Refrigeração – Ar condicionado – Parte final

Continuação.

Equipamentos de refrigeração do ar

Esquema de um ar condicionado do sistema VRVimage.

Cada sistema de ar condicionado, inclui equipamentos de refrigeração destinados a arrefecer e a desumidificar o ar a ser tratado ou para resfriar a água que é enviada para as unidades de tratamento de ar. Todos estes sistemas funcionam com base no ciclo de refrigeração.

Segundo o tipo dos seus equipamentos de refrigeração do ar, os sistemas de ar condicionado classificam-se em dois grandes grupos: de expansão direta e de expansão indireta (água refrigerada). [13]

Expansão direta

Os equipamentos de expansão direta caraterizam-se por disporem de serpentinas onde expande um fluido refrigerante - absorvendo calor e arrefence o espaço em redor - que são atravessadas pelo ar a tratar, o qual é refrigerado pelo contato direto com elas.

Podem ser usados equipamentos compactos autocontidos que são aqueles que reúnem, numa única caixa ou unidade, todas as funções requeridas para o funcionamento do ar condicionado. A totalidade do ciclo de refrigeração é realizada no interior da caixa do equipamento. Exemplos destes tipos de aparelhos, são os comuns ares condicionados individuais de janela ou os do tipo roof top unit (unidades compactas de cobertura) ou RTU com maior capacidade, que permitem a distribuição de ar mediante condutas.

Os equipamentos split (separado) diferenciam-se dos sistemas compactos por estarem divididos em duas unidades ou caixas separadas, uma situada no exterior e outra no interior do local a climatizar. Esta separação tem como objetivo dividir as fases do ciclo de refrigeração, ficando a fase de evaporação no interior e a fase de condensação no exterior. Ambas as unidades estão unidas entre si, através de tubos por onde circula o refrigerante.

Os sistemas multi split constituem uma variante dos sistemas split. Dispõem de uma única unidade de condensação exterior, à qual se podem ligar duas ou mais unidades de evaporação interiores. Desenvolveram-se equipamentos deste tipo que permitem colocar um grande número de unidades de evaporação, mediante a regulação do fluido refrigerante, as quais são conhecidas por "VRV (volume de refrigerante variável)".

Todos estes sistemas empregam ventiladores para fazerem circular o ar que arrefece o condensador e o ar que é tratado e arrefecido para ser introduzido no interior. Também existem sistemas refrigerados a água, nos quais a condensação do refrigerante é produzida mediante água em circulação através de bombas e tubagens, empregando uma torre de arrefecimento. [11] [13]

Expansão indireta

Este tipo de sistema utiliza unidades de produção de água refrigerada (chillers), água essa que é distribuída pelos vários equipamentos de tratamento do ar, como as UTA, as UTAN ou os ventiloconvectores (fan-coils). Nestes equipamentos, existe uma serpentina - por onde circula a água fria - que é atravessada pelo ar a tratar, que em contacto com ela arrefece. [11] [13]

Sistemas com caraterísticas especiais

Ares condicionados de automóveis

image Chrysler Imperial de 1953 com ar condicionado de série.

Hoje em dia, muitos modelos de automóveis estão equipados com um sistema de ar condicionado, projetado de modo a dar uma maior sensação de conforto ao condutor e aos passageiros, durante as desconfortáveis viagens quentes e úmidas dentro de um veículo. Tem havido muito debate e discussão sobre o que o ar condicionado provoca em termos de eficiência no consumo de combustível de um veículo. Fatores como a resistência do vento, a aerodinâmica, a potência do motor e o peso do veículo têm que ser tidos em conta na busca pelo impacto real que o uso ou não uso do ar condicionado tem sobre o consumo de combustível. Outros factores, como o sobreaquecimento do motor de um veículo, também têm um impacto no sistema de arrefecimento do mesmo.

A Packard foi o primeiro fabricante de automóveis do mundo a introduzir ares condicionados nos seus carros, a partir de 1939. Estes ares condicionados eram opcionais e podiam ser instalados através de um pagamento adicional de 274 doláres (correspondendo a cerca de 4000 dólares ou 3000 euros atuais). O sistema ocupava metade de todo o espaço da bagageira, não sendo muito eficienete, sem termostato nem mecanismo de automático para desligar. A opção de ar condicionado foi descontinuada depois de 1941.

A maioria dos ares condicionados disponíveis para automóveis usavam um sistema de aquecimento separado e um compressor montado no motor, acionado pela cambota através de uma correia, com um evaporador instalado na bagageira para distribuir o ar refrigerado através de respiradouros na traseira e no teto do habitáculo de passageiros. Na década de 1950, foram desenvolvidos sistemas de ares condicionados totalmente montados na parte frontal dos automóveis. [14][15][16][17][18]

Ares condicionados portáteis

image Unidade exterior de um ar condicionado portátil, usado para climatizar uma tenda.

Um aparelho portátil de ar condicionado conisiste num equipamento montado sobre rodas, o que lhe permite ser facilmente deslocado de um lado para o outro, dentro de uma casa ou escritório. Existem atualmente aparelhos portáteis com potências entre as 6000 e as 60 000 Btu/h (1800 - 18 000 W), que podem ou não incluir resistências elétricas de aquecimento. Os ares condicionados portáteis podem ser refrigerativos ou evaporativos.

Os aparelhos portáteis de ar condicionado refrigerativo podem ser de dois tipos: de split ou de mangueira. Estes sistemas funcionam com um refrigerante baseado num compressor, sendo arrefecidos a ar, o que significa que usam o ar para a permuta de calor, da mesma forma que um ar condicionado típico de um automóvel ou doméstico. Um sistema desses desumidifica o ar ao mesmo tempo que o arrefece. Recolhe a água condensada do ar arrefecido e produz ar quente que deverá ser ventilado para fora do espaço a climatizar. Ao fazer isso, transfere o calor do ar do espaço climatizado para o ar exterior.

Um sistema split portátil inclui uma unidade interior assente sobre rodas, ligada a uma unidade exterior - semelhante às unidades exteriores dos sistemas split fixos - através de tubos flexíveis.

