Ligas metálicas inovadoras são desenvolvidas no Brasil

Com informações da Agência Fapesp - 09/05/2012

Ligas metálicas inovadoras são desenvolvidas no Brasil

Classe de materiais nanoestruturados estudada por grupo na UFSCar pode ser utilizada em setores como energia, petróleo e biomedicina.[Imagem: Ag.Fapesp]

Uma liga de magnésio com estrutura em escala nanométrica (da bilionésima parte do metro) capaz de absorver e aprisionar hidrogênio de forma segura, liberando-o somente quando aquecida.

E uma liga metálica que possui maior resistência à corrosão e ao desgaste do que os metais convencionais.

Estes são exemplos de novos materiais, com aplicações em áreas tão diversas como petróleo, energia e biomedicina, que estão sendo desenvolvidos e caracterizados por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Ligas metálicas amorfas

Os pesquisadores começaram a desenvolver e a caracterizar nos últimos anos ligas metálicas com melhores propriedades mecânicas do que os metais convencionais, propriedades estas adquiridas durante o processo de resfriamento a que são submetidas.

Ao serem resfriadas rapidamente em sua fase líquida, na faixa de 1 milhão de graus por segundo, os átomos que compõem a estrutura dessas ligas não têm tempo de se rearranjar de maneira ordenada e formar uma estrutura cristalina de pequenos aglomerados de átomos, como a dos metais convencionais.

Em função disso, em estado sólido, essas novas ligas retêm a mesma estrutura desordenada dos átomos em estado líquido, assumindo a chamada estrutura amorfa.

Por terem sido resfriadas rapidamente, as ligas metálicas amorfas também permanecem em uma condição de metaestabilidade - em que não estão na condição energética mais estável para elas.

Dessa forma, além de apresentar uma série de propriedades diferenciadas dos materiais convencionais, como maior resistência, quando voltam à sua condição de equilíbrio também podem resultar em novas microestruturas, formando, por exemplo, grãos cristalinos na escala nanométrica.

"Essa condição amorfa confere propriedades muito interessantes ao metal, que são muito próximas às de um vidro. Ele se torna frágil, mas ao mesmo tempo também passa a ter uma resistência extremamente elevada", explica o professor Walter José Botta Filho.

Armazenamento sólido de hidrogênio

Segundo o pesquisador, uma das aplicações dessas novas ligas metálicas nanoestruturadas é no armazenamento sólido de hidrogênio.

Os pesquisadores estão desenvolvendo protótipos de tanques de armazenagem de hidrogênio, compostos por ligas de magnésio nanoestruturadas, que são capazes de aprisionar o gás de forma segura para ser posteriormente utilizado para geração de energia.

Em vez de ser comprimido em um tanque sob pressão, como nos gases comuns, o hidrogênio reage com a própria estrutura do material esponjoso do tanque.

Ao ser injetado no tanque de armazenagem, o hidrogênio reage com o magnésio das ligas que compõem o compartimento e forma um hidreto metálico que se decompõe quando aquecido a uma determinada temperatura, liberando o gás para ser queimado, por exemplo, em um motor a combustão ou em uma célula a combustível para geração de energia.

"Essa é uma alternativa muito interessante de armazenar hidrogênio que pode ser utilizada para substituir os cilindros de alta pressão utilizados para aprisionar o gás, que são extremamente pesados", disse Botta Filho.

Ligas amorfas

Outra aplicação das ligas metálicas desenvolvidas e caracterizadas pelos pesquisadores está no recobrimento de tubos para extração de óleo e gás utilizados pelas indústrias petrolíferas, que costumam apresentar problemas de corrosão e se degradam com o tempo.

"Na tentativa de solucionar o problema, vários tipos de recobrimentos têm sido utilizados. Somente nos últimos anos, porém, as ligas de metais amorfas, que apresentam excelentes propriedades de resistência à corrosão e ao desgaste, têm sido avaliadas para essa finalidade", disse Botta Filho.

