Astrônomos descobrem planeta com dois sóis

Espaço – Astronomia

Astrônomos descobrem planeta com dois sóis

Redação do Site Inovação Tecnológica - 16/09/2011

Astrônomos descobrem planeta com dois sóis

Este é o primeiro planeta circumbinário - um planeta que orbita duas estrelas - já descoberto.[Imagem: NASA/JPL-Caltech]

Planeta circumbinário

A existência de um planeta com um nascer e um pôr do sol duplo foi sugerida há mais de 30 anos, no filme Guerra nas Estrelas.

Agora, o telescópio espacial Kepler, lançado para descobrir outras terras e até luas habitáveis descobriu um Tatooine da vida real.

Localizado a 200 anos-luz da Terra, este é o primeiro planeta circumbinário - um planeta que orbita duas estrelas - já descoberto.

Conhecido como Kepler-16b, ele foi identificado por uma equipe de pesquisadores liderada por Laurance Doyle, do Instituto SETI, mais conhecido por suas buscas por inteligência extraterrestre.

Mas, ao contrário do planeta desértico de Luke Skywalker, o planeta com dois sóis da vida real é frio, gasoso e não poderia abrigar vida humana.

Mas sua descoberta demonstra a diversidade de planetas em nossa galáxia.

Trânsito complicado

Os astrônomos usaram os dados do telescópio espacial Kepler, que mede variações no brilho de mais de 150.000 estrelas, para procurar planetas por uma técnica conhecida como trânsito.

Nesta técnica, os planetas são encontrados medindo-se a variação que eles impõem sobre o brilho de uma estrela quando passam à sua frente em relação à Terra - dessa forma, essa técnica só encontra planetas que estejam com uma órbita alinhada com a posição do telescópio.

Os cientistas detectaram o novo planeta no sistema Kepler-16, um par de estrelas girando uma em órbita da outra.

Quando a estrela menor bloqueia parcialmente a estrela maior, ocorre um eclipse primário. Um eclipse secundário ocorre quando a estrela menor é ocultada, ou completamente bloqueada, pela estrela maior.

Astrônomos descobrem planeta com dois sóis

O Kepler-16b é um mundo inóspito e frio, com o tamanho de Saturno, com uma provável composição metade rocha e metade gás. [Imagem: NASA/JPL-Caltech]

Mas os astrônomos verificaram que o brilho do sistema diminuía mesmo quando as estrelas não estavam eclipsando uma à outra, sugerindo a presença de um terceiro corpo celeste.

Esses eventos adicionais de queda no brilho, chamados de eclipses terciários e quaternários, reaparecem em intervalos de tempo irregulares, indicando que as estrelas estavam em posições diferentes em sua órbita cada vez que o terceiro corpo passava.

Isso mostrou que o terceiro corpo estava circulando não apenas uma, mas as duas estrelas, em uma larga órbita circumbinária.

Vidas binárias

A força gravitacional das estrelas, medida pelas variações nos seus tempos de eclipse, foi um bom indicador da massa do terceiro corpo - foi detectado um puxão gravitacional muito pequeno, indicativo de que era causado por um corpo de pequena massa em relação às estrelas.

Isto confirma que o Kepler-16b é um mundo inóspito e frio, com o tamanho de Saturno, com uma provável composição metade rocha e metade gás.

As estrelas-mãe são menores do que o nosso Sol: uma delas tem 69% da massa do Sol e a outra apenas 20%.

O planeta circumbinário Kepler-16b orbita em torno das duas estrelas a cada 229 dias, semelhante à órbita de Vênus, que é de 225 dias.

Mas ele está fora da zona habitável do sistema, onde poderia existir água líquida na superfície, porque suas duas estrelas são mais frias do que o Sol.

"Esta descoberta confirma uma nova classe de sistemas planetários que poderiam abrigar vida," disse William Borucki. "Dado que a maioria das estrelas em nossa galáxia é parte de um sistema binário, isto significa que as oportunidades de vida são muito mais amplas do que se os planetas se formassem somente em torno de estrelas individuais."

Bibliografia:

Kepler-16: A Transiting Circumbinary Planet
Laurance R. Doyle et al.
Science
16 September 2011
Vol.: 333 - pp 1602-1606
DOI: 10.1126/science.121092

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Novidades sobre a Resolução 1010

Resolução 1010 começará 2012 com novidades

Brasília, 19 de setembro de 2011.

 

imageEstá pronto o software capaz de, em poucos segundos, conferir documentos e identificar as atividades profissionais que poderão ser exercidas pelos que  entraram na faculdade a partir de 2007 e se formam nas profissões registradas no Sistema Confea/Crea.

O programa, que começa a ser testado nas próximas semanas, vai modificar a rotina dos Creas, responsáveis pela análise da documentação que leva à  concessão de atribuições e ao Registro Profissional. 

Fruto da Resolução 1010, do Confea, que trata da atribuição de títulos profissionais, o software contem informações sobre cada uma das mais de 100 disciplinas que podem compor um dos 370 cursos relacionados ao sistema profissional.

Além de rápido, o software põe fim às diferenças entre as concessões emitidas, padronizando o documento que começa 2012 com novidades.

“Hoje essa análise é feita com base em critérios técnicos e depende de quem analisa. A vantagem da informática aqui é que permite a padronização e  independente do Crea para o qual o formando se dirigir, terá a mesma resposta”, afirma o conselheiro federal Roberto Costa e Silva, coordenador da Comissão de Educação e Atribuição Profissional, do Confea.

Para ele, a Resolução criada em 2005 e que vigora desde 2007, é considerada “inovadora” por todos os segmentos envolvidos na sua formulação e será ao mesmo tempo “o diferencial e o referencial para o Sistema Educacional e para o mercado de trabalho, voltados para a área tecnológica”.

Costa e Silva adianta que alguns países do Mercosul já se interessam por conhecer a Resolução e adaptá-la a realidade de seus países, assim como o  Ministério da Educação “que já convidou o Confea  para uma apresentação no âmbito do MEC e posterior apresentação no Conselho de Reitores”.

Novo horizonte - Se já representa um avanço por permitir que se acrescente atribuições em áreas correlatas,  a Resolução 1010 começará 2012 já com adaptações – outra característica do documento que permite atualizações – .

Segundo o conselheiro, a nova versão, que deverá recolher contribuições de todo o país durante 90 dias a partir de outubro, permitirá que o profissional possa estudar disciplinas de outras áreas diferentes da sua de graduação e receber as concessões relativas às atividades para as quais se preparou.

Ele dá um exemplo prático: “um engenheiro agrônomo pode fazer determinadas disciplinas de Engenharia Química e receber as competências daquilo que estudou.  Ele será sempre um agrônomo por formação com competência nas matérias estudas em Química”.