Nos sistemas baseados em mangueira - que podem ser ar-ar ou monobloco - o ar é ventilado com o exterior através de uma conduta flexível em forma de mangueira. Nos sistemas monobloco, a água é recolhida num balde ou tabuleiro que, quando cheio, provoca a paragem do sistem. No sistema ar-ar, a água é re-evaporada e descarregada através de um esgoto de condensados, o que lhe permite funcionar continuamente. Nos sistemas de conduta única, o ar é retirado ao espaço climatizado para arrefecer o condensador, ventilando-o depois para o exterior. Este ar é substituído por ar mais quente do exterior ou de outros espaços, reduzindo assim a eficiência da climatização. Os aparelhos mais modernos, poderão ter um coeficiente de desempenho ("eficiência") de aproximadamente 3, ou seja, 1 kW de eletricidade irá produzir 3 kW de arrefecimento. Nos sistemas de dupla conduta, o ar utilizado para arrefecimento do condensador é retirado ao exterior e não ao espaço climatizado, existindo assim mais eficiência que nas unidades de conduta única.

Os sistemas evaporativos não dispôem de compressor nem de condensador. A água líquida é evaporada através das serpentinas de arrefecimento, libertando vapor para o espaço climatizado. A água em evaporação absorve uma quantidade significativa de calor (calor latente de evaporação), arrefecendo o ar. Este sistema é semelhante ao mecanismo natural dos humanos e de outros animais, que se arrefecem através da transpiração. As desvantagens deste sistema são que, a não ser que a umidade seja reduzida, o arrefecimento é limitado, sendo o ar arrefecido bastante úmido, o que pode provocar a sensação de frio. As suas grandes vantagens são os factos de não necessitarem de condutas de ventilação para o exterior, tornando-os verdadeiramente portáteis, de terem uma instalação mais fácil e económica e de consumirem menos energia que os sistemas refrigerativos.

Bombas de calor

É designado "bomba de calor" um tipo de sistema de ar condicionado no qual o ciclo de refrigeração é reversível, podendo produzir calor em vez de frio no interior do espaço climatizado. Este tipo de sistema é também referido como "ar condicionado de ciclo inverso". Usar um ar condicionado desta forma, para produzir calor, é significativamente mais eficiente que o aquecimento realizado através de resistências elétricas. Os proprietários de algumas casas optam por instalar um sistema de bomba de calor que, na prática, consiste num sistema de ar condicionado central que inclui a funcionalidade de bomba de calor, utilizada com o ciclo inverso no inverno. Quando a bomba de calor é ativada, a serpentina de evaporação interior muda de função e torna-se serpentina de condensação, passando a produzir calor. A unidade de condensação exterior também muda de função, para servir de evaporadora, produzindo ar frio.

As bombas de calor são mais populares nas regiões com temperaturas moderadas (4 °C - 13 °C), uma vez que, com temperaturas extremamente frias, se tornam ineficientes. Isto acontece devido à formação de gelo que ocorre na serpentina exterior, que leva ao bloqueio do fluxo do ar através da mesma. Para compensar isto, um sistema de bomba de calor terá que ser reinvertido para o modo de ciclo regular, tornando a serpentina exterior a funcionar como condensadora para aquecer o gelo e descongelá-lo. Um sistema destes teria assim que estar equipado com uma resistência elétrica de aquecimento interior, que seria ativada apenas quando o modo de ciclo regular funcionasse, de modo a compensar e neutralizar a entrada de ar frio. O problema do congelamento torna-se muito mais prevalecente com temperaturas exteriores mais baixas. Assim, frequentemente, as bomas de calor são instaladas em série com sistemas mais convencionais de aquecimento, como são o caso das caldeiras a gás natural, as quais podem ser usadas em susbituição das bombas de calor, durante as temperaturas mais severas de inverno. este caso, a bomba de calor é usada eficientemente durante as temperaturas moderadas, sendo o sistema mudado para o aquecimento convencional nas temperaturas mais baixas.

As bombas de calor de absorção são, na realidade, uma espécie de bombas de calor de fonte de ar, mas não dependem da eletricidade para funcionar. Em vez disso, o gás, a energia solar ou a água aquecida são usados como fonte principal de energia. Além disso, não é usado nenhum refrigerante no processo. Para extrair calor, uma bomba de aborção absorve amónia na água. A seguir, a mistura de água e amónia é pressurizada para se induzir a ebulição da amónia.

Alguns aparelhos de ar condicionado de janela mais dispendiosos incluem a função de bomba de calor. Contudo, uma unidade de janela com a função de aquecimento pode não estar necessariamente equipada com uma bomba de calor e sim com uma resistência elétrica de aquecimento. [19]

Referências

  1. NEEDHAM, Joseph, Science and Civilization: Volume 4, Physics and Physical Technology, Part 2, Mechanical Engineering, Taipei: Caves Books Ltd., 1986
  2. LINDSAY, James E., Daily Life in the Medieval Islamic World, Greenwood Publishing Group, 2005
  3. KING, David A., "Architecture and Astronomy: The Ventilators of Medieval Cairo and Their Secrets", Journal of the American Oriental Society 104 (1), 1984
  4. a b c d e f g h i j k CHAVES, Flávio, Instalações de Climatização e Refrigeração, Abrantes: Instituto Politécnico de Tomar, 2009
  5. a b c d e MONTEIRO, Victor, Ventilação na Restauração e Hotelaria, Lisboa: Lidel, 2009
  6. a b c d e f g h i QUADRI, Néstor, Manual de Aire Acondicionado y Calefacción, Buenos Aires: Editorial Alsina, 2007
  7. ALDER, Dennis, Packard, MBI Publishing Company,2004
  8. NUNNEY, Malcolm J., Light and Heavy Vehicle Technology, Elsevier Science & Technology Books, 2006

Ver também

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Refrigeração – Ar Condicionado – parte 3

Continuação.

Funções dos sistemas de ar condicionado

clip_image001

Unidades condensadoras exteriores na fachada de edifício em Hong Kong.