"Desenvolvemos ligas metálicas amorfas que apresentam maior resistência à corrosão e ao desgaste e agora estamos aplicando-as em superfícies de metais tipicamente utilizados em tubulações", disse.

Implantes biomédicos

O grupo também estuda a utilização de ligas metálicas para o desenvolvimento de implantes biomédicos biodegradáveis.

Feitas de elementos como cálcio, magnésio e zinco, as ligas metálicas podem ser utilizadas na fabricação de parafusos para ossos, por exemplo, que após um determinado tempo são absorvidos pelo organismo.

"Ligas metálicas para essa finalidade estão sendo testadas em animais por cientistas na Suíça, e o desempenho tem sido muito bom", disse o pesquisador.

Outras ligas metálicas também desenvolvidas pelos pesquisadores poderão ser utilizadas em pinos de implantes dentários. Feitas de titânio nanoestruturado, as novas ligas permitem diminuir muito a espessura dos pinos convencionais, mantendo a mesma resistência mecânica. Por conta disso, invadem menos o organismo do paciente.

"Esse tipo de pino de titânio nanoestruturado já está em fase de aprovação no FDA (a agência regulamentadora de alimentos e fármacos dos Estados Unidos)", disse Botta Filho.

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Garrafas PET transformadas em bicicletas

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Imagem: http://tomespindola.blogspot.com.br

Fonte:  Gazeta do POVO http://www.gazetadopovo.com.br/economia/conteudo.phtml?tl=1&id=1157753&tit=A

Artista cria bicicleta a partir do lixo

Publicado em 14/08/2011 | Alexandre Costa Nascimento

A onda que vem transformando a bicicleta em opção viável ao caos no trânsito também abre oportunidades para empresas que, além do lucro, buscam contribuir para tornar as cidades um lugar melhor. O designer e artista plástico uruguaio Juan Muzzi, radicado no Brasil, criou um quadro de bicicleta a partir do lixo. Batizado de MuzziCycles, o produto é feito a partir de 120 garrafas PET recicláveis.

“Não vendemos bicicleta, vendemos um conceito que tem a ver com a realidade do nosso planeta. O projeto tem cunho social e ecológico e busca transformar o problema do lixo em um produto contemporâneo, poupando recursos minerais e evitando a emissão de carbono”, resume o inventor.

Saiba mais:

Muzzi dedicou mais de dez anos para desenvolver a bicicleta até chegar à versão final, que a partir de setembro será produzida em escala industrial em sua empresa, em São Paulo. “Não sei dizer ao certo o quanto investi até hoje porque nunca fiz as contas. Mas deve passar de R$ 3 milhões”, diz. Muzzi, que também é piloto de aviões, vendeu a própria aeronave para investir no projeto – apenas o equipamento que molda o quadro custou R$ 1 milhão.

Além das garrafas PET, Muzzi também espera usar outros materiais à base de resinas plásticas, como para-choques de carros, embalagens de xampu e outros produtos que acabam indo parar nos aterros como lixo. “Estou negociando com grandes empresas na perspectiva de receber o material reciclável e, em contrapartida, doar as bicicletas para quem não tem acesso”, conta o artista.

A meta da Muzzi Cycles é fabricar anualmente 132 mil unidades, o que representa 15,8 milhões de garrafas recicladas, com economia de quase 1 milhão de litros de petróleo, num processo que evita a emissão de 2,7 mil toneladas de gás carbônico.

Para o público geral, cada quadro será vendido pelo site www.muzzicycles.com.br por cerca de R$ 200, mas o preço pode cair pela metade se o interessado levar suas próprias garrafas. O produto tem patente mundial e garantia de dez anos.

