Eletricidade sem fios

Energia

Eletricidade sem fios alimenta implantes cardíacos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/07/2011

 

Eletricidade sem fios alimenta implantes cardíacos

A configuração de teste usa uma grande bobina de transmissão, à direita, conectada à energia do prédio. À esquerda fica a bobina de recepção. A pequena bobina próxima está conectada à bomba cardíaca, que está trabalhando com o fluido da jarra.[Imagem: University of Washington]

Bombas cardíacas

Os sistemas de assistência ventricular, ou bombas cardíacas, são bombas eletromecânicas desenvolvidas para dar um reforço temporário ao coração de pacientes que estão esperando por um transplante.

Ocorre que a tecnologia desenvolveu-se mais rapidamente do que o andar da fila de transplantes, o que fez com que esses assistentes ventriculares passassem a ficar cada vez mais no corpo dos pacientes, por vezes sendo usados continuamente por vários anos.

O problema é que eles precisam de um fio elétrico para alimentá-los. O fio, que sai pelo umbigo, é uma fonte séria de infecções - cerca de 40% dos pacientes sofrem de infecção, já tendo sido computados casos fatais.

Eletricidade sem fios

Por isso, pesquisadores das universidades de Washington e Pittsburgh, nos Estados Unidos, estão utilizando o conceito de transmissão sem fios de energia elétrica para alimentar esses dispositivos, eliminando a necessidade da fiação e do "cordão umbilical" elétrico.

O conceito é diferente dos nanogeradores para alimentação wireless, que prevê a geração no próprio implante, mas tem a vantagem de poder ser implantada mais rapidamente.

Joshua Smith e seus colegas construíram uma variação da chamada energia indutiva, na qual uma bobina transmissora emite ondas eletromagnéticas de uma determinada frequência, e uma bobina receptora capta essa energia e a utiliza para carregar uma bateria ou alimentar diretamente um aparelho.

Nesse novo sistema de transmissão de energia - que também é indutivo - o equipamento ajusta a frequência e potência conforme varia a distância e a orientação entre as bobinas transmissora e receptora.

Segundo os pesquisadores, isso permite a transmissão sem fios de eletricidade por distâncias maiores do que o que havia sido demonstrado de forma prática até agora.

"A intuição da maioria das pessoas sobre a transmissão de energia wireless é que se dispõe de menor potência quando o receptor se afasta do transmissor," explica Smith. "Mas, com esta nova técnica, há um regime no qual a eficiência de fato não se altera com a distância.

Recarregamento de implantes médicos

Na verdade, a potência permanece constante ao longo de uma distância equivalente ao diâmetro da bobina - uma bobina de 5 centímetros de diâmetro, por exemplo, mantém a potência em uma faixa de 5 centímetros, enquanto uma bobina de 30 centímetros garante a potência em uma área de 30 centímetros.

Parece não ser muito, é mais do que suficiente para passar pela pele e pelo corpo humano e alimentar o implante médico.

Como a faixa de alcance é pequena, a ideia dos pesquisadores é usar o sistema de energia wireless para recarregar uma bateria no interior do implante.

A bateria garante energia para o aparelho durante duas horas, o que dá ao paciente a liberdade para andar pela casa, tomar banho ou mesmo liberdade para pequenas saídas de casa, o que não é possível hoje.

Transmissores acoplados à cama do paciente poderão permitir que ele durma sem qualquer preocupação com seu implante.

O sistema está em fase de avaliação e, agora, será testado em animais.

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Sintetização de materiais raros

Materiais Avançados

Materiais raros podem ser sintetizados a partir de elementos abundantes

Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/07/2011

 

 

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A estratégia dos elementos onipresentes já é uma realidade, e só precisa ser encarada como um método de pesquisas para que novos substitutos dos elementos raros sejam encontrados. [Imagem: NIMS]

 

Cientistas japoneses apresentaram uma nova estratégia para lidar com a chamada "crise dos elementos raros".

Essa crise foi deflagrada pela crescente demanda por elementos como o lítio, usado em baterias, e pelos elementos da família das terras raras, como o disprósio e o neodímio, usados em ímãs permanentes de discos rígidos e geradores solares.

Estratégia dos elementos onipresentes

Há poucos dias, uma equipe da Universidade de Tóquio anunciou a descoberta grandes depósitos de minerais de terras raras no Oceano Pacífico.

Mas Hideo Hosono e seus colegas do Instituto de Tecnologia de Tóquio acreditam ter uma solução mais pronta: sintetizar os elementos raros a partir de elementos mais abundantes.

Chamada por eles de "estratégia dos elementos onipresentes", a técnica consiste em sintetizar materiais industrialmente importantes, sejam eletrônicos, termiônicos ou estruturais, usando materiais de baixo custo disponíveis comercialmente.

E eles já começaram a fazer isto na prática: a equipe descreveu suas pesquisas na síntese e aplicações de óxidos baseados em um conjunto dos 20 a 30 elementos mais abundantes, incluindo silício, alumínio, cálcio, sódio e magnésio.

A chave para essa estratégia dos elementos onipresentes é um conhecimento profundo do papel que cada um dos elementos desempenha nas propriedades físicas dos materiais, um conhecimento que está se tornando disponível a partir das pesquisas com nanopartículas desses materiais.

Cerâmicas de alta tecnologia

O grupo descreve a síntese, as propriedades e as aplicações de memórias não-voláteis, emissores de campo eletrônicos e materiais fotoemissores a partir de uma cerâmica (12CaO*7Al2O3 [C12A7]).

Os pesquisadores citam também a produção de oxigênio ionizado, que é importante para a indústria eletrônica na fabricação de diodos de silício sobre semicondutores - o método tradicional usa uma ação catalítica da platina, um metal cada vez mais escasso e caro.