 

Um sistema de ar condicionado deverá cumprir as seguintes funções:

  1. Arrefecimento - no verão;
  2. Desumidificação - no verão;
  3. Aquecimento - no inverno
  4. Umidificação - no inverno;
  5. Ventilação - no verão e inverno;
  6. Filtragem - no verão e inverno;
  7. Circulação - no verão e inverno. [13]

Estas funções deverão realizar-se:

  1. Automaticamente;
  2. Sem ruídos e vibrações incómodas;
  3. Com o menor consumo energético possível. [13]
Arrefecimento e desumidificação

As funções de arrefecimento e de desumidificação realizam-se de forma simultânea nas baterias de refrigeração dos equipamentos de ar condicionado, normalmente no verão ou em outras épocas quentes e úmidas. Um elevada percentagem de umidade relativa do ar provocará uma sensação de incómodo e de peso. A umidade contida no ar que circula é eliminada por condensação efetuada quando este entra em contacto com a serpentina da bateria de arrefecimento, mantida a uma temperatura inferior à do ponto de orvalho.

Condutas interiores de ar condicionado de um sistema centralizado.

clip_image001[4]Em instalações industriais, que obrigam a uma desumidificação em grande escala, podem ser aplicados sistemas separados para o efeito, os quais utilizam agentes absorventes de umidade como a sílica gel. [11] [12]

Aquecimento

O aquecimento ou calefação do ar efetua-se - normalmente no inverno - na bateria de aquecimento, por meio de permutadores de calor a gás, de resistências elétricas ou de serpentinas de água quente ou vapor. Estas últimas, estão ligadas - através de tubagens e bombas - a caldeiras exteriores às unidades de tratamento de ar.

Para aplicações de ar condicionado de conforto, em sistemas a água fria, pode utilizar-se a mesma bateria tanto para refrigerar como para aquecer o ar, fazendo circular água quente pela serpentina no inverno e água fria no verão. Em sistemas de expansão direta, também de pode usar a mesma bateria, através do sistema de bomba de calor. [11]

Umidificação

No inverno, se o ar for aquecido sem se lhe aumentar a umidade, a umidade relativa do mesmo diminui, provocando a secagem das mucosas respiratórias, com os consequentes danos fisiológicos. A função de umidifcação de um ar condicionado é, pois, efetuada no inverno através de umidificadores, colocados a jusante das baterias de aquecimento, uma vez que o ar mais quente absorve mais umidade. [11]

Existem dispositivos que evaporam a água contida num tabuleiro, por meio de uma resistência elétrica blindada, a qual é controlada por um umidostato de ambiente e de condutas. Nos casos de grandes instalações, recorre-se a baterias umidificadoras que introduzem no ar água pulverizada em pequenas gotículas. Estas baterias, são também chamadas "lavadores de ar" uma vez que também cumprem essa função. [11]

Para aplicações de ar condicionado de conforto, salvo em caso de climas muito secos, a experiência demonstra que não é necessário realizar a função de desumidificação, tendo em conta que as próprias pessoas fornecessem uma certa quantidade de umidade ao ambiente. Na verdade, os equipamentos padrão de conforto não trazem incorporados dispositivos de umidificação.

Ventilação

A função de ventilação consiste na entrada de ar novo exterior, com o fim de renovar permanentemente o ar interior, nas proporções necessárias para se atingir e manter um adequado nível de pureza. Durante o processo de respiração das pessoas, existe o consumo de oxigénio e a emissão de dióxido de carbono, sendo portanto necessária a subsituição do ar interior de um local fechado, para evitar que o mesmo fique viciado e com odores.

O ar novo e o ar recirculado penetram numa câmara de mistura, onde são misturados, sendo posteriormente tratados e introduzidos no local a ventilar. Alguns sistemas de ar condicionado não reaproveitam e recirculam o ar extraído, usando apenas o ar novo. [11] [12]

Filtragem

A função de filtragem é feita pelos filtros e pré-filtros existentes nas unidades de tratamento de ar. Consiste em tratar o ar, atarvés do uso de filtros adequados, com o fim de lhes retirar as poeiras, impurezas e outras partículas em suspensão. O grau de filtragem necessário, dependerá do grau de qualidade do ar interior que se quer obter e do grau de poluição do ar novo.

Para a limpeza do ar, empregam-se filtros, que normalmente são do tipo mecânico, os quais são compostos por elementos porosos que obrigam o ar que passa por eles a lá deixar as partículas de poeira que leva em suspensão.

Nas aplicações comuns de ar condicionado de conforto, usam-se filtros de poliuretano, de lã de vidro, de microfibras sintéticas ou de malha de aço ou alumínio embebida em azeite. Em instalações industriais ou laboratoriais e em outros casos especiais podem ser empregues filtros especiais, muito mais eficientes.

Num sistema de circualação de ar condicionado, o primeiro elemento é sempre um filtro, uma vez que o mesmo vai proteger não só o local climatiza, como os proóprios equipamentos de ar condicionado. [12]

Circulação

A função de circulação é realizada pelo ventilador, uma vez que é necessário um certo movimento do ar nas zonas de permanência, com o fim de evitar a sua estagnação, ao mesmo tempo evitando que se formem correntes prejudiciais. A maioria das vezes, são usados ventiladores centrífugos, capazes de fazer circular os caudais de ar necessários, vencendo as resistências de fricção, mantendo um nível baixo de ruídos e vibrações.

Nos equipamentos destinados a pequenos locais, como os ares condicionados de janela ou os ventiloconvectores individuais, o ar é distribuído diretamente, mediante grelhas de distribuição e retorno incorporadas nos mesmos. No entanto, em equipamentos de maior envergadura que abastecem vários espaços ou ambientes, o ar deve ser canalizado - através de condutas, geralmente construídas em chapa de ferro galvanizado, convenientemente isoladas - até às unidades terminais de distribuição. [12]

Controlo automático

A automomatização do funcionamento dos sistemas de ar condicionado realiza-se, basicamente, mediante termostatos que comandam o funcionamento dos aparelhos e de umidostatos para o controlo da umidade. O sistema de controlo automático constitui um dos aspetos primordiais no funcionamento dos ares condicionados dado que - uma vez que o projeto das instalações se efetua normalmente em função das condições mais desfavoráveis ou críticas - o ar condicionado deve funcionar corretamente adaptando-se a todas as variáveis climáticas e de utilização que se requerem, devendo, por isso, contar com os controlos automáticos adequados, especialmente no casos de necessidades mais reduzidas ou parciais.

Além disso, a optimização do consumo de cada uma das instalações em grandes edifícios, obriga adopção de um sistema de gestão técnica centralizada integral, que possibilite a operação de toda a instalação e a regulação do seu consumo energético, bem como uma diminuição dos custos de manutenção.