A mudança atende a uma das principais reclamações dos profissionais que a partir de 2012 não terão apenas competências adquiridas dentro de um só grupo,  mas de qualquer área desde que se prepare para isso.

Costa e Silva acredita que a Resolução - o que raramente acontece com as leis e normas – “está adianta do seu tempo”. Segundo ele, a tendência moderna da universidade é formar Engenheiros e não mais Engenheiros Mecânicos, Civis ou Eletrônico.

“Dentro de dois anos, mais ou menos, vão aparecer no mercado os novos   Engenheiros. Eles terão um perfil multifacetado por ter estudado cadeiras de   elétrica, civil, agronomia, química, florestal, etc. E deixarão de estar presos às disciplinas de uma única especialidade. 

Segundo o conselheiro federal, que é representante do Crea-BA no Plenário do Confea, essa é uma realidade gerada a partir da Lei de Diretrizes de Base da Educação, que extinguiu os currículos mínimos, e que se revela atualíssima e adequada ao mundo moderno e às  necessidades do mercado de trabalho.

Leque de oportunidades - José Geraldo Barachuy, engenheiro agrônomo e  professor da Universidade Federal de Campina Grande (PB), acredita que a Resolução 1010 muda a ideia do ensino brasileiro e abre um leque de novas oportunidades para os profissionais.

“Antes só a graduação permitia ter atribuição, hoje com a Resolução 1010,  é possível adquirir atribuições nos níveis de mestrado e doutorado, sem dúvida, um grande avanço. A bandeira do momento é competência e a Resolução  abre caminhos para quem quiser aumentar as suas”.

Na opinião do professor Sérgio Kóide, do Departamento de Engenharia da Universidade de Brasília, “O Confea foi dos poucos que respondeu as demandas originadas pela LDB. Muitas das outras profissões ainda não se estruturaram de forma organizada”, afirma.

Luis Eduardo Quitério, técnico mecânico, professor da Unicamp nessa área, e conselheiro federal, diz que a Resolução 1010, para os técnicos, tem dois enfoques, o educacional e o  profissional.

“Hoje o técnico tem atribuições garantidas por  decreto. Ele estuda e sai com título e atribuições pré-definidas. Mas com o correr dos anos, com a disputa do mercado, existe uma pressão por parte das engenharias correspondentes em determinar os limites para a atuação dos técnicos. E o decreto não impõem limites. Essa é a grande disputa, existem entendimentos jurídicos, alguns inclusive conflitantes, que tratam do tema. Mas a maioria garante a aplicação do decreto.

“Quero salientar que temos o decreto que regulamenta nossas atividades profissionais e a discussão é saber se vamos trocar a segurança de uma lei para nos enquadrar numa resolução que pode ser mudada a qualquer momento. Essa é a questão a ser respondida pelos técnicos”.

Alceu Molina Jr, superintendente de Integração do Sistema, lembra que o Confea tem trabalhado para tornar mais eficaz a Resolução 1010. “Nosso trabalho é esse, garantir a operacionalidade e aplicação da 1010 seja em nível superior – os chamados cursos plenos e tecnólogos – ou médio – técnicos”.

Ele explica que o software funciona com base nas informações técnicas sobre cada modalidade profissional descrita na Resolução e que “seu conteúdo pode sofrer constantes atualizações, até mesmo em função da liberdade das faculdades criarem novos cursos ou mesmo alterar disciplinas dos já existentes”, tarefa a ser desenvolvida pelos coordenadores nacionais de Câmaras Especializadas”.

Molina informa ainda, que após os testes a serem feitos com os coordenadores nacionais de Câmaras Especializadas, num encontro que acontece nessa semana na sede do Confea, em Brasília, a CEAP deve levar a matéria para análise do plenário.

Maria Helena de Carvalho
Assessoria de Comunicação do Confea

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Núcleos dos átomos podem não ser redondos

Materiais Avançados

Com informações da Physical Review Focus - 13/09/2011

Núcleo dos átomos pode ter formato de uma cadeia linear

Distribuição da densidade do núcleo calculada para (a) a função de onda inicial, (b) o estado de mais baixa energia, (c) o estado quase-estável e (d) o estado linear quatro-α[Imagem: Ichikawa et al.]

Modelo do núcleo atômico

O modelo mais difundido do átomo parece-se com um Sistema Solar em miniatura, com um núcleo esférico no papel de Sol e elétrons girando ao seu redor como planetas.

É claro que isto é uma representação.

O caso mais claro é o núcleo atômico, um aglomerado de prótons de nêutrons: em nosso modelo, ele é representando como um globo.

Os cientistas já sabiam, contudo, que o núcleo dos átomos pode ser oval, e não exatamente esférico.

Agora as coisas se complicaram um pouco mais para o nosso modelo.

Núcleo linear em cadeia

Takatoshi Ichikawa e seus colegas da Universidade de Quioto, no Japão, demonstraram que o núcleo atômico pode assumir o formato de uma cadeia linear, com pequenos aglomerados de prótons e nêutrons uns atrás dos outros.

Mais do que mera curiosidade, os cientistas demonstraram que esses estados nucleares exóticos podem desempenhar um papel intermediário fundamental na formação do carbono 12 e do oxigênio 16 - elementos essenciais para a vida.

E as novidades provavelmente não pararão por aqui: a nova técnica desenvolvida pelos pesquisadores para calcular essas estruturas poderá servir para o estudo de arranjos nucleares ainda mais exóticos.

Reações nas estrelas

O formato de um núcleo tem efeitos importantes sobre as reações nucleares, como ocorre nas estrelas, onde quase todos os elementos naturais são gerados.

Se um núcleo está girando rápido o suficiente - geralmente como resultado de uma colisão e fusão de dois núcleos menores - a sua forma pode tornar-se deformada em relação à esfera ou elipsoide usual.

Esses formatos derivam da interação entre a força de atração forte, que mantém os prótons e os nêutrons unidos, e a força centrífuga, que tende a separá-los.

A estrutura linear, ou "em cadeia", de um átomo, nunca havia sido demonstrada como sendo estável, embora os teóricos já houvessem sugerido que ela poderia existir.

Bibliografia:
Linear Chain Structure of Four-α Clusters in 16O
T. Ichikawa, J. A. Maruhn, N. Itagaki, and S. Ohkubo
Physical Review Letters
9 September 2011
Vol.: 107, 112501
DOI: 10.1103/PhysRevLett.107.112501
http://arxiv.org/abs/1106.3443

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Avistamento de um possivel OVNI (UFO)

CSPU - CASO SR. LIMA

CSPU Sobral

Imagem meramente ilustrativa

No dia 1º de setembro do ano em curso, aconteceu aqui em Sobral, um avistamento deveras bizarro presenciado pelo Sr. Antonio Lima Fontenele, proprietário da Farmácia Lima situada na Travessa do Xerez nº 228, no centro.