O método substituto produz grandes quantidades de oxigênio atômico pelo aquecimento por incandescência de um tubo de 2 milímetros de diâmetro feito de zircônia, uma cerâmica, dopada com óxido de ítrio.

Na área de materiais estruturais, outra cerâmica (3Al2O3*2SiO2) mostrou-se superior às ligas de alumínio usadas na construção dos envoltórios externos de espaçonaves e satélites espaciais.

Já a SrTiO3/TiO2 mostrou um incremento de cinco vezes no efeito Seebeck em relação ao material bruto - o efeito Seebeck é o efeito apresentado pelos materiais termoelétricos, que transformam calor diretamente em eletricidade.

Foco nas cerâmicas

Os exemplos citados no artigo - uma lista bastante longa - resultam tanto de pesquisas do próprio grupo quanto de outros pesquisadores.

Isso mostra que a estratégia dos elementos onipresentes já é uma realidade, e só precisa ser encarada como um método de pesquisas para que novos substitutos dos elementos raros sejam encontrados.

E, a julgar pelos desenvolvimentos já alcançados, as cerâmicas passarão a ser alvos de pesquisa cada vez mais interessantes.

Bibliografia:
New functionalities in abundant element oxides: ubiquitous element strategy
Hideo Hosono, Katsuro Hayashi, Toshio Kamiya, Toshiyuki Atou, Tomofumi Susaki
Science and Technology of Advanced Materials
Vol.: 12 (2011) p. 034303
DOI: 10.1088/1468-6996/12/3/034303

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Fórmula 1 poderá ter carro elétrico

Mecânica

Carro elétrico para Fórmula 1 começa a ser discutido

Com informações da New Scientist - 18/07/2011

 

Carro de Fórmula 1 elétrico começa a se tornar realidade

A F1 é usada para laboratório de testes para os automóveis de rua, e os carros elétricos começam a chamar a atenção. [Imagem: ATT Williams/Divulgação]

Fórmula 1 elétrico

O sucesso do sistema de recuperação de energia KERS está levando os executivos da Fórmula 1 a especularem sobre um carro F1 totalmente elétrico.

"Nós definitivamente teremos um F1 elétrico um dia," afirmou Nick Fry, chefe da equipe Mercedes e que liderou a equipe Brawn durante a conquista do campeonato mundial da categoria em 2009.

"Para começar, nós vamos introduzi-lo em paralelo com os Fórmula 1 tradicionais, como aconteceu com a versão elétrica das corridas de motocicleta, que ocorrem paralelamente com a categoria TT. No início todo o mundo viu a TT elétrica como uma espécie de piada, mas agora todos a estão levando muito a sério," afirmou Fry.

Sistema KERS

O grande catalisador dessa mudança é o sistema KERS: Kinetic Energy Recovery System, sistema de recuperação de energia cinética, que pode funcionar com base em baterias ou em rodas voadoras.

O sistema KERS é formado por um híbrido motor/gerador ligado ao eixo principal do motor e um conjunto de baterias de íons de lítio, instalado junto ao assoalho do carro.

Quando o piloto aciona os freios, o gerador converte a energia cinética em eletricidade para carregar as baterias. Quando precisa de uma energia extra, o mecanismo se inverte e a energia das baterias gira o motor/gerador, dando uma força extra diretamente ao eixo do motor.

Na atual temporada de Fórmula 1, o piloto pode usar o sistema durante 6,6 segundos, o que lhe dá um impulso extra de 60 kilowatts - 80 HPs, para os ainda ligados nos motores a combustão.

Impulso para os carros elétricos

Apesar de que algumas falhas nos sistemas KERS já tenham prejudicado alguns pilotos, ele funciona melhor do que os projetistas esperavam.

Como as corridas sempre foram um laboratório para as fábricas, os sistemas de recuperação cinética já chegaram à indústria de carros de rua, nos chamados veículos híbridos. E poderão fazer muito mais pelos carros elétricos.

"Então, imagine [os benefícios de] uma competição de carros projetada inteiramente ao torno de veículos elétricos," disse Fry.

Os benefícios do KERS já foram além da indústria automobilística: até um pé artificial já utiliza o sistema KERS para auxiliar o movimento das pessoas que recebem a prótese.

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Chips 3D

Informática

Chip 3D integra processador e memória

Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/07/2011

 

 

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O aquecimento do processador causa um aumento na temperatura da memória, diminuindo o tempo que os chips DRAM conseguem manter os dados.[Imagem: Imec]

Processador e memória juntos

O instituto de pesquisas IMEC, da Bélgica, apresentou um chip 3D totalmente funcional que mescla processador e memória em um único circuito integrado.

Usando um circuito lógico CMOS criado pelo próprio IMEC e um chip de memória DRAM comercial, os pesquisadores tentaram reproduzir ao máximo os futuros chips voltados para aplicações móveis.

O objetivo era estabelecer os parâmetros de operação de um processador comercial encapsulado em um chip 3D, sobretudo com relação à dissipação de calor.

Como o chip lógico utilizado não é um processador real, como os utilizados em notebooks e celulares, os pesquisadores inseriram aquecedores dentro da pilha 3D para simular a dissipação em condições realísticas de operação.

Pontos quentes

O chip 3D contém em sua estrutura um sistema de monitoramento do estresse termo-mecânico, para avaliar o impacto do calor dissipado, e um detector de descargas estáticas, que podem danificar o chip durante seu manuseio.

O chip 3D de demonstração mostrou que uma aplicação real exigirá uma espessura mínima de 50 micrômetros para o conjunto processador/memória para que seja possível lidar com os pontos mais quentes de cada um deles.