Assim, obtém-se o controlo direto de cada um dos parâmetros da instalação, proporcionando em tempo real a informação de tudo o que se está a passar no edifício, podendo tomar-se decisões sobre elementos que levam à poupança energética, tais como a seleção das condições interiores de conforto, a fixação de parâmetros de funcionamento (set-points), a regulação da iluminação e o regime de funcionamento de bombas de água. [11]

Consumo energético

O custo que a energia elétrica tem vindo a representar cada vez mais, associado à contribuição que o consumo energético tem para o aumento da poluição e do aquecimento global, faz com que esse consumo seja um elemento de importância vital para os sistemas de ar condicionado, que se caraterizam por serem uma tecnologia de grande consumo energético e onde a sua redução representa, por isso, uma das premissas básicas nos critérios de projeto.

Para isso, existem numerosas tecnologias e meios de aplicação que se centram fundamentalmente no ajuste das necessidades, na utilização de energias alternativas, no aumento da eficiência e da recuperação de energia e na utilização de aparelhos de alto rendimento.

Um uso apropriado do isolamento térmico do edifício constitui um elemento importante, uma vez que permite a utilização de aparelhos de ar condicionado de menor potência, levando a um consumo global de nergia inferior, durante toda a vida útil do edifício. Por sua vez, o isolamento térmico reduz oa mínimo ad perdas de calor dos equipamentos, incluindo unidades de tratamento de ar, condutas e canalizações.

Por outro lado, é indispensável a adopção de soluções arquitetónicas que tenham em conta a necessidade de redução do consumo energético. Essas soluções podem incluir o aproveitamento da radiação solar, proteção contra essa radiação, ventilação natural e isolamento que reduza as inflitrações de frio ou calor.

É muito importante analisar a automatização dos circuitos de iluminação e o uso de lâmpadas de alto rendimento, bem como de reguladores que ajustem o nível de iluminação em função das necessidade reais.

No decorrer de cada ano de funcionamento de um sistema de climatização, existem períodos de tempo nos quais as caraterísticas do ambiente exterior do edifício são favoráveis para a climatização, o que poderá ser feito utilizando o ar exterior num sistema economizador de arrefecimento gratuito (free cooling), especialmente em meias estações.

Outro aspeto a considerar é o aumento da eficiência energética, mediante o fracionamento da potência dos equipamentos, com o objetivo de adaptar o condicionamento de ar à procura de calor do sistema. Isso é feito, parcializando as unidades de ar condicionado a fim de se conseguir, a cada instante, o regime de potência mais próximo do rendimento máximo. É recomendável a utilização da bomba de calor para o aquecimento - em vez de resistências elétricas - e a utilização do gás natural para arrefecimento com unidades refrigeradoras de água operando com o ciclo de absorção.

Como forma de poupança de energia também se pode utilizar a recuperação do calor de condensação, aproveitando o facto dos equipamentos frigoríficos gastarem grandes quantidades de calor no seu funcionamento, o qual pode ser recuperado para ser empregue em outras utilizações. O armazenamento de energia, através do congelamento da água nas horas noturnas quando a tarifa de energia elétrica é mais baixa, permite evitar os picos de consumo ao longo do dia, levando, por acréscimo, à redução do tamanho dos aparelhos de ar condicionado. [11] [13]

Continua…

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Segurança do Trabalho - Glossário de Termos Técnicos

clip_image002Caros colegas.

Os seguintes endereços dispõem de glossários que servirão para dirimir aquelas dúvidas que todos temos, sejamos profissionais ou alunos, (de qualquer área) pois, sempre paira alguma coisa no ar que nos deixa hesitantes na hora de decidir. Se há entre nós daqueles autoconfiantes, que afirmam não ter dúvidas é porque não querem expor as suas fraquezas ou então não são humanos.

Antromsil

http://normasregulamentadoras.wordpress.com/glossario/

http://www.serviceseg.com.br/dicas.php

http://www.apes.eng.br/faq.htm

http://www.fenabom.com.br/site/dicionario.asp?offset=100

http://www.e-medoffice.com.br/page_6_6.html

http://www.rondaseg.com.br/dicionario-de-seguranca-do-trabalho

Glossário de Termos Técnicos de

Saúde e Segurança do Trabalho

1ª Parte

ABS -- Sigla em inglês (Anti-lock Breaking System) que pode ser traduzida como sistema de freios antitravamento. Trata-se de um item de segurança, que evita o travamento das rodas em freadas bruscas para manter o carro controlável.

ACGIH - É a Conferência (Norte-) Americana de Higienistas Industriais Governamentais (American Conference of Governmental Industrial Hygienists ), uma organização voluntária de profissionais em higiene industrial de instituições governamentais ou educacionais dos EUA. A ACGIH desenvolve e publica anualmente limites recomendados de exposição ocupacional chamados Valores Limites de Exposição: Threshold Limit Values (TLV 's) para centenas de substâncias químicas, agentes físicos, e inclui Índices de Exposição a agentes Biológicos: Biological Exposure Indices (BEI).

Acidente de Trabalho - aquele que acontece no exercício do trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou perturbação funcional podendo causar morte, perda ou redução permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.

Equiparam-se aos acidentes de trabalho:

© o acidente que acontece quando você está prestando serviços por ordem da empresa fora do local de trabalho

© o acidente que acontece quando você estiver em viagem a serviço da empresa

© o acidente que ocorre no trajeto entre a casa e o trabalho ou do trabalho para casa.

© doença profissional (as doenças provocadas pelo tipo de trabalho).

© doença do trabalho (as doenças causadas pelas condições do trabalho).

Acidente Fatal (NR-18) - o acidente que provoca a morte do trabalhador.

Acidente Grave (NR-18) - quando provoca lesões incapacitantes no trabalhador.

Acuidade Visual - é a capacidade de uma pessoa ver e diferenciar objetos apresentados no seu campo visual, aos quais dá um significado e percepção. É um dos pontos fundamentais na prevenção de dificuldades visuais em crianças que sofreram lesões cerebrais, e exigem um exame precoce desta capacidade.

Ácido - Pelo conceito de Bronsted, substância que doa prótons para outra.

Acinesia - perda parcial ou total dos movimentos do corpo, sem presença da paralisia.