Encontrava-se em sua residência localizada no cruzamento das ruas Portugal com Dom Lourenço, no bairro Campo dos Velhos (em frente ao Centro Espírita Bezerra de Menezes), quando, ao olhar para o céu, avistou um objeto que lembrava uma boca de um fogão a gás quando acesa, com uma chama composta de verde limão nas bordas e amarelo e laranja no centro, comparável à chama do queimador quando o botijão está perto de esvaziar, ocorrência que teve como testemunhas seu filho, dois de seus funcionários, bem como dois de seus visinhos, dentre eles, o Dr. Jânio Martins, chefe do da residência DNIT em Sobral, além de Rafael, Renan, Rita, Douglas Roney, Marcinho José Antonio e Tales.

O fato aconteceu por volta das 20:00h. Estava em frete à sua residência quando notou pela primeira vez o ocorrido. Achando estranho tal acontecimento, subiu para o pavimento superior e ficou observando da varanda. Lembrou-se então de pegar o binóculo para observar melhor e chamou seus filhos e esposa para olharem aquela luz estranha. Telefonou para os vizinhos para avisar do que estava acontecendo.

Tratava-se de um possível caso de UFO, pois, como ele mesmo se expressou, “não é coisa daqui na Terra, porque não existe nada parecido com o que vi”.

Apreciado agora de local mais ou menos privilegiado, aquele espetáculo incomum teve como cenário uma faixa de céu situado entre o nascente e nordeste, por cima da caixa d’água do SESC, antiga COFECO, um pouco acima da rota percorrida pelos aviões da TAF, quando da sua aproximação para o pouso, conforme croqui esboçado pelo próprio Sr. Lima da Farmácia, protagonista do avistamento em descrição.

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O fenômeno demorou cerca de 45 ou 50 minutos, não sabe ao certo, e não fotografou ou filmou o acontecimento porque sua câmera ficara na farmácia. Isso geralmente ocorre porque quem tem o privilégio de assistir a esses acontecimentos nunca está municiado com ferramentas apropriadas para fazer o registro, a exemplo do ladrão que sempre pega a vítima de surpresa.

Mais detalhes do objeto foram dados como sendo de tamanho aproximado de uma estrela, (mais ou menos do tamanho da Estrela D’alva), apresentava um colorido exótico que variava do verde limão nas bordas e laranja e amarelo, sendo este de maior extensão, cujo conjunto se assemelhava às chamas do fogão a gás, porém nos matizes de cores acima descritas. Veja abaixo, uma imagem aproximada, rusticamente desenhada, por falta de softwere apropriado e desenhista habilmente preparado, a partir do relato do Sr. Lima.

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Tal objeto descrevia um movimento assaz complexo e bizarro, para a nossa compreensão, posto que contrariava todas as leis da física conhecida pelo homem atual, não se assemelhando em nada aos aparatos por nós utilizados.

Delineava movimentos retilíneos fantásticos como os desenhados com um lápis ou caneta apoiados em régua, perfazendo ângulos de 90° ou menos, com paradas abrutas, numa velocidade inimaginável e indescritível, conforme narrou e desenhou o próprio visualizador do fenômeno, acrescentando que além de dos movimentos já expostos, em determinados momentos chegava a balançar na horizontal ou simplesmente ficar extático.

É oportuno lembrar que casos assim tem acontecido em intervalos de tempo não muito distantes um do outro, tanto em nossa região como em outras partes do mundo, como a nos chamar a atenção para a casuística.

Apesar de ser conhecido há bastante tempo, ainda existe resistência dos governos e do povo em geral em admitir claramente que o fenômeno é real e merece ser estudado.

Antromsil

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Universidade alemã cria carro-conceito elétrico

Mecânica

Carro-conceito elétrico alemão

Redação do Site Inovação Tecnológica - 13/09/2011

Universidade alemã apresenta carro-conceito elétrico

Ao contrário dos carros-conceitos apresentados pela indústria, o carro elétrico universitário está pronto para ser fabricado.[Imagem: TU Muenchen]

Mobilidade do futuro

Engenheiros da Universidade Técnica de Berlim, na Alemanha, criaram um carro-conceito totalmente elétrico, apresentado hoje durante o International Motor Show (IAA), em Frankfurt.

O feito, inédito para uma universidade, reuniu 20 departamentos da instituição, desenvolvendo um carro totalmente novo, a partir do zero, o que permitiu a incorporação de todas as novidades consideradas essenciais para a chamada "mobilidade do futuro".

Outra novidade é que, ao contrário dos carros-conceitos apresentados pela indústria, o novo carro elétrico, chamado Mute, está pronto para ser fabricado, não dependendo de nenhuma inovação tecnológica futura.

Segundo seus criadores, as estimativas apontam para uma produção em escala industrial com um custo equivalente ao de um carro com motor a combustão de mesmas dimensões.

Elétrico e leve

O Mute é um carro esportivo para dois passageiros.

Seu motor elétrico é limitado eletronicamente a 15 kW, o que se traduz em uma velocidade final de 120 km/h.

As baterias de íons de lítio dão autonomia de 100 quilômetros ao veículo. Mas há a possibilidade de inclusão de uma bateria de ar-zinco de reserva, ampliando a autonomia.

Universidade alemã apresenta carro-conceito elétrico

O motor elétrico do Mute é limitado eletronicamente a 15 kW, o que se traduz em uma velocidade final de 120 km/h. [Imagem: TU Muenchen]

A carroceria é feita em plástico reforçado com fibra de carbono, suficiente para passar por todos os testes de colisão e segurança. Outro item de segurança é o sistema eletrônico de estabilidade (ESP).

Além das fibras sintéticas, o carro abusa do alumínio, o que manteve seu peso em 500 quilogramas.

"Um baixo peso é essencial para um veículo elétrico. Mais peso exige maior desempenho das baterias para a mesma autonomia, o que resulta em custos mais elevados," explicou o professor Markus Lienkamp, coordenador do projeto.

Diferencial com torque vetorial

Outra novidade tecnológica do Mute é o diferencial com torque vetorial, com capacidade para variar a energia repassada a cada roda.

Um pequeno motor elétrico dentro do diferencial funciona tanto como motor quanto como gerador.

Além de efetuar a distribuição ideal das forças entre as duas rodas, o sistema recupera até duas vezes mais energia durante as frenagens em curva.

O sistema também deixa o carro mais ágil e mais seguro.

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Energia das ondas

Energia

Energia das ondas: veja os projetos em implantação

Com informações da New Scientist - 08/09/2011

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=energia-das-ondas&id=010115110908&ebol=sim

Na onda da energia

Cercada de mares revoltos, a Grã-Bretanha está saindo na frente na busca de formas de extrair energia das ondas e das marés.

Um estudo recente prevê que, até 2050, a energia das ondas poderá render até 190 gigawatts de eletricidade - isto é nada menos do que 3 vezes toda a energia elétrica produzida hoje no Reino Unido.