Devido à forte redução da capacidade de dissipação lateral, esses pontos quentes são ainda mais quentes do que nos chips 2D atuais e mais confinados, o que requer estratégias próprias de captura do calor e seu redirecionamento para o exterior do chip.

Outra conclusão importante é que o aquecimento do processador causa um aumento na temperatura da memória, diminuindo o tempo que os chips DRAM conseguem manter os dados.

Como a própria memória gera calor, e difunde esse calor pelo processador, o chip experimental mostrou que é inviável tentar isolar termicamente a memória e o processador.

Novas técnicas de resfriamento

"Estamos entusiasmados em atingir este marco importante. Este chip de teste, juntamente com nossas ferramentas de projeto 3D e nossos modelos termais representam um passo importante para a introdução da tecnologia 3D nos chips DRAM-sobre-lógica para aplicações móveis," destacou Luc Van den Hove, do IMEC.

Embora os modelos termais tenham ajudado a identificar os pontos onde a dissipação de calor é mais crítica, será necessário desenvolver técnicas de resfriamento próprias para esses chips, capazes de coletar quantidades maiores de calor em determinados pontos.

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Nomencçatura das Rodovias Federais (BRs) parte final

image5. RODOVIAS DE LIGAÇÃO

Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes ou ainda a nossas fronteiras internacionais.

Nomenclatura: BR-4XX

Primeiro Algarismo: 4 (quatro)

Algarismos Restantes: A numeração dessas rodovias varia entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte do paralelo da Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao sul desta referência. Exemplos: BR-401 (Boa Vista/RR – Fronteira BRA/GUI), BR-407 (Piripiri/PI – BR-116/PI e Anagé/PI), BR-470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS), BR-488 (BR-116/SP – Santuário Nacional de Aparecida/SP).

Conheça a relação das Rodovias de Ligação Federais.

Rodovias de Ligação

Rodovias

Localidades

Extensão

(Km)

BR-401

Boa Vista - Fronteira com a Guiana

199,2

BR-402

Entroncamento com a BR-135 - Parnaíba (BR-343) - Granja - Itapipoca - Umirim (BR-222)

753,4

BR-403

Acaraú - Sobral - Crateús (BR-226)

337,8

BR-404

Piripiri - Crateús - Novo Oriente - Catarina - Iguatu - Icó

484,2

BR-405

Mossoró - Jucuri - Mulungu - Apodi - Itaú - São Francisco do Oeste - Pau dos Ferros – Rafael Fernandes - José da Penha - Uirauna - Antenor Navarro - Marizópolis (BR-230)

258,0

BR-406

Macau - Jandaíra - João Câmara - Natal

176,4

BR-407

Piripiri - São Miguel do Tapuio - Pimenteiras - Bocaina - Picos - Petrolina - Juazeiro – Rui Barbosa - Iramaia - Contendas do Sincorá - Sussuarana (BR-030) - Anagé (BR-116)

1.469,7

BR-408

Campina Grande - Recife

187,0

BR-409

Feijó - Santa Rosa

152,0

BR-410

Ribeira do Pombal – Tucano

33,8

BR-411

Entroncamento com a BR-307 - Elvira

85,0

BR-412

Farinha - Sumé – Monteiro

146,6

BR-413

Entroncamento com a BR-307 - Caxias (Estirão do Equador)

40,0

BR-414

Porangatu - Niquelândia - Anápolis

441,7

BR-415

Ilhéus - Itabuna - Vitória da Conquista

201,3

BR-417

Afuá - Anajás - Ponta de Pedra

235

BR-418

Caravelas - Nanuque - Carlos Chagas - Teófilo Otoni

302,2

BR-419

Rio Verde de Mato Grosso - Aquidauana - Jardim

381,6

BR-420

Pojuca (BR-110) - Santo Amaro - São Roque - Nazaré - Laje - Mutuípe - Jequiriçá - Ubaíra - Santa inês - Itaquara - Jaguaquara - Entroncamento com a BR-116

335,3

BR-421

Ariquemes - Alto Candeias - Guajará-Mirim

304,6

BR-422

Entroncamento com a BR-230 – Tucuruí

73,7

BR-423

Caruaru - Garanhus - Paulo Afonso – Juazeiro

542,8

BR-424

Arco Verde - Garanhus – Maceió

261,6

BR-425

Abunã - Guajará-Mirim

136

BR-426

Entroncamento com a BR-230 - Santana dos Garrotes - Princesa Isabel - Entroncamento com a BR-232

182,8

BR-427

Currais Novos – Pombal

198,7

BR-428

Cabrobó (BR-116) – Petrolina

193,4

BR-429

Ji-Paraná (BR-364) - Costa Marques (Rio Guaporé)

385,9

BR-430

Barreiras - Santana - Bom Jesus da Lapa – Caetité

412,7

BR-451

Bocaiúva (BR-135) - Governador Valadares

387,3

BR-452

Rio Verde - Itumbiara - Tupaciguara - Uberlândia – Araxá

508,9

BR-453

Entroncamento com a BR-287 - Lajeado - Caxias do Sul - Aratinga - Torres

324,2

BR-454

Porto Esperança - Forte Coimbra (Fronteira com a Bolívia)

71,0

BR-455

Uberlândia - Campo Florido – Planura

133,0

BR-456

Nhandeara - São José do Rio Preto – Matão

218,2

BR-457

Cristalina – Goiânia

229,0

BR-458

Conselheiro Pena - Tarumirim - Iapu - Entroncamento com a BR-381

144,9

BR-459

Poços de Caldas - Lorena (BR-116) - Mabucaba (BR-101)