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Brasil desenvolve processador antirradiação

Eletrônica

Brasil desenvolve processador antirradiação para uso espacial

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/04/2012

Brasil desenvolve primeiro processador para uso espacial

O processador brasileiro com sistema antirradiação possui aproximadamente 500 mil transistores e foi construído com a tecnologia de 180 nanômetros. [Imagem: Cortesia NSCAD]

Chip espacial brasileiro

O Brasil acaba de desenvolver seu primeiro chip com proteção anti-radiação espacial, voltado para aplicações em foguetes e satélites .

O processador poderá ser utilizado em futuros satélites miniaturizados, conhecidos como nano satélites, usados para monitoramento espacial e ambiental, e como plataforma paro o teste de novas tecnologias espaciais.

O projeto, financiado pela Agência espacial Brasileira (AEB), foi realizado por uma equipe da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e do escritório de projetos NSCAD Microeletrônica.

Influência da radiação espacial nos satélites

Chips que funcionam no espaço estão sujeitos à interferência da radiação proveniente da atividade solar e dos raios cósmicos, bem como de outros eventos cósmicos mais raros, como as erupções de raios gama.

Em momentos em que a atividade do Sol está mais elevada, como aconteceu no início deste ano, há interferência nos componentes eletrônicos - a falha em um único chip pode comprometer o funcionamento de todo um sistema, como satélites de telecomunicações ou de GPS.

O protótipo do processador espacial, desenvolvido em um projeto coordenado pela professora Fernanda Gusmão de Lima Kastensmidt, é composto por dois processadores e utiliza técnicas para detectar e corrigir falhas provocadas pela radiação espacial.

Processador antirradiação

O circuito integrado, um processador dual-core chamado NSC21101, é composto de dois processadores mini-MIPS de 32-bits, lógica de teste, interface SPI, controle de memórias externas e PLL.

Um dos seus processadores tem redundância em hardware, uma técnica conhecida como TMR (Triple Modular Redundancy), a fim de corrigir falhas nos registradores internos induzidas por eventos externos.

O processador antirradiação solar possui aproximadamente 500 mil transistores e foi construído com a tecnologia de 180 nanômetros.

O núcleo do processador ocupa uma área de 2,31 x 2.31 milímetros (mm) e, com o encapsulamento suas dimensões chegam a 4,17 x 4,17 cm.

Brasil desenvolve primeiro processador para uso espacial

O chip NSC21101 é um processador dual-core composto de dois processadores mini-MIPS de 32-bits. [Imagem: Cortesia NSCAD]

O chip processa programas armazenados em memória FLASH e em memória SRAM. O programa deve ser gravado na memória FLASH externa e, conforme o modo de operação, é copiado para a memória SRAM externa e processado.

Os resultados gerados pelo processamento são armazenados na mesma memória externa SRAM e poderão ser também copiados para a memória FLASH externa conforme a necessidade.

Radiação espacial

A energia da radiação espacial induz a criação de pares elétrons-lacunas nos circuitos eletrônicos. A atmosfera terrestre oferece uma proteção contra a quase totalidade desses efeitos, mas os processadores que operam no espaço não contam com esse escudo.

Essa radiação é medida em rad, a unidade de radiação absorvida por cada grama de matéria.

Como, na eletrônica o material básico é o silício, usa-se a nomenclatura rad(Si), ou krad(Si), onde o k tem o mesmo efeito multiplicador que o kbyte tem em relação ao byte.

Chips que funcionam no espaço estão sujeitos a dois tipos de radiação, uma cumulativa (TID: Total Ionizing Dose) e outra de pico (SEE: Single Event Effects).

A dose de ionização total (TID) é medida pelo acúmulo de ionização que o circuito integrado recebe ao longo de sua vida útil no espaço. A tolerância de um circuito à TID depende do seu processo de fabricação e do leiaute dos transistores.

Os efeitos de eventos individuais (SEE) são caracterizados por falhas transientes que podem ocasionar a inversão dos valores nos elementos de memória. A principal técnica de tolerância a falhas SEE é a redundância em hardware, geralmente com a triplicação da lógica e o uso de "votadores de maioria".