Recentemente a Inglaterra criou o Wave Hub, a primeira infraestrutura do mundo para aproveitar a energia das ondas e das marés.

Com esse incentivo, mais de 100 empresas estão desenvolvendo novos dispositivos para coletar a energia dos mares.

Veja abaixo um levantamento das tecnologias mais promissoras que já estão em fase de implantação.

Energia das ondas: veja os projetos em implantação

[Imagem: Ocean Power Technologies]

Ponto Absorvedor

Algumas vezes, os projetos mais simples são os melhores. O Ponto Absorvedor é uma boia flutuante que sobe e desce com cada onda que passa, convertendo o movimento mecânico em eletricidade.

Conforme a boia vai para cima e para baixo, o movimento é usado para bombear um fluido hidráulico em um cilindro fixo, que se encontra abaixo da superfície.

O fluido pressurizado faz girar um gerador dentro do dispositivo, gerando eletricidade, que é transferida para a praia através de linhas de transmissão submarinas.

A Ocean Power Technologies, de Pennington, está testando sua PowerBuoy - que mede 41 metros de altura e 11 metros de diâmetro - na Escócia.

Espera-se que ela produza 150 kilowatts de potência contínua.

Energia das ondas: veja os projetos em implantação

                                                                          [Imagem: Pelamis Wave Power]

O Atenuador

Atenuadores são longos dispositivos flutuantes posicionados perpendicularmente ao sentido das ondas, coletando energia da ponta à cauda.

Conforme as ondas passam ao longo do comprimento da máquina, seções individuais movimentam-se para cima e para baixo uma em relação à outra, criando um movimento mecânico que é convertido em eletricidade.

A Pelamis Wave Power, de Edimburgo, está atualmente testando a segunda geração do seu atenuador em escala comercial.

O dispositivo, conhecido como P2, tem 180 metros de comprimento, 4 metros de diâmetro, e produz 750 kW de eletricidade.

Os testes estão sendo feitos no Centro Europeu de Energia Marinha, perto de Orkney, na Escócia.

Energia das ondas: veja os projetos em implantação

[Imagem: Aquamarine Power]

Conversor oscilante de onda

Em vez de balançar para cima e para baixo, os conversores oscilantes de onda movimentam-se para frente e para trás com cada onda que passa.

Os dispositivos consistem de enormes abas com dobradiças, presas ao fundo do mar em águas rasas.

Conforme as ondas passam, o dispositivo fecha a aba. É assim que funciona o Oyster 800, construído pelo Power Aquamarine, de Edimburgo.

Mas, em vez de gerar eletricidade no mar, o dispositivo usa o movimento mecânico para bombear água pressurizada para uma instalação em terra.

Lá, a água aciona uma turbina hidrelétrica, cuja localização em terra facilita sua manutenção.

A Aquamarine vai começar brevemente a testar sua hidroelétrica marinha em escala comercial.

O Oyster 800, um dispositivo de 800 kW, tem 26 metros de largura e 12 metros de altura.

Energia das ondas: veja os projetos em implantação

                                                                                                                           [Imagem: Wello]

Energia das ondas por rotação

Essa forma bastante incomum de explorar a energia das ondas transforma o movimento de vai e vem da água do mar em um movimento circular.

A energia rotacional das ondas usa um excêntrico - um peso com um eixo fora do centro - selado dentro de uma boia ou casco de navio, que gira ao movimento do mar.

A empresa finlandesa Wello vai começar em breve a testar o seu Penguin, um dispositivo rotacional de energia das ondas de 500 kW.

O Penguin tem um casco assimétrico, que faz com que ele se movimente, a cada onda que passa, de forma muito parecida com o passo empolado de um pinguim.

O movimento é usado para acelerar um peso de 95 toneladas, que gira dentro do casco e aciona um gerador elétrico para produzir eletricidade.

Energia das ondas: veja os projetos em implantação

[Imagem: Voith Hydro Wavegen]

Coluna oscilante de água

As colunas oscilantes de água (OWCs: Oscillating Water Columns) aproveitam o sobe e desce das ondas que passam para comprimir grandes depósitos de ar, que acionam uma turbina para produzir eletricidade.

A máquina fica semi-submersa na superfície do oceano, com uma grande cavidade oca aberta ao mar abaixo da linha d'água.

As ondas que passam fazem o nível da água subir e descer no interior da cavidade, o que comprime e descomprime o ar aprisionado no interior da cavidade.

O ar flui para fora do dispositivo através de um respiradouro na superfície quando é comprimido, e volta através do orifício quando é descomprimido.

O ar em deslocamento gira uma turbina que produz eletricidade bidirecionalmente, independentemente do sentido do vento.

Como seu funcionamento é similar ao de um aerofólio, apenas projetado para funcionar na água, os engenheiros o chamam de hidrofólio.

Em julho deste ano, a Voith Hydro Wavegen, do Reino Unido concluiu a instalação de um OWC de 300 kW em Mutriku, na Espanha.

O dispositivo, que também atua como um quebra-mar, é o primeiro de seu tipo - um dispositivo de energia das ondas totalmente comercial que está conectado à rede e vendendo energia.

Energia das ondas: veja os projetos em implantação

                                                                                                             [Imagem: Wave Dragon]

Dispositivo por queda

Esse dispositivo coleta energia das ondas fazendo com que a água caia de um ponto mais alto para um ponto mais baixo.

Conforme ondas mais altas se quebram nas laterais de um dispositivo de elevação, a água flui para um reservatório que temporariamente a mantém vários metros acima do nível do mar.

Essa água armazenada é então canalizada em um estreito vertedouro, girando uma turbina elétrica conforme flui de volta para o mar.

A empresa dinamarquesa Wave Dragon testou um dispositivo desses em pequena escala, capaz de produzir 20 kW de potência, entre 2003 e 2010.

Uma versão em larga escala poderá produzir 12 megawatts de eletricidade, mas vai exigir um enorme reservatório, com mais de 100 metros de diâmetro.

Está pronto o primeiro gerador movido pelas ondas do mar

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O que é GPS?

http://www.tecmundo.com.br/215-o-que-e-gps-.htm 

Por Willian Fonseca

29 de Agosto de 2008

 

imageCompartilharO GPS, ou Global Positioning System (Sistema de Posicionamento Global), foi criado pelo Departamento de Defesa dos Estados Unidos e tem como função básica identificar a localização de um receptor que capte os sinais emitidos por seus satélites na superfície terrestre.

Como funciona

O processo de identificação de um ponto receptor a partir de sinais de satélite é o que caracteriza o GPS. O receptor capta os sinais de quatro satélites para determinar as suas próprias coordenadas, e ainda o tempo. Depois, calcula a distância entre os quatro satélites pelo intervalo de tempo entre o instante local e o instante em que os sinais foram enviados.