391,5

BR-460

Cambuqira - Lambari - São Lourenço

84,3

BR-461

Ituiutaba - Gurinhatã – Iturama

110,0

BR-462

Patrocínio - Perdizes - Entroncamento com a BR-262

100,6

BR-463

Dourados - Ponta Porã

112,5

BR-464

Ituiutaba - Prata - Uberaba - Entroncamento com a BR-146

500,9

BR-465

Garganta Viúva Graça (BR-116) - Santa Cruz (BR-101)

31,9

BR-466

Apucarana - Ivaiporã - Pitanga - Guarapuava - União da Vitória - Porto União

431,1

BR-467

Porto Mendes -Toledo – Cascavel

117,1

BR-468

Palmeira das Missões (BR-158) - Coronel Bicaço – Campo Novo - Três Passos - Fronteira com a Argentina

132,7

BR-469

Porto Meira - Foz do Iguaçu - Parque Nacional

31,3

BR-470

Navegantes - Itajaí - Blumenau - Curitibanos – Campos Novos - Lagoa Vermelha - Nova

Prata - Motenegro - São Jerônimo – Camaquã (BR-116)

832,9

BR-471

Soledade - Santa Cruz do Sul - Encruzilhada do Sul – Canguçu - Pelotas - Chuí

648,2

BR-472

Frederico Whestphalen - Três Passos - Santa Rosa – Porto Lucena - Porto Xavier - São Borja - Itaqui - Uruguaina - Barra do Quaraí

658,5

BR-473

São Gabriel (BR-290) - Bagé (BRF-293) - Aceguá – Herval - Entroncamento com a BR-471

388,9

BR-474

Aimorés - Ipanema – Caratinga

166,9

BR-475

Lage – Tubarão

213,6

BR-476

Apiaí - Curitiba - Lapa - São Mateus - Porto União

395,8

BR-477

Canoinhas - Papanduva – Blumenau

213,9

BR-478

Limeira - Sorocaba - Registro – Cananéia

321,6

BR-479

Januária - Arinos – Brasília

433,2

BR-480

Pato Branco - Entroncamento com a BR-280 - São Lourenço do Oeste - Xanxerê - Chapecó – Erechim

264,5

BR-481

Cruz Alta - Arroio do Tigre - Sobradinho – Entroncamento com a BR-287 (Rincão dos Cabrais)

168,7

BR-482

Safra (BR-101) - Cachoeiro do Itapemirim - Jerônimo Monteiro - Guaçuí - Carangola - Fervedouro (BR-116) - Viçosa - Piranga - Conselheiro Lafaiete (BR-040 e BR-383)

448,8

BR-483

Itumbiara – Parnaíba

330,3

BR-484

Colatina - Itaguaçu - Afonso Cláudio - Guaçuí - São José do Calçado - Bom Jesus do

Itabapoana – Itaperuna

343

BR-485

Entroncamento com a BR-116 - Parque Nacional das Agulhas Negras - Vale dos Lírios -

Garganta do Registro (BR-354)

51,4

BR-486

Itajaí - Brusque - Vidal Ramos - Bom Retiro (BR-282)

179,9

BR-487

Porto Felicidade (BR-163) - Pontal do Tigre - Campo Mourão- Ponta Grossa

647,7

BR-488

Entroncamento com a BR-116 - Santuário Nacional de Aparecida

2,9

BR-489

Prado - Entroncamento com a BR-101

51,5

BR-490

Campo Alegre (BR-050) - Ipameri - Caldas Novas – Morrinhos (BR-153)

181,0

BR-492

Morro do Coco (BR-101) - Cardoso Moreira (BR-356) – São Fidélis - Cordeiro – Nova Friburgo - Bom Sucesso - Sobradinho (BR-116) - Posse (BR-040) – Pedro do Rio (BR-040) - Avelar - Maçambará (BR-393)

391,6

BR-493

Manilha (BR-101) - Magé - Entroncamento com a BR-040

47,8

BR-494

Entroncamento com a BR-262 - Divinópolis - São João Del Rei - Andrelândia – Volta Redonda - Angra dos Reis

506,0

BR-495

Teresópolis - Itaipava (BR-040)

33,4

BR-496

Pirapora – Corinto

135,7

BR-497

Uberlândia - Campina Verde - Iturama - Porto Alencastro - Entroncamento com a BR-158

353,0

BR-498

Monte Pascoal - Entroncamento com a BR-101

14,2

BR-499

Entroncamento com a BR-040 – Cabangú

14,9

Superposição de Rodovias

Existem alguns casos de superposições de duas ou mais rodovias. Nestes casos usualmente é adotado o número da rodovia que tem maior importância (normalmente a de maior volume de tráfego), porém, atualmente, já se adota como rodovia representativa do trecho superposto a rodovia de menor número, tendo em vista a operacionalidade dos sistemas computadorizados.

Quilometragem das Rodovias

A quilometragem das rodovias não é cumulativa de uma Unidade da Federação para a outra. Logo, toda vez que uma rodovia inicia dentro de uma nova Unidade da Federação, sua quilometragem começa novamente a ser contada a partir de zero. O sentido da quilometragem segue sempre o sentido descrito na Divisão em Trechos do Plano Nacional de Viação e, basicamente, pode ser resumido da forma abaixo:

Rododovias Radiais – o sentido de quilometragem vai do Anel Rodoviário de Brasília em direção aos extremos do país, e tendo o quilometro zero de cada estado no ponto da rodovia mais próximo à capital federal.

Rodovias Longitudinais – o sentido de quilometragem vai do norte para o sul. As únicas exceções deste caso são as BR-163 e BR-174, que tem o sentido de quilometragem do sul para o norte.