Adicional de Insalubridade (NR-18) - adicional que deve ser pago ao trabalhador que trabalha em condições de insalubridade.

O exercício de trabalho em condições de insalubridade assegura ao trabalhador a percepção de adicional incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente à:

40% para insalubridade de grau máximo,

20% para insalubridade de grau médio

10% para insalubridade de grau mínimo. (NR - 15.2)

Adicional de Penosidade (NR-18) - adicional que deve ser pago ao trabalhador que trabalha em condições de penosidade. O adicional de penosidade é previsto pela Constituição Federal de 1988, Artigo 7º, XXIII.

Adicional de Periculosidade - adicional que deve ser pago ao trabalhador que trabalha em condições de periculosidade.

O exercício de trabalho em condições de periculosidade assegura ao trabalhador a percepção de 30% sobre o salário, sem acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participação nos lucros da empresa. (NR - 16.2)

Adsorção - Concentração de um gás, líquido ou sólido na superfície de um líquido ou sólido.

Adsorvente - Material em cuja superfície ocorre a adsorção

Agentes biológicos (NR-9) - Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus, entre outros.

Agentes ergonômicos - desajustes de ritmo e frequencia de trabalho, equipamento e instrumentos utilizados na atividade profissional que podem gerar desgaste físico, emocional, fadiga, sono, dores musculares, na coluna e articulações.

Agentes físicos (NR-9) - diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o ultra-som.

Agentes químicos (NR-9) - substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.

Agente de risco físico (Physical Hazard) - Uma substância química que tem evidência científica provando que é um líquido combustível, um gás comprimido, um gás comprimido, explosivo, inflamável, um peróxido orgânico, um oxidante, pirofosfórico, instável (reativo) ou reativo com água.

Agente de risco respiratório (Respiratory Hazard) - Concentração particular de um contaminante aéreo que, quando entra no corpo através do sistema respiratório, produz alterações em alguma ou algumas funções corporais.

Alta-Tensão (NR-18) - é a distribuição primária, em que a tensão é igual ou superior a 2.300 volts.

Álcool - Composto que possui um radical de hidrocarboneto e um ou mais radicais hidroxila (OH-)

Aldeído - Composto que tem um radical de hidrocarboneto e um ou mais grupos carbonila (R-HC=O).

Amida - Derivado da amônia (NH3) no qual um ou mais dos átomos de hidrogênio foi substituído por um grupo

Amina - Derivado da amônia (NH3) no qual um ou mais átomos de hidrogênio são substituídos por grupos alquila ou arila. Se apenas um hidrogênio for substituído (R-NH2) teremos uma amina primária. A substituição de dois hidrogênios (R2-NH) ou os três (R3-N) fornece as aminas secundárias e terciárias respectivamente.

Ampere - Unidade de Corrente Elétrica. Símbolo: A

Ampere por metro - Unidade de intensidade do Campo Elétrico. (A/m).

Análise de risco ambiental - Análise, gestão e comunicação de riscos à saúde humana e ao meio ambiente, direta ou indiretamente, imediatamente ou, após decorrido algum tempo, oriundo da introdução deliberada, ou de colocação no mercado de OGM e seus derivados.

Amarras (NR-18) - cordas, correntes e cabos de aço que se destinam a amarrar ou prender equipamentos à estrutura.

Ancorada (ancorar) (NR-18) - ato de fixar por meio de cordas, cabos de aço e vergalhões, propiciando segurança e estabilidade.

Anemômetro - aparelho destinado a medir a velocidade do vento. (do grego anemus = vento) é um instrumento utilizado para medir a velocidade do vento.

 

Anemômetro de Robinson

clip_image002O modelo mais preciso é o tipo rotor horizontal de conchas (Anemômetro de Robinson). Um rotor com 3 conchas hemisféricas aciona um mecanismo onde é instalado um sensor eletrônico. A vantagem deste sistema é que ele independe da direção do vento, e por conseguinte de um dispositivo de alinhamento.

Anemômetro sônico

O anemômetro sônico , através de ondas sonoras, realiza medidas a alta frequência (várias medições por segundo) das três componentes da velocidade do vento (duas horizontais e uma vertical).

Anemômetros são instrumentos que servem para medir a direção e indicar a velocidade dos ventos. Inspirados nos cata-ventos, eles são calibrados de forma a que o total de voltas dadas por suas pás correspondam a uma velocidade específica, ou seja, se no túnel de vento em que são ajustados a corrente de ar sopra a dez quilômetros por hora, e as pás do instrumento giram cem vezes por minuto, ele é programado para indicar 10 km/h sempre que o anemômetro atingir 100 rotações por minuto, e assim por diante.

Em geral há dois tipos de anemômetros, o de conchas e de hélice. O anemômetro de conchas é do tipo rotativo mais vulgar em que há três ou mais conchas de formato especial montadas simetricamente formando ângulos retos com um eixo vertical. A velocidade de rotação depende da velocidade do vento, independentemente da direção de onde ele sopra. O conjunto das conchas faz mover um mecanismo que conta as rotações e a velocidade do vento é calculada com o auxílio de um dispositivo de contagem. Os anemômetros de hélice são também do tipo rotativo. Um cata-vento mantém voltada para o vento uma hélice, cuja rotação é transmitida a um indicador. (FERNANDO KITZINGER DANNEMANN)

Andaime: (NR-18) a) - Geral - plataforma para trabalhos em alturas elevadas por estrutura provisória ou dispositivo de sustentação;

b) Simplesmente Apoiado - é aquele cujo estrado está simplesmente apoiado, podendo ser fixo ou deslocar-se no sentido horizontal;

c) Em Balanço - andaime fixo, suportado por vigamento em balanço;

d) Suspenso Mecânico - é aquele cujo estrado de trabalho é sustentado por travessas suspensas por cabos de aço e movimentado por meio de guinchos;

e) Suspenso Mecânico Leve - andaime cuja estrutura e dimensões permitem suportar carga total de trabalho de 300 kgf, respeitando-se os fatores de segurança de cada um de seus componentes;

f) Suspenso Mecânico Pesado - andaime cuja estrutura e dimensões permitem suportar carga de trabalho de 400 kgf/m2, respeitando-se os fatores de segurança de cada um de seus componentes;

g) Cadeira Suspensa (balancim) - é o equipamento cuja estrutura e dimensões permitem a utilização por apenas uma pessoa e o material necessário para realizar o serviço;

h) Fachadeiro - andaime metálico simplesmente apoiado, fixado à estrutura na extensão da fachada.