Decodificando as localizações dos satélites a partir dos sinais de ondas específicas e de uma base de dados interna, a partir da velocidade de propagação do sinal, o receptor pode situar-se na intersecção desses dados, permitindo identificar exatamente onde o aparelho se encontra na Terra.

 

Utilização

O serviço GPS é útil em praticamente todas as situações e profissões em que seja necessário obter uma localização precisa dos envolvidos. Ele é útil para trabalhos de exploração, como expedições dentro de matas ou cavernas, além de importante para praticamente todos os veículos de vôo ou navegação, permitindo aos tripulantes saberem exatamente onde se encontram no céu ou no mar.

Uma das aplicações mais exploradas para usuários comuns é a utilização do sistema em automóveis. Ele vem incluso com mapas das cidades e locais em que o motorista estiver guiando, permitindo a ele traçar percursos e rotas com facilidade.

Curiosidades

Com receio de que usuários comuns pudessem se apropriar do uso da tecnologia GPS para ataques ao governo americano, foi induzido um erro proposital no sinal dos aparelhos, impossibilitando saber exatamente onde os aparelhos estavam localizados, em um raio de 90 metros.

Porém, o presidente Bill Clinton foi pressionado a assinar uma lei determinando o fim dessa interferência no sinal do sistema. Desse modo, entende-se que não há garantias que em tempo de guerra o serviço continue à disposição de todos.

 

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Brasileiros desenvolvem tecnologia para celulares 4G

Informática

Com informações do Jornal da Unicamp - 06/09/2011

 

Brasileiros desenvolvem tecnologia de comunicação para celulares 4G

Estação receptora (acima) e transmissora (abaixo). A tecnologia é inédita em nível nacional.[Imagem: Antoninho Perri/Unicamp]

Rádio definido por software

Pesquisadores da Unicamp, desenvolveram um sistema de comunicação que aumenta a velocidade de transmissão e a quantidade de dados enviados e recebidos por meio de conexões sem fio, ou wireless.

O sistema atende ao futuro sistema celular de quarta geração - atualmente os celulares estão na terceira geração - que permitirá utilizar vídeo de alta definição em tempo real e que prevê o uso do MIMO (Multiple Input e Multiple Output).

O trabalho segue uma linha de pesquisas que ainda está em desenvolvimento em nível internacional, não havendo ainda um padrão estabelecido para como essas futuras comunicações serão feitas.

Gustavo Fraidenraich e Cláudio Ferreira Dias projetaram um sistema de comunicação com múltiplas antenas (2x1), duas de transmissão e uma de recepção.

A comunicação usa o protocolo RDS (Rádio Definido por Software), que utiliza um programa de computador para substituir partes físicas de um rádio tradicional, o que facilita muito a adaptação do hardware a diferentes necessidades.

Transmissão 4x4

A expectativa dos pesquisadores é desenvolver um sistema de quatro antenas tanto na transmissão como na recepção (4x4), com o objetivo de conseguir aumentar a taxa de dados e a qualidade de recepção.

Segundo os pesquisadores, o problema está na transmissão com mais de uma antena, já que a recepção com várias delas ocorre há muito tempo.

Estabelecendo uma analogia, o professor Gustavo diz que cada link se assemelha a uma via em que circula um veículo com certo número de passageiros, que simbolizam os dados: quatro vias permitirão transportar um número muito maior de "passageiros", ou de dados.

"Pretendemos chegar a transmitir paralelamente maior quantidade de dados, o que faz aumentar a complexidade da recepção", explica ele, acrescentando que o objetivo deve ser sempre conseguir ampliar os canais de transmissão com velocidade maior sem alterar a potência porque, como se trata de transmissão por microondas, o aumento da potência pode vir a afetar a saúde das pessoas.

Tecnologia brasileira

O sistema sem fios, ou wireless, é utilizado em celulares, na TV via satélite, nas comunicações telefônicas e nas redes Wi-Fi, mas os pesquisadores da Unicamp estão se orientando mais especificamente para aplicação em sistemas Wi-Fi - que permitem a comunicação a um computador sem fio a uma distância de aproximadamente 200/300 metros - e para sistemas celulares - cujas torres cobrem uma área máxima de três quilômetros.

Os pesquisadores consideram já ter vencido a etapa de passagem da teoria para a prática "porque uma coisa são as equações teóricas, e outra é o desenvolvimento do equipamento e dos experimentos, processo que envolve uma série de superações e que constitui um aprendizado".

Ao transporem as equações para o hardware e conseguirem a recepção dos sinais, eles se deram conta de que haviam vencido as limitações dos equipamentos porque tinham consciência de que nem tudo que está no papel, na teoria, efetivamente funciona sem adaptações.

Para isso, eles seguiram um processo gradativo, começando com uma antena transmissora e uma receptora. "Foi a fase em que reinventamos a roda", afirma Gustavo. Agora eles já superaram a etapa 2x1 e o próximo passo será o sistema 4x4.

"Apesar da probabilidade concreta de que cheguemos aos resultados depois dos centros mais avançados, o nosso estudo se reveste de particular importância porque estamos desenvolvendo tecnologia no Brasil onde, o quanto sabemos, somos pioneiros na construção de um sistema 4x4, porque não há nada dessa natureza sendo aqui estudado," explica.

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O “mistério” da Escada da Capela Loretto

Minha opinião

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Dia 05/09/11 recebi este e-mail qeu circula pela rede e já o havia recebido antes, não sei a data, há cerca de dois anos, talvez.

O fato aguçou-me a curiosidade de conhecer um pouco mais a respeito do assunto, então adentrei às malhas virtuais da rede mundial e encontrei alguns sites discorrendo sobre o caso.

Não conheço a escada; nunca tive oportunidade de vê-la. Porém, pelos relatos expostos na internet e pelos textos e fotos que nos enviam dá pra se ter uma idéia, embora embaçada, da real situação.

Se realmente o milagre existiu, por que não apresentarem provas documentais? Por que não se submetem aos métodos de investigação científica para elucidar de vez o virtual milagre? Quais foram os engenheiros, cientistas e arquitetos que afirmaram não entender porque a escada é fixa e rija, sem que se sustente em estrutura sólida, como um eixo, por exemplo? Por que somente depois de construído o pavimento superior, é que sentiram falta de uma escada? Por que a restrição de acesso à parte superior da esca? Muito estranho! E, notem bem, ao invés de cobrarem explicação do construtor, o que seria mais obvio, acharam melhor rezar pra São José, que, diga-se de passagem, não tinha nada a ver com o caso. Ou seja, o milagre era tido como certo!

Ainda sobre o assunto, vejamos o trecho que se segue, encontrado no site Ceticismo.net:

“Obviamente, todo e qualquer material tem seus pontos fortes e fracos. Assim, visando manter a integridade estrutural da escada, diminuindo qualquer possibilidade de risco, fecharam o acesso ao patamar superior desde a década de 1970. Tirar foto na base da escada é permitido, mas só isso. Assim, até escada de papel fica em pé”.