Rodovias Tranversais – o sentido de quilometragem vai do leste para o oeste.

Rodovias Diagonais – a quilometragem se inicia no ponto mais ao norte da rodovia indo em direção ao ponto mais ao sul. Como exceções, podemos citar as BR-307, BR-364 e BR-392.

Rodovias de Ligação – geralmente a contagem da quilometragem segue do ponto mais ao norte da rodovia para o ponto mais ao sul. No caso de ligação entre duas rodovias federais, a quilometragem começa na rodovia de maior importância.

OBS.: Os dados desta página foram fornecidos pela Gerência de Planejamento e Estudos do DNIT.

www.dnit.com.br

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Gelo que derrete

Materiais Avançados

Gelo fica fluido abaixo de -130°C

Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/07/2011

Água extraterrestre

imageQuando a água é resfriada abaixo de zero grau, ela cristaliza, formando gelo.

Isso em condições normais de temperatura e pressão.

Um físico sueco afirma agora ter conseguido pela primeira vez produzir uma água que flui lentamente a 130 graus abaixo de zero.

É possível que essa água fria e de fluidez lenta exista em corpos celestes de grande massa.

Propriedades anormais da água

O físico Ove Andersson, da Universidade de Umea, fez o experimento submetendo a água congelada a uma pressão 10.000 vezes maior do que a pressão atmosférica normal.

"A descoberta é também interessante na medida que nos ajuda a compreender as muitas propriedades anormais da água. Por exemplo, foi previsto que a água teria duas diferentes fases líquidas em baixas temperaturas. A descoberta confirma a existência de uma dessas duas fases," explica Andersson.

Recentemente foi descoberta uma nova fase quântica da água, mas essas "propriedades anormais" a que o pesquisador se refere estão longe de serem totalmente compreendidas.

Água de alta viscosidade

O experimento foi feito expondo gelo cristalino comum, no qual os átomos estão dispostos de forma ordenada, a pressões crescentes em temperaturas abaixo de 130º C.

A ordem das moléculas colapsou e o gelo se transformou em gelo amorfo, com uma disposição aleatória das moléculas de água.

"Quando eu então elevei a temperatura, o gelo transformou-se em água de fluidez lenta. Essa água é como a água comum, mas sua densidade é 35 por cento maior, e as moléculas de água se movem relativamente devagar, ou seja, a viscosidade é alta," explica o pesquisador.

O estranho comportamento da água

A água tem um grande número de propriedades que fogem daquilo que seria um "comportamento normal". Por exemplo, na água congelada, ou seja, quando sua temperatura cai abaixo de zero, sua densidade diminui quando a temperatura decresce e aumenta quando a temperatura se eleva.

Esse é um comportamento totalmente anômalo em relação aos demais materiais, mas sem o qual provavelmente não existiria na Terra a vida como a conhecemos.

"Há desvios que são conhecidos há muitos anos, e eles são muito importantes. Contudo, não há nenhuma explicação geral para eles, mas a resposta pode estar na forma como as propriedades da água são afetadas quando ela é exposta a altas pressões," defende Andersson.

Fases líquidas da água

Teorias preveem que a água exista em duas diferentes fases líquidas, uma com baixa densidade e outra com alta densidade, com a transição entre as fases ocorrendo a baixas temperaturas e altas pressões.

Quando a água esfria e se aproxima dessa zona de transição, pode haver uma transformação gradual que afeta as propriedades da água e lhe dá suas propriedades estranhas.

Infelizmente, esta transformação é difícil de estudar, pois a água normalmente cristaliza.

Uma forma alternativa de estudar essa zona é primeiro criar o gelo amorfo.

As novas descobertas mostram que o gelo amorfo provavelmente se converte em água de alta viscosidade quando é aquecido sob alta pressão.

Bibliografia:

Glass-liquid transition of water at high pressure
Ove Andersson
Proceedings of the National Academy of Sciences
June 20, 2011
Vol.: Published online before print
DOI: 10.1073/pnas.1016520108

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Nomenclatura das Rodovias Federais (BRs) – Parte 2

image3. RODOVIAS TRANSVERSAIS

São as rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste.

Nomenclatura: BR-2XX

Primeiro Algarismo: 2 (dois)

Algarismos Restantes: A numeração varia de 00, no extremo norte do país, a 50, na Capital Federal, e de 50 a 99 no extremo sul. O número de uma rodovia transversal é obtido por interpolação, entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte da Capital, e entre 50 e 99, se estiver ao sul, em função da distância da rodovia ao paralelo de Brasília. Exemplos: BR-230, BR-262, BR-290.

Conheça a relação das Rodovias Transversais Federais.

Rodovias Transversais

Rodovias

Localidades

Extensão (KM)

BR-210

Macapá - Caracaraí - Içana - Fronteira com a Colômbia

2.454,7

BR-222

Fortaleza - Piripiri - Itapecuru-Mirim - Santa Inês - Açailândia - Marabá - Entroncamento com a BR-158

1.819,8

BR-226

Natal - Santa Cruz - Currais Novos - Augusto Severo - Pau dos Ferros - Jaguaribe -

Crateús - Teresina - Presidente Dutra - Grajaú - Porto Franco - Entroncamento com a BR-153

1.673,0

BR-230

Cabedelo - João Pessoa - Campina Grande - Patos - Cajazeiras - Lavras da Mangabeira - Picos - Floriano - Pastos Bons - Balsas - Carolina - Estreito - Marabá - Altamira - Itaituba - Jacareacanga - Humaitá - Lábrea - Benjamin Constant