Ânion - íon com carga negativa, o qual é atraído para o ânodo (pólo positivo) de uma célula eletrolítica.

Ânodo - eletrodo carregado positivamente.

Anoxemia -  Deficiência de oxigênio no sangue.

Anóxia Anêmica - Incapacidade de oxigenar os órgãos e os tecidos do corpo.

Continua…

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Curso Foto Digital

Encontrei este curso na rede (http://www.studiosoaqui.com.br/) e achei bastante interessante por se tratar de assunto atual e de grande aplicabilidade, pois, a fotografia sempre fascinou os homens.

Desde a sua descoberta e em toda sua evolução a fotografia sempre encontrou o seu lugar, seja no álbum da família, seja nas publicações ou nos documentos para conservar informações que servirão à posteridade.

As atuais máquinas fotográficas estão mais acessíveis e podem ser integradas a outros dispositivos como os celulares, por exemplo, facilitando e favorecendo o seu largo emprego. Nada mais oportuno do que este tutorial para a nossa instrução posto que muito pouco se sabe sobre sua tecnologia. Este tutorial será publicado uma vez por semana.

antromsil

http://www.studiosoaqui.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=84&Itemid=68

Curso Foto Digital

1ª Lição

Escrito por Christian Rocha

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Índice do Artigo

Curso Foto Digital

1. O QUE É UMA FOTOGRAFÍA DIGITAL?

2. PORQUE OPTAR POR DIGITAL?

3. COMO FUNCIONA A CÂMARA DIGITAL

4. TIPOS DE CÂMERAS DIGITAIS

5. SENSORES DE IMAGEM

6. ARMAZENAMENTO DE IMAGENS

7. COMPRESSÃO E FORMATOS DE ARQUIVOS

 

1. O QUE É UMA FOTOGRAFÍA DIGITAL?

CONTEUDO

Pixels - nada mais que pontinhos
Tamanho da Imagem
As fotografias digitais são compostas de centenas de milhares ou de milhões de quadrados minúsculos chamados elementos- ou pixeis. Como os pintores impressionistas que pintaram maravilhosas cenas com apenas pontos pequenos de tinta, o computador e a impressora podem usar estes pixeis minúsculos para representar uma fotografia. Para fazer isso, o computador divide a tela ou a página impressa em uma grade de pixeis. Dai usa os valores armazenados na fotografia digital para especificar o brilho e a cor de cada pixel nesta grade - uma forma de "pintar" pelo número. Controlando, ou "endereçando" esta grade de pixeis individuais é chamado "bit mapping" (fazendo o mapa dos bits), e a imagem digital assim criada é um "bit-map".

clip_image002Veja aqui um retrato de Amelia Earhart, feito inteiramente de bom-bons. Imaginando que cada bom-bom é um pixel, fica fácil de ver como pontos podem dar forma às imagens. Cortesia da Herman Goelitz Candy Company

Tamanho da Imagem

A qualidade de uma imagem digital, tanto impressa como apresentada numa tela, depende em parte no número de pixeis usados para criar a imagem (também conhecido como sua resolução). Mais pixeis adicionam detalhes e nitidez.

Se você ampliar qualquer imagem digital o suficiente, os pixeis começarão a mostrar um o efeito chamado pixelização. Isto não é diferente da fotografia convencional, onde os grãos de prata no filme começam a ficar visíveis quando a imagem é ampliada. Quanto mais pixeis há em uma imagem, mais ela pode ser ampliada antes que ocorra pixelização.

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A foto do rosto parece normal, mas quando o olho é demasiadamente ampliado, os pixeis aparecem. Cada pixel é um pequeno quadrado composto de uma única cor.

O tamanho de uma imagem digital é especificada em uma de duas maneiras: por suas dimensões em pixeis, ou pelo número total de pixeis que ela contém. Neste exemplo, a mesma imagem pode ser dita ter 1800 x 1600 pixeis (por onde "x" é pronunciado "por" como em "1800 por 1600"), ou para conter 2,88-milliões de pixeis (1800 multiplicado por 1600)

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Esta imagem digital da crisálida de uma borboleta Monarch tem 1800 pixeis de largura e 1600 pixeis de altura. Se diz, 1800x1600.

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Leitura complemantar

Fotografia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

 

clip_image002[5]Câmera fotográfica de grande formato.

 

A palavra Fotografia vem do grego φως [fós] ("luz"), e γραφις [grafis] ("estilo", "pincel") ou γραφη grafê, e significa "desenhar com luz e contraste"..[1]

Por definição,[2] fotografia é, essencialmente, a técnica de criação de imagens por meio de exposição luminosa, fixando esta em uma superfície sensível.[3] A primeira fotografia reconhecida remonta ao ano de 1826 e é atribuída ao francês Joseph Nicéphore Niépce. Contudo, a invenção da fotografia não é obra de um só autor, mas um processo de acúmulo de avanços por parte de muitas pessoas, trabalhando juntas ou em paralelo ao longo de muitos anos. Se por um lado os princípios fundamentais da fotografia se estabeleceram há décadas e, desde a introdução do filme fotográfico colorido, quase não sofreram mudanças, por outro, os avanços tecnológicos têm sistematicamente possibilitado melhorias na qualidade das imagens produzidas, agilização das etapas do processo de produção e a redução de custos, popularizando o uso da fotografia.

Atualmente, a introdução da tecnologia digital tem modificado drasticamente os paradigmas que norteiam o mundo da fotografia. Os equipamentos, ao mesmo tempo que são oferecidos a preços cada vez menores, disponibilizam ao usuário médio recursos cada vez mais sofisticados, assim como maior qualidade de imagem e facilidade de uso. A simplificação dos processos de captação, armazenagem, impressão e reprodução de imagens proporcionados intrinsecamente pelo ambiente digital, aliada à facilidade de integração com os recursos da informática, como organização em álbuns, incorporação de imagens em documentos e distribuição via Internet, têm ampliado e democratizado o uso da imagem fotográfica nas mais diversas aplicações. A incorporação da câmera fotográfica aos aparelhos de telefonia móvel têm definitivamente levado a fotografia ao cotidiano particular do indivíduo.