Sem querer acusar ninguém levianamente, até porque não sou digno de atirar a primeira pedra, os “250 mil visitantes por ano procuram a capela em busca de uma resposta” devem deixar na cidade um bom lucro em pousadas, hotéis e restaurantes e no comércio de um modo geral, sem contar o quinhão que toca para a igreja que não é besta para expor suas relíquias e preciosidades sem auferir nenhum lucro. Todos saem ganhando e por esse isso mesmo, ninguém da cidade vai por em xeque a idoneidade da milenar Santa Madre Igreja.

O sensato é que existem muitas perguntas que podem ser feitas, posto que a estória não esteja bem contada, carecendo de mais algumas explicações convincentes.

Ora, o homem contemporâneo ainda é muito carola em matéria de religião, seja ela qual for, que acredita cegamente não só nos textos “sagrados” e nos “milagres”, mas também em lendas e superstições e tudo mais que a imaginação pode inventar, sem contar que ainda existem aqueles mais exaltados capazes das piores atrocidades em nome da fé, mesmo depois de mais de dois milênios haverem sido transcorridos após o nascimento do Redentor e não obstante os seus sublimes ensinamentos.

Quer assistir o progresso de uma região qualquer sem o concurso dos homens políticos? Invente um milagre. Como resultado, tem-se a ocorrência de incontáveis caravanas convergindo ao local em peregrinação na busca de cura para os seus males e de soluções para todo tipo de problema. Se o leitor ainda tem dúvidas, lance um olhar sobre todos os lugares aonde o povo vai em romaria. E não precisa ser um milagre católico. Quando se tem a notícia de um pastor evangélico, um rezador, um curador, em suma, um milagreiro qualquer em determinado local, as pessoas com necessidade de algo que alivie o seu sofrimento e que tomam conhecimento do fato, para lá se dirigem na primeira oportunidade.

Ainda há o caso de pessoas carismáticas como padres, pastores evangélicos, pregadores diversos, cantores, etc., que atraem multidões para ouvi-los, extasiados que ficam pelo seu canto ou preleção. Dentre estes, alguns fazem as vezes dos grandes astros pops da mídia nacional, deles chegando a cultivar certos hábitos como o de exigir regalias em suas permanências e apresentações.

Dinheiro é bom, é necessário, todo mundo gosta e precisa. Todo templo religioso necessita de manutenção, limpeza, luz, água, tudo que uma casa comum precisa e é natural que o fiel colabore com uma quantia que não lhe pese no orçamento. Porém, cobrar 10% de tudo que este percebe, mesmo sendo no jogo ou algum ganho extra qualquer, é exigir demais!

Para ilustrar o que escrevo, aqui em minha cidade houve o caso em que um cidadão membro de uma igreja que não sei dizer qual era, apenas correu o boato, que foi sorteado numa compra premiada, levando pra casa uma boa quantia. O pastor da sua congregação, sabendo da boa nova, deslocou-se à residência do referido prosélito para cobrar o percentual devido à igreja. Não sei como ficou o restante da estória.

Para finalizar, não tenho nada contra a crença de ninguém. Todos tem seu livre arbítrio para usar à vontade. Quero apenas dizer que o homem astucioso é capaz de inventar qualquer coisa para enganar a boa fé dos seus semelhantes, inclusive milagres.

Antromsil

(07/09/2011)

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A Escada Misteriosa da Capela Loretto

Mistérios e lenda  –  versão cética

http://www.conhecimentohoje.com.br/Escada_capelaloretto.htm

 

imageEm outubro de 2008 recebi um email com um arquivo .pps anexo contendo 14 slides sobre a questão da escada “miraculosa” da Capela Loretto. O texto que acompanha as imagens é o seguinte:

“Cidade de Santa Fé, estado do Novo México, Estados Unidos. Lá, um mistério que já dura 130 anos e que atrai cerca de 250 mil visitantes por ano. Destino: Capela Loretto.

O que torna a capela diferente de todas as outras é que a personagem do suposto milagre ocorrido nela é uma escada.

A capela foi construída no final do século 19. Quando ficou pronta as freiras sentiram falta de uma escada que as levasse até o pavimento superior. Elas passaram 9 dias rezando para São José, que era carpinteiro. Um desconhecido bateu na porta da capela no último dia. Disse que era carpinteiro e que poderia dar conta da tarefa. Ele construiu, sem ajuda de ninguém, a escada que é considerada um prodígio de carpintaria. Ninguém sabe como ela ficou de pé. A escada não tem suporte central. Depois, o carpinteiro, que não usou prego nem cola para construir a escada, sumiu sem deixar vestígios. Nem esperou para receber o pagamento.

Uma lenda nasceu na cidade de Santa Fé, que passou a acreditar que o carpinteiro na verdade era São José, enviado por Jesus Cristo para atender as súplicas das freiras. Desde então, a escada passou a ser chamada de “milagrosa”, e virou ponto de peregrinação.

Há três mistérios aqui, explica o porta voz da capela : o primeiro mistério é que não se sabe até hoje, quem é o homem que construiu a escada. O segundo mistério é que arquitetos, engenheiros e cientistas dizem que não entendem como a escada se equilibra. E o terceiro mistério : de onde veio a madeira ? Já fizeram análises e não existe nada parecido em toda a região.

Um detalhe só reforçou a crença no suposto milagre : a escada tem 33 degraus, a idade de Cristo.”

Como o email sugeria que o assunto era para ser levado a sério (?!), escrevi um comentário e o enviei à pessoa que me mandara o arquivo:

Esta matéria sobre a “escada misteriosa” da Capela Loretto é tão claramente tendenciosa que dificulta uma análise objetiva, mas vamos tentar.

1) A música: Bem escolhida para provocar uma resposta emocional. Uma visão emocional da mensagem sem dúvida dificultará uma análise racional. Pode-se zerar o volume do som para evitar tal influência.

2) Para começar, toda a história (ou lenda) pode ser posta em dúvida, isto é, a escada na realidade pode fazer parte da estrutura original. Existe prova de que a escada foi acrescentada após a igreja ter sido concluída ? Porque construir um pavimento superior sem uma escada de acesso ? Pode-se notar que os elementos verticais da balaustrada do pavimento superior são idênticos ao da escada.

3) O fato da escada ser uma obra-prima de carpintaria e se sustentar sem um pilar central nada tem de miraculoso. As fotos não permitem uma análise detalhada, mas podemos supor fixações no piso da igreja e no pavimento superior. Um elemento de fixação que parece de ferro batido pode ser visto ligando a escada a uma das pilastras. A escada parece apoiar-se também na parede lateral, mas não dá para ver se existe algum elemento de fixação.