4.965,1

BR-232

Recife - Arco Verde - Salgueiro - Parnamirim

553,5

BR-235

Aracaju - Jeremoabo - Canudos - Juazeiro - Petrolina - Remanso - Caracol – Bom Jesus - Alto Parnaíba - Araguacema - Cachimbo

2.093,5

BR-242

São Roque - Seabra - Ibotirama - Barreiras - Paranã - São Félix do Araguaia – Vale do Xingu - Porto Artur (BR-163)

2.295,5

BR-251

Ilhéus - Pontal - Buerarema - Camacan - Salinas - Montes Claros - Unaí - Brasília -

Ceres - Xavantina – Cuiabá

2.418,1

BR-259

João Neiva (BR-101) - Governador Valadares - Guanhães - Serro - Gouveia - Curvelo - Felixlândia (BR-040)

704,4

BR-262

Vitória - Realeza - Belo Horizonte - Araxá - Uberaba - Frutal - Icém - Três Lagoas - Campo Grande - Aquidauana - Porto Esperança – Corumbá

2.295,4

BR-265

Muriaé - Barbacena - São João Del Rei - Lavras - Boa Esperança - Carmo do Rio Claro - São Sebastião do Paraíso - Bebedouro - São José do Rio Preto

966,4

BR-267

Leopoldina - Juiz de Fora - Caxambu - Poços de Caldas - Araraquara - Lins - Presidente Venceslau - Rio Brilhante - Porto Murtinho

1.921,9

BR-272

São Paulo - Sorocaba - Ibaiti - Campo Mourão - Goio Êre - Guaíra

904,0

BR-277

Paranaguá - Curitiba - Irati - Relógio - Laranjeiras do Sul - Cascavel - Foz do Iguaçu

736,6

BR-280

São Francisco do Sul - Joinville - Porto União - São Lourenço do Oeste - Barracão - Dionísio Cerqueira

642,2

BR-282

Florianópolis - Laje - Joaçaba - São Miguel D’Oeste

678,0

BR-283

Campos Novos (BR-282) - Campizal - Concórdia - Seara - Chapecó - São Carlos -

Palmito - Mondaí - Itapiranga - Fronteira com a Argentina

355,5

BR-285

Araranguá - Jacinto Machado - Timbé - Bom Jesus - Vacaria - Passo Fundo – Santo ângelo - São Borja

749,6

BR-290

Osório - Porto Alegre - São Gabriel - Alegrete - Uruguaiana

729,7

BR-293

Pelotas - Bagé - Santana do Livramento - Quaraí – Uruguaiana

532,3

4. RODOVIAS DIAGONAIS

Estas rodovias podem apresentar dois modos de orientação: Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste.

Conheça a relação das Rodovias Diagonais Federais.

Nomenclatura: BR-3XX

Primeiro Algarismo: 3 (três)

Algarismos Restantes: A numeração dessas rodovias obedece ao critério especificado abaixo:

Diagonais orientadas na direção geral NO-SE: A numeração varia, segundo números pares, de 00, no extremo Nordeste do país, a 50, em Brasília, e de 50 a 98, no extremo Sudoeste.

Obtém-se o número da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Noroeste-Sudeste, passando pela Capital Federal. Exemplos: BR-304, BR-324, BR-364.

Diagonais orientadas na direção geral NE-SO: A numeração varia, segundo números ímpares, de 01, no extremo Noroeste do país, a 51, em Brasília, e de 51 a 99, no extremo Sudeste.

Obtém-se o número aproximado da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Nordeste-Sudoeste, passando pela Capital Federal. Exemplos: BR-319, BR-365, BR-381.

 

… Continua…

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Campo magnético mais forte do mundo

Energia

Cientistas geram campo magnético mais forte do mundo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/06/2011

Campo magnético mais forte do mundo

Esta é a bobina dupla, que gerou o maior campo magnético do mundo.[Imagem: Helmholtz-Zentrum]

Engenheiros alemães bateram um novo recorde mundial para os campos magnéticos, ao alcançar a marca dos 91,4 teslas.

Bobina explosiva

Para alcançar este recorde, Sergei Zherlitsyn e seus colegas do Centro Helmholtz desenvolveram uma bobina pesando aproximadamente 200 quilogramas.

Ao percorrer a bobina, uma fortíssima corrente elétrica cria o campo magnético - por um período de alguns milissegundos, sob pena de explodir a própria bobina.

Felizmente, durante o experimento, a bobina sobreviveu.

O campo magnético influencia a própria corrente elétrica que o gera, tentando empurrar a corrente elétrica para fora da bobina. Quanto mais forte a corrente flui, mais fortes são essas forças.

"A 25 tesla, o cobre seria dilacerado," explica Joachim Wosnitza, que construiu a bobina.

Para comparação, um ímã de geladeira comum tem 0,05 tesla.

Ciência dos materiais

"Apesar do recorde, não estamos realmente muito interessados em alcançar valores de campo cada vez mais altos, mas sim em usá-los para a pesquisa em ciência dos materiais", explica o pesquisador.

Quanto mais poderosos forem os campos magnéticos, mais precisamente os cientistas poderão estudar novos materiais para a construção de componentes eletrônicos inovadores, ou os chamados supercondutores, que conduzem eletricidade sem qualquer resistência.

Técnicas assim permitiram que a mesma equipe fizesse com que o semicondutor germânio se tornasse supercondutor a temperatura ambiente:

Os teóricos estimam que o estudo e a manipulação precisa desses novos materiais exigirão campos magnéticos entre 90 e 100 teslas.

"A 100 teslas, porém, a força de Lorentz no interior do cobre poderia gerar uma pressão que equivale a 40.000 vezes a pressão do ar ao nível do mar," calcula Wosnitza.