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Boeing e Embraer assinam acordo

Plantão

Boeing e Embraer assinam acordo que vai além dos biocombustíveis

Redação do Site Inovação Tecnológica - 26/04/2012

Relacionamento importante

A Embraer e a Boeing anunciaram a celebração de um amplo acordo de cooperação que está suscitando especulações os planos futuros das duas empresas.

Segundo nota da Embraer, "o acordo estabelece um relacionamento importante entre duas das maiores empresas aeroespaciais do mundo para cooperação em temas relacionados à melhoria da eficiência operacional, segurança e produtividade de aeronaves e satisfação dos clientes, gerando valor para as duas empresas e seus clientes."

O acordo da Embraer e da Boeing foi selado no mesmo dia em que foi assinado o Memorando de Entendimento para Parceria em Aviação entre os governos brasileiro e norte-americano.

Esse acordo Inter governos visa expandir e aprofundar a cooperação entre os dois países na aviação civil, por meio do estreitamento da comunicação entre as agências governamentais e o aumento da cooperação do setor privado, criando parcerias econômicas e promovendo investimentos.

"As duas empresas também buscarão outras áreas de cooperação visando benefícios mútuos e valor para seus clientes," afirma a nota.

Biocombustíveis para aviação

A Boeing e a Embraer já possuem outros acordos de cooperação.

Em julho de 2011, as empresas anunciaram planos para financiarem uma análise de oportunidades para a produção de combustível sustentável para a aviação, a partir da cana-de-açúcar.

Em março de 2012, a Boeing, a Embraer e a Airbus anunciaram um memorando de entendimento para o desenvolvimento conjunto de biocombustíveis para a aviação com custos econômicos acessíveis e desempenho equivalente aos de origem fóssil.

Recentemente, a Embraer anunciou a criação do Centro de Tecnologia e Engenharia Embraer EUA, para conduzir atividades de pesquisa e desenvolvimento de produtos e tecnologia para todas as suas linhas de negócios.

Apoio científico

Ao mesmo tempo, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), anunciou que o trio - FAPESP, Boeing e Embraer - iniciou "um estudo sobre os principais desafios científicos, tecnológicos, sociais e econômicos para o desenvolvimento e adoção de biocombustível pelo setor de aviação comercial e executiva no Brasil".

O estudo deverá fundamentar um novo projeto de pesquisa conjunto, cobrindo os temas prioritários apontados no levantamento.

O setor de aviação, que contribui com 2% das emissões totais de gases de efeito estufa no planeta, está enfrentando o desafio de reduzir pela metade a emissão de CO2 em 2050, em comparação com 2005, e se tornar neutro carbono até 2020, conforme estabeleceu a Associação de Transporte Aéreo Internacional.

"Nós ainda não temos uma perspectiva de em quanto tempo teremos biocombustíveis produzidos em escala comercial e que possam ser utilizados na aviação de forma global, e não prevemos que no futuro próximo haverá a substituição completa do combustível fóssil utilizado na aviação por biocombustíveis", disse Mauro Kern, vice-presidente executivo de engenharia e tecnologia da Embraer.

Biocombustíveis para aviação

Já existem biocombustíveis para aviação, produzidos em pequena escala, mas que chegam a custar o dobro do querosene de aviação.

O objetivo do acordo é aproveitar a experiência do Brasil, mais precisamente dos cientistas reunidos sob a égide da FAPESP, que tem sido o mais forte apoiador do setor de etanol no Brasil, ainda que o etanol não seja um combustível ideal para a aviação.

"A grande vantagem de estar realizando esse tipo de pesquisa no Brasil é que o país tem experiência na utilização da cana-de-açúcar, usando uma fonte renovável de combustível. Podemos aprender e utilizar essa experiência para aplicar na área de aviação", afirmou Donna Hrinak, presidente da Boeing Brasil.

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