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4) O carpinteiro não usou pregos nem cola : Nada de extraordinário, pois o uso de encaixes e cavilhas é bem conhecido há séculos. Um mestre carpinteiro podia construir estruturas como o inteiro vigamento de um telhado, que dispensavam completamente cantoneiras de ferro e outros reforços (Ver Nota 1).

5) Os três mistérios segundo o porta voz da capela (notar que essa pessoa não pode ser considerada imparcial, suas informações tem valor questionável).

a) Não se sabe até hoje quem é o homem que construiu a escada : Como essa afirmativa faz parte da própria lenda, não tem valor objetivo, nada acrescenta. Se não existe registro das pessoas que trabalharam na construção da igreja, nada se pode afirmar. E se o carpinteiro quis permanecer anônimo e não cobrou pelo serviço, isso é indício de uma intervenção sobrenatural ?

b) Arquitetos, engenheiros e cientistas dizem que não entendem como a escada se equilibra : Pura tolice, quem são esses arquitetos e engenheiros ? Qual o profissional que se comprometeria dando uma opinião tão superficial ? E um cientista então ? Nem pensar. O correto seria disponibilizar um laudo técnico atestando que a escada se mantém de pé e suporta o peso das pessoas contrariando as leis físicas. O laudo poderia ser pedido a um especialista em estruturas, de uma Universidade por exemplo.

c) De onde veio a madeira ? Já fizeram análises e não existe nada parecido em toda a região : Neste caso um laudo técnico também seria necessário, isto é, todas as peças de madeira da igreja teriam que ser examinadas e não apenas a escada. Se para a construção da igreja, a madeira da região não foi considerada satisfatória, toda a madeira utilizada ou parte dela pode ter sido trazida de fora.

Mas porque a Igreja iria se preocupar com laudos técnicos e outras complicações, se uma lenda ingênua atrai tantas pessoas ? E porque correr o risco de estimular as pessoas a pensar ?

6) A escada tem 33 degraus, a idade de Cristo : Nada de mais que alguém tenha tido a idéia de usar um número de degraus com valor simbólico para os cristãos, em se tratando de uma escada dentro de uma igreja.

7) Ao analisar um caso específico como esse, é preciso cuidado para não se perder em questões subjetivas. Do ponto de vista da Ciência, não faz sentido discutir se milagres podem acontecer ou não. Não cabe à Ciência decretar o que é ou não possível, a Ciência é a busca do conhecimento. Mas os cientistas devem trabalhar segundo determinadas “regras” que constituem o “método científico”. Tal método permite que acadêmicos do mundo inteiro analisem de forma rigorosa e objetiva o trabalho feito por outro, e até dupliquem os experimentos realizados. E o ônus da prova é sempre de quem apresenta a hipótese, nunca o contrário. Portanto, se alguém afirma que um milagre aconteceu, tal afirmativa só terá significado perante a Ciência, se provas objetivas forem apresentadas, e que possam ser analisadas pelo método científico.

Citando o escritor Isaac Asimov : “O que os cientistas fazem é trabalhar segundo o pressuposto de que não existem forças sobrenaturais. Eles não levam em conta nenhuma força caprichosa em sua análise do Universo. Estabelecem um número mínimo de generalizações (erroneamente chamadas de “leis naturais”) e pressupõem que nada acontece ou pode ser induzido a acontecer fora do âmbito dessas leis. O avanço do conhecimento pode determinar a necessidade de se modificarem as generalizações aqui e ali, porém elas jamais assumem um caráter caprichoso.”

Conclusão : Pode parecer perda de tempo analisar detalhadamente uma história fantasiosa como essa, mas trata-se de um bom exemplo. Informações tendenciosas e incompletas podem infelizmente influenciar o público desavisado, e essas “desinformações” circulam livremente em todo tipo de mídia, num bombardeio constante sobre as pessoas. Seria importante que todas as mensagens (ou qualquer texto) fossem lidas de maneira crítica e atenta, de modo a separar o conteúdo de informação válida do mero “ruído”. No caso presente, TODA a mensagem foi elaborada de modo a atacar pelo lado emocional, místico, são ressaltados os aspectos mal explicados (intencionalmente ?) e por isso mesmo misteriosos, como se algo além das leis físicas tivesse acontecido. Mas nenhuma evidência sólida é apresentada para corroborar tal ponto de vista, nada que se possa levar a sério.

Poderia ser divertido colocar alguns argumentos dentro da linha “mística”, fugindo a uma análise mais séria. Por exemplo, se Jesus Cristo queria atender às freiras realizando um milagre, porque enviar São José para construir a escada, já que Ele poderia simplesmente materializar a escada pronta no lugar ?

Veja mais nos links :

ceticismo.net/religiao/grandes-mentiras-religiosas/a-escadaria-de-loretto-desmascarada

www.csicop.org/si/show/helix_to_heaven

Nota 1 : Imagens do vigamento de um telhado de antigo Monastério de Carmelitas (atualmente um museu) na cidade de Saint-Denis, França. A estrutura é toda montada com encaixes e cavilhas de madeira, não há qualquer peça metálica

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A MISTERIOSA ESCADARIA DA CAPELA LORETTO, EM SANTA FÉ

Mistérios e lendas

Versão católica

http://www.fimdostempos.net/escada-misteriosa.html

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A misteriosa escadaria da Capela Loretto, em Santa Fé: teria ela sido construída por São José?

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Cidade de Santa Fé, estado do Novo México, Estados Unidos. Lá, um mistério que já dura 130 anos atrai fiéis e turistas. Destino: Capela Loretto. Cerca de 250 mil visitantes por ano procuram a capela em busca de uma resposta. O que torna a capela diferente de todas as outras é que o personagem do suposto milagre ocorrido nela é uma escada. clip_image003

Cidade de Santa Fé, estado do Novo México, Estados Unidos. Lá, um mistério que já dura 130 anos atrai fiéis e turistas. Destino: Capela Loretto. Cerca de 250 mil visitantes por ano procuram a capela em busca de uma resposta. O que torna a capela diferente de todas as outras é que o personagem do suposto milagre ocorrido nela é uma escada.

“Pode ser que exista algo de milagroso, porque a escada foi construída em pouco tempo, com pouco equipamento”, explica uma visitante. Quando a capela ficou pronta, no fim do século 19, as freiras sentiram falta de uma escada que as levasse até o pavimento superior. Elas passaram nove dias rezando para São José, que era carpinteiro.