Uma força assim destruiria o cobre de forma instantânea, em uma explosão.

Campo magnético mais forte do mundo

Este é o banco de capacitores que forneceu a energia para gerar o maior campo magnético do mundo. [Imagem: Helmholtz-Zentrum]

Super bobina

Por isso, para construir suas bobinas, os pesquisadores usam ligas de cobre especiais, capazes de suportar 10 mil vezes a pressão atmosférica.

Ainda muito pouco, contudo - apenas um quarto do necessário para alcançar os 100 teslas.

A primeira saída encontrada foi unir os fios de cobre da bobina com fibras sintéticas de carbono, usadas em coletes à prova de balas, que pressionam o cobre de fora para dentro.

Isso permite construir uma bobina que alcança por volta de 50 teslas.

Para obter os 91,4 teslas do maior campo magnético já gerado, os pesquisadores construíram duas bobinas, colocando uma dentro da outra.

Ainda assim, o aparato só funciona durante alguns milissegundos, consumindo a energia fornecida por um gigantesco banco de capacitores.

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NOMENCLATURA DAS RODOVIAS FEDERAIS (BRs) – parte 1

NOMENCLATURA DAS RODOVIAS

Site: O Carreteiro

clip_image001 ORGÃOS DE TRÂNSITO

clip_image001[1] PLACAS DE INDICAÇÃO

clip_image001[2] RECURSO DE MULTAS

clip_image001[3] VALE PEDÁGIO

 

imageRODOVIAS FEDERAIS

Apesar de dirigir todos os dias por essas estradas muitos carreteiros desconhecem o significado da nomenclatura das rodovias, de acordo com as definições estabelecidas no Plano Nacional de Viação.

As rodovias federais, por exemplo, são representadas pela sigla BR seguida por três algarismos. O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia, os dois outros algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia, relativamente à Capital Federal e aos limites do País (Norte, Sul, Leste e Oeste).

Confira como são aplicadas essas definições, de acordo com a Gerência de Planejamento e Estudos do DNIT – Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes.

Fonte: www.dnit.gov.br

1. RODOVIAS RADIAIS

São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país.

image

Nomenclatura: BR-0XX

Primeiro Algarismo: 0 (zero)

Algarismos Restantes: A numeração dessas rodovias pode variar de 05 a 95, segundo a razão numérica 05 e no sentido horário. Exemplo: BR-040

Conheça a relação das Rodovias Radiais Federais

Rodovias Radiais

Rodovias

Localidades

Extensão (Km)

BR-010

Brasília - Paranã - Carolina - Porto Franco - São Miguel do Guamã - Belém

1.954,1

BR-020

Brasília - Posse - Barreiras - Picos - Fortaleza

2.038,5

BR-030

Brasília - Montalvânia - Carinhanha - Brumado - Ubaitaba - Campinho

1.158,0

BR-040

Brasília - Três Marias - Belo Horizonte - Barbacena - Juiz de Fora – Três Rios - Rio de Janeiro (Praça Mauá)

1.139,3

BR-050

Brasília - Cristalina - Uberlândia - Uberaba - Ribeirão Preto - Campinas - São Paulo - Santos

1.025,3

BR-060

Brasília - Anápolis - Goiânia - Rio Verde - Jataí - Campo Grande – Fronteira com o Paraguai

1.329,3

BR-070

Brasília - Jaraguá - Aragarças - Cuiabá - Cáceres - Fronteira com a Bolívia

1.317,7

BR-080

Brasília - Uruaçu - Entroncamento com a BR-158/242 (Ribeirão Bonito)

623,8

 

2. RODOVIAS LONGITUDINAIS

São as rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul.

image

Nomenclatura: BR-1XX

Primeiro Algarismo: 1 (um)

Algarismos Restantes: A numeração varia de 00, no extremo leste do País, a 50, na Capital, e de 50 a 99, no extremo oeste. O número de uma rodovia longitudinal é obtido por interpolação entre 00 e 50, se a rodovia estiver a leste de Brasília, e entre 50 e 99, se estiver a oeste, em função da distância da rodovia ao meridiano da Capital Federal. Exemplos: BR-101, BR-153, BR-174.

Conheça a relação das Rodovias Longitudinais Federais.

Rodovias Longitudinais

Rodovias

Localidades

Extensão (Km)

BR-101

Touros - Natal - João Pessoa - Recife - Maceió - Aracaju - Feira de Santana - Itabuna – São Mateus - Vitória - Campos - Niterói - Rio de Janeiro - Magaratiba - Angra dos Reis - Caraguatatuba - Santos - Iguape - Antonina - Joinville - Itajaí - Florianópolis - Tubarão - Osório - São José do Norte - Rio Grande

4.551,4

BR-104

Macau - Pedro Avelino - Lajes - Cerro Corá - Ligação - Santa Cruz - Campina Grande - Caruaru – Maceió

672,3

BR-110

Areia Branca - Mossoró - Augusto Severo - Patos - Monteiro - Cruzeiro do Nordeste -Petrolândia - Paulo Afonso - Ribeira do Pombal - Alagoinhas - Entroncamento com a BR-324

1.091,1

BR-116

Fortaleza - Russas - Jaguaribe - Salgueiro - Canudos - Feira de Santana - Vitória da Conquista - Teófilo Otoni - Muriaé - Leopoldina - Além Paraíba - Teresópolis - Entroncamento com a BR-493 - Entroncamento com a BR-040 - Rio de Janeiro – Barra Mansa - Lorena - São Paulo - Registro - Curitiba - Lage - Porto Alegre - Pelotas – Jaguarão