Dessa forma, a fotografia, à medida que se torna uma experiência cada vez mais pessoal, deverá ampliar, através dos diversos perfis de fotógrafos amadores ou profissionais, o já amplo espectro de significado da experiência de se conservar um momento em uma imagem.

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O que é rootkit?

O que é rootkit?

Saiba o que é essa ameaça antes que ela encontre o seu computador!

image Você sabia que alguns antivírus não detectam rootkits? Sabia, também, que rootkits são um tipo de trojan? Não? Pois então descubra o que este malware pode fazer com o seu computador e fique atento para não cair nas armadilhas desse camaleão dos arquivos. Afinal, nunca se sabe quando algum rootkit vai resolver se camuflar no seu sistema, certo?

Antes de explicar o que os rootkits fazem, é preciso conhecer as origens deste arquivo. Assim, nada melhor do que entender o por quê desse nome. Tudo começou no sistema operacional Linux/ Unix, quando os kits para programas que mantêm acesso irrestrito a sistemas e computadores inteiros. Funciona como um backdoor, ou seja, uma porta em que o usuário (bem ou mal intencionado – na maioria das vezes a intenção é má) pode entrar e sair livremente, fazendo o que bem entender.

“Root” é a denominação usada para os usuários que têm o controle total da máquina. Deste modo, ao juntar “root” e “kit” tem-se o kit que permite controlar de maneira absoluta o computador. A principal característica deste tipo de arquivo é esconder-se nos sistemas operacionais para que esses usuários mal intencionados possam fazer o que quiserem quando bem entenderem. Existem dois tipos bastante frequentes entre os sistemas operacionais Windows e Linux/Unix.

image No Windows, normalmente, eles infectam as tarefas e processos de memória, anulando os pedidos do programa que está com esta praga. Isso faz com que o programa não encontre os arquivos necessários para funcionar. Pode-se simplificar dizendo que os rootkits “enganam” o programa, fazendo-o acreditar que o arquivo não está lá, provocando mensagens de erro.

Já no Linux/Unix, o que acontece é um pouco diferente. O rootkit que infectar um sistema deste tipo irá substituir um programa de listagem de arquivos. Uma vez que ele mesmo exiba as listas, o trojan ficará são e salvo, escondido no sistema. Se ninguém descobre que ele está lá, fica fácil para o sujeito de más intenções exercer o direito de ir e vir no seu computador. Entretanto, ninguém quer alguém “indo e vindo” no próprio computador, não é mesmo?

Então o que fazer para eliminar rootkits e evitá-los?

image A recomendação é bastante simples, entretanto é preciso entender quais são os ambientes ideais para a “reprodução” e “difusão” de rootkits. Assim como a maioria dos vírus, trojans e várias outras pragas digitais, os rootkits se proliferam em emails e sites maliciosos como aqueles que imitam páginas da Receita Federal e bancos. Clicar em um desses emails pode ser perigoso sob vários aspectos. Além de poder roubar as suas informações pessoais, estes backdoors, rootkits e outros malwares dão acesso a quem souber invadir computadores.

Neste caso, é imprescindível contar com a proteção de um bom antivírus e um firewall. Porém, melhor do que essa combinação, é importante também ter um anti-spam que seja eficiente. Afinal, boa parte dos endereços que enviam estes emails são suspeitíssimos e devem ser denunciados aos serviços anti-spam. Entretanto, se você não tiver algo que bloqueie spams ou redirecione-os para longe da sua caixa de entrada, procure não abrir e-mails de remetentes desconhecidos. Isto pode evitar muitas dores de cabeça.

image Alguns antivírus já conseguem detectar a presença de rootkits. Mas ainda não são todos os tipos deste malware que podem ser encontrados. Isto porque quanto maior é a tecnologia para a defesa, também desenvolve-se a maneira de atacar. Por isso, alguns rootkits já atacam de maneira diferenciada, com códigos ainda não descobertos pelos programas de segurança. Os rootkits vão chegar ao seu sistema através de brechas. Assim, é preciso manter o seu Windows sempre atualizado e procurar manter as configurações de segurança ativadas.

Essas pragas possuem diversas funções que não se resumem em apenas liberar o acesso ilimitado ao seu computador. Uma das mais assustadoras delas é o “keylogger”. Esta função permite ao cracker visualizar suas senhas, nomes de usuário e várias informações que são digitadas no computador. Portanto, se você não quer sofrer ataques e muito menos ter informações copiadas, mantenha o seu sistema operacional, antivírus e firewall muito bem atualizados.

Assim, você evita rootkits, vírus e outros tipos de malware que com certeza vão lhe causar uma grande dor de cabeça. E lembre-se, abrir e-mails de desconhecidos não é seguro. Logo, procure ler os emails de quem você conhece e em hipótese alguma confie em mensagens que se dizem “oficiais” do Ministério Público, Receita Federal e bancos. Pode se dizer, com bastante veemência, que quase 90% destes emails são iscas para usuários desavisados!

image Agora você não tem mais desculpas para clicar em emails estranhos e não atualizar seu antivírus! Conte para a gente se você já foi alvo de ataques deste tipo! É muito importante compartilhar estas experiências para que as outras pessoas não sejam atacadas também! Portanto, deixe no seu comentário a sua história!

Fique ligado para mais informações sobre segurança e até a próxima

Leia mais no Baixaki: http://www.baixaki.com.br/tecnologia/2174-o-que-e-rootkit-.htm#ixzz1Bu5rd3ts

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Formatos/Compressão de Arquivos – parte 2

Continuação – 2ª parte

Ok, até aí não vejo motivo pra trocar o MP3 por outro formato. =/

image Mas então veja a descrição do AAC, o formato de onde deriva-se o m4a.

O AAC foi desenvolvido pelo grupo MPEG que inclui Dolby, Fraunhofer (FhG), AT&T, Sony e Nokia — empresas que também se envolveram na programação de codificadores de áudio, como MP3 e AC3 (também conhecido como Dolby Digital). O codificador AAC no QuickTime carrega uma nova tecnologia de processamento de sinal do Dolby Laboratories e apresenta codificação de dados a uma taxa de dados variável para o QuickTime.