Um desconhecido bateu na porta da capela no último dia. Disse que era carpinteiro e que poderia dar conta da tarefa. Ele construiu, sem ajuda de ninguém, a escada que é considerada um prodígio de carpintaria: ninguém sabe como ela ficou de pé. A escada não tem um suporte central. Depois, o carpinteiro - que não usou prego nem cola para construir a escada - sumiu sem deixar vestígios. Nem esperou para receber o pagamento.

clip_image005Uma lenda nasceu na cidade de Santa Fé, que passou a acreditar que o carpinteiro na verdade era São José, enviado por Jesus para atender as súplicas das feiras. Desde então, a escada passou a ser chamada de “milagrosa”, e virou ponto de peregrinação e atração turística.

“Há três mistérios aqui. O primeiro mistério é que não se sabe, até hoje, quem é o homem que construiu a escada, a portas fechadas. Segundo mistério: arquitetos, engenheiros e cientistas dizem que não entendem como a escada se equilibra. E o terceiro mistério: de onde veio a madeira? Já fizeram análises e não existe nada parecido em toda a região”, explica o porta-voz da igreja.

Um detalhe só reforçou a crença no suposto milagre: a escada tem 33 degraus, a idade de Cristo. O caso nunca foi investigado pelo Vaticano, mas a lenda ganhou vida. A cada ano, cerca de 200 casais escolhem a capela e a escada como cenário de casamento

Clique aqui faça o Download do slide - PPS sobre a história do mistério da Capela de Loretto

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Mecânica - Cientistas descobrem alumínio superdenso

http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=aluminio-superdenso&id=010170110829&ebol=sim

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/08/2011

 

imageA técnica de microexplosão poderá ser usada com outros metais, permitindo sintetizar supermetais em geral, com estruturas atômicas muito mais densas do que os metais originais. [Imagem: Vailionis et al./Nature]

Superdensidade

Uma equipe internacional de pesquisadores descobriu um novo material nunca antes visto na Terra: um alumínio superdenso.

Segundo o professor Saulius Juodkazis, da Universidade Swinburne, na Austrália, o alumínio superdenso é 40% mais denso e mais resistente do que o alumínio comum.

Segundo ele, a descoberta dará um avanço significativo no desenvolvimento de novos materiais nanoestruturados, com propriedades não encontradas em materiais naturais.

"Sob pressões e temperaturas extremas, como as que existem no núcleo da Terra, os materiais formam novas fases de alta densidade, com arranjos atômicos compactos e propriedades físicas totalmente estranhas", disse ele, que trabalhou em conjunto com pesquisadores dos Estados Unidos e do Japão.

Microexplosões

Como não é possível coletar amostras do núcleo da Terra, o conhecimento sobre essas fases de alta densidade é basicamente teórico.

Agora, o grupo desenvolveu uma técnica para produzir o alumínio superdenso aqui na superfície mesmo.

Para isso, eles criaram uma técnica para gerar microexplosões, reproduzindo as condições de alta pressão em nanoescala.

"Focalizando pulsos ultra-curtos de laser sobre uma amostra de safira, nós induzimos uma microexplosão no material. Esse processo imita o tipo de forças sísmicas que moldam a Terra e outros planetas, fundindo e reformando os materiais sob pressões intensas. E ele nos permitiu sintetizar o alumínio superdenso," explicou Juodkazis.

Metais superdensos

A técnica de microexplosão poderá ser usada com outros metais, permitindo sintetizar supermetais em geral, com estruturas atômicas muito mais densas do que os metais originais.

"A criação de ouro ou prata superdensos, por exemplo, poderá abrir muitas novas possibilidades para os biossensores e para o campo da plasmônica," disse o pesquisador.

De fato, o experimento é muito simples, dispensando os caros e complicados aparatos geralmente utilizados em experimentos de alta pressão, como as bigornas de diamante, dando origem a uma nova ferramenta que deixa a criação de materiais de alta densidade ao alcance de muitos outros grupos de pesquisadores.

Geofísica

A análise dos materiais superdensos também terá impacto no campo da geofísica.

"Examinando as propriedades mecânicas e elétricos desse tipo de material poderemos ter uma melhor compreensão da condutividade elétrica das regiões interiores do planeta. Isto é particularmente importante no contexto das mudanças climáticas observadas ao tempo das grandes escalas de tempo geológicas," disse Juodkazis.

Bibliografia:
Evidence of superdense aluminium synthesized by ultrafast microexplosion
Arturas Vailionis, Eugene G. Gamaly, Vygantas Mizeikis, Wenge Yang, Andrei V. Rode, Saulius Juodkazis
Nature Communications
Vol.: 2: 445
DOI: 10.1038/ncomms1449

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Odontologia - Tratamento indolor

30/08/2011

Tratamento revolucionário para cáries não dói e regenera o dente

Paula Gould

Tratamento revolucionário para cáries sem dor regenera o dente

O tratamento para cáries sem dor regenera o dente de forma natural, segundo cientistas da Universidade de Leeds. [Imagem: Leeds Dental Institute]

Dentista sem dor

Cientistas descobriram uma forma indolor de combater a cárie dentária, que reverte os danos e ainda regenera os dentes, deixando-os como novos.

Repetindo, sem dor.

O aparente milagre foi conseguido pela equipe da Dra. Jennifer Kirkham, da Universidade de Leeds, no Reino Unido, e consiste em uma nova técnica de preenchimento do dente.

Fugindo do dentista

A cárie dentária começa quando o ácido produzido pelas bactérias na placa dissolve o mineral nos dentes, causando furos microscópicos ou "poros". O processo progride conforme esses microporos aumentam em número e tamanho.

Eventualmente, o dente danificado precisa ser perfurado e preenchido, para evitar dor de dente, ou, em casos mais graves, precisa ser extraído.

Só de pensar no tratamento, muitas pessoas se afastam dos seus dentistas, estejam ou não precisando. Isso retarda o início do tratamento e, quando a dor é mais forte, o estrago já é grande.

É um ciclo vicioso, mas que pode ser quebrado, segundo os pesquisadores, que desenvolveram uma maneira nova e revolucionária para tratar os primeiros sinais da cárie dentária.

Regeneração do dente sem dor

A solução está em um fluido à base de peptídeos que é literalmente pintado sobre a superfície do dente - não, não é necessário usar o motorzinho.

A tecnologia com peptídeos baseou-se no conhecimento de como o dente se forma, o que permite estimular a regeneração do defeito que começa a surgir.

"Isto pode soar bom demais para ser verdade, mas estamos essencialmente ajudando os dentes danificados pelo ácido a regenerar-se. É um processo de reparação totalmente natural e não-cirúrgico, e também totalmente livre de dor," garante a Dra. Kirkham.

Fluido mágico

O "fluido mágico" contém um peptídeo conhecido como P 11-4 que, sob certas condições, se aglomera na forma de fibras.

Na prática, isso significa que, quando aplicado sobre o dente, o fluido penetra os microporos causados pelo ataque ácido e, em seguida, forma um gel espontaneamente.

Este gel funciona como um suporte que atrai o cálcio e regenera os minerais do dente a partir de dentro, proporcionando um reparo natural e sem dor.

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