4. 566,5

BR-120

Araçuaí - Capelinha - Guanhães - Itabira - Nova Era - São Domingos da Prata - Ponte Nova - Ubá - Cataguases - Leopoldina - Providência - Volta Grande - Bom Jardim - Ponta do Forno

964,5

BR-122

Chorozinho (BR-116) - Solonópole - Iguatu - Juazeiro do Norte - Petrolina - Juazeiro – Urandi - Montes Claros

1.839,7

BR-135

São Luís - Peritoró - Pastos Bons - Bertolínia - Bom Jesus - Corrente - Cristalândia do Piauí - Barreiras - Correntina - Montalvânia - Januária - Montes Claros - Curvelo - Cordisburgo - Belo Horizonte

2.518,5

BR-146

Patos de Minas - Araxá - Poços de Caldas - Bragança Paulista

678,7

BR-153

Marabá - Araguaina - Gurupi - Ceres - Goiânia - Itumbiara - Prata - Frutal - São José do Rio Preto - Ourinhos - Irati - União da Vitória - Porto União - Erechim - Passo Fundo - Soledade - Cachoeira do Sul - Bagé - Aceguá

3.566,3

BR-154

Itumbiara - Ituiutaba - Campina Verde - Nhandeara - Entroncamento com a BR-153

470,3

BR-156

Cachoeira de Santo Antônio - Macapá - Calçoene - Oiapoque - Fronteira com a Guiana Francesa

805,0

BR-158

Altamira - São Félix do Araguaia - Xavantina - Aragarças - Jataí - Parnaíba - Três Lagoas - Panorama - Dracena - Presidente Venceslau - Porto Marcondes - Paranavaí - Campo Mourão - Laranjeiras do Sul - Campo Êre - Iraí - Cruz Alta - Santa Maria - Rosário do Sul - Santana do Livramento

3.955,0

BR-163

Tenente Portela - Itapiranga - São Miguel D’Oeste - Barracão - Guaíra - Dourados – Rio Brilhante - Campo Grande - Rondonópolis - Cuiabá - Cachimbo - Santarém - Alenquer - Óbidos - Tiriós - Fronteira com o Suriname

4,426,7

BR-174

Cáceres - Vilhena - Canumã - Manaus - Caracaraí - Boa Vista - Fronteira com a Venezuela

2.798,4

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Descobertos grandes depósitos de minerais raros

Materiais Avançados

Oceano tem grandes depósitos de minerais de terras raras

Com informações da BBC - 04/07/2011

 

 

Oceano tem grandes depósitos de minerais de terras raras

Geólogos estimam que existam atualmente 110 bilhões de toneladas de elementos raros no fundo do Pacífico. [Imagem: Kato el al./Nature Geoscience]

 

Pesquisadores japoneses dizem ter encontrado vastos depósitos de minerais de terras raras, utilizados em equipamentos de alta tecnologia, no solo do Oceano Pacífico.

Geólogos estimam que existam atualmente 110 bilhões de toneladas de elementos raros no fundo do Pacífico.

Terras valiosas

Os pesquisadores japoneses estimam ter encontrado entre 80 e 100 toneladas de minerais raros no leito oceânico a profundidades entre 3,5 mil e 6 mil metros abaixo da linha d'água.

Atualmente, a China responde por 97% da produção de 17 metais provenientes de terras raras, muitas vezes chamados de "ouro do século 21", por serem raros e valiosos.

O quase monopólio de produção exercido pela China levou o país a restringir o fornecimento dos metais raros no ano passado, durante uma disputa territorial com o Japão.

Esses minerais são usados em iPods, TVs de tela plana, carros elétricos, mísseis, óculos de visão noturna, turbinas e imãs supercondutores, por exemplo.

Além da China, as reservas são encontradas também na Rússia, em outras ex-repúblicas soviéticas, nos Estados Unidos, na Austrália e na Índia.

O Brasil tem uma das maiores reservas de terras raras do mundo, mas virtualmente sem exploração.

Terras raras no mar

A descoberta foi divulgada pela publicação científica britânica Nature Geoscience, que relatou que a equipe de cientistas comanda por Yasuhiro Kato, professor de geociências da Universidade de Tóquio, encontrou os minerais em 78 locais diferentes na lama oceânica do Pacífico.

"Os depósitos contêm uma uma forte concentração de terras raras. Apenas um quilômetro quadrado dos depósitos será capaz de atender a um quinto do consumo mundial atual," afirmou o professor Yasuhiro Kato.

A descoberta foi feita em águas internacionais, em uma área próxima ao estado norte-americano do Havaí e em outra perto da Polinésia Francesa, segundo o relatório formulado pelos exploradores japoneses.

Ainda não se sabe, no entanto, se será viável tecnologicamente realizar a prospecção em uma área tão profunda e, caso seja, se será possível explorar comercialmente os metais trazidos à tona.

Os depósitos foram se acumulando no solo oceânico ao longo de centenas de milhões de anos.

Mineração no mar

O número de companhias que vêm solicitando licenças para realizar prospecções no solo do Pacífico vem crescendo rapidamente.

Entre as dificuldades de realizar a exploração dos metais raros está o fato de que eles são minúsculos e estão espalhados em uma vasta área, o que faz com que muitos dos locais que contam com terras raras não sejam viáveis para a exploração comercial ou estejam sujeitos a restrições ambientais.

Bibliografia:

Deep-sea mud in the Pacific Ocean as a potential resource for rare-earth elements
Yasuhiro Kato, Koichiro Fujinaga, Kentaro Nakamura, Yutaro Takaya, Kenichi Kitamura, Junichiro Ohta, Ryuichi Toda, Takuya Nakashima, Hikaru Iwamori
Nature Geoscience
03 July 2011
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/ngeo1185

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