Por sua incrível qualidade em amplas taxas de transmissão de dados e ratificação como padrão industrial, o áudio AAC está sendo adotado por uma grande parcela do mercado. Por exemplo, todas as músicas vendidas na iTunes Music Store usam o formato AAC, para reprodução em desktop ou iPod. O AAC também foi adotado como padrão para grandes organizações, incluindo o ISO MPEG (MPEG-4), 3GPP and 3GPP2, DVB, assim como rádio por satélite XM. Como resultado de seu suporte a esta tecnologia o áudio que você cria com o QuickTime é interoperável com uma ampla variedade de aparelhos e players de mídia.

Comparados lado a lado, o AAC prova ser a escolha certa para substituir o MP3 como novo padrão de áudio da Internet. Veja algumas vantagens do AAC sobre o MP3:

  • Compressão aprimorada que oferece resultados de alta qualidade em arquivos menores
  • Suporte a múltiplos canais de áudio, oferecendo até 48 canais de freqüência
  • Áudio de alta resolução, rendendo amostras de taxas de até 96 kHz
  • Eficiência de decodificação aprimorada, exigindo menor poder de processamento para decodificação
Os Dados Falam por Si

Em inúmeros testes comparativos, o AAC aparece no topo. Veja estes resultados impressionantes:

  • O áudio comprimido AAC a 128 Kbps (estéreo) foi julgado por ouvintes especialistas como indistinguível da fonte original de áudio descomprimida.*
  • O áudio comprimido AAC a 96 Kbps normalmente ultrapassa a qualidade de áudio de compressão MP3 a 128 Kbps. O AAC a 128 Kbps oferece desempenho significativamente superior ao formato MP3 a 128 Kbps.*
  • O AAC foi o único codificador de áudio para Internet avaliado como “Excelente” a 64 Kbps para todos os itens de áudio do teste de audição EBU.*

O algoritmo utilizado é mais eficiente que o do MP3, que permite obter ficheiros mais pequenos com uma melhor qualidade, necessitando ao mesmo tempo de menos recursos para a codificação ou descodificação.

Comparado aos dois canais máximos (estéreo) suportados pelo formato MP3, o formato AAC permite um registo polifónico até 48 canais. O formato AAC permite ainda uma restituição sonora na banda de frequência 8Hz-96.0kHz, contra 16 à 48 kHz para o formato mp3.

Os ficheiros em formato AAC, tendo a extensão .mp4 (para MPEG-4), .m4a (para MPEG-4 Audio) ou .m4p (para MPEG-4 Protegido), são globalmente mais pequenos que os ficheiros em formato MP3.

Muitos pensam que o m4a é formato proprietário da Apple, mas NÃO é verdade!! O codec do aac é completamente livre, e por ter maior qualidade, foi escolhido pela Apple como seu formato padrão. E ao contrário do que muitos pensam, o MP3 não é tão livre assim, pois apesar do codificar poder ser baixado gratuitamente, a comercialização de cds em MP3 tem que pagar direitos autorais ao criador do formato, o que não acontece com o AAC.

Resumindo… O MP3 tem “acabado” com a qualidade da música que ouvimos!!!

A maioria da música que se encontra pra baixar está em mp3 em torno de 128kbps, o que traz uma perda muito grande da música original, mesmo assim, gerando arquivos com cerca de 3 a 4 Megabytes.

Ok, então vou recodificar todos meus mp3 em 320kbps que é o máximo que o mp3 suporta? Não adianta, o estrago já tá feito!

Um mp3 de 128kbps nunca vai ter novamente a qualidade de um a 320kbps e gravar em um cd de aúdio musicas com baixo bitrate só vai gastar sua mídia a toa.

O certo é vc ripar as músicas de um CD Original (ou uma cópia do original), que ainda tem a qualidade lossless, ou seja, sem perda.

Mas para quê ripar em MP3 de 320Kbps gerando um arquivo enorme de quase 10MB eimage ainda com uma faixa estreita de frequência ( de 16 a 48 Khz ) prejudicando os graves e agudos?

Use o M4A que vai te dar uma qualidade de áudio muito melhor, sem prejudicar as frequencias dos graves e agudos! Dê preferência a ripar as músicas direto do CD com áudio original direto pra  M4A, ou converta o cd pra formato WAVE (.wav) e depois codifique em M4A. Você terá musicas com metade do tamanho (ou menos) de uma MP3, com qualidade dobrada. Por exemplo: Um M4A de 32kbps se compara a qualidade de uma MP3 de 128kbps. É um ganho e tanto. Utilize a qualidade padrão de 100% a 150% e já terá o audio indistinguível de um CD!!

Caso queira passar suas mp3 para o formato M4A, opte por, pelo menos usar MP3 de 320kbps na transcodificação. Não será o mesmo que ripar direto do CD, mas pelo menos a perda de qualidade será menor. ;-)

Se vc quer um bom conversor para M4A, pode utilizar o Switch Audio File Converter 2.03, que é um software para conversão de audio com praticamente todos os formatos conhecidos, além de ser muito pequeno (331 KB) pois ele é somente o programa sem os codecs pra conversão. Mas não se preocupe em ter que baixar codecs, pois assim que vc seleciona o formato que quer converter o programa baixa em poucos segundos os codecs necessárioa para a conversão. Clique no Link abaixo para baixar.

Download Switch Sound Format Converter for Windows

Caso deseje fazer a conversão ripando direto do cd então use o Express Rip CD Ripper Software. É do mesmo fabricante do conversor anterior, e o funcionamento dos dois é idêntico, porem este faz a conversão direto de cds de áudio, podendo baixar informações sobre o algum convertido e já adicionando o nome das faixas.

Download Express Rip (exe file 235KB)

Pra mim, de agora em diante, só uso MP3 em aparelhos que não tem outro formato disponível, pois no meu celular, meu computador e em todos os aparelhos meus que suportam M4A, esse vai ser meu formato padrão de audio. =)

Vamos lá. Gente!! Vamos aderir ao M4A que logo todos os aparelhos vão passar a suportar esse formato!!!!

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http://virtualpoint.webnode.com/news/a%20era%20do%20mp3%20ja%20passou-%20se%20voc%C3%AA%20quer%20qualidade%20de%20audio%20em%20pouco%20espa%C3%A7o,%20use%20o%20m4a!!